Brasil decide a sorte no Mundial de Handebol contra a Croácia


Vitória contra os favoritos croatas nas oitavas, neste domingo, pode levar a seleção brasileira a subir um degrau no handebol masculino

Por Vitor Marques

O armador Zeba, 31 anos, sintetizou bem o que significa a partida que o Brasil faz neste domingo contra a Croácia, às 16h (horário de Brasília) pelas oitavas de final do Mundial de Handebol do Catar. "Será o jogo de nossas vidas."

Uma vitória faria com que a seleção brasileira subisse um degrau no handebol masculino. A melhor colocação que o Brasil já alcançou num Mundial foi o 13.º lugar obtido em 2013. "Temos a chance de fazer história. Será um dos jogos mais importantes na minha carreira. E espero fazer meu melhor jogo no Mundial", disse.

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Mas a missão não é fácil. O Brasil se complicou na primeira fase, perdendo jogos que poderia ter vencido. A ideia era obter a classificação em terceiro lugar justamente para escapar da Croácia, a terceira colocada em 2013. "É uma das equipes top e uma das favoritas ao título", admite o técnico do Brasil, o espanhol Jordi Ribera.

Seleção brasileira de handebol joga todas as fichas contra a Croácia neste domingo Foto: Mohammed Dabbous/Reuters
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A seleção brasileira se agarra, além do otimismo, nas atuações que fez contra a Espanha e Eslovênia, “pesos pesados” no handebol masculino. O Brasil foi um rival competitivo mesmo perdendo os dois jogos. A seleção se classificou às oitavas apenas na última rodada, ganhando do Chile.

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"Não podemos disputar um Mundial pensando em fazer as malas nas oitavas. Nosso objetivo é melhorar o desempenho de 2013. Sabemos que é difícil, mas não impossível", afirmou o ponta Borges, um dos artilheiros do time neste campeonato.

O Brasil mostrou evolução nos últimos anos no handebol masculino e passou a vencer algumas seleções europeias, o que até há pouco tempo era algo impensável. Mesmo assim foram poucos os triunfos obtidos até aqui. Na história dos Mundiais, o Brasil só derrotou seleções europeias quatro vezes: Macedônia (1999), Sérvia (2009), Montenegro (2013) e Bielo-Rússia (2015).

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Boa parte do time brasileiro é formada por jovens, com pouca rodagem na Europa e em jogos decisivos. No momento crucial, a inexperiência pode custar caro. Há jogadores na seleção brasileira que disputam seu primeiro Mundial. E outros que pela primeira vez vão enfrentar a Croácia.

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"É um jogo contra uma seleção que nunca enfrentei no profissional. Sempre vi esses caras pela televisão. É uma honra jogar contra eles. Mas vamos entrar 200%. Podemos vencer, por que não?", afirmou o central João Pedro, um dos caçulas da seleção com 20 anos.

João Pedro, Toledo e Patrianova fazem parte da nova geração de jogadores da seleção que jogam o Mundial do Catar como uma experiência para a disputa dos Jogos do Rio, em 2016.

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Em 2013, quase deu. Em 2013, o Brasil, que já era comandado por Ribera, foi eliminado pela Rússia nas oitavas de final. E foi por muito pouco. A seleção brasileira perdeu por apenas um gol (27 a 26). Alguns jogadores que disputam este Mundial estavam na dolorosa derrota para Rússia, casos de Zeba e de Japa.

Mas, a pouco mais de um ano para os Jogos Olímpicos do Rio, a ideia é ir além. O sonho da seleção masculina era avançar, pelo menos até as quartas de final. No feminino, o Brasil foi campeão do mundo em 2013. A cobrança no masculino passou a ser maior.

*O repórter viajou ao Mundial a convite da Federação Internacional de Handebol.

O armador Zeba, 31 anos, sintetizou bem o que significa a partida que o Brasil faz neste domingo contra a Croácia, às 16h (horário de Brasília) pelas oitavas de final do Mundial de Handebol do Catar. "Será o jogo de nossas vidas."

Uma vitória faria com que a seleção brasileira subisse um degrau no handebol masculino. A melhor colocação que o Brasil já alcançou num Mundial foi o 13.º lugar obtido em 2013. "Temos a chance de fazer história. Será um dos jogos mais importantes na minha carreira. E espero fazer meu melhor jogo no Mundial", disse.

Mas a missão não é fácil. O Brasil se complicou na primeira fase, perdendo jogos que poderia ter vencido. A ideia era obter a classificação em terceiro lugar justamente para escapar da Croácia, a terceira colocada em 2013. "É uma das equipes top e uma das favoritas ao título", admite o técnico do Brasil, o espanhol Jordi Ribera.

Seleção brasileira de handebol joga todas as fichas contra a Croácia neste domingo Foto: Mohammed Dabbous/Reuters

A seleção brasileira se agarra, além do otimismo, nas atuações que fez contra a Espanha e Eslovênia, “pesos pesados” no handebol masculino. O Brasil foi um rival competitivo mesmo perdendo os dois jogos. A seleção se classificou às oitavas apenas na última rodada, ganhando do Chile.

"Não podemos disputar um Mundial pensando em fazer as malas nas oitavas. Nosso objetivo é melhorar o desempenho de 2013. Sabemos que é difícil, mas não impossível", afirmou o ponta Borges, um dos artilheiros do time neste campeonato.

O Brasil mostrou evolução nos últimos anos no handebol masculino e passou a vencer algumas seleções europeias, o que até há pouco tempo era algo impensável. Mesmo assim foram poucos os triunfos obtidos até aqui. Na história dos Mundiais, o Brasil só derrotou seleções europeias quatro vezes: Macedônia (1999), Sérvia (2009), Montenegro (2013) e Bielo-Rússia (2015).

Boa parte do time brasileiro é formada por jovens, com pouca rodagem na Europa e em jogos decisivos. No momento crucial, a inexperiência pode custar caro. Há jogadores na seleção brasileira que disputam seu primeiro Mundial. E outros que pela primeira vez vão enfrentar a Croácia.

"É um jogo contra uma seleção que nunca enfrentei no profissional. Sempre vi esses caras pela televisão. É uma honra jogar contra eles. Mas vamos entrar 200%. Podemos vencer, por que não?", afirmou o central João Pedro, um dos caçulas da seleção com 20 anos.

João Pedro, Toledo e Patrianova fazem parte da nova geração de jogadores da seleção que jogam o Mundial do Catar como uma experiência para a disputa dos Jogos do Rio, em 2016.

Em 2013, quase deu. Em 2013, o Brasil, que já era comandado por Ribera, foi eliminado pela Rússia nas oitavas de final. E foi por muito pouco. A seleção brasileira perdeu por apenas um gol (27 a 26). Alguns jogadores que disputam este Mundial estavam na dolorosa derrota para Rússia, casos de Zeba e de Japa.

Mas, a pouco mais de um ano para os Jogos Olímpicos do Rio, a ideia é ir além. O sonho da seleção masculina era avançar, pelo menos até as quartas de final. No feminino, o Brasil foi campeão do mundo em 2013. A cobrança no masculino passou a ser maior.

*O repórter viajou ao Mundial a convite da Federação Internacional de Handebol.

O armador Zeba, 31 anos, sintetizou bem o que significa a partida que o Brasil faz neste domingo contra a Croácia, às 16h (horário de Brasília) pelas oitavas de final do Mundial de Handebol do Catar. "Será o jogo de nossas vidas."

Uma vitória faria com que a seleção brasileira subisse um degrau no handebol masculino. A melhor colocação que o Brasil já alcançou num Mundial foi o 13.º lugar obtido em 2013. "Temos a chance de fazer história. Será um dos jogos mais importantes na minha carreira. E espero fazer meu melhor jogo no Mundial", disse.

Mas a missão não é fácil. O Brasil se complicou na primeira fase, perdendo jogos que poderia ter vencido. A ideia era obter a classificação em terceiro lugar justamente para escapar da Croácia, a terceira colocada em 2013. "É uma das equipes top e uma das favoritas ao título", admite o técnico do Brasil, o espanhol Jordi Ribera.

Seleção brasileira de handebol joga todas as fichas contra a Croácia neste domingo Foto: Mohammed Dabbous/Reuters

A seleção brasileira se agarra, além do otimismo, nas atuações que fez contra a Espanha e Eslovênia, “pesos pesados” no handebol masculino. O Brasil foi um rival competitivo mesmo perdendo os dois jogos. A seleção se classificou às oitavas apenas na última rodada, ganhando do Chile.

"Não podemos disputar um Mundial pensando em fazer as malas nas oitavas. Nosso objetivo é melhorar o desempenho de 2013. Sabemos que é difícil, mas não impossível", afirmou o ponta Borges, um dos artilheiros do time neste campeonato.

O Brasil mostrou evolução nos últimos anos no handebol masculino e passou a vencer algumas seleções europeias, o que até há pouco tempo era algo impensável. Mesmo assim foram poucos os triunfos obtidos até aqui. Na história dos Mundiais, o Brasil só derrotou seleções europeias quatro vezes: Macedônia (1999), Sérvia (2009), Montenegro (2013) e Bielo-Rússia (2015).

Boa parte do time brasileiro é formada por jovens, com pouca rodagem na Europa e em jogos decisivos. No momento crucial, a inexperiência pode custar caro. Há jogadores na seleção brasileira que disputam seu primeiro Mundial. E outros que pela primeira vez vão enfrentar a Croácia.

"É um jogo contra uma seleção que nunca enfrentei no profissional. Sempre vi esses caras pela televisão. É uma honra jogar contra eles. Mas vamos entrar 200%. Podemos vencer, por que não?", afirmou o central João Pedro, um dos caçulas da seleção com 20 anos.

João Pedro, Toledo e Patrianova fazem parte da nova geração de jogadores da seleção que jogam o Mundial do Catar como uma experiência para a disputa dos Jogos do Rio, em 2016.

Em 2013, quase deu. Em 2013, o Brasil, que já era comandado por Ribera, foi eliminado pela Rússia nas oitavas de final. E foi por muito pouco. A seleção brasileira perdeu por apenas um gol (27 a 26). Alguns jogadores que disputam este Mundial estavam na dolorosa derrota para Rússia, casos de Zeba e de Japa.

Mas, a pouco mais de um ano para os Jogos Olímpicos do Rio, a ideia é ir além. O sonho da seleção masculina era avançar, pelo menos até as quartas de final. No feminino, o Brasil foi campeão do mundo em 2013. A cobrança no masculino passou a ser maior.

*O repórter viajou ao Mundial a convite da Federação Internacional de Handebol.

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