Conheça Turki AbdulMuhsen Al-AlShikh, o novo Don King do boxe e chamado de ‘Sua Excelência’


Presidente da Autoridade Geral de Entretenimento da Arábia Saudita é o nome forte do esporte no país do Oriente Médio e promete sacudir o mundo da nobre arte com lutas que ninguém consegue organizar

Por Wilson Baldini Jr

Ele é jovem e cheio de ambição. Aos 42 anos, Turki AbdulMuhsen Al-AlShikh é o homem do esporte na Arábia Saudita. Bacharel em Estudos de Segurança pela King Fahd Security College e atual Presidente da Autoridade Geral de Entretenimento, Sua Excelência, como é chamado, é o responsável por levar a Fórmula 1, o melhor do tênis e Cristiano Ronaldo para Riad. Fã de boxe, Turki resolveu que vai realizar os combates mais esperados da atualidade na nobre arte e agitar o mundo dos ringues.

Com eventos de US$ 1 bilhão, ele já realizou o Day of Reckoning (Dia do Ajuste de Contas) com sete lutas entre pesos pesados tem programado para 17 de fevereiro o duelo que valerá a unificação dos cinturões dos pesos pesados entre o britânico Tyson Fury e o ucraniano Oleksandr Usyk. Em 8 de março, menos de um mês depois, será a vez de o britânico ex-campeão mundial Anthony Joshua encarar o nigeriano Francis Ngannou, astro do MMA. São lutas que os amantes do boxe querem ver. Sua Excelência que fazer com que a modalidade volte aos bons tempos do passado.

Turki Al-Sheikh lidera a Autoridade Geral de Entretenimento da Arábia Saudita e é figura presente nos eventos esportivos do país. Foto: Andrew Couldridge/ Reuters
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“Não vamos parar de realizar grandes eventos. Nossa intenção é fazer as lutas que o público do boxe quer e com um preço bom para a venda de ingresso”, disse Turki Al-Sheikh, que colocou o valor das entradas para Fury e Usyk entre US$ 16 e US$ 400, bem mais acessível do que os costumeiros US$ 200 a US$ 2 mil de Las Vegas ou Nova York. As cidades americanas também podem perder terreno para Riad, na Arábia Saudita.

Com um dinheiro interminável, o empresário saudita conseguiu até que inimigos declarados como os promotores Eddie Hearn e Fran Warren se unissem a ponto de prometer a realização de um evento com cinco lutadores de cada um. Um pedido especial feito publicamente por Turki e que será realizado em breve.

Além de dominar e influenciar financeiramente os empresários, Turki também esta disposto a encarar e controlar a eterna briga entre as quatro organizações (Conselho Mundial de Boxe, Associação Mundial de Boxe, Federação Internacional de Boxe e Organização Mundial de Boxe) que exercem grande pressão para a realização das lutas. Ainda não está claro de que forma ele fará isso, mas está nos seus planos.

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“O mapa do boxe está mudando. Viemos para ficar e não vamos parar. O boxe foi o principal esporte no mundo nos anos 1970, com grandes nomes, repletos de carisma e lutadores que todos queriam ver. Hoje é apenas o 14º em interesse. Queremos lutadores de verdade para realizarmos eventos e fazer o público conhecer os principais lutadores”, disse Turki, que já tem tudo certo para colocar frente a frente os russos Artur Beterbiev e Dmitry Bivol pela unificação dos cinturões dos meio-pesados. Sua intenção é olhar com mais carinho para os pesos pesados.

“Temos poucos eventos e muitos não são do gosto dos fãs. Temos de mudar isso. Muitos atletas já estão com mais de 30 anos e têm pouco tempo de carreira pela frente. Não se pode deixar de realizar os melhores eventos”, disse Turki, fã dos lendários Larry Holmes (campeão dos pesos pesados de 1978 a 1985) e Roberto Durán (ex-campeão dos leves, meio-médios, médios-ligeiros e médios).

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Turki Al-Sheikh discursa depois do jogo de exibição entre Djokovic e Alcaraz em Riad, em dezembro. Foto: Ahmed Yosri/ Reuters

Com o atrativo dinheiro saudita, capaz de proporcionar facilmente bolsas de US$ 50 milhões, como a oferecida a Joshua em uma luta sem ser por título mundial frente a Ngannou (que vai receber US$ 20 milhões), parece que os fãs de boxe vão poder ver todas as lutas que quiserem nos próximos anos. Os caminhos estão definidos: pela TV, streaming ou numa viagem para Riad.

OUTROS PODEROSOS DO BOXE

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Tex Rickard

George Lewis “Tex” Rickard foi um promotor de boxe americano e arquiteto da terceira encarnação do Madison Square Garden de Nova York. Tex Rickard foi o principal promotor ao longo da década de 1920. De acordo com o jornalista esportivo Frank Deford, Rickard “reconheceu pela primeira vez o potencial do boxe”. Rickard conseguiu persuadir Jim Jeffries a deixar a aposentadoria para enfrentar Jack Johnson pelo campeonato dos pesos pesados em 1910, resultando no maior confronto da época.

Quando ele promoveu a defesa do título dos pesos pesados de Jack Dempsey contra Georges Carpentier em Nova Jersey, em 1921, conseguiu gerar o primeiro milhão de dólares do boxe só com bilheteria. Foi também a primeira luta pelo título do mundo transmitida no rádio.

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Don King

Donald King é um promotor de boxe dos Estados Unidos que esteve envolvido em várias lutas famosas. Don King é sem dúvida o promotor de boxe mais conhecido de todos os tempos. Foi o responsável por “The Rumble in the Jungle”, o confronto épico de peso pesado de Muhammad Ali com George Foreman. Ele também orquestrou “The Thrilla in Manila”, a terceira luta entre Ali e Joe Frazier. Isso na década de 1970.

Muhammad Ali, Joe Frazier, George Foreman, Larry Holmes, Tomasz Adamek, Mike Tyson, Evander Holyfield, Julio César Chávez, Roy Jones Jr. e Christy Martin estão entre os boxeadores que trabalharam com Don King, atualmente com 92 anos e ainda na ativa.

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Bob Arum

Robert Arum é um promotor de boxe e advogado também dos Estados Unidos. Ele é o fundador e CEO da Top Rank, uma empresa de promoção de boxe profissional com sede em Las Vegas. Arum trabalhou como advogado na seção tributária do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York antes de se tornar promotor de boxe.

Desde que fundou sua empresa, em 1973, Arum ajudou a lançar a carreira de várias das estrelas mais proeminentes do boxe, incluindo Oscar De La Hoya, Roberto Duran, George Foreman e Manny Pacquiao. A Top Rank produziu clássicos como Marvin Hagler x Tommy Hearns e Hagler x Leonard na década de 1980. George Foreman derrotou Michael Moorer pelo Campeonato Mundial de Pesos Pesados enquanto estava na promoção de Arum. Ele também está com 92 anos e ainda trabalha pela nobre arte.

Hearn, Warren, De La Hoya e Al Haymon

Um quarteto promete tomar conta dos principais boxeadores a partir do momento da aposentadoria de King e Arum. São eles os britânicos Eddie Hearn (Matchroom) e Fran Warren (Queensberry) e os americanos Oscar De La Hoya (Golden Boy Promotions) e Al Haymon (PBC). Todos são ativos na modalidade, mas não tem o dinheiro de Sua Excelência saudita.

Ele é jovem e cheio de ambição. Aos 42 anos, Turki AbdulMuhsen Al-AlShikh é o homem do esporte na Arábia Saudita. Bacharel em Estudos de Segurança pela King Fahd Security College e atual Presidente da Autoridade Geral de Entretenimento, Sua Excelência, como é chamado, é o responsável por levar a Fórmula 1, o melhor do tênis e Cristiano Ronaldo para Riad. Fã de boxe, Turki resolveu que vai realizar os combates mais esperados da atualidade na nobre arte e agitar o mundo dos ringues.

Com eventos de US$ 1 bilhão, ele já realizou o Day of Reckoning (Dia do Ajuste de Contas) com sete lutas entre pesos pesados tem programado para 17 de fevereiro o duelo que valerá a unificação dos cinturões dos pesos pesados entre o britânico Tyson Fury e o ucraniano Oleksandr Usyk. Em 8 de março, menos de um mês depois, será a vez de o britânico ex-campeão mundial Anthony Joshua encarar o nigeriano Francis Ngannou, astro do MMA. São lutas que os amantes do boxe querem ver. Sua Excelência que fazer com que a modalidade volte aos bons tempos do passado.

Turki Al-Sheikh lidera a Autoridade Geral de Entretenimento da Arábia Saudita e é figura presente nos eventos esportivos do país. Foto: Andrew Couldridge/ Reuters

“Não vamos parar de realizar grandes eventos. Nossa intenção é fazer as lutas que o público do boxe quer e com um preço bom para a venda de ingresso”, disse Turki Al-Sheikh, que colocou o valor das entradas para Fury e Usyk entre US$ 16 e US$ 400, bem mais acessível do que os costumeiros US$ 200 a US$ 2 mil de Las Vegas ou Nova York. As cidades americanas também podem perder terreno para Riad, na Arábia Saudita.

Com um dinheiro interminável, o empresário saudita conseguiu até que inimigos declarados como os promotores Eddie Hearn e Fran Warren se unissem a ponto de prometer a realização de um evento com cinco lutadores de cada um. Um pedido especial feito publicamente por Turki e que será realizado em breve.

Além de dominar e influenciar financeiramente os empresários, Turki também esta disposto a encarar e controlar a eterna briga entre as quatro organizações (Conselho Mundial de Boxe, Associação Mundial de Boxe, Federação Internacional de Boxe e Organização Mundial de Boxe) que exercem grande pressão para a realização das lutas. Ainda não está claro de que forma ele fará isso, mas está nos seus planos.

“O mapa do boxe está mudando. Viemos para ficar e não vamos parar. O boxe foi o principal esporte no mundo nos anos 1970, com grandes nomes, repletos de carisma e lutadores que todos queriam ver. Hoje é apenas o 14º em interesse. Queremos lutadores de verdade para realizarmos eventos e fazer o público conhecer os principais lutadores”, disse Turki, que já tem tudo certo para colocar frente a frente os russos Artur Beterbiev e Dmitry Bivol pela unificação dos cinturões dos meio-pesados. Sua intenção é olhar com mais carinho para os pesos pesados.

“Temos poucos eventos e muitos não são do gosto dos fãs. Temos de mudar isso. Muitos atletas já estão com mais de 30 anos e têm pouco tempo de carreira pela frente. Não se pode deixar de realizar os melhores eventos”, disse Turki, fã dos lendários Larry Holmes (campeão dos pesos pesados de 1978 a 1985) e Roberto Durán (ex-campeão dos leves, meio-médios, médios-ligeiros e médios).

Turki Al-Sheikh discursa depois do jogo de exibição entre Djokovic e Alcaraz em Riad, em dezembro. Foto: Ahmed Yosri/ Reuters

Com o atrativo dinheiro saudita, capaz de proporcionar facilmente bolsas de US$ 50 milhões, como a oferecida a Joshua em uma luta sem ser por título mundial frente a Ngannou (que vai receber US$ 20 milhões), parece que os fãs de boxe vão poder ver todas as lutas que quiserem nos próximos anos. Os caminhos estão definidos: pela TV, streaming ou numa viagem para Riad.

OUTROS PODEROSOS DO BOXE

Tex Rickard

George Lewis “Tex” Rickard foi um promotor de boxe americano e arquiteto da terceira encarnação do Madison Square Garden de Nova York. Tex Rickard foi o principal promotor ao longo da década de 1920. De acordo com o jornalista esportivo Frank Deford, Rickard “reconheceu pela primeira vez o potencial do boxe”. Rickard conseguiu persuadir Jim Jeffries a deixar a aposentadoria para enfrentar Jack Johnson pelo campeonato dos pesos pesados em 1910, resultando no maior confronto da época.

Quando ele promoveu a defesa do título dos pesos pesados de Jack Dempsey contra Georges Carpentier em Nova Jersey, em 1921, conseguiu gerar o primeiro milhão de dólares do boxe só com bilheteria. Foi também a primeira luta pelo título do mundo transmitida no rádio.

Don King

Donald King é um promotor de boxe dos Estados Unidos que esteve envolvido em várias lutas famosas. Don King é sem dúvida o promotor de boxe mais conhecido de todos os tempos. Foi o responsável por “The Rumble in the Jungle”, o confronto épico de peso pesado de Muhammad Ali com George Foreman. Ele também orquestrou “The Thrilla in Manila”, a terceira luta entre Ali e Joe Frazier. Isso na década de 1970.

Muhammad Ali, Joe Frazier, George Foreman, Larry Holmes, Tomasz Adamek, Mike Tyson, Evander Holyfield, Julio César Chávez, Roy Jones Jr. e Christy Martin estão entre os boxeadores que trabalharam com Don King, atualmente com 92 anos e ainda na ativa.

Bob Arum

Robert Arum é um promotor de boxe e advogado também dos Estados Unidos. Ele é o fundador e CEO da Top Rank, uma empresa de promoção de boxe profissional com sede em Las Vegas. Arum trabalhou como advogado na seção tributária do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York antes de se tornar promotor de boxe.

Desde que fundou sua empresa, em 1973, Arum ajudou a lançar a carreira de várias das estrelas mais proeminentes do boxe, incluindo Oscar De La Hoya, Roberto Duran, George Foreman e Manny Pacquiao. A Top Rank produziu clássicos como Marvin Hagler x Tommy Hearns e Hagler x Leonard na década de 1980. George Foreman derrotou Michael Moorer pelo Campeonato Mundial de Pesos Pesados enquanto estava na promoção de Arum. Ele também está com 92 anos e ainda trabalha pela nobre arte.

Hearn, Warren, De La Hoya e Al Haymon

Um quarteto promete tomar conta dos principais boxeadores a partir do momento da aposentadoria de King e Arum. São eles os britânicos Eddie Hearn (Matchroom) e Fran Warren (Queensberry) e os americanos Oscar De La Hoya (Golden Boy Promotions) e Al Haymon (PBC). Todos são ativos na modalidade, mas não tem o dinheiro de Sua Excelência saudita.

Ele é jovem e cheio de ambição. Aos 42 anos, Turki AbdulMuhsen Al-AlShikh é o homem do esporte na Arábia Saudita. Bacharel em Estudos de Segurança pela King Fahd Security College e atual Presidente da Autoridade Geral de Entretenimento, Sua Excelência, como é chamado, é o responsável por levar a Fórmula 1, o melhor do tênis e Cristiano Ronaldo para Riad. Fã de boxe, Turki resolveu que vai realizar os combates mais esperados da atualidade na nobre arte e agitar o mundo dos ringues.

Com eventos de US$ 1 bilhão, ele já realizou o Day of Reckoning (Dia do Ajuste de Contas) com sete lutas entre pesos pesados tem programado para 17 de fevereiro o duelo que valerá a unificação dos cinturões dos pesos pesados entre o britânico Tyson Fury e o ucraniano Oleksandr Usyk. Em 8 de março, menos de um mês depois, será a vez de o britânico ex-campeão mundial Anthony Joshua encarar o nigeriano Francis Ngannou, astro do MMA. São lutas que os amantes do boxe querem ver. Sua Excelência que fazer com que a modalidade volte aos bons tempos do passado.

Turki Al-Sheikh lidera a Autoridade Geral de Entretenimento da Arábia Saudita e é figura presente nos eventos esportivos do país. Foto: Andrew Couldridge/ Reuters

“Não vamos parar de realizar grandes eventos. Nossa intenção é fazer as lutas que o público do boxe quer e com um preço bom para a venda de ingresso”, disse Turki Al-Sheikh, que colocou o valor das entradas para Fury e Usyk entre US$ 16 e US$ 400, bem mais acessível do que os costumeiros US$ 200 a US$ 2 mil de Las Vegas ou Nova York. As cidades americanas também podem perder terreno para Riad, na Arábia Saudita.

Com um dinheiro interminável, o empresário saudita conseguiu até que inimigos declarados como os promotores Eddie Hearn e Fran Warren se unissem a ponto de prometer a realização de um evento com cinco lutadores de cada um. Um pedido especial feito publicamente por Turki e que será realizado em breve.

Além de dominar e influenciar financeiramente os empresários, Turki também esta disposto a encarar e controlar a eterna briga entre as quatro organizações (Conselho Mundial de Boxe, Associação Mundial de Boxe, Federação Internacional de Boxe e Organização Mundial de Boxe) que exercem grande pressão para a realização das lutas. Ainda não está claro de que forma ele fará isso, mas está nos seus planos.

“O mapa do boxe está mudando. Viemos para ficar e não vamos parar. O boxe foi o principal esporte no mundo nos anos 1970, com grandes nomes, repletos de carisma e lutadores que todos queriam ver. Hoje é apenas o 14º em interesse. Queremos lutadores de verdade para realizarmos eventos e fazer o público conhecer os principais lutadores”, disse Turki, que já tem tudo certo para colocar frente a frente os russos Artur Beterbiev e Dmitry Bivol pela unificação dos cinturões dos meio-pesados. Sua intenção é olhar com mais carinho para os pesos pesados.

“Temos poucos eventos e muitos não são do gosto dos fãs. Temos de mudar isso. Muitos atletas já estão com mais de 30 anos e têm pouco tempo de carreira pela frente. Não se pode deixar de realizar os melhores eventos”, disse Turki, fã dos lendários Larry Holmes (campeão dos pesos pesados de 1978 a 1985) e Roberto Durán (ex-campeão dos leves, meio-médios, médios-ligeiros e médios).

Turki Al-Sheikh discursa depois do jogo de exibição entre Djokovic e Alcaraz em Riad, em dezembro. Foto: Ahmed Yosri/ Reuters

Com o atrativo dinheiro saudita, capaz de proporcionar facilmente bolsas de US$ 50 milhões, como a oferecida a Joshua em uma luta sem ser por título mundial frente a Ngannou (que vai receber US$ 20 milhões), parece que os fãs de boxe vão poder ver todas as lutas que quiserem nos próximos anos. Os caminhos estão definidos: pela TV, streaming ou numa viagem para Riad.

OUTROS PODEROSOS DO BOXE

Tex Rickard

George Lewis “Tex” Rickard foi um promotor de boxe americano e arquiteto da terceira encarnação do Madison Square Garden de Nova York. Tex Rickard foi o principal promotor ao longo da década de 1920. De acordo com o jornalista esportivo Frank Deford, Rickard “reconheceu pela primeira vez o potencial do boxe”. Rickard conseguiu persuadir Jim Jeffries a deixar a aposentadoria para enfrentar Jack Johnson pelo campeonato dos pesos pesados em 1910, resultando no maior confronto da época.

Quando ele promoveu a defesa do título dos pesos pesados de Jack Dempsey contra Georges Carpentier em Nova Jersey, em 1921, conseguiu gerar o primeiro milhão de dólares do boxe só com bilheteria. Foi também a primeira luta pelo título do mundo transmitida no rádio.

Don King

Donald King é um promotor de boxe dos Estados Unidos que esteve envolvido em várias lutas famosas. Don King é sem dúvida o promotor de boxe mais conhecido de todos os tempos. Foi o responsável por “The Rumble in the Jungle”, o confronto épico de peso pesado de Muhammad Ali com George Foreman. Ele também orquestrou “The Thrilla in Manila”, a terceira luta entre Ali e Joe Frazier. Isso na década de 1970.

Muhammad Ali, Joe Frazier, George Foreman, Larry Holmes, Tomasz Adamek, Mike Tyson, Evander Holyfield, Julio César Chávez, Roy Jones Jr. e Christy Martin estão entre os boxeadores que trabalharam com Don King, atualmente com 92 anos e ainda na ativa.

Bob Arum

Robert Arum é um promotor de boxe e advogado também dos Estados Unidos. Ele é o fundador e CEO da Top Rank, uma empresa de promoção de boxe profissional com sede em Las Vegas. Arum trabalhou como advogado na seção tributária do Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o Distrito Sul de Nova York antes de se tornar promotor de boxe.

Desde que fundou sua empresa, em 1973, Arum ajudou a lançar a carreira de várias das estrelas mais proeminentes do boxe, incluindo Oscar De La Hoya, Roberto Duran, George Foreman e Manny Pacquiao. A Top Rank produziu clássicos como Marvin Hagler x Tommy Hearns e Hagler x Leonard na década de 1980. George Foreman derrotou Michael Moorer pelo Campeonato Mundial de Pesos Pesados enquanto estava na promoção de Arum. Ele também está com 92 anos e ainda trabalha pela nobre arte.

Hearn, Warren, De La Hoya e Al Haymon

Um quarteto promete tomar conta dos principais boxeadores a partir do momento da aposentadoria de King e Arum. São eles os britânicos Eddie Hearn (Matchroom) e Fran Warren (Queensberry) e os americanos Oscar De La Hoya (Golden Boy Promotions) e Al Haymon (PBC). Todos são ativos na modalidade, mas não tem o dinheiro de Sua Excelência saudita.

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