Campanha para ficar na história


Brasil fecha participação com grande vantagem sobre o Canadá - 2.º lugar

Por Michel Castellar

O último dia dos Jogos Parapan-Americanos do Rio refletiu o sucesso do Brasil na competição. A emocionante e surpreendente medalha de ouro no vôlei sentado e o acirrado primeiro lugar contra a Argentina resumiram os resultados obtidos pelo País no campeonato. No total, os brasileiros conquistaram 228 medalhas - 83 de ouro, 68 de prata, e 77 de bronze. A inesperada vitória no vôlei sentado, que garantiu vaga nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, foi a mais emocionante, principalmente porque os Estados Unidos são tecnicamente melhores do que os brasileiros. Com o apoio da torcida, os atletas se superaram e derrotaram o adversário, após 2h24min de partida, por 3 sets a 2 (26/24, 21/25, 22/25, 25/20 e 15/9). "Essa conquista é algo maravilhoso porque estarmos falando de um esporte novo, muita gente nem sabe que existe", vibrou o técnico Amaury Ribeiro, vice-campeão e campeão olímpico (em Los Angeles, 1984, e Barcelona, 1992, respectivamente). A medalha de bronze ficou com o Canadá. No futebol de cinco, outra medalha de ouro foi comemorada pela delegação. A rivalidade contra os argentinos nesta modalidade é forte, principalmente porque as duas seleções dominam o cenário mundial. As equipes já haviam se enfrentado na Paraolimpíada de Atenas, em 2004, e no Mundial, realizado no ano passado em Buenos Aires. Na Grécia, vitória dos brasileiros. Na Argentina, triunfo dos donos da casa. Há duas semanas, as seleções voltaram a jogar no Mundial de Cegos, em São Paulo, e o Brasil obteve nova vitória. Ontem, o placar foi apertado (1 a 0), mas os brasileiros levaram o ouro e asseguraram a vaga em Pequim. "É algo indescritível fazer o gol da vitória. Esperamos que essa medalha nos consiga um patrocínio", disse Severino Gabriel, o Bil, que marcou após acertar um belo chute de esquerda no ângulo do goleiro argentino, aos 17 minutos do segundo tempo. Já no último dia do atletismo, as mulheres brilharam. Destaque para as velocistas Teresinha Guilhermino e Ádria Santos, que conquistaram ouro e prata na final dos 400m rasos, classe T11. Ádria voltou a ganhar outra prata, desta vez, nos 800m, T12/T-13, após terminar a prova atrás de outra brasileira, Sirlene Guilhermino. FESTA A delegação brasileira comemorou o bom desempenho durante a cerimônia de encerramento, na Vila Pan-Americana, ontem à tarde. A festa continua hoje pela manhã, quando os atletas brasileiros desfilarão, em carro do Corpo de Bombeiros, pelas ruas do Rio.

O último dia dos Jogos Parapan-Americanos do Rio refletiu o sucesso do Brasil na competição. A emocionante e surpreendente medalha de ouro no vôlei sentado e o acirrado primeiro lugar contra a Argentina resumiram os resultados obtidos pelo País no campeonato. No total, os brasileiros conquistaram 228 medalhas - 83 de ouro, 68 de prata, e 77 de bronze. A inesperada vitória no vôlei sentado, que garantiu vaga nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, foi a mais emocionante, principalmente porque os Estados Unidos são tecnicamente melhores do que os brasileiros. Com o apoio da torcida, os atletas se superaram e derrotaram o adversário, após 2h24min de partida, por 3 sets a 2 (26/24, 21/25, 22/25, 25/20 e 15/9). "Essa conquista é algo maravilhoso porque estarmos falando de um esporte novo, muita gente nem sabe que existe", vibrou o técnico Amaury Ribeiro, vice-campeão e campeão olímpico (em Los Angeles, 1984, e Barcelona, 1992, respectivamente). A medalha de bronze ficou com o Canadá. No futebol de cinco, outra medalha de ouro foi comemorada pela delegação. A rivalidade contra os argentinos nesta modalidade é forte, principalmente porque as duas seleções dominam o cenário mundial. As equipes já haviam se enfrentado na Paraolimpíada de Atenas, em 2004, e no Mundial, realizado no ano passado em Buenos Aires. Na Grécia, vitória dos brasileiros. Na Argentina, triunfo dos donos da casa. Há duas semanas, as seleções voltaram a jogar no Mundial de Cegos, em São Paulo, e o Brasil obteve nova vitória. Ontem, o placar foi apertado (1 a 0), mas os brasileiros levaram o ouro e asseguraram a vaga em Pequim. "É algo indescritível fazer o gol da vitória. Esperamos que essa medalha nos consiga um patrocínio", disse Severino Gabriel, o Bil, que marcou após acertar um belo chute de esquerda no ângulo do goleiro argentino, aos 17 minutos do segundo tempo. Já no último dia do atletismo, as mulheres brilharam. Destaque para as velocistas Teresinha Guilhermino e Ádria Santos, que conquistaram ouro e prata na final dos 400m rasos, classe T11. Ádria voltou a ganhar outra prata, desta vez, nos 800m, T12/T-13, após terminar a prova atrás de outra brasileira, Sirlene Guilhermino. FESTA A delegação brasileira comemorou o bom desempenho durante a cerimônia de encerramento, na Vila Pan-Americana, ontem à tarde. A festa continua hoje pela manhã, quando os atletas brasileiros desfilarão, em carro do Corpo de Bombeiros, pelas ruas do Rio.

O último dia dos Jogos Parapan-Americanos do Rio refletiu o sucesso do Brasil na competição. A emocionante e surpreendente medalha de ouro no vôlei sentado e o acirrado primeiro lugar contra a Argentina resumiram os resultados obtidos pelo País no campeonato. No total, os brasileiros conquistaram 228 medalhas - 83 de ouro, 68 de prata, e 77 de bronze. A inesperada vitória no vôlei sentado, que garantiu vaga nos Jogos Paraolímpicos de Pequim, foi a mais emocionante, principalmente porque os Estados Unidos são tecnicamente melhores do que os brasileiros. Com o apoio da torcida, os atletas se superaram e derrotaram o adversário, após 2h24min de partida, por 3 sets a 2 (26/24, 21/25, 22/25, 25/20 e 15/9). "Essa conquista é algo maravilhoso porque estarmos falando de um esporte novo, muita gente nem sabe que existe", vibrou o técnico Amaury Ribeiro, vice-campeão e campeão olímpico (em Los Angeles, 1984, e Barcelona, 1992, respectivamente). A medalha de bronze ficou com o Canadá. No futebol de cinco, outra medalha de ouro foi comemorada pela delegação. A rivalidade contra os argentinos nesta modalidade é forte, principalmente porque as duas seleções dominam o cenário mundial. As equipes já haviam se enfrentado na Paraolimpíada de Atenas, em 2004, e no Mundial, realizado no ano passado em Buenos Aires. Na Grécia, vitória dos brasileiros. Na Argentina, triunfo dos donos da casa. Há duas semanas, as seleções voltaram a jogar no Mundial de Cegos, em São Paulo, e o Brasil obteve nova vitória. Ontem, o placar foi apertado (1 a 0), mas os brasileiros levaram o ouro e asseguraram a vaga em Pequim. "É algo indescritível fazer o gol da vitória. Esperamos que essa medalha nos consiga um patrocínio", disse Severino Gabriel, o Bil, que marcou após acertar um belo chute de esquerda no ângulo do goleiro argentino, aos 17 minutos do segundo tempo. Já no último dia do atletismo, as mulheres brilharam. Destaque para as velocistas Teresinha Guilhermino e Ádria Santos, que conquistaram ouro e prata na final dos 400m rasos, classe T11. Ádria voltou a ganhar outra prata, desta vez, nos 800m, T12/T-13, após terminar a prova atrás de outra brasileira, Sirlene Guilhermino. FESTA A delegação brasileira comemorou o bom desempenho durante a cerimônia de encerramento, na Vila Pan-Americana, ontem à tarde. A festa continua hoje pela manhã, quando os atletas brasileiros desfilarão, em carro do Corpo de Bombeiros, pelas ruas do Rio.

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