Futebol, seus bastidores e outras histórias

Opinião|‘Foi o Fagner, professor! Tem de expulsar’, disse um jogador do São Bernardo sobre o lateral


No meio da semana, em decisão na segunda rodada da Copa do Brasil, jogador do Corinthians acerta cotovelada desleal e maldosa em Silvinho e só ganha amarelo; passou da hora de o STJD levar esse caso para julgamento

Por Robson Morelli
Atualização:

Quero voltar alguns dias no tempo e recuperar frases ditas na partida entre Corinthians e São Bernardo pela segunda rodada da Copa do Brasil, quando o time do Parque São Jorge ganhou com facilidade e se garantiu na próxima fase da competição. Queria que os amigos lembrassem do som vazado de dentro do campo quando o lateral Fagner acertou uma cotovelada em Silvinho, numa agressão de baixo para cima, no queixo do colega de profissão.

“Foi o Fagner, professor, foi o Fagner. Tem de expulsar”, disse um dos jogadores do São Bernardo logo em seguida à marcação da falta em meio ao bololô que se formou. Fagner levou amarelo e o jogo seguiu. Ninguém da diretoria do Corinthians reclamou.

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Faz anos que ouço sobre essa condição do lateral, de ser um jogador “maldoso” e “sem caráter”, desleal ao extremo. Mas nunca da maneira acintosa que foi na decisão do meio da semana passada. Tivemos a confirmação do que já sabíamos, do que todos no futebol sabem, assim como da arbitragem.

Mas o juiz não teve coragem de expulsar um dos líderes do Corinthians. Se Bráulio da Silva Machado deu amarelo é porque ele viu a falta, mas não se convenceu de que era para vermelho. Errou. Nem precisa dizer que o árbitro foi duramente criticado. O jogo não tinha VAR, outra falha da CBF para um dos mais importantes torneios do futebol nacional.

Fagner, do Corinthians, é novamente dono dos holofotes por entrada violenta em rival do São Bernardo. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
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Fagner já machucou companheiros de profissão que tiveram de passar por cirurgias e enfrentar longos períodos de recuperação para voltar aos campos. O caso mais emblemático é do flamenguista Ederson. Isso ocorreu em 2016.

Os anos que batem em suas costas e lhe trazem marcas no rosto parecem não lhe dar juízo nem entendimento da profissão. Ele é um marcador varzeano, que prefere acertar o rival a perder uma bola em qualquer lugar do gramado. É como se lhe faltasse inteligência naqueles cinco segundos, entre pensar e tomar a decisão. Prefere sempre a porrada.

Seria o caso de os promotores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) tomarem essa frente e levar o jogador para julgamento, pelas imagens, vozes de campo e reclamações dos jogadores do São Bernardo. Duvido que não tenha um atleta do rival, mesmo Silvinho, que levou a pancada, que não topasse fazer a denúncia.

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Não seria demais supor que Fagner é um jogador detestável pelos colegas, o que talvez explique sua condição de nunca ter conseguido deixar o Corinthians. O lateral não é mau jogador. Já esteve, inclusive, na seleção brasileira. Mas seu comportamento nunca o fez se firmar no time nacional, Mais do que agressivo, Fagner é bárbaro. Ele bate com gosto, como se tivesse de provar sua virilidade em detrimento de sua técnica. Nem desculpa ele pede aos adversários agredidos.

Costuma reclamar com a arbitragem num tom ameaçador. Ele coloca medo nos árbitros, como se viu com Bráulio. Sim, porque somente isso explicaria tal conivência da arbitragem em suas pancadas totalmente desnecessárias. Esse comportamento de Fagner é uma doença que não pode contaminar o futebol. O lateral é mau exemplo para atletas da base e garotos que se espelham nele, quando, pela experiência e tempo de janela que tem, deveria ser idolatrado. Como é um dos líderes do elenco alvinegro, ninguém ousa chamar sua atenção, da mesma forma ocorre com António Oliveira, um técnico em começo de carreira e sem qualquer disposição para mexer nesse vespeiro.

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Quero voltar alguns dias no tempo e recuperar frases ditas na partida entre Corinthians e São Bernardo pela segunda rodada da Copa do Brasil, quando o time do Parque São Jorge ganhou com facilidade e se garantiu na próxima fase da competição. Queria que os amigos lembrassem do som vazado de dentro do campo quando o lateral Fagner acertou uma cotovelada em Silvinho, numa agressão de baixo para cima, no queixo do colega de profissão.

“Foi o Fagner, professor, foi o Fagner. Tem de expulsar”, disse um dos jogadores do São Bernardo logo em seguida à marcação da falta em meio ao bololô que se formou. Fagner levou amarelo e o jogo seguiu. Ninguém da diretoria do Corinthians reclamou.

Faz anos que ouço sobre essa condição do lateral, de ser um jogador “maldoso” e “sem caráter”, desleal ao extremo. Mas nunca da maneira acintosa que foi na decisão do meio da semana passada. Tivemos a confirmação do que já sabíamos, do que todos no futebol sabem, assim como da arbitragem.

Mas o juiz não teve coragem de expulsar um dos líderes do Corinthians. Se Bráulio da Silva Machado deu amarelo é porque ele viu a falta, mas não se convenceu de que era para vermelho. Errou. Nem precisa dizer que o árbitro foi duramente criticado. O jogo não tinha VAR, outra falha da CBF para um dos mais importantes torneios do futebol nacional.

Fagner, do Corinthians, é novamente dono dos holofotes por entrada violenta em rival do São Bernardo. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Fagner já machucou companheiros de profissão que tiveram de passar por cirurgias e enfrentar longos períodos de recuperação para voltar aos campos. O caso mais emblemático é do flamenguista Ederson. Isso ocorreu em 2016.

Os anos que batem em suas costas e lhe trazem marcas no rosto parecem não lhe dar juízo nem entendimento da profissão. Ele é um marcador varzeano, que prefere acertar o rival a perder uma bola em qualquer lugar do gramado. É como se lhe faltasse inteligência naqueles cinco segundos, entre pensar e tomar a decisão. Prefere sempre a porrada.

Seria o caso de os promotores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) tomarem essa frente e levar o jogador para julgamento, pelas imagens, vozes de campo e reclamações dos jogadores do São Bernardo. Duvido que não tenha um atleta do rival, mesmo Silvinho, que levou a pancada, que não topasse fazer a denúncia.

Não seria demais supor que Fagner é um jogador detestável pelos colegas, o que talvez explique sua condição de nunca ter conseguido deixar o Corinthians. O lateral não é mau jogador. Já esteve, inclusive, na seleção brasileira. Mas seu comportamento nunca o fez se firmar no time nacional, Mais do que agressivo, Fagner é bárbaro. Ele bate com gosto, como se tivesse de provar sua virilidade em detrimento de sua técnica. Nem desculpa ele pede aos adversários agredidos.

Costuma reclamar com a arbitragem num tom ameaçador. Ele coloca medo nos árbitros, como se viu com Bráulio. Sim, porque somente isso explicaria tal conivência da arbitragem em suas pancadas totalmente desnecessárias. Esse comportamento de Fagner é uma doença que não pode contaminar o futebol. O lateral é mau exemplo para atletas da base e garotos que se espelham nele, quando, pela experiência e tempo de janela que tem, deveria ser idolatrado. Como é um dos líderes do elenco alvinegro, ninguém ousa chamar sua atenção, da mesma forma ocorre com António Oliveira, um técnico em começo de carreira e sem qualquer disposição para mexer nesse vespeiro.

Quero voltar alguns dias no tempo e recuperar frases ditas na partida entre Corinthians e São Bernardo pela segunda rodada da Copa do Brasil, quando o time do Parque São Jorge ganhou com facilidade e se garantiu na próxima fase da competição. Queria que os amigos lembrassem do som vazado de dentro do campo quando o lateral Fagner acertou uma cotovelada em Silvinho, numa agressão de baixo para cima, no queixo do colega de profissão.

“Foi o Fagner, professor, foi o Fagner. Tem de expulsar”, disse um dos jogadores do São Bernardo logo em seguida à marcação da falta em meio ao bololô que se formou. Fagner levou amarelo e o jogo seguiu. Ninguém da diretoria do Corinthians reclamou.

Faz anos que ouço sobre essa condição do lateral, de ser um jogador “maldoso” e “sem caráter”, desleal ao extremo. Mas nunca da maneira acintosa que foi na decisão do meio da semana passada. Tivemos a confirmação do que já sabíamos, do que todos no futebol sabem, assim como da arbitragem.

Mas o juiz não teve coragem de expulsar um dos líderes do Corinthians. Se Bráulio da Silva Machado deu amarelo é porque ele viu a falta, mas não se convenceu de que era para vermelho. Errou. Nem precisa dizer que o árbitro foi duramente criticado. O jogo não tinha VAR, outra falha da CBF para um dos mais importantes torneios do futebol nacional.

Fagner, do Corinthians, é novamente dono dos holofotes por entrada violenta em rival do São Bernardo. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Fagner já machucou companheiros de profissão que tiveram de passar por cirurgias e enfrentar longos períodos de recuperação para voltar aos campos. O caso mais emblemático é do flamenguista Ederson. Isso ocorreu em 2016.

Os anos que batem em suas costas e lhe trazem marcas no rosto parecem não lhe dar juízo nem entendimento da profissão. Ele é um marcador varzeano, que prefere acertar o rival a perder uma bola em qualquer lugar do gramado. É como se lhe faltasse inteligência naqueles cinco segundos, entre pensar e tomar a decisão. Prefere sempre a porrada.

Seria o caso de os promotores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) tomarem essa frente e levar o jogador para julgamento, pelas imagens, vozes de campo e reclamações dos jogadores do São Bernardo. Duvido que não tenha um atleta do rival, mesmo Silvinho, que levou a pancada, que não topasse fazer a denúncia.

Não seria demais supor que Fagner é um jogador detestável pelos colegas, o que talvez explique sua condição de nunca ter conseguido deixar o Corinthians. O lateral não é mau jogador. Já esteve, inclusive, na seleção brasileira. Mas seu comportamento nunca o fez se firmar no time nacional, Mais do que agressivo, Fagner é bárbaro. Ele bate com gosto, como se tivesse de provar sua virilidade em detrimento de sua técnica. Nem desculpa ele pede aos adversários agredidos.

Costuma reclamar com a arbitragem num tom ameaçador. Ele coloca medo nos árbitros, como se viu com Bráulio. Sim, porque somente isso explicaria tal conivência da arbitragem em suas pancadas totalmente desnecessárias. Esse comportamento de Fagner é uma doença que não pode contaminar o futebol. O lateral é mau exemplo para atletas da base e garotos que se espelham nele, quando, pela experiência e tempo de janela que tem, deveria ser idolatrado. Como é um dos líderes do elenco alvinegro, ninguém ousa chamar sua atenção, da mesma forma ocorre com António Oliveira, um técnico em começo de carreira e sem qualquer disposição para mexer nesse vespeiro.

Quero voltar alguns dias no tempo e recuperar frases ditas na partida entre Corinthians e São Bernardo pela segunda rodada da Copa do Brasil, quando o time do Parque São Jorge ganhou com facilidade e se garantiu na próxima fase da competição. Queria que os amigos lembrassem do som vazado de dentro do campo quando o lateral Fagner acertou uma cotovelada em Silvinho, numa agressão de baixo para cima, no queixo do colega de profissão.

“Foi o Fagner, professor, foi o Fagner. Tem de expulsar”, disse um dos jogadores do São Bernardo logo em seguida à marcação da falta em meio ao bololô que se formou. Fagner levou amarelo e o jogo seguiu. Ninguém da diretoria do Corinthians reclamou.

Faz anos que ouço sobre essa condição do lateral, de ser um jogador “maldoso” e “sem caráter”, desleal ao extremo. Mas nunca da maneira acintosa que foi na decisão do meio da semana passada. Tivemos a confirmação do que já sabíamos, do que todos no futebol sabem, assim como da arbitragem.

Mas o juiz não teve coragem de expulsar um dos líderes do Corinthians. Se Bráulio da Silva Machado deu amarelo é porque ele viu a falta, mas não se convenceu de que era para vermelho. Errou. Nem precisa dizer que o árbitro foi duramente criticado. O jogo não tinha VAR, outra falha da CBF para um dos mais importantes torneios do futebol nacional.

Fagner, do Corinthians, é novamente dono dos holofotes por entrada violenta em rival do São Bernardo. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians

Fagner já machucou companheiros de profissão que tiveram de passar por cirurgias e enfrentar longos períodos de recuperação para voltar aos campos. O caso mais emblemático é do flamenguista Ederson. Isso ocorreu em 2016.

Os anos que batem em suas costas e lhe trazem marcas no rosto parecem não lhe dar juízo nem entendimento da profissão. Ele é um marcador varzeano, que prefere acertar o rival a perder uma bola em qualquer lugar do gramado. É como se lhe faltasse inteligência naqueles cinco segundos, entre pensar e tomar a decisão. Prefere sempre a porrada.

Seria o caso de os promotores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) tomarem essa frente e levar o jogador para julgamento, pelas imagens, vozes de campo e reclamações dos jogadores do São Bernardo. Duvido que não tenha um atleta do rival, mesmo Silvinho, que levou a pancada, que não topasse fazer a denúncia.

Não seria demais supor que Fagner é um jogador detestável pelos colegas, o que talvez explique sua condição de nunca ter conseguido deixar o Corinthians. O lateral não é mau jogador. Já esteve, inclusive, na seleção brasileira. Mas seu comportamento nunca o fez se firmar no time nacional, Mais do que agressivo, Fagner é bárbaro. Ele bate com gosto, como se tivesse de provar sua virilidade em detrimento de sua técnica. Nem desculpa ele pede aos adversários agredidos.

Costuma reclamar com a arbitragem num tom ameaçador. Ele coloca medo nos árbitros, como se viu com Bráulio. Sim, porque somente isso explicaria tal conivência da arbitragem em suas pancadas totalmente desnecessárias. Esse comportamento de Fagner é uma doença que não pode contaminar o futebol. O lateral é mau exemplo para atletas da base e garotos que se espelham nele, quando, pela experiência e tempo de janela que tem, deveria ser idolatrado. Como é um dos líderes do elenco alvinegro, ninguém ousa chamar sua atenção, da mesma forma ocorre com António Oliveira, um técnico em começo de carreira e sem qualquer disposição para mexer nesse vespeiro.

Opinião por Robson Morelli

Editor geral de Esportes e comentarista da Rádio Eldorado

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