COB diagnostica ?carência? no esporte


Relátorio de 83 páginas apresentado ao ministro Carlos Melles retrata a difícil situação das modalidades olímpicas nacionais.

Por Agencia Estado

O relatório de 83 páginas com o diagnóstico do esporte olímpico do País é "o retrato da carência", na avaliação do próprio presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. Apresentada nesta segunda-feira, no Rio, a radiografia mostrou, segundo Nuzman, "uma realidade dramática, pior que se imaginava", das 27 confederações e 43 modalidades. Traz também o caminho para o Brasil olímpico: ter dinheiro desde já para ser competitivo em 8 ou 12 anos. O COB fez as contas e apresentou ao Ministério. Precisa de R$ 103 milhões, em 2001, 7,3 vezes mais que os recursos liberados pelo governo, de R$ 14 milhões. "Sem dinheiro já não dá para esperar resultados nos Jogos de Atenas (2004)". "Esses recursos não existem, mas não poderíamos fazer um diagnóstico e não apresentar um ponto de partida", afirma. O ponto de partida seria ter em 2001, recursos de R$ 103.400.000,00, contra os R$ 14.454.922,00 que o Ministério vai liberar (R$ 800 mil já gastos com a organização da Copa Davis de Tênis e incluídos aí a realização da Olimpíada Colegial e dos Jogos Universitários). A partir de 2001 e até 2004, o plano prevê reajuste anual de 10%, respectivamente R$ 113.740.000,00 (2002), R$ 125.114.000,00 (2003) e R$ 137.625.400,00 (2004). As verbas, frisa Nuzman, não incluem a construção de centros de treinamento. A penúria é denunciada por quase tudo no diagnóstico do COB. Das 27 confederações nacionais apenas 22% têm sede própria, 33% estão em áreas cedidas e 19% não têm sede. O exemplo das confederações de atletismo, bem organizada, e de badminton, manbembe, foram usados para apontar os problemas. Mesmo no atletismo, que tem patrocínio, técnicos estrangeiros, e centro de treinamento, a sede da confederação funciona em uma casa cedida pelo pai do presidente e grande parte das 26 pistas de piso sintético está deteriorada. O badminton não tem sede, nem instalação exclusiva para a prática do esporte, possui apenas 7 federações filiadas e 1.445 atletas federados, tem nível sul-americano, mas não pode pensar em medalhas no nível olímpico, nem em participação. O diagnóstico foi entregue, quinta-feira, ao ministro dos Esportes, Carlos Melles, que, segundo Nuzman "prometeu empenho". "Ter idéias, projetos, programas e gestão é igual a ter recursos. Se não houver dinheiro ninguém faz nada." O diagnóstico ressalta que "o esporte olímpico brasileiro não é o futebol", segundo Nuzman, e não pode ser cobrado como ocorreu em Sydney, em 2000, diante da ausência de medalhas de ouro.

O relatório de 83 páginas com o diagnóstico do esporte olímpico do País é "o retrato da carência", na avaliação do próprio presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. Apresentada nesta segunda-feira, no Rio, a radiografia mostrou, segundo Nuzman, "uma realidade dramática, pior que se imaginava", das 27 confederações e 43 modalidades. Traz também o caminho para o Brasil olímpico: ter dinheiro desde já para ser competitivo em 8 ou 12 anos. O COB fez as contas e apresentou ao Ministério. Precisa de R$ 103 milhões, em 2001, 7,3 vezes mais que os recursos liberados pelo governo, de R$ 14 milhões. "Sem dinheiro já não dá para esperar resultados nos Jogos de Atenas (2004)". "Esses recursos não existem, mas não poderíamos fazer um diagnóstico e não apresentar um ponto de partida", afirma. O ponto de partida seria ter em 2001, recursos de R$ 103.400.000,00, contra os R$ 14.454.922,00 que o Ministério vai liberar (R$ 800 mil já gastos com a organização da Copa Davis de Tênis e incluídos aí a realização da Olimpíada Colegial e dos Jogos Universitários). A partir de 2001 e até 2004, o plano prevê reajuste anual de 10%, respectivamente R$ 113.740.000,00 (2002), R$ 125.114.000,00 (2003) e R$ 137.625.400,00 (2004). As verbas, frisa Nuzman, não incluem a construção de centros de treinamento. A penúria é denunciada por quase tudo no diagnóstico do COB. Das 27 confederações nacionais apenas 22% têm sede própria, 33% estão em áreas cedidas e 19% não têm sede. O exemplo das confederações de atletismo, bem organizada, e de badminton, manbembe, foram usados para apontar os problemas. Mesmo no atletismo, que tem patrocínio, técnicos estrangeiros, e centro de treinamento, a sede da confederação funciona em uma casa cedida pelo pai do presidente e grande parte das 26 pistas de piso sintético está deteriorada. O badminton não tem sede, nem instalação exclusiva para a prática do esporte, possui apenas 7 federações filiadas e 1.445 atletas federados, tem nível sul-americano, mas não pode pensar em medalhas no nível olímpico, nem em participação. O diagnóstico foi entregue, quinta-feira, ao ministro dos Esportes, Carlos Melles, que, segundo Nuzman "prometeu empenho". "Ter idéias, projetos, programas e gestão é igual a ter recursos. Se não houver dinheiro ninguém faz nada." O diagnóstico ressalta que "o esporte olímpico brasileiro não é o futebol", segundo Nuzman, e não pode ser cobrado como ocorreu em Sydney, em 2000, diante da ausência de medalhas de ouro.

O relatório de 83 páginas com o diagnóstico do esporte olímpico do País é "o retrato da carência", na avaliação do próprio presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman. Apresentada nesta segunda-feira, no Rio, a radiografia mostrou, segundo Nuzman, "uma realidade dramática, pior que se imaginava", das 27 confederações e 43 modalidades. Traz também o caminho para o Brasil olímpico: ter dinheiro desde já para ser competitivo em 8 ou 12 anos. O COB fez as contas e apresentou ao Ministério. Precisa de R$ 103 milhões, em 2001, 7,3 vezes mais que os recursos liberados pelo governo, de R$ 14 milhões. "Sem dinheiro já não dá para esperar resultados nos Jogos de Atenas (2004)". "Esses recursos não existem, mas não poderíamos fazer um diagnóstico e não apresentar um ponto de partida", afirma. O ponto de partida seria ter em 2001, recursos de R$ 103.400.000,00, contra os R$ 14.454.922,00 que o Ministério vai liberar (R$ 800 mil já gastos com a organização da Copa Davis de Tênis e incluídos aí a realização da Olimpíada Colegial e dos Jogos Universitários). A partir de 2001 e até 2004, o plano prevê reajuste anual de 10%, respectivamente R$ 113.740.000,00 (2002), R$ 125.114.000,00 (2003) e R$ 137.625.400,00 (2004). As verbas, frisa Nuzman, não incluem a construção de centros de treinamento. A penúria é denunciada por quase tudo no diagnóstico do COB. Das 27 confederações nacionais apenas 22% têm sede própria, 33% estão em áreas cedidas e 19% não têm sede. O exemplo das confederações de atletismo, bem organizada, e de badminton, manbembe, foram usados para apontar os problemas. Mesmo no atletismo, que tem patrocínio, técnicos estrangeiros, e centro de treinamento, a sede da confederação funciona em uma casa cedida pelo pai do presidente e grande parte das 26 pistas de piso sintético está deteriorada. O badminton não tem sede, nem instalação exclusiva para a prática do esporte, possui apenas 7 federações filiadas e 1.445 atletas federados, tem nível sul-americano, mas não pode pensar em medalhas no nível olímpico, nem em participação. O diagnóstico foi entregue, quinta-feira, ao ministro dos Esportes, Carlos Melles, que, segundo Nuzman "prometeu empenho". "Ter idéias, projetos, programas e gestão é igual a ter recursos. Se não houver dinheiro ninguém faz nada." O diagnóstico ressalta que "o esporte olímpico brasileiro não é o futebol", segundo Nuzman, e não pode ser cobrado como ocorreu em Sydney, em 2000, diante da ausência de medalhas de ouro.

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