Bia Souza vê Grey’s Anatomy entre as lutas, chora e se espanta com 1 milhão de seguidores


Campeã olímpica assiste a séries para relaxar e se emociona de novo ao falar sobre a relação com a família: ‘Sou a pessoa mais feliz do mundo’

Por Ricardo Magatti
Atualização:

PARIS - Quando acordou às 6h para fazer sua última preparação antes de iniciar sua participação nas Olimpíadas de Paris, Beatriz Souza tinha 13 mil seguidores em seu perfil no Instagram. O ouro que a judoca que luta na categoria acima de 78kg ganhou nos Jogos fez ela superar 1 milhão de seguidores. “Gente, o que é isso?”, espantou-se a primeira atleta campeã olímpica do Brasil em Paris.

Bia Souza deu uma entrevista sincera, divertida e emocionante depois de derrotar a israelense número dois do ranking mundial, Raz Hershko, e, enfim, fazer o hino do Brasil tocar na França. “É inexplicável. Aquela transformação de sair da luta e ver que sou campeã olímpica é muito emocionante, muita emoção para administrar”, disse a judoca.

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A frieza foi determinante para a jornada gloriosa de Bia na capital francesa. Concentrada, ela ignorou os milhares de franceses nas arquibancadas da Arena Champs de Mars quando enfrentou e ganhou por ippon da anfitriã Romane Dicko na semifinal.

Beatriz Souza exibe a sua medalha de ouro, a primeira do Brasil em Paris Foto: Luis Robayo/AFP

“Eu tenho audição seletiva. Consigo me concentrar totalmente na luta, no meu momento. Estou focada em mim, consigo fazer o que tenho que fazer”, explicou. “Foco na parte técnica e consigo bloquear toda a torcida. Só escuto a Sarah (Menezes, técnica da seleção brasileira de judô).

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Série para relaxar

Para relaxar, Bia gosta de assistir a séries e jogar em seu celular entre uma luta e outra. Esse rito ela adotou inclusive nas Olimpíadas. “Estava vendo Grey’s Anatomy, já estou na sétima temporada”, contou ela, citando a famosa produção que acompanha a rotina de médicos em um hospital de Seattle, nos Estados Unidos.

Como os treinos são desgastantes e há componentes de estresse na rotina de um atleta de alto rendimento, a judoca do Pinheiros diz encarar os torneios, até mesmo os mais importantes, como um “parque de diversões”.

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PARIS FRANCA ESPORTES PARIS BIA SOUZA OURO 2024.08.02 - Jogos Ollimpicos Paris 2024 - Judo Feminino. A brasileira Beatriz Souza venceu a israelense Raz Hershko e conquistou a medalha de ouro na categoria mais de 78kg. Foto: Alexandre Loureiro/COB Foto: Alexandre Loureiro

“A gente sofre muito no treino, então tento me divertir nas competições. Tento fazer desse dia o mais leve possível. Nós nos cobramos muito. Então, gosto de assistir minha série, jogar meu joguinho”.

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Bia chorou duas vezes após ser campeã olímpica. Primeiro, desabou em lágrimas ao falar com a mãe por telefone quando era entrevistada pela TV Globo. Na zona mista, novamente se emocionou ao falar da família, incluindo sua avó, que morreu recentemente. A paulista de Itariri começou no judô graças ao seu pai, que competiu nacionalmente.

“Minha família é minha base, são meus maiores fãs e os primeiros apoiadores de um sonho que ninguém acreditava que seria possível”, falou, emocionada. “Poder dar esse orgulho pra elas me faz a pessoa mais feliz do mundo. Poder trazer alegria à minha familia e honrar minha mãe, meu pai, minha avó e meu marido é a certeza que a missão foi cumprida”.

A medalha conquistada por Bia Souza foi a primeira de ouro do Time Brasil em Paris. Antes, a delegação brasileira tinha conquistado três de prata e três de bronze.

PARIS - Quando acordou às 6h para fazer sua última preparação antes de iniciar sua participação nas Olimpíadas de Paris, Beatriz Souza tinha 13 mil seguidores em seu perfil no Instagram. O ouro que a judoca que luta na categoria acima de 78kg ganhou nos Jogos fez ela superar 1 milhão de seguidores. “Gente, o que é isso?”, espantou-se a primeira atleta campeã olímpica do Brasil em Paris.

Bia Souza deu uma entrevista sincera, divertida e emocionante depois de derrotar a israelense número dois do ranking mundial, Raz Hershko, e, enfim, fazer o hino do Brasil tocar na França. “É inexplicável. Aquela transformação de sair da luta e ver que sou campeã olímpica é muito emocionante, muita emoção para administrar”, disse a judoca.

A frieza foi determinante para a jornada gloriosa de Bia na capital francesa. Concentrada, ela ignorou os milhares de franceses nas arquibancadas da Arena Champs de Mars quando enfrentou e ganhou por ippon da anfitriã Romane Dicko na semifinal.

Beatriz Souza exibe a sua medalha de ouro, a primeira do Brasil em Paris Foto: Luis Robayo/AFP

“Eu tenho audição seletiva. Consigo me concentrar totalmente na luta, no meu momento. Estou focada em mim, consigo fazer o que tenho que fazer”, explicou. “Foco na parte técnica e consigo bloquear toda a torcida. Só escuto a Sarah (Menezes, técnica da seleção brasileira de judô).

Série para relaxar

Para relaxar, Bia gosta de assistir a séries e jogar em seu celular entre uma luta e outra. Esse rito ela adotou inclusive nas Olimpíadas. “Estava vendo Grey’s Anatomy, já estou na sétima temporada”, contou ela, citando a famosa produção que acompanha a rotina de médicos em um hospital de Seattle, nos Estados Unidos.

Como os treinos são desgastantes e há componentes de estresse na rotina de um atleta de alto rendimento, a judoca do Pinheiros diz encarar os torneios, até mesmo os mais importantes, como um “parque de diversões”.

PARIS FRANCA ESPORTES PARIS BIA SOUZA OURO 2024.08.02 - Jogos Ollimpicos Paris 2024 - Judo Feminino. A brasileira Beatriz Souza venceu a israelense Raz Hershko e conquistou a medalha de ouro na categoria mais de 78kg. Foto: Alexandre Loureiro/COB Foto: Alexandre Loureiro

“A gente sofre muito no treino, então tento me divertir nas competições. Tento fazer desse dia o mais leve possível. Nós nos cobramos muito. Então, gosto de assistir minha série, jogar meu joguinho”.

Bia chorou duas vezes após ser campeã olímpica. Primeiro, desabou em lágrimas ao falar com a mãe por telefone quando era entrevistada pela TV Globo. Na zona mista, novamente se emocionou ao falar da família, incluindo sua avó, que morreu recentemente. A paulista de Itariri começou no judô graças ao seu pai, que competiu nacionalmente.

“Minha família é minha base, são meus maiores fãs e os primeiros apoiadores de um sonho que ninguém acreditava que seria possível”, falou, emocionada. “Poder dar esse orgulho pra elas me faz a pessoa mais feliz do mundo. Poder trazer alegria à minha familia e honrar minha mãe, meu pai, minha avó e meu marido é a certeza que a missão foi cumprida”.

A medalha conquistada por Bia Souza foi a primeira de ouro do Time Brasil em Paris. Antes, a delegação brasileira tinha conquistado três de prata e três de bronze.

PARIS - Quando acordou às 6h para fazer sua última preparação antes de iniciar sua participação nas Olimpíadas de Paris, Beatriz Souza tinha 13 mil seguidores em seu perfil no Instagram. O ouro que a judoca que luta na categoria acima de 78kg ganhou nos Jogos fez ela superar 1 milhão de seguidores. “Gente, o que é isso?”, espantou-se a primeira atleta campeã olímpica do Brasil em Paris.

Bia Souza deu uma entrevista sincera, divertida e emocionante depois de derrotar a israelense número dois do ranking mundial, Raz Hershko, e, enfim, fazer o hino do Brasil tocar na França. “É inexplicável. Aquela transformação de sair da luta e ver que sou campeã olímpica é muito emocionante, muita emoção para administrar”, disse a judoca.

A frieza foi determinante para a jornada gloriosa de Bia na capital francesa. Concentrada, ela ignorou os milhares de franceses nas arquibancadas da Arena Champs de Mars quando enfrentou e ganhou por ippon da anfitriã Romane Dicko na semifinal.

Beatriz Souza exibe a sua medalha de ouro, a primeira do Brasil em Paris Foto: Luis Robayo/AFP

“Eu tenho audição seletiva. Consigo me concentrar totalmente na luta, no meu momento. Estou focada em mim, consigo fazer o que tenho que fazer”, explicou. “Foco na parte técnica e consigo bloquear toda a torcida. Só escuto a Sarah (Menezes, técnica da seleção brasileira de judô).

Série para relaxar

Para relaxar, Bia gosta de assistir a séries e jogar em seu celular entre uma luta e outra. Esse rito ela adotou inclusive nas Olimpíadas. “Estava vendo Grey’s Anatomy, já estou na sétima temporada”, contou ela, citando a famosa produção que acompanha a rotina de médicos em um hospital de Seattle, nos Estados Unidos.

Como os treinos são desgastantes e há componentes de estresse na rotina de um atleta de alto rendimento, a judoca do Pinheiros diz encarar os torneios, até mesmo os mais importantes, como um “parque de diversões”.

PARIS FRANCA ESPORTES PARIS BIA SOUZA OURO 2024.08.02 - Jogos Ollimpicos Paris 2024 - Judo Feminino. A brasileira Beatriz Souza venceu a israelense Raz Hershko e conquistou a medalha de ouro na categoria mais de 78kg. Foto: Alexandre Loureiro/COB Foto: Alexandre Loureiro

“A gente sofre muito no treino, então tento me divertir nas competições. Tento fazer desse dia o mais leve possível. Nós nos cobramos muito. Então, gosto de assistir minha série, jogar meu joguinho”.

Bia chorou duas vezes após ser campeã olímpica. Primeiro, desabou em lágrimas ao falar com a mãe por telefone quando era entrevistada pela TV Globo. Na zona mista, novamente se emocionou ao falar da família, incluindo sua avó, que morreu recentemente. A paulista de Itariri começou no judô graças ao seu pai, que competiu nacionalmente.

“Minha família é minha base, são meus maiores fãs e os primeiros apoiadores de um sonho que ninguém acreditava que seria possível”, falou, emocionada. “Poder dar esse orgulho pra elas me faz a pessoa mais feliz do mundo. Poder trazer alegria à minha familia e honrar minha mãe, meu pai, minha avó e meu marido é a certeza que a missão foi cumprida”.

A medalha conquistada por Bia Souza foi a primeira de ouro do Time Brasil em Paris. Antes, a delegação brasileira tinha conquistado três de prata e três de bronze.

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