As mulheres que podem carregar o Brasil de novo nas Olimpíadas de 2028


País bate recorde na participação feminina em pódios na capital francesa e quer potencializar talentos no ciclo que se inicia

Por Marcos Antomil e Ricardo Magatti

PARIS - Nos Jogos Olímpicos de Paris, o Brasil bateu recorde da participação feminina nas conquistas de medalhas. Ao todo, 13 dos 20 pódios obtidos pelo País na capital francesa contaram com mulheres, inserindo na conta o bronze por equipes mistas no judô. Os números superaram aqueles obtidos na Olimpíada de Tóquio, há três anos.

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Os únicos três ouros alcançados pelo Brasil em Paris vieram de Rebeca Andrade (ginástica artística), Beatriz Souza (judô) e Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia). A seleção brasileira feminina de futebol e Tatiana Weston-Webb (surfe) ficaram com a prata. Já Larissa Pimenta (judô), Rayssa Leal (skate), a equipe feminina de ginástica artística, Beatriz Ferreira (boxe) e a seleção feminina de vôlei somaram bronzes ao quadro de medalhas do País.

Dos 276 atletas brasileiros que participaram dos Jogos Olímpicos de Paris, 153 são mulheres (55%). O número de pódios femininos superou esse percentual e mostrou que o investimento no esporte não pode guardar distinções. Em 2023, o COB lançou o Programa de Desenvolvimento do Esporte Feminino (PDEF), que tem como principais objetivos promover, por meio de parcerias com as Confederações, ações relevantes que formem programas em prol do desenvolvimento e capacitação de atletas, treinadoras, árbitras e gestoras.

“Há dois ciclos olímpicos, após ser identificada uma oportunidade de crescimento do esporte feminino, o COB começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. O que vimos aqui em Paris no esporte também reflete o que está acontecendo na sociedade: a mulher cada vez mais se fortalecendo”, afirma Mariana Mello, subchefe da Missão Paris 2024 e gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do COB.

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Rebeca Andrade (em primeiro plano) e Flávia Saraiva comemoram a medalha brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Abbie Parr/AP

Rebeca Andrade, que saiu de Paris como a maior medalhista da história do País, com seis pódios em duas Olimpíadas, valoriza o crescimento do protagonismo feminino no esporte. “Eu estou muito, muito orgulhosa do pódio, das mulheres, de mim e de tudo que estamos construindo. É uma honra ser mulher preta e hoje estar no topo”, afirmou.

A percepção é endossada por Ana Patrícia. “Ser mulher preta no esporte é difícil. Aqui, é um espaço gigantesco pra gente falar sobre as nossas lutas e também as nossas conquistas. Só a gente sabe a luta que a gente travou, trava e ainda vai travar”, disse a jogadora de vôlei de praia.

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A surfista Tati Weston-Webb afirma se sentir honrada em fazer parte do resultado dessa transformação de mentalidade sobre o desenvolvimento do esporte feminino brasileiro. “Estou muito orgulhosa da gente e ainda mais orgulhosa de fazer parte disso. Acho que isso é resultado de dedicação das mulheres, especialmente das brasileiras. Estou realmente muito feliz”, apontou a medalhista de prata, em entrevista ao Estadão. “Quando a mulher conquista uma medalha olímpica, isso se dá muito pela nossa força. A gente tem sempre de lembrar que muitas mulheres lá atrás venceram por nós, com sua vontade, sua raça”, disse Duda Sampaio, jogadora da seleção feminina de futebol.

As mulheres que podem brilhar em Los Angeles-2028

No próximo ciclo olímpico, a principal tarefa do Comitê Olímpico Brasileiro e das confederações responsáveis por todas as modalidades esportivas no País é encontrar talentos e potencializá-los a fim de que uma nova geração tome conta do espaço de outras protagonistas que estão deixando os Jogos Olímpicos, como são os casos de Mayra Aguiar, Marta - ambas três vezes medalhistas - e Bia Ferreira, que conquistou dois pódios no boxe.

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Na ginástica artística, surge com grande potencial Júlia Soares. Com apenas 18 anos, a curitibana representou o Brasil na final da trave de equilíbrio em Paris, com movimentos únicos que elevam as expectativas para que ela possa chegar em Los Angeles com mais chances de medalha.

Maria Eduarda Alexandre, de 17 anos, é uma das esperanças futuras do Brasil na ginástica rítmica. Ela já somou quatro medalhas no Pan de Santiago e está sendo preparada para ser medalhista olímpica em Los Angeles. Juliana Vieira, de 19 anos, conquistou em Paris a primeira vitória na história do Brasil no badminton.

Na natação, a situação do Brasil é delicada após passar em branco nos Jogos Olímpicos de 2024. Mesmo assim, a disputa na capital francesa já serviu de preparação para jovens nadadoras que podem ganhar mais destaque nos próximos anos, tal qual Stephanie Balduccini (19 anos) e Mafê Costa (21). Veja outras atletas que são promessas de destaque no esporte olímpico brasileiro:

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  • Alexia Nascimento (judô, 21 anos)
  • Kaillany Cardoso (judô, 20 anos)
  • Celine Bispo (natação, 19 anos)
  • Raicca Ventura (skate, 17 anos)
  • Maria Clara Pacheco (taekwondo, 22 anos)
  • Rebeca Lima (boxe, 23 anos)
  • Isabelle Estevez (tiro com arco, 18 anos)

PARIS - Nos Jogos Olímpicos de Paris, o Brasil bateu recorde da participação feminina nas conquistas de medalhas. Ao todo, 13 dos 20 pódios obtidos pelo País na capital francesa contaram com mulheres, inserindo na conta o bronze por equipes mistas no judô. Os números superaram aqueles obtidos na Olimpíada de Tóquio, há três anos.

Os únicos três ouros alcançados pelo Brasil em Paris vieram de Rebeca Andrade (ginástica artística), Beatriz Souza (judô) e Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia). A seleção brasileira feminina de futebol e Tatiana Weston-Webb (surfe) ficaram com a prata. Já Larissa Pimenta (judô), Rayssa Leal (skate), a equipe feminina de ginástica artística, Beatriz Ferreira (boxe) e a seleção feminina de vôlei somaram bronzes ao quadro de medalhas do País.

Dos 276 atletas brasileiros que participaram dos Jogos Olímpicos de Paris, 153 são mulheres (55%). O número de pódios femininos superou esse percentual e mostrou que o investimento no esporte não pode guardar distinções. Em 2023, o COB lançou o Programa de Desenvolvimento do Esporte Feminino (PDEF), que tem como principais objetivos promover, por meio de parcerias com as Confederações, ações relevantes que formem programas em prol do desenvolvimento e capacitação de atletas, treinadoras, árbitras e gestoras.

“Há dois ciclos olímpicos, após ser identificada uma oportunidade de crescimento do esporte feminino, o COB começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. O que vimos aqui em Paris no esporte também reflete o que está acontecendo na sociedade: a mulher cada vez mais se fortalecendo”, afirma Mariana Mello, subchefe da Missão Paris 2024 e gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do COB.

Rebeca Andrade (em primeiro plano) e Flávia Saraiva comemoram a medalha brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Abbie Parr/AP

Rebeca Andrade, que saiu de Paris como a maior medalhista da história do País, com seis pódios em duas Olimpíadas, valoriza o crescimento do protagonismo feminino no esporte. “Eu estou muito, muito orgulhosa do pódio, das mulheres, de mim e de tudo que estamos construindo. É uma honra ser mulher preta e hoje estar no topo”, afirmou.

A percepção é endossada por Ana Patrícia. “Ser mulher preta no esporte é difícil. Aqui, é um espaço gigantesco pra gente falar sobre as nossas lutas e também as nossas conquistas. Só a gente sabe a luta que a gente travou, trava e ainda vai travar”, disse a jogadora de vôlei de praia.

A surfista Tati Weston-Webb afirma se sentir honrada em fazer parte do resultado dessa transformação de mentalidade sobre o desenvolvimento do esporte feminino brasileiro. “Estou muito orgulhosa da gente e ainda mais orgulhosa de fazer parte disso. Acho que isso é resultado de dedicação das mulheres, especialmente das brasileiras. Estou realmente muito feliz”, apontou a medalhista de prata, em entrevista ao Estadão. “Quando a mulher conquista uma medalha olímpica, isso se dá muito pela nossa força. A gente tem sempre de lembrar que muitas mulheres lá atrás venceram por nós, com sua vontade, sua raça”, disse Duda Sampaio, jogadora da seleção feminina de futebol.

As mulheres que podem brilhar em Los Angeles-2028

No próximo ciclo olímpico, a principal tarefa do Comitê Olímpico Brasileiro e das confederações responsáveis por todas as modalidades esportivas no País é encontrar talentos e potencializá-los a fim de que uma nova geração tome conta do espaço de outras protagonistas que estão deixando os Jogos Olímpicos, como são os casos de Mayra Aguiar, Marta - ambas três vezes medalhistas - e Bia Ferreira, que conquistou dois pódios no boxe.

Na ginástica artística, surge com grande potencial Júlia Soares. Com apenas 18 anos, a curitibana representou o Brasil na final da trave de equilíbrio em Paris, com movimentos únicos que elevam as expectativas para que ela possa chegar em Los Angeles com mais chances de medalha.

Maria Eduarda Alexandre, de 17 anos, é uma das esperanças futuras do Brasil na ginástica rítmica. Ela já somou quatro medalhas no Pan de Santiago e está sendo preparada para ser medalhista olímpica em Los Angeles. Juliana Vieira, de 19 anos, conquistou em Paris a primeira vitória na história do Brasil no badminton.

Na natação, a situação do Brasil é delicada após passar em branco nos Jogos Olímpicos de 2024. Mesmo assim, a disputa na capital francesa já serviu de preparação para jovens nadadoras que podem ganhar mais destaque nos próximos anos, tal qual Stephanie Balduccini (19 anos) e Mafê Costa (21). Veja outras atletas que são promessas de destaque no esporte olímpico brasileiro:

  • Alexia Nascimento (judô, 21 anos)
  • Kaillany Cardoso (judô, 20 anos)
  • Celine Bispo (natação, 19 anos)
  • Raicca Ventura (skate, 17 anos)
  • Maria Clara Pacheco (taekwondo, 22 anos)
  • Rebeca Lima (boxe, 23 anos)
  • Isabelle Estevez (tiro com arco, 18 anos)

PARIS - Nos Jogos Olímpicos de Paris, o Brasil bateu recorde da participação feminina nas conquistas de medalhas. Ao todo, 13 dos 20 pódios obtidos pelo País na capital francesa contaram com mulheres, inserindo na conta o bronze por equipes mistas no judô. Os números superaram aqueles obtidos na Olimpíada de Tóquio, há três anos.

Os únicos três ouros alcançados pelo Brasil em Paris vieram de Rebeca Andrade (ginástica artística), Beatriz Souza (judô) e Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia). A seleção brasileira feminina de futebol e Tatiana Weston-Webb (surfe) ficaram com a prata. Já Larissa Pimenta (judô), Rayssa Leal (skate), a equipe feminina de ginástica artística, Beatriz Ferreira (boxe) e a seleção feminina de vôlei somaram bronzes ao quadro de medalhas do País.

Dos 276 atletas brasileiros que participaram dos Jogos Olímpicos de Paris, 153 são mulheres (55%). O número de pódios femininos superou esse percentual e mostrou que o investimento no esporte não pode guardar distinções. Em 2023, o COB lançou o Programa de Desenvolvimento do Esporte Feminino (PDEF), que tem como principais objetivos promover, por meio de parcerias com as Confederações, ações relevantes que formem programas em prol do desenvolvimento e capacitação de atletas, treinadoras, árbitras e gestoras.

“Há dois ciclos olímpicos, após ser identificada uma oportunidade de crescimento do esporte feminino, o COB começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. O que vimos aqui em Paris no esporte também reflete o que está acontecendo na sociedade: a mulher cada vez mais se fortalecendo”, afirma Mariana Mello, subchefe da Missão Paris 2024 e gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do COB.

Rebeca Andrade (em primeiro plano) e Flávia Saraiva comemoram a medalha brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Abbie Parr/AP

Rebeca Andrade, que saiu de Paris como a maior medalhista da história do País, com seis pódios em duas Olimpíadas, valoriza o crescimento do protagonismo feminino no esporte. “Eu estou muito, muito orgulhosa do pódio, das mulheres, de mim e de tudo que estamos construindo. É uma honra ser mulher preta e hoje estar no topo”, afirmou.

A percepção é endossada por Ana Patrícia. “Ser mulher preta no esporte é difícil. Aqui, é um espaço gigantesco pra gente falar sobre as nossas lutas e também as nossas conquistas. Só a gente sabe a luta que a gente travou, trava e ainda vai travar”, disse a jogadora de vôlei de praia.

A surfista Tati Weston-Webb afirma se sentir honrada em fazer parte do resultado dessa transformação de mentalidade sobre o desenvolvimento do esporte feminino brasileiro. “Estou muito orgulhosa da gente e ainda mais orgulhosa de fazer parte disso. Acho que isso é resultado de dedicação das mulheres, especialmente das brasileiras. Estou realmente muito feliz”, apontou a medalhista de prata, em entrevista ao Estadão. “Quando a mulher conquista uma medalha olímpica, isso se dá muito pela nossa força. A gente tem sempre de lembrar que muitas mulheres lá atrás venceram por nós, com sua vontade, sua raça”, disse Duda Sampaio, jogadora da seleção feminina de futebol.

As mulheres que podem brilhar em Los Angeles-2028

No próximo ciclo olímpico, a principal tarefa do Comitê Olímpico Brasileiro e das confederações responsáveis por todas as modalidades esportivas no País é encontrar talentos e potencializá-los a fim de que uma nova geração tome conta do espaço de outras protagonistas que estão deixando os Jogos Olímpicos, como são os casos de Mayra Aguiar, Marta - ambas três vezes medalhistas - e Bia Ferreira, que conquistou dois pódios no boxe.

Na ginástica artística, surge com grande potencial Júlia Soares. Com apenas 18 anos, a curitibana representou o Brasil na final da trave de equilíbrio em Paris, com movimentos únicos que elevam as expectativas para que ela possa chegar em Los Angeles com mais chances de medalha.

Maria Eduarda Alexandre, de 17 anos, é uma das esperanças futuras do Brasil na ginástica rítmica. Ela já somou quatro medalhas no Pan de Santiago e está sendo preparada para ser medalhista olímpica em Los Angeles. Juliana Vieira, de 19 anos, conquistou em Paris a primeira vitória na história do Brasil no badminton.

Na natação, a situação do Brasil é delicada após passar em branco nos Jogos Olímpicos de 2024. Mesmo assim, a disputa na capital francesa já serviu de preparação para jovens nadadoras que podem ganhar mais destaque nos próximos anos, tal qual Stephanie Balduccini (19 anos) e Mafê Costa (21). Veja outras atletas que são promessas de destaque no esporte olímpico brasileiro:

  • Alexia Nascimento (judô, 21 anos)
  • Kaillany Cardoso (judô, 20 anos)
  • Celine Bispo (natação, 19 anos)
  • Raicca Ventura (skate, 17 anos)
  • Maria Clara Pacheco (taekwondo, 22 anos)
  • Rebeca Lima (boxe, 23 anos)
  • Isabelle Estevez (tiro com arco, 18 anos)

PARIS - Nos Jogos Olímpicos de Paris, o Brasil bateu recorde da participação feminina nas conquistas de medalhas. Ao todo, 13 dos 20 pódios obtidos pelo País na capital francesa contaram com mulheres, inserindo na conta o bronze por equipes mistas no judô. Os números superaram aqueles obtidos na Olimpíada de Tóquio, há três anos.

Os únicos três ouros alcançados pelo Brasil em Paris vieram de Rebeca Andrade (ginástica artística), Beatriz Souza (judô) e Ana Patrícia e Duda (vôlei de praia). A seleção brasileira feminina de futebol e Tatiana Weston-Webb (surfe) ficaram com a prata. Já Larissa Pimenta (judô), Rayssa Leal (skate), a equipe feminina de ginástica artística, Beatriz Ferreira (boxe) e a seleção feminina de vôlei somaram bronzes ao quadro de medalhas do País.

Dos 276 atletas brasileiros que participaram dos Jogos Olímpicos de Paris, 153 são mulheres (55%). O número de pódios femininos superou esse percentual e mostrou que o investimento no esporte não pode guardar distinções. Em 2023, o COB lançou o Programa de Desenvolvimento do Esporte Feminino (PDEF), que tem como principais objetivos promover, por meio de parcerias com as Confederações, ações relevantes que formem programas em prol do desenvolvimento e capacitação de atletas, treinadoras, árbitras e gestoras.

“Há dois ciclos olímpicos, após ser identificada uma oportunidade de crescimento do esporte feminino, o COB começou a investir especificamente nas mulheres. Não só atletas, mas também para tentar aumentar o número de treinadoras e gestoras. O que vimos aqui em Paris no esporte também reflete o que está acontecendo na sociedade: a mulher cada vez mais se fortalecendo”, afirma Mariana Mello, subchefe da Missão Paris 2024 e gerente de Planejamento e Desempenho Esportivo do COB.

Rebeca Andrade (em primeiro plano) e Flávia Saraiva comemoram a medalha brasileira nos Jogos Olímpicos de Paris. Foto: Abbie Parr/AP

Rebeca Andrade, que saiu de Paris como a maior medalhista da história do País, com seis pódios em duas Olimpíadas, valoriza o crescimento do protagonismo feminino no esporte. “Eu estou muito, muito orgulhosa do pódio, das mulheres, de mim e de tudo que estamos construindo. É uma honra ser mulher preta e hoje estar no topo”, afirmou.

A percepção é endossada por Ana Patrícia. “Ser mulher preta no esporte é difícil. Aqui, é um espaço gigantesco pra gente falar sobre as nossas lutas e também as nossas conquistas. Só a gente sabe a luta que a gente travou, trava e ainda vai travar”, disse a jogadora de vôlei de praia.

A surfista Tati Weston-Webb afirma se sentir honrada em fazer parte do resultado dessa transformação de mentalidade sobre o desenvolvimento do esporte feminino brasileiro. “Estou muito orgulhosa da gente e ainda mais orgulhosa de fazer parte disso. Acho que isso é resultado de dedicação das mulheres, especialmente das brasileiras. Estou realmente muito feliz”, apontou a medalhista de prata, em entrevista ao Estadão. “Quando a mulher conquista uma medalha olímpica, isso se dá muito pela nossa força. A gente tem sempre de lembrar que muitas mulheres lá atrás venceram por nós, com sua vontade, sua raça”, disse Duda Sampaio, jogadora da seleção feminina de futebol.

As mulheres que podem brilhar em Los Angeles-2028

No próximo ciclo olímpico, a principal tarefa do Comitê Olímpico Brasileiro e das confederações responsáveis por todas as modalidades esportivas no País é encontrar talentos e potencializá-los a fim de que uma nova geração tome conta do espaço de outras protagonistas que estão deixando os Jogos Olímpicos, como são os casos de Mayra Aguiar, Marta - ambas três vezes medalhistas - e Bia Ferreira, que conquistou dois pódios no boxe.

Na ginástica artística, surge com grande potencial Júlia Soares. Com apenas 18 anos, a curitibana representou o Brasil na final da trave de equilíbrio em Paris, com movimentos únicos que elevam as expectativas para que ela possa chegar em Los Angeles com mais chances de medalha.

Maria Eduarda Alexandre, de 17 anos, é uma das esperanças futuras do Brasil na ginástica rítmica. Ela já somou quatro medalhas no Pan de Santiago e está sendo preparada para ser medalhista olímpica em Los Angeles. Juliana Vieira, de 19 anos, conquistou em Paris a primeira vitória na história do Brasil no badminton.

Na natação, a situação do Brasil é delicada após passar em branco nos Jogos Olímpicos de 2024. Mesmo assim, a disputa na capital francesa já serviu de preparação para jovens nadadoras que podem ganhar mais destaque nos próximos anos, tal qual Stephanie Balduccini (19 anos) e Mafê Costa (21). Veja outras atletas que são promessas de destaque no esporte olímpico brasileiro:

  • Alexia Nascimento (judô, 21 anos)
  • Kaillany Cardoso (judô, 20 anos)
  • Celine Bispo (natação, 19 anos)
  • Raicca Ventura (skate, 17 anos)
  • Maria Clara Pacheco (taekwondo, 22 anos)
  • Rebeca Lima (boxe, 23 anos)
  • Isabelle Estevez (tiro com arco, 18 anos)

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