Reunião do Comitê Olímpico terá participação de russos: 'Não são representantes de seus países'


Yelena Isinbayeva e Shamil Tarpishchev, dois campeões olímpicos no salto com vara, integram o COI, além do membro honorário Vitaly Smirnov. Entidade não emitiu nenhuma sanção ao Comitê Olímpico Russo

Por Reuters
Atualização:

Dois membros russos do Comitê Olímpico Internacional vão poder participar do encontro da entidade nesta semana, apesar da invasão russa à Ucrânia. O COI informou nesta segunda-feira que eles não são representantes dos seus países. A Rússia conta hoje com Yelena Isinbayeva e Shamil Tarpishchev, dois campeões olímpicos no salto com vara. Além disso, Vitaly Smirnov, de 87 anos, é um membro honorário do comitê e atua há mais de 50 anos a serviço da entidade.

"De acordo com a Carta Olímpica, os membros do COI não são representantes de seus países dentro do COI", disse o porta-voz do COI à Reuters sobre a presença dos russos na reunião. A entidade informou que Isinbayeva, que faz parte da comissão de atletas do COI, dentre outros grupos, não participou das últimas convocações da comissão, sem fornecer mais detalhes.

Yelena Lashmanovaé suspensa por doping e perde ouro olímpico conquistado nos jogos de Londres 2012. Foto: Andrej Isakovic/ AFP
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Desde a invasão da Ucrânia em fevereiro, que o governo russo chama de "operação militar especial", muitos órgãos esportivos mudaram competições e suspenderam equipes ou atletas russos, enquanto patrocinadores encerraram contratos como forma de protesto à guerra. O COI recomendou que as competições e disputas em solo russo sejam canceladas ou realocadas e que os atletas russos e bielorrussos compitam sob uma bandeira neutra ou não participem.

O COI não emitiu nenhuma sanção ao Comitê Olímpico Russo e sua liderança ou contra os membros russos da própria entidade. "O COI garante que os Comitês Olímpicos Nacionais, membros do COI e autoridades nacionais que não apoiam a guerra não são responsabilizados pelas decisões de seu governo e estão protegidos", disse o porta-voz. "O COI continua monitorando de perto a situação e se reserva o direito de adaptar as medidas dependendo de novos desenvolvimentos do caso".

O mundo do esporte tem adotado sanções e banimentos de atletas e equipes russas nos últimos meses. A Fórmula 1 cancelou o contrato com o GP da Rússia e a organização do Torneio de Wimbledon vetou a presença de tenistas russos e belorussos na edição deste ano. Decisões recentes da Uefa baniram os russos da Eurocopa feminina e da disputa por uma vaga na Copa do Mundo do próximo ano. A seleção masculina já foi excluída das Eliminatórias, impedindo sua participação no Mundial do Catar, no fim do ano. Além disso, a equipe nacional foi proibida de disputar os Jogos Paralímpicos de Inverno, de Pequim, no começo do ano. 

Dois membros russos do Comitê Olímpico Internacional vão poder participar do encontro da entidade nesta semana, apesar da invasão russa à Ucrânia. O COI informou nesta segunda-feira que eles não são representantes dos seus países. A Rússia conta hoje com Yelena Isinbayeva e Shamil Tarpishchev, dois campeões olímpicos no salto com vara. Além disso, Vitaly Smirnov, de 87 anos, é um membro honorário do comitê e atua há mais de 50 anos a serviço da entidade.

"De acordo com a Carta Olímpica, os membros do COI não são representantes de seus países dentro do COI", disse o porta-voz do COI à Reuters sobre a presença dos russos na reunião. A entidade informou que Isinbayeva, que faz parte da comissão de atletas do COI, dentre outros grupos, não participou das últimas convocações da comissão, sem fornecer mais detalhes.

Yelena Lashmanovaé suspensa por doping e perde ouro olímpico conquistado nos jogos de Londres 2012. Foto: Andrej Isakovic/ AFP

Desde a invasão da Ucrânia em fevereiro, que o governo russo chama de "operação militar especial", muitos órgãos esportivos mudaram competições e suspenderam equipes ou atletas russos, enquanto patrocinadores encerraram contratos como forma de protesto à guerra. O COI recomendou que as competições e disputas em solo russo sejam canceladas ou realocadas e que os atletas russos e bielorrussos compitam sob uma bandeira neutra ou não participem.

O COI não emitiu nenhuma sanção ao Comitê Olímpico Russo e sua liderança ou contra os membros russos da própria entidade. "O COI garante que os Comitês Olímpicos Nacionais, membros do COI e autoridades nacionais que não apoiam a guerra não são responsabilizados pelas decisões de seu governo e estão protegidos", disse o porta-voz. "O COI continua monitorando de perto a situação e se reserva o direito de adaptar as medidas dependendo de novos desenvolvimentos do caso".

O mundo do esporte tem adotado sanções e banimentos de atletas e equipes russas nos últimos meses. A Fórmula 1 cancelou o contrato com o GP da Rússia e a organização do Torneio de Wimbledon vetou a presença de tenistas russos e belorussos na edição deste ano. Decisões recentes da Uefa baniram os russos da Eurocopa feminina e da disputa por uma vaga na Copa do Mundo do próximo ano. A seleção masculina já foi excluída das Eliminatórias, impedindo sua participação no Mundial do Catar, no fim do ano. Além disso, a equipe nacional foi proibida de disputar os Jogos Paralímpicos de Inverno, de Pequim, no começo do ano. 

Dois membros russos do Comitê Olímpico Internacional vão poder participar do encontro da entidade nesta semana, apesar da invasão russa à Ucrânia. O COI informou nesta segunda-feira que eles não são representantes dos seus países. A Rússia conta hoje com Yelena Isinbayeva e Shamil Tarpishchev, dois campeões olímpicos no salto com vara. Além disso, Vitaly Smirnov, de 87 anos, é um membro honorário do comitê e atua há mais de 50 anos a serviço da entidade.

"De acordo com a Carta Olímpica, os membros do COI não são representantes de seus países dentro do COI", disse o porta-voz do COI à Reuters sobre a presença dos russos na reunião. A entidade informou que Isinbayeva, que faz parte da comissão de atletas do COI, dentre outros grupos, não participou das últimas convocações da comissão, sem fornecer mais detalhes.

Yelena Lashmanovaé suspensa por doping e perde ouro olímpico conquistado nos jogos de Londres 2012. Foto: Andrej Isakovic/ AFP

Desde a invasão da Ucrânia em fevereiro, que o governo russo chama de "operação militar especial", muitos órgãos esportivos mudaram competições e suspenderam equipes ou atletas russos, enquanto patrocinadores encerraram contratos como forma de protesto à guerra. O COI recomendou que as competições e disputas em solo russo sejam canceladas ou realocadas e que os atletas russos e bielorrussos compitam sob uma bandeira neutra ou não participem.

O COI não emitiu nenhuma sanção ao Comitê Olímpico Russo e sua liderança ou contra os membros russos da própria entidade. "O COI garante que os Comitês Olímpicos Nacionais, membros do COI e autoridades nacionais que não apoiam a guerra não são responsabilizados pelas decisões de seu governo e estão protegidos", disse o porta-voz. "O COI continua monitorando de perto a situação e se reserva o direito de adaptar as medidas dependendo de novos desenvolvimentos do caso".

O mundo do esporte tem adotado sanções e banimentos de atletas e equipes russas nos últimos meses. A Fórmula 1 cancelou o contrato com o GP da Rússia e a organização do Torneio de Wimbledon vetou a presença de tenistas russos e belorussos na edição deste ano. Decisões recentes da Uefa baniram os russos da Eurocopa feminina e da disputa por uma vaga na Copa do Mundo do próximo ano. A seleção masculina já foi excluída das Eliminatórias, impedindo sua participação no Mundial do Catar, no fim do ano. Além disso, a equipe nacional foi proibida de disputar os Jogos Paralímpicos de Inverno, de Pequim, no começo do ano. 

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