As duas maiores contratações da história do clube fizeram a diferença e levaram o time ao título da Superliga quase duas décadas depois. Natália e Gabizinha assumiram a responsabilidade, lideraram a equipe dentro de quadra após um início titubeante e colocaram a bola debaixo do braço.
Na vitória por 3 a 1 ficou nítida a gigantesca diferença técnica entre as ponteiras do Minas e do Praia, de Michelle e Rosamaria. Assim como a qualidade dos elenco e as peças de reposição.
Num dia em que Fawcett não jogou e Monique não disse a verdade do lado de fora, não seria com Paula Borgo que o Praia arrumaria alguma coisa.
O Minas, apesar do primeiro set dizer o contrário, jamais perdeu a consciência em quadra. Sabia que era melhor e fez valer a superioridade. Não se apavorou em nenhum momento.
Lavarini dirigiu o time com maestria, sem medo de arriscar como nas entradas de Bruninha e Malu.
Macris sentiu a final e mesmo sem ser brilhante como de costume, tinha que sair de quadra campeã. O mesmo vale para Bruna Honório.
O ponto do campeonato teve a cara do campeonato: terminou nas mãos de Carol Gattaz e com Michelle sendo bloqueada.
Título incontestável do melhor do BRASIL, que perdeu 4 jogos na temporada inteira e derrotou o Praia em 6 dos 7 confrontos.