Caso Luan: suspeito de agressão já teve encontros com Cássio no Corinthians e presidente da FPF


Danilo Silva de Oliveira também esteve entre os 12 corintianos presos em Oruro, dez anos atrás, acusados de envolvimento com a morte do garoto Kevin Espada

Por Raphael Ramos
Atualização:

Suspeito de fazer parte do grupo de torcedores do Corinthians que agrediu o jogador Luan após invadir um motel na zona oeste da capital na madrugada da última terça-feira, dia 4, Danilo Silva de Oliveira, já identificado pela Polícia Civil, será intimado a prestar esclarecimentos sobre as agressões contra o atleta.

Conhecido como Biu, o torcedor esteve entre os 12 corintianos presos em Oruro, na Bolívia, em 2013, acusados de envolvimento com a morte do garoto Kevin Espada durante um jogo da Libertadores, contra o San Jose. Desde a sua volta ao Brasil após ficar mais de cem dias detido no país vizinho, ele ganhou espaço e força na Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians, onde virou conselheiro e vice-presidente ao longo da última década. Também passou a representar a torcida em eventos no clube e até na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF).

Em janeiro, por exemplo, Danilo foi à FPF junto com o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, participar de reunião com o presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos. No encontro, foi pedido ao dirigente teto máximo no valor dos ingressos do Campeonato Paulista e mudanças no esquema de segurança dos jogos organizados pela entidade paulista.

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Danilo e Duílio Monteiro Alves em reunião com o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp

Há um ano, em julho de 2022, Danilo foi ao centro de treinamento do Corinthians, no Parque Ecológico do Tietê, participar de homenagem ao goleiro Cássio - então com 603 jogos, ele se tornara o terceiro jogador com mais partidas pelo clube. Estava representando a torcida, mas fora convidado pelo próprio clube.

Danilo Oliveira (à direita de Cássio) durante evento no centro de treinamento do Corinthians em 2022. Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp
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Um pouco antes, em 2021, ainda em meio à pandemia da covid-19, o torcedor foi preso acusado de incendiar a estátua de Borba Gato, na zona sul de São Paulo. Depois, acabou solto.

Entenda a agressão a Luan

Vídeos que circulam nas redes sociais e foram entregues à Polícia mostram Danilo agarrando Luan pelo pescoço dentro do motel. Sem camisa e de bermuda branca, o jogador é pressionado pelos torcedores a deixar o clube, com quem tem contrato até dezembro deste ano. Boletim de Ocorrência registrado por dois amigos do jogador diz que Reginaldo Coelho (outro torcedor preso em Oruro) entrou no quarto do motel gritando “vou matar o Luan, vou matar vocês, aqui é da Gaviões”.

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Danilo (à esquerda de Reinaldo Carneiro Bastos) durante encontro na sede da FPF em janeiro Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp

Um dos torcedores que invadiram o local estaria armado. Ainda de acordo com o registro na delegacia, as vítimas se direcionaram ao estacionamento para pedir ajuda e encontraram outros torcedores no local, que também proferiram xingamentos e ameaças de morte, especialmente a Luan. “Safado, vagabundo, se não sair do Corinthians, vamos te matar”, registra o documento.

As vítimas relatam que, durante a agressão, ouviram fogos de artifícios do lado de fora do motel. Os agressores teriam deixado o motel ao perceber a chegada da Polícia Militar. O Estadão não conseguiu contato com Danilo.

Suspeito de fazer parte do grupo de torcedores do Corinthians que agrediu o jogador Luan após invadir um motel na zona oeste da capital na madrugada da última terça-feira, dia 4, Danilo Silva de Oliveira, já identificado pela Polícia Civil, será intimado a prestar esclarecimentos sobre as agressões contra o atleta.

Conhecido como Biu, o torcedor esteve entre os 12 corintianos presos em Oruro, na Bolívia, em 2013, acusados de envolvimento com a morte do garoto Kevin Espada durante um jogo da Libertadores, contra o San Jose. Desde a sua volta ao Brasil após ficar mais de cem dias detido no país vizinho, ele ganhou espaço e força na Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians, onde virou conselheiro e vice-presidente ao longo da última década. Também passou a representar a torcida em eventos no clube e até na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF).

Em janeiro, por exemplo, Danilo foi à FPF junto com o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, participar de reunião com o presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos. No encontro, foi pedido ao dirigente teto máximo no valor dos ingressos do Campeonato Paulista e mudanças no esquema de segurança dos jogos organizados pela entidade paulista.

Danilo e Duílio Monteiro Alves em reunião com o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp

Há um ano, em julho de 2022, Danilo foi ao centro de treinamento do Corinthians, no Parque Ecológico do Tietê, participar de homenagem ao goleiro Cássio - então com 603 jogos, ele se tornara o terceiro jogador com mais partidas pelo clube. Estava representando a torcida, mas fora convidado pelo próprio clube.

Danilo Oliveira (à direita de Cássio) durante evento no centro de treinamento do Corinthians em 2022. Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp

Um pouco antes, em 2021, ainda em meio à pandemia da covid-19, o torcedor foi preso acusado de incendiar a estátua de Borba Gato, na zona sul de São Paulo. Depois, acabou solto.

Entenda a agressão a Luan

Vídeos que circulam nas redes sociais e foram entregues à Polícia mostram Danilo agarrando Luan pelo pescoço dentro do motel. Sem camisa e de bermuda branca, o jogador é pressionado pelos torcedores a deixar o clube, com quem tem contrato até dezembro deste ano. Boletim de Ocorrência registrado por dois amigos do jogador diz que Reginaldo Coelho (outro torcedor preso em Oruro) entrou no quarto do motel gritando “vou matar o Luan, vou matar vocês, aqui é da Gaviões”.

Danilo (à esquerda de Reinaldo Carneiro Bastos) durante encontro na sede da FPF em janeiro Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp

Um dos torcedores que invadiram o local estaria armado. Ainda de acordo com o registro na delegacia, as vítimas se direcionaram ao estacionamento para pedir ajuda e encontraram outros torcedores no local, que também proferiram xingamentos e ameaças de morte, especialmente a Luan. “Safado, vagabundo, se não sair do Corinthians, vamos te matar”, registra o documento.

As vítimas relatam que, durante a agressão, ouviram fogos de artifícios do lado de fora do motel. Os agressores teriam deixado o motel ao perceber a chegada da Polícia Militar. O Estadão não conseguiu contato com Danilo.

Suspeito de fazer parte do grupo de torcedores do Corinthians que agrediu o jogador Luan após invadir um motel na zona oeste da capital na madrugada da última terça-feira, dia 4, Danilo Silva de Oliveira, já identificado pela Polícia Civil, será intimado a prestar esclarecimentos sobre as agressões contra o atleta.

Conhecido como Biu, o torcedor esteve entre os 12 corintianos presos em Oruro, na Bolívia, em 2013, acusados de envolvimento com a morte do garoto Kevin Espada durante um jogo da Libertadores, contra o San Jose. Desde a sua volta ao Brasil após ficar mais de cem dias detido no país vizinho, ele ganhou espaço e força na Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians, onde virou conselheiro e vice-presidente ao longo da última década. Também passou a representar a torcida em eventos no clube e até na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF).

Em janeiro, por exemplo, Danilo foi à FPF junto com o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, participar de reunião com o presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos. No encontro, foi pedido ao dirigente teto máximo no valor dos ingressos do Campeonato Paulista e mudanças no esquema de segurança dos jogos organizados pela entidade paulista.

Danilo e Duílio Monteiro Alves em reunião com o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp

Há um ano, em julho de 2022, Danilo foi ao centro de treinamento do Corinthians, no Parque Ecológico do Tietê, participar de homenagem ao goleiro Cássio - então com 603 jogos, ele se tornara o terceiro jogador com mais partidas pelo clube. Estava representando a torcida, mas fora convidado pelo próprio clube.

Danilo Oliveira (à direita de Cássio) durante evento no centro de treinamento do Corinthians em 2022. Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp

Um pouco antes, em 2021, ainda em meio à pandemia da covid-19, o torcedor foi preso acusado de incendiar a estátua de Borba Gato, na zona sul de São Paulo. Depois, acabou solto.

Entenda a agressão a Luan

Vídeos que circulam nas redes sociais e foram entregues à Polícia mostram Danilo agarrando Luan pelo pescoço dentro do motel. Sem camisa e de bermuda branca, o jogador é pressionado pelos torcedores a deixar o clube, com quem tem contrato até dezembro deste ano. Boletim de Ocorrência registrado por dois amigos do jogador diz que Reginaldo Coelho (outro torcedor preso em Oruro) entrou no quarto do motel gritando “vou matar o Luan, vou matar vocês, aqui é da Gaviões”.

Danilo (à esquerda de Reinaldo Carneiro Bastos) durante encontro na sede da FPF em janeiro Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp

Um dos torcedores que invadiram o local estaria armado. Ainda de acordo com o registro na delegacia, as vítimas se direcionaram ao estacionamento para pedir ajuda e encontraram outros torcedores no local, que também proferiram xingamentos e ameaças de morte, especialmente a Luan. “Safado, vagabundo, se não sair do Corinthians, vamos te matar”, registra o documento.

As vítimas relatam que, durante a agressão, ouviram fogos de artifícios do lado de fora do motel. Os agressores teriam deixado o motel ao perceber a chegada da Polícia Militar. O Estadão não conseguiu contato com Danilo.

Suspeito de fazer parte do grupo de torcedores do Corinthians que agrediu o jogador Luan após invadir um motel na zona oeste da capital na madrugada da última terça-feira, dia 4, Danilo Silva de Oliveira, já identificado pela Polícia Civil, será intimado a prestar esclarecimentos sobre as agressões contra o atleta.

Conhecido como Biu, o torcedor esteve entre os 12 corintianos presos em Oruro, na Bolívia, em 2013, acusados de envolvimento com a morte do garoto Kevin Espada durante um jogo da Libertadores, contra o San Jose. Desde a sua volta ao Brasil após ficar mais de cem dias detido no país vizinho, ele ganhou espaço e força na Gaviões da Fiel, principal organizada do Corinthians, onde virou conselheiro e vice-presidente ao longo da última década. Também passou a representar a torcida em eventos no clube e até na sede da Federação Paulista de Futebol (FPF).

Em janeiro, por exemplo, Danilo foi à FPF junto com o presidente do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, participar de reunião com o presidente da entidade, Reinaldo Carneiro Bastos. No encontro, foi pedido ao dirigente teto máximo no valor dos ingressos do Campeonato Paulista e mudanças no esquema de segurança dos jogos organizados pela entidade paulista.

Danilo e Duílio Monteiro Alves em reunião com o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp

Há um ano, em julho de 2022, Danilo foi ao centro de treinamento do Corinthians, no Parque Ecológico do Tietê, participar de homenagem ao goleiro Cássio - então com 603 jogos, ele se tornara o terceiro jogador com mais partidas pelo clube. Estava representando a torcida, mas fora convidado pelo próprio clube.

Danilo Oliveira (à direita de Cássio) durante evento no centro de treinamento do Corinthians em 2022. Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp

Um pouco antes, em 2021, ainda em meio à pandemia da covid-19, o torcedor foi preso acusado de incendiar a estátua de Borba Gato, na zona sul de São Paulo. Depois, acabou solto.

Entenda a agressão a Luan

Vídeos que circulam nas redes sociais e foram entregues à Polícia mostram Danilo agarrando Luan pelo pescoço dentro do motel. Sem camisa e de bermuda branca, o jogador é pressionado pelos torcedores a deixar o clube, com quem tem contrato até dezembro deste ano. Boletim de Ocorrência registrado por dois amigos do jogador diz que Reginaldo Coelho (outro torcedor preso em Oruro) entrou no quarto do motel gritando “vou matar o Luan, vou matar vocês, aqui é da Gaviões”.

Danilo (à esquerda de Reinaldo Carneiro Bastos) durante encontro na sede da FPF em janeiro Foto: Reprodução/Instagram/@biulhp

Um dos torcedores que invadiram o local estaria armado. Ainda de acordo com o registro na delegacia, as vítimas se direcionaram ao estacionamento para pedir ajuda e encontraram outros torcedores no local, que também proferiram xingamentos e ameaças de morte, especialmente a Luan. “Safado, vagabundo, se não sair do Corinthians, vamos te matar”, registra o documento.

As vítimas relatam que, durante a agressão, ouviram fogos de artifícios do lado de fora do motel. Os agressores teriam deixado o motel ao perceber a chegada da Polícia Militar. O Estadão não conseguiu contato com Danilo.

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