Brasil vai bater recorde de medalhas nas Olimpíadas? Veja projeção e compare com outros anos


Com dez medalhas até aqui, Time Brasil tem desempenho semelhante ao de Tóquio; segunda-feira será decisiva para delegação perseguir marca inédita

Por Murillo César Alves
Atualização:

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) chegou às Olimpíadas de Paris com uma possibilidade: quebrar o recorde de medalhas da delegação brasileira nos Jogos. Desde Londres-2012, o País melhora seu desempenho geral a cada nova edição. Em Paris, são dez pódios nos primeiros nove dias e a meta a ser superada é de 21, alcançado em Tóquio-2020.

Em comparação com as outras Olimpíadas, a delegação brasileira chega à última semana em Paris com o mesmo número que obteve em Tóquio-2020. Vale ressaltar que cada edição tem seu próprio calendário e alterações de datas podem provocar um aumento ou queda no número de medalhas, mas o início em 2024 possibilitou que o Time Brasil continuasse almejando o recorde.

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Das dez medalhas, o Brasil conquistou uma de ouro, quatro de prata e cinco de bronze. Em Londres e Rio, a delegação brasileira chegou a esta fase da competição com sete e seis pódios, respectivamente. “O COB está se preparando para buscar grandes resultados nos Jogos Olímpicos de Paris. Sonhamos em ter uma participação histórica em Paris e o esforço é diário”, comentou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB, em 2023, projetando o desempenho do Time Brasil.

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O judô brasileiro foi que mais rendeu vitórias até aqui: quatro medalhas (uma de ouro, uma de prata e duas bronze) e a melhor campanha da modalidade em uma edição de Jogos Olímpicos – responsável por 40% dos pódios do País em Paris. Mesmo assim, o cenário poderia ser ainda melhor, caso Mayra Aguiar e Rafaela Silva confirmassem seus favoritismos no individual.

Rebeca Andrade pode chegar à marca de cinco medalhas nas Olimpíadas de Paris. Foto: Lionel Bonaventure/AFP

O mesmo vale para outros casos. Hugo Calderano perdeu a disputa pela medalha de bronze, Marcus D’Almeida, número 1 do ranking no tiro com arco, foi eliminado nas oitavas de final, e Martine Grael e Kahena Kunze, da vela, terminaram em oitavo lugar em Paris, depois do ouro olímpico no Rio e Tóquio.

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O mesmo vale para o boxe, que deixa Paris com apenas uma medalha conquistada – Bia Ferreira, com o bronze. Jucielen Romeu e Keno Marley, que chegaram a Paris com chances de pódio, não corresponderam às expectativas. Valdileia Martins, que igualou o recorde brasileiro no salto em altura, desistiu da decisão após sentir lesão na classificatória.

Segunda-feira será um dia decisivo

Faltam 11 medalhas para igualar o recorde e 12 para superar. Com chances reais, temos Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb no surfe. A dupla brasileira disputa as semifinais nesta segunda-feira, depois de adiamentos das provas pelas condições do mar no Taiti.

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Gabriel Medina é favorito para garantir uma medalha para o Brasil. Foto: Ed Sloane/AP

Rebeca Andrade, nesta segunda-feira, disputa as finais do solo e da trave na ginástica artística (terminou na quarta posição nesta). A brasileira já somou três medalhas em Paris e poderia terminar a Olimpíada com mais duas no currículo. Júlia Soares se juntou à maior medalhista olímpica do País – soma cinco, igualada com a dupla de velejadores Robert Scheidt e Torben Grael – na decisão por traves.

Segunda-feira será, portanto, um dia decisivo para as ambições brasileiras. Em um cenário ideal – considerando que ao menos um brasileiro chegue ao pódio em cada prova –, pode somar quatro medalhas, saltando para 14 no quadro.

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Quem também pode ganhar?

Destaque também para os esportes coletivos. No futebol feminino, a seleção brasileira se classificou para as semifinais – encara a Espanha – e disputará, ao menos o bronze. Vôlei, masculino e feminino, estão nas quartas de final, a uma vitória de disputarem medalha em Paris. No handebol feminino, menos chances, mas o Brasil encara a Noruega e também está a uma vitória de disputar pelo menos o bronze.

Alison dos Santos (400m com barreiras), Ana Marcela Cunha (10km em água abertas) e Isaquias Queiroz (canoagem) também chegam com grandes chances de medalha em Paris – o que colocaria o Brasil em um bom cenário para superar o recorde.

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Correndo por fora, e que podem surpreender, chegam Bruno Lobo, na Vela na Fórmula Kite, e o skate park brasileiro. Pedro Barros, medalhista de prata em Tóquio, compete ao lado de Dora Varella, Isadora Pacheco, Raicca, Augusto Akio e Luigi Cini. O vôlei de praia, com Ana Patrícia/Duda e Evandro/Arthur também podem auxiliar o Time Brasil na quebra do recorde de medalhas.

Ana Sátila, que ficou próximo do pódio já em Paris, continua viva na disputa do Caiaque Cross – disputa as quartas de final nesta segunda-feira – e pode trazer uma medalha para o País, mesmo sem estar entre as favoritas.

Quais esportes o Brasil deve disputar por medalha?

  • Ginástica artística: Rebeca Andrade
  • Vôlei: feminino e masculino
  • Futebol feminino
  • Skate park
  • Vôlei de praia: Ana Patrícia/Duda e Evandro/Arthur
  • Atletismo: Alison dos Santos
  • Surfe: Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb
  • Maratona aquática: Ana Marcela Cunha
  • Canoagem: Isaquias Queiroz

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) chegou às Olimpíadas de Paris com uma possibilidade: quebrar o recorde de medalhas da delegação brasileira nos Jogos. Desde Londres-2012, o País melhora seu desempenho geral a cada nova edição. Em Paris, são dez pódios nos primeiros nove dias e a meta a ser superada é de 21, alcançado em Tóquio-2020.

Em comparação com as outras Olimpíadas, a delegação brasileira chega à última semana em Paris com o mesmo número que obteve em Tóquio-2020. Vale ressaltar que cada edição tem seu próprio calendário e alterações de datas podem provocar um aumento ou queda no número de medalhas, mas o início em 2024 possibilitou que o Time Brasil continuasse almejando o recorde.

Das dez medalhas, o Brasil conquistou uma de ouro, quatro de prata e cinco de bronze. Em Londres e Rio, a delegação brasileira chegou a esta fase da competição com sete e seis pódios, respectivamente. “O COB está se preparando para buscar grandes resultados nos Jogos Olímpicos de Paris. Sonhamos em ter uma participação histórica em Paris e o esforço é diário”, comentou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB, em 2023, projetando o desempenho do Time Brasil.

O judô brasileiro foi que mais rendeu vitórias até aqui: quatro medalhas (uma de ouro, uma de prata e duas bronze) e a melhor campanha da modalidade em uma edição de Jogos Olímpicos – responsável por 40% dos pódios do País em Paris. Mesmo assim, o cenário poderia ser ainda melhor, caso Mayra Aguiar e Rafaela Silva confirmassem seus favoritismos no individual.

Rebeca Andrade pode chegar à marca de cinco medalhas nas Olimpíadas de Paris. Foto: Lionel Bonaventure/AFP

O mesmo vale para outros casos. Hugo Calderano perdeu a disputa pela medalha de bronze, Marcus D’Almeida, número 1 do ranking no tiro com arco, foi eliminado nas oitavas de final, e Martine Grael e Kahena Kunze, da vela, terminaram em oitavo lugar em Paris, depois do ouro olímpico no Rio e Tóquio.

O mesmo vale para o boxe, que deixa Paris com apenas uma medalha conquistada – Bia Ferreira, com o bronze. Jucielen Romeu e Keno Marley, que chegaram a Paris com chances de pódio, não corresponderam às expectativas. Valdileia Martins, que igualou o recorde brasileiro no salto em altura, desistiu da decisão após sentir lesão na classificatória.

Segunda-feira será um dia decisivo

Faltam 11 medalhas para igualar o recorde e 12 para superar. Com chances reais, temos Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb no surfe. A dupla brasileira disputa as semifinais nesta segunda-feira, depois de adiamentos das provas pelas condições do mar no Taiti.

Gabriel Medina é favorito para garantir uma medalha para o Brasil. Foto: Ed Sloane/AP

Rebeca Andrade, nesta segunda-feira, disputa as finais do solo e da trave na ginástica artística (terminou na quarta posição nesta). A brasileira já somou três medalhas em Paris e poderia terminar a Olimpíada com mais duas no currículo. Júlia Soares se juntou à maior medalhista olímpica do País – soma cinco, igualada com a dupla de velejadores Robert Scheidt e Torben Grael – na decisão por traves.

Segunda-feira será, portanto, um dia decisivo para as ambições brasileiras. Em um cenário ideal – considerando que ao menos um brasileiro chegue ao pódio em cada prova –, pode somar quatro medalhas, saltando para 14 no quadro.

Quem também pode ganhar?

Destaque também para os esportes coletivos. No futebol feminino, a seleção brasileira se classificou para as semifinais – encara a Espanha – e disputará, ao menos o bronze. Vôlei, masculino e feminino, estão nas quartas de final, a uma vitória de disputarem medalha em Paris. No handebol feminino, menos chances, mas o Brasil encara a Noruega e também está a uma vitória de disputar pelo menos o bronze.

Alison dos Santos (400m com barreiras), Ana Marcela Cunha (10km em água abertas) e Isaquias Queiroz (canoagem) também chegam com grandes chances de medalha em Paris – o que colocaria o Brasil em um bom cenário para superar o recorde.

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Correndo por fora, e que podem surpreender, chegam Bruno Lobo, na Vela na Fórmula Kite, e o skate park brasileiro. Pedro Barros, medalhista de prata em Tóquio, compete ao lado de Dora Varella, Isadora Pacheco, Raicca, Augusto Akio e Luigi Cini. O vôlei de praia, com Ana Patrícia/Duda e Evandro/Arthur também podem auxiliar o Time Brasil na quebra do recorde de medalhas.

Ana Sátila, que ficou próximo do pódio já em Paris, continua viva na disputa do Caiaque Cross – disputa as quartas de final nesta segunda-feira – e pode trazer uma medalha para o País, mesmo sem estar entre as favoritas.

Quais esportes o Brasil deve disputar por medalha?

  • Ginástica artística: Rebeca Andrade
  • Vôlei: feminino e masculino
  • Futebol feminino
  • Skate park
  • Vôlei de praia: Ana Patrícia/Duda e Evandro/Arthur
  • Atletismo: Alison dos Santos
  • Surfe: Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb
  • Maratona aquática: Ana Marcela Cunha
  • Canoagem: Isaquias Queiroz

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) chegou às Olimpíadas de Paris com uma possibilidade: quebrar o recorde de medalhas da delegação brasileira nos Jogos. Desde Londres-2012, o País melhora seu desempenho geral a cada nova edição. Em Paris, são dez pódios nos primeiros nove dias e a meta a ser superada é de 21, alcançado em Tóquio-2020.

Em comparação com as outras Olimpíadas, a delegação brasileira chega à última semana em Paris com o mesmo número que obteve em Tóquio-2020. Vale ressaltar que cada edição tem seu próprio calendário e alterações de datas podem provocar um aumento ou queda no número de medalhas, mas o início em 2024 possibilitou que o Time Brasil continuasse almejando o recorde.

Das dez medalhas, o Brasil conquistou uma de ouro, quatro de prata e cinco de bronze. Em Londres e Rio, a delegação brasileira chegou a esta fase da competição com sete e seis pódios, respectivamente. “O COB está se preparando para buscar grandes resultados nos Jogos Olímpicos de Paris. Sonhamos em ter uma participação histórica em Paris e o esforço é diário”, comentou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB, em 2023, projetando o desempenho do Time Brasil.

O judô brasileiro foi que mais rendeu vitórias até aqui: quatro medalhas (uma de ouro, uma de prata e duas bronze) e a melhor campanha da modalidade em uma edição de Jogos Olímpicos – responsável por 40% dos pódios do País em Paris. Mesmo assim, o cenário poderia ser ainda melhor, caso Mayra Aguiar e Rafaela Silva confirmassem seus favoritismos no individual.

Rebeca Andrade pode chegar à marca de cinco medalhas nas Olimpíadas de Paris. Foto: Lionel Bonaventure/AFP

O mesmo vale para outros casos. Hugo Calderano perdeu a disputa pela medalha de bronze, Marcus D’Almeida, número 1 do ranking no tiro com arco, foi eliminado nas oitavas de final, e Martine Grael e Kahena Kunze, da vela, terminaram em oitavo lugar em Paris, depois do ouro olímpico no Rio e Tóquio.

O mesmo vale para o boxe, que deixa Paris com apenas uma medalha conquistada – Bia Ferreira, com o bronze. Jucielen Romeu e Keno Marley, que chegaram a Paris com chances de pódio, não corresponderam às expectativas. Valdileia Martins, que igualou o recorde brasileiro no salto em altura, desistiu da decisão após sentir lesão na classificatória.

Segunda-feira será um dia decisivo

Faltam 11 medalhas para igualar o recorde e 12 para superar. Com chances reais, temos Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb no surfe. A dupla brasileira disputa as semifinais nesta segunda-feira, depois de adiamentos das provas pelas condições do mar no Taiti.

Gabriel Medina é favorito para garantir uma medalha para o Brasil. Foto: Ed Sloane/AP

Rebeca Andrade, nesta segunda-feira, disputa as finais do solo e da trave na ginástica artística (terminou na quarta posição nesta). A brasileira já somou três medalhas em Paris e poderia terminar a Olimpíada com mais duas no currículo. Júlia Soares se juntou à maior medalhista olímpica do País – soma cinco, igualada com a dupla de velejadores Robert Scheidt e Torben Grael – na decisão por traves.

Segunda-feira será, portanto, um dia decisivo para as ambições brasileiras. Em um cenário ideal – considerando que ao menos um brasileiro chegue ao pódio em cada prova –, pode somar quatro medalhas, saltando para 14 no quadro.

Quem também pode ganhar?

Destaque também para os esportes coletivos. No futebol feminino, a seleção brasileira se classificou para as semifinais – encara a Espanha – e disputará, ao menos o bronze. Vôlei, masculino e feminino, estão nas quartas de final, a uma vitória de disputarem medalha em Paris. No handebol feminino, menos chances, mas o Brasil encara a Noruega e também está a uma vitória de disputar pelo menos o bronze.

Alison dos Santos (400m com barreiras), Ana Marcela Cunha (10km em água abertas) e Isaquias Queiroz (canoagem) também chegam com grandes chances de medalha em Paris – o que colocaria o Brasil em um bom cenário para superar o recorde.

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Correndo por fora, e que podem surpreender, chegam Bruno Lobo, na Vela na Fórmula Kite, e o skate park brasileiro. Pedro Barros, medalhista de prata em Tóquio, compete ao lado de Dora Varella, Isadora Pacheco, Raicca, Augusto Akio e Luigi Cini. O vôlei de praia, com Ana Patrícia/Duda e Evandro/Arthur também podem auxiliar o Time Brasil na quebra do recorde de medalhas.

Ana Sátila, que ficou próximo do pódio já em Paris, continua viva na disputa do Caiaque Cross – disputa as quartas de final nesta segunda-feira – e pode trazer uma medalha para o País, mesmo sem estar entre as favoritas.

Quais esportes o Brasil deve disputar por medalha?

  • Ginástica artística: Rebeca Andrade
  • Vôlei: feminino e masculino
  • Futebol feminino
  • Skate park
  • Vôlei de praia: Ana Patrícia/Duda e Evandro/Arthur
  • Atletismo: Alison dos Santos
  • Surfe: Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb
  • Maratona aquática: Ana Marcela Cunha
  • Canoagem: Isaquias Queiroz

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) chegou às Olimpíadas de Paris com uma possibilidade: quebrar o recorde de medalhas da delegação brasileira nos Jogos. Desde Londres-2012, o País melhora seu desempenho geral a cada nova edição. Em Paris, são dez pódios nos primeiros nove dias e a meta a ser superada é de 21, alcançado em Tóquio-2020.

Em comparação com as outras Olimpíadas, a delegação brasileira chega à última semana em Paris com o mesmo número que obteve em Tóquio-2020. Vale ressaltar que cada edição tem seu próprio calendário e alterações de datas podem provocar um aumento ou queda no número de medalhas, mas o início em 2024 possibilitou que o Time Brasil continuasse almejando o recorde.

Das dez medalhas, o Brasil conquistou uma de ouro, quatro de prata e cinco de bronze. Em Londres e Rio, a delegação brasileira chegou a esta fase da competição com sete e seis pódios, respectivamente. “O COB está se preparando para buscar grandes resultados nos Jogos Olímpicos de Paris. Sonhamos em ter uma participação histórica em Paris e o esforço é diário”, comentou Rogério Sampaio, diretor-geral do COB, em 2023, projetando o desempenho do Time Brasil.

O judô brasileiro foi que mais rendeu vitórias até aqui: quatro medalhas (uma de ouro, uma de prata e duas bronze) e a melhor campanha da modalidade em uma edição de Jogos Olímpicos – responsável por 40% dos pódios do País em Paris. Mesmo assim, o cenário poderia ser ainda melhor, caso Mayra Aguiar e Rafaela Silva confirmassem seus favoritismos no individual.

Rebeca Andrade pode chegar à marca de cinco medalhas nas Olimpíadas de Paris. Foto: Lionel Bonaventure/AFP

O mesmo vale para outros casos. Hugo Calderano perdeu a disputa pela medalha de bronze, Marcus D’Almeida, número 1 do ranking no tiro com arco, foi eliminado nas oitavas de final, e Martine Grael e Kahena Kunze, da vela, terminaram em oitavo lugar em Paris, depois do ouro olímpico no Rio e Tóquio.

O mesmo vale para o boxe, que deixa Paris com apenas uma medalha conquistada – Bia Ferreira, com o bronze. Jucielen Romeu e Keno Marley, que chegaram a Paris com chances de pódio, não corresponderam às expectativas. Valdileia Martins, que igualou o recorde brasileiro no salto em altura, desistiu da decisão após sentir lesão na classificatória.

Segunda-feira será um dia decisivo

Faltam 11 medalhas para igualar o recorde e 12 para superar. Com chances reais, temos Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb no surfe. A dupla brasileira disputa as semifinais nesta segunda-feira, depois de adiamentos das provas pelas condições do mar no Taiti.

Gabriel Medina é favorito para garantir uma medalha para o Brasil. Foto: Ed Sloane/AP

Rebeca Andrade, nesta segunda-feira, disputa as finais do solo e da trave na ginástica artística (terminou na quarta posição nesta). A brasileira já somou três medalhas em Paris e poderia terminar a Olimpíada com mais duas no currículo. Júlia Soares se juntou à maior medalhista olímpica do País – soma cinco, igualada com a dupla de velejadores Robert Scheidt e Torben Grael – na decisão por traves.

Segunda-feira será, portanto, um dia decisivo para as ambições brasileiras. Em um cenário ideal – considerando que ao menos um brasileiro chegue ao pódio em cada prova –, pode somar quatro medalhas, saltando para 14 no quadro.

Quem também pode ganhar?

Destaque também para os esportes coletivos. No futebol feminino, a seleção brasileira se classificou para as semifinais – encara a Espanha – e disputará, ao menos o bronze. Vôlei, masculino e feminino, estão nas quartas de final, a uma vitória de disputarem medalha em Paris. No handebol feminino, menos chances, mas o Brasil encara a Noruega e também está a uma vitória de disputar pelo menos o bronze.

Alison dos Santos (400m com barreiras), Ana Marcela Cunha (10km em água abertas) e Isaquias Queiroz (canoagem) também chegam com grandes chances de medalha em Paris – o que colocaria o Brasil em um bom cenário para superar o recorde.

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Correndo por fora, e que podem surpreender, chegam Bruno Lobo, na Vela na Fórmula Kite, e o skate park brasileiro. Pedro Barros, medalhista de prata em Tóquio, compete ao lado de Dora Varella, Isadora Pacheco, Raicca, Augusto Akio e Luigi Cini. O vôlei de praia, com Ana Patrícia/Duda e Evandro/Arthur também podem auxiliar o Time Brasil na quebra do recorde de medalhas.

Ana Sátila, que ficou próximo do pódio já em Paris, continua viva na disputa do Caiaque Cross – disputa as quartas de final nesta segunda-feira – e pode trazer uma medalha para o País, mesmo sem estar entre as favoritas.

Quais esportes o Brasil deve disputar por medalha?

  • Ginástica artística: Rebeca Andrade
  • Vôlei: feminino e masculino
  • Futebol feminino
  • Skate park
  • Vôlei de praia: Ana Patrícia/Duda e Evandro/Arthur
  • Atletismo: Alison dos Santos
  • Surfe: Gabriel Medina e Tatiana Weston-Webb
  • Maratona aquática: Ana Marcela Cunha
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