Dirigentes dos principais clubes do país estão reunidos em São Paulo para fortalecer a ACV, Associação dos Clubes de Vôlei, e traçar os rumos dos homens para a temporada 2017/18.
A prioridade será discutir a manutenção ou não do ranking. Depois colocar no papel as exigências para não tirar das mãos da CBV a Superliga, torná-las pública e esperar a posição da entidade.
Campinas e Minas, como o blog ressaltou, estão isolados e não apoiam a ACV.
Os demais clubes, incluindo Cruzeiro, Taubaté, Sesi, Montes Claros, Maringá, Juiz de Fora, Canoas e Bento Gonçalves jogam do outro lado e não querem mais ficar submetidos ao padrão atual da CBV.
O que era uma ameaça há pouco tempo tem tudo para virar realidade. A queda de braço existe. Não duvido que o grupo liderado por Vittorio Medioli abandone a CBV e crie uma liga independente nos moldes da NBB.
É preciso porém ter cuidado com a questão envolvendo o ranking. Falta critério. Não são poucos aqueles ranqueados acima da média como Leandro Vissoto e Isac com 7 pontos.
Por que se ambos não jogaram a Olimpíada? Errado.
Tenho certeza que se Vissoto não tivesse sido ranqueado com 7 estaria hoje jogando numa equipe de ponta do país.
Evandro, Lipe e Maurício Borges, esses sim, têm que passar para 7, afinal defenderam o BRASIL na Olimpíada. Maurício de Campinas idem.
E Douglas Souza? Vale só 3?
Por que Leal tem 7 pontos se ainda é considerado estrangeiro?
Murilo pode cair de posto fácil. Quando que ele pode valer 6? Nunca.
6 pontos prejudica também o valente Sidão. Lucas Loh é o inverso. Pode ganhar mais créditos.
Outro exemplo: o bom curinga Japa, de Taubaté, só 3 pontos?
Se os dirigentes conseguirem pensar no melhor para o vôlei, deixar a vaidade de lado, não pensar em individualismos, o ranking, se mantido, pode perfeitamente ser elaborado de uma forma mais justa.