COB sonha com 2ª posição na classificação final dos Jogos


Posição foi alcançada só uma vez, em 1963, em São Paulo. Incerteza sobre força dos rivais atrapalha prognósticos

Por Paulo Favero e enviado especial a Lima

A pergunta de um milhão de dólares no Comitê Olímpico do Brasil (COB) é sobre quantas medalhas o Brasil vai conquistar nos Jogos Pan-Americanos de Lima. E a resposta não existe, não por mistério dos profissionais da entidade, mas por causa de uma especificidade do evento: só momentos antes da competição é que se tem um panorama de como estão as potências adversárias, principalmente Canadá e Estados Unidos.

“Os Jogos Pan-Americanos, na nossa avaliação, mostram uma dificuldade a mais para você poder prever realmente o nível da disputa e o tipo de atleta que você vai encontrar aqui. Nos Jogos Olímpicos você sabe que estará lá o melhor dos melhores, o time A, só não estará lá alguém que se machucou ou foi pego em algum tipo de controle de dopagem. No Pan, na realidade, só descobre mesmo quem você vai enfrentar com certeza no Congresso Técnico”, explicou Jorge Bichara, diretor de esportes do COB.

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COB sonha com um possível segundo lugar geral no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos apesar de concorrência forte dos Estados Unidos e do Canadá Foto: Wander Roberto/COB

Até por isso, ele não consegue precisar em quantas modalidades o Brasil vai subir ao pódio durante o Pan. Em cada uma delas, ele vai sentar com o chefe de equipe para conversar após a realização de cada um dos Congressos Técnicos (cada esporte tem o seu). “Aí realmente vamos definir em que nível a competição vai acontecer, olhando também como nossa equipe está, pois sempre tem uma lesão de última hora, uma escalação diferente. Então vamos fechar essa previsão só depois dessas reuniões, que são contínuas”, avisou o dirigente.

O sonho seria conquistar uma segunda posição no quadro de medalhas, algo até impensável considerando-se a força do Canadá. No Pan de 1963, o Brasil obteve a vice colocação geral, atrás apenas dos Estados Unidos. O evento foi em São Paulo. Novamente em casa, os atletas nacionais obtiveram a melhor classificação da história em conquistas, quando obteve 52 medalhas de ouro e 157 pódios no Pan do Rio, em 2007.

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“A gente avaliou isso internamente. Analisamos os últimos quatro Jogos Pan-Americanos e temos mantido sempre uma posição de terceiro. O fiel dessa balança é o Canadá, que é a maior incógnita disso, pois nas últimas quatro edições ele foi de segundo a quinto, então depende de como vem com seu time. Os Estados Unidos têm uma tradição e vão focar nas modalidades que têm disputa de vaga olímpica. Temos um potencial de fazer uma apresentação muito boa. Será a melhor da história? É difícil prever isso”, afirmou Bichara.

Entre as modalidades que podem conquistar no Pan a vaga olímpica, as maiores chances são do handebol, tanto no masculino quanto no feminino. O hipismo tem chance e o polo aquático e o tênis de mesa podem surpreender. 

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A pergunta de um milhão de dólares no Comitê Olímpico do Brasil (COB) é sobre quantas medalhas o Brasil vai conquistar nos Jogos Pan-Americanos de Lima. E a resposta não existe, não por mistério dos profissionais da entidade, mas por causa de uma especificidade do evento: só momentos antes da competição é que se tem um panorama de como estão as potências adversárias, principalmente Canadá e Estados Unidos.

“Os Jogos Pan-Americanos, na nossa avaliação, mostram uma dificuldade a mais para você poder prever realmente o nível da disputa e o tipo de atleta que você vai encontrar aqui. Nos Jogos Olímpicos você sabe que estará lá o melhor dos melhores, o time A, só não estará lá alguém que se machucou ou foi pego em algum tipo de controle de dopagem. No Pan, na realidade, só descobre mesmo quem você vai enfrentar com certeza no Congresso Técnico”, explicou Jorge Bichara, diretor de esportes do COB.

COB sonha com um possível segundo lugar geral no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos apesar de concorrência forte dos Estados Unidos e do Canadá Foto: Wander Roberto/COB

Até por isso, ele não consegue precisar em quantas modalidades o Brasil vai subir ao pódio durante o Pan. Em cada uma delas, ele vai sentar com o chefe de equipe para conversar após a realização de cada um dos Congressos Técnicos (cada esporte tem o seu). “Aí realmente vamos definir em que nível a competição vai acontecer, olhando também como nossa equipe está, pois sempre tem uma lesão de última hora, uma escalação diferente. Então vamos fechar essa previsão só depois dessas reuniões, que são contínuas”, avisou o dirigente.

O sonho seria conquistar uma segunda posição no quadro de medalhas, algo até impensável considerando-se a força do Canadá. No Pan de 1963, o Brasil obteve a vice colocação geral, atrás apenas dos Estados Unidos. O evento foi em São Paulo. Novamente em casa, os atletas nacionais obtiveram a melhor classificação da história em conquistas, quando obteve 52 medalhas de ouro e 157 pódios no Pan do Rio, em 2007.

“A gente avaliou isso internamente. Analisamos os últimos quatro Jogos Pan-Americanos e temos mantido sempre uma posição de terceiro. O fiel dessa balança é o Canadá, que é a maior incógnita disso, pois nas últimas quatro edições ele foi de segundo a quinto, então depende de como vem com seu time. Os Estados Unidos têm uma tradição e vão focar nas modalidades que têm disputa de vaga olímpica. Temos um potencial de fazer uma apresentação muito boa. Será a melhor da história? É difícil prever isso”, afirmou Bichara.

Entre as modalidades que podem conquistar no Pan a vaga olímpica, as maiores chances são do handebol, tanto no masculino quanto no feminino. O hipismo tem chance e o polo aquático e o tênis de mesa podem surpreender. 

A pergunta de um milhão de dólares no Comitê Olímpico do Brasil (COB) é sobre quantas medalhas o Brasil vai conquistar nos Jogos Pan-Americanos de Lima. E a resposta não existe, não por mistério dos profissionais da entidade, mas por causa de uma especificidade do evento: só momentos antes da competição é que se tem um panorama de como estão as potências adversárias, principalmente Canadá e Estados Unidos.

“Os Jogos Pan-Americanos, na nossa avaliação, mostram uma dificuldade a mais para você poder prever realmente o nível da disputa e o tipo de atleta que você vai encontrar aqui. Nos Jogos Olímpicos você sabe que estará lá o melhor dos melhores, o time A, só não estará lá alguém que se machucou ou foi pego em algum tipo de controle de dopagem. No Pan, na realidade, só descobre mesmo quem você vai enfrentar com certeza no Congresso Técnico”, explicou Jorge Bichara, diretor de esportes do COB.

COB sonha com um possível segundo lugar geral no quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos apesar de concorrência forte dos Estados Unidos e do Canadá Foto: Wander Roberto/COB

Até por isso, ele não consegue precisar em quantas modalidades o Brasil vai subir ao pódio durante o Pan. Em cada uma delas, ele vai sentar com o chefe de equipe para conversar após a realização de cada um dos Congressos Técnicos (cada esporte tem o seu). “Aí realmente vamos definir em que nível a competição vai acontecer, olhando também como nossa equipe está, pois sempre tem uma lesão de última hora, uma escalação diferente. Então vamos fechar essa previsão só depois dessas reuniões, que são contínuas”, avisou o dirigente.

O sonho seria conquistar uma segunda posição no quadro de medalhas, algo até impensável considerando-se a força do Canadá. No Pan de 1963, o Brasil obteve a vice colocação geral, atrás apenas dos Estados Unidos. O evento foi em São Paulo. Novamente em casa, os atletas nacionais obtiveram a melhor classificação da história em conquistas, quando obteve 52 medalhas de ouro e 157 pódios no Pan do Rio, em 2007.

“A gente avaliou isso internamente. Analisamos os últimos quatro Jogos Pan-Americanos e temos mantido sempre uma posição de terceiro. O fiel dessa balança é o Canadá, que é a maior incógnita disso, pois nas últimas quatro edições ele foi de segundo a quinto, então depende de como vem com seu time. Os Estados Unidos têm uma tradição e vão focar nas modalidades que têm disputa de vaga olímpica. Temos um potencial de fazer uma apresentação muito boa. Será a melhor da história? É difícil prever isso”, afirmou Bichara.

Entre as modalidades que podem conquistar no Pan a vaga olímpica, as maiores chances são do handebol, tanto no masculino quanto no feminino. O hipismo tem chance e o polo aquático e o tênis de mesa podem surpreender. 

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