Provas de rua de A a Z

A maratona olímpica e seus super tênis maravilhosos


Será a prova da tecnologia auxiliando os atletas da elite. Confira os modelos.

Por Silvia Herrera

Na manhã do domingo, 10 de agosto, a elite masculina vai competir na Maratona Olímpica, uma das provas mais nobres dos jogos em Paris. E no dia seguinte, será a vez da elite feminina brilhar. Como Daniel Nascimento, o atleta não africano mais rápido do planeta, testou positivo no doping em 4 de julho, o Brasil não terá nenhum representante. No entanto, vale muito a pena assistir as duas provas. Os grandes favoritos são os quenianos Eliud Kipchoge e Peres Jepchichir. Ele deve calçar um reluzente Nike Alphafly 3, modelo de super tênis que ele ajudou a desenvolver e que teve o protótipo proibido de tão bom que ficou - virou uma espécie de doping tecnológico. E ela, por sua vez, deve calçar um adidas Adios Pro 3 ou um adizero Pro Evo 1. E todos os outros atletas, com certeza, devem optar por modelos de super tênis de placa de carbono. Todas as marcas estão nesse "corrida" nos bastidores. E surpresas podem surgir, isso é que dá emoção ao esporte.

 Foto: On Running

Cada marca esportiva tem um tênis com a tecnologia com placa de carbono para chamar de seu, dando aquele impulso a mais para quem consegue correr a 2 minutos o quilômetro, e também com espumas cada vez mais tecnológicas, coma Pebax, para dar amortecimento e conforto; e cabedais (parte superior do tênis) cada vez mais finos e sem costuras. Na Maratona de Berlim do ano passado, Kipchoge venceu calçando o Nike Alphafly 3, o mais leve e mais rápido entre todas as edições. E se ele acordar bem no domingo, vai ser difícil tirar a terceira vitória olímpica consecutiva dele. Como o campeão mesmo costuma dizer: "Nada é impossível para o ser humano".

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 Foto: Nike

Nike trabalha com mais de 300 fundistas da elite e corredores amadores daqueles "faca na caveira" nos Estados Unidos, Quênia, Etiópia, Uganda, no Leste Europeu e no Japão. E com o feedback deles vão aprimorando cada vez mais o Alphafly. Na foto abaixo, Eliud Kipchoge está treinando com seus parceiros em Keptagat, a capital mundial da maratona no Kenya. E esse time influencia diretamente no desenvolvimento dos outros modelos de tênis para performance em corridas de longa distância, como os modelos Vaporfly e outros. E quando tem Olimpíada, os caras capricham mesmo.

 Foto: Nike
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Desde a tentativa da quebra das duas horas nas maratonas, que no final Kipchoge conseguiu quebrar mas não em uma corrida oficial, a placa de carbono entrou definitivamente dentro das entressolas dos tênis de corrida. No começo, lá em 2018, só a Nike  tinha esse produto, e os atletas patrocinados por outras marcas chegavam até esconder a marca da gigante americana com fita adesiva para competir usando um deles.

 Foto: ASICS

A Asics, por exemplo, é uma das marcas que investiu forte nos Super Tênis e não está para brincadeira. No domingo, 12 atletas da elite mundial estarão calçado Asics na Maratona Olímpica Masculina: Bashir Abdi, Cameron Levins, Clayton Young, Daniele Meucci, Dario Ivanovski, Gashau Ayale, Ibrahim Hassan, Koen Naert, Girmaw Amare, Michael Somers, Suldan Hassan e Ibrahim Chakir;  e na segunda, mais  13 mulheres: Bojana Bjelica, Honami Maeda, Laura Hottenrott, Zhanna Mamazhanova, Delvine Meringor, Irvette van Zyl, Majida Maayouf, Fionnuala McCormack, Joy Cheptoyek, Mekdes Woldu, Hanne Verbruggen, Julia Mayer e Militsa Mircheva, que vão representar ao todo 19 países.

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A maioria deve calçar algum tênis da família Meta Speed. A japonesa Honami Maeda e a ugandense Joy Cheptoyek (foto acima) devem correr de METASPEED EDGE PARIS, edição criada exatamente para essa Olimpíada. E a alemã Laura Hottenrott, o METASPEED SKY 1 CUSTOM.

 Foto: Hoka
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A Hoka, que fabrica um dos tênis de corrida de rua mais desejados da The Running Event 2023 - o Phanton, terá quatro maratonistas da elite no páreo, todos calçando ou Cielo X1 e Rocket x2. São eles: Marie Perrier (Ilhas Maurício), na foto acima;  Giovana Epis (Itália), Matea Kostro (Croácia) e Yago Rojo (Espanha).

 Foto: On Running

E uma das marcas mais novas nesta guerra dos calçados tecnológicos, e que vem chamando muito a atenção, é a suíça On Running. Na segunda-feira, a queniana Hellen Obiri deverá calçar um dos modelos mais interessantes desta Maratona Olímpica - o Cloudboom Strike LS. Aliás, ela ganhou em abril a Maratona de Boston calçando uma versão desse novo, deixando todo mundo de queixo caído. O tênis Cloudboom Strike LS parece de outro planeta. LS é a sigla de LightSpray(TM), nova tecnologia para cabedal (parte superior do calçado) que foi desenvolvida na On Labs em Zuriquepatentearam. Se o novo pisante ajudar  Obiri a conquistar o degrau mais alto do pódio vai ser aquele golaço.

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 Foto: Hellen Obiri 

"O LightSpray(TM) é um marco significativo para a On, não apenas na criação de produtos de alto desempenho, mas também no potencial que tem para nos mover em direção a um futuro mais sustentável e circular", afirmou Marc Maurer, Co-CEO da On, em 15 de julho quando revelaram a novidade ao mundo.

O cabedal LightSpray(TM) é feito com precisão em um rápido processo de fabricação de uma etapa - que dura 3 minutos - automatizada por um braço robótico. O resultado é um cabedal de peça única que é ultraleve e proporciona um ajuste e suporte excepcionais, tornando-o ideal para o dia da corrida. O design ultrafino e sem costuras minimiza detalhes que possam distrair o corredor e até elimina a necessidade de cadarços. O tênis pesa 170 gramas (número 40 masculino), é o mais leve de todos, possui placa de carbono na entressola e duas camadas de Helion(TM) HF hyper foam, a fórmula Pebax® ultra-responsiva da On, feita com mais de 40% de matérias-primas de base biológica, proporcionando absorção de impacto e alto retorno de energia. Não tem palmilha ou cadarço e não usam cola no processo.

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Aqui vale uma explicação, os cabedais dos super tênis das outras marcas também são feitos em peças únicas, em máquinas tecnológicas, só que sem o braço robótico. São máquinas semelhantes a impressoras 3D, tudo é automatizado. Inclusive na fábrica da Vulcabrás, aqui no Ceará. Lá fabricam os tênis da Olympikus, da Mizuno e da Under Armour. O contado humano é em algumas etapas do processo.

Que vençam os melhores, por que a tecnologia só ajuda quem realmente treinou muito e acordou iluminado naquele dia.

 

Na manhã do domingo, 10 de agosto, a elite masculina vai competir na Maratona Olímpica, uma das provas mais nobres dos jogos em Paris. E no dia seguinte, será a vez da elite feminina brilhar. Como Daniel Nascimento, o atleta não africano mais rápido do planeta, testou positivo no doping em 4 de julho, o Brasil não terá nenhum representante. No entanto, vale muito a pena assistir as duas provas. Os grandes favoritos são os quenianos Eliud Kipchoge e Peres Jepchichir. Ele deve calçar um reluzente Nike Alphafly 3, modelo de super tênis que ele ajudou a desenvolver e que teve o protótipo proibido de tão bom que ficou - virou uma espécie de doping tecnológico. E ela, por sua vez, deve calçar um adidas Adios Pro 3 ou um adizero Pro Evo 1. E todos os outros atletas, com certeza, devem optar por modelos de super tênis de placa de carbono. Todas as marcas estão nesse "corrida" nos bastidores. E surpresas podem surgir, isso é que dá emoção ao esporte.

 Foto: On Running

Cada marca esportiva tem um tênis com a tecnologia com placa de carbono para chamar de seu, dando aquele impulso a mais para quem consegue correr a 2 minutos o quilômetro, e também com espumas cada vez mais tecnológicas, coma Pebax, para dar amortecimento e conforto; e cabedais (parte superior do tênis) cada vez mais finos e sem costuras. Na Maratona de Berlim do ano passado, Kipchoge venceu calçando o Nike Alphafly 3, o mais leve e mais rápido entre todas as edições. E se ele acordar bem no domingo, vai ser difícil tirar a terceira vitória olímpica consecutiva dele. Como o campeão mesmo costuma dizer: "Nada é impossível para o ser humano".

 Foto: Nike

Nike trabalha com mais de 300 fundistas da elite e corredores amadores daqueles "faca na caveira" nos Estados Unidos, Quênia, Etiópia, Uganda, no Leste Europeu e no Japão. E com o feedback deles vão aprimorando cada vez mais o Alphafly. Na foto abaixo, Eliud Kipchoge está treinando com seus parceiros em Keptagat, a capital mundial da maratona no Kenya. E esse time influencia diretamente no desenvolvimento dos outros modelos de tênis para performance em corridas de longa distância, como os modelos Vaporfly e outros. E quando tem Olimpíada, os caras capricham mesmo.

 Foto: Nike

Desde a tentativa da quebra das duas horas nas maratonas, que no final Kipchoge conseguiu quebrar mas não em uma corrida oficial, a placa de carbono entrou definitivamente dentro das entressolas dos tênis de corrida. No começo, lá em 2018, só a Nike  tinha esse produto, e os atletas patrocinados por outras marcas chegavam até esconder a marca da gigante americana com fita adesiva para competir usando um deles.

 Foto: ASICS

A Asics, por exemplo, é uma das marcas que investiu forte nos Super Tênis e não está para brincadeira. No domingo, 12 atletas da elite mundial estarão calçado Asics na Maratona Olímpica Masculina: Bashir Abdi, Cameron Levins, Clayton Young, Daniele Meucci, Dario Ivanovski, Gashau Ayale, Ibrahim Hassan, Koen Naert, Girmaw Amare, Michael Somers, Suldan Hassan e Ibrahim Chakir;  e na segunda, mais  13 mulheres: Bojana Bjelica, Honami Maeda, Laura Hottenrott, Zhanna Mamazhanova, Delvine Meringor, Irvette van Zyl, Majida Maayouf, Fionnuala McCormack, Joy Cheptoyek, Mekdes Woldu, Hanne Verbruggen, Julia Mayer e Militsa Mircheva, que vão representar ao todo 19 países.

 

A maioria deve calçar algum tênis da família Meta Speed. A japonesa Honami Maeda e a ugandense Joy Cheptoyek (foto acima) devem correr de METASPEED EDGE PARIS, edição criada exatamente para essa Olimpíada. E a alemã Laura Hottenrott, o METASPEED SKY 1 CUSTOM.

 Foto: Hoka

A Hoka, que fabrica um dos tênis de corrida de rua mais desejados da The Running Event 2023 - o Phanton, terá quatro maratonistas da elite no páreo, todos calçando ou Cielo X1 e Rocket x2. São eles: Marie Perrier (Ilhas Maurício), na foto acima;  Giovana Epis (Itália), Matea Kostro (Croácia) e Yago Rojo (Espanha).

 Foto: On Running

E uma das marcas mais novas nesta guerra dos calçados tecnológicos, e que vem chamando muito a atenção, é a suíça On Running. Na segunda-feira, a queniana Hellen Obiri deverá calçar um dos modelos mais interessantes desta Maratona Olímpica - o Cloudboom Strike LS. Aliás, ela ganhou em abril a Maratona de Boston calçando uma versão desse novo, deixando todo mundo de queixo caído. O tênis Cloudboom Strike LS parece de outro planeta. LS é a sigla de LightSpray(TM), nova tecnologia para cabedal (parte superior do calçado) que foi desenvolvida na On Labs em Zuriquepatentearam. Se o novo pisante ajudar  Obiri a conquistar o degrau mais alto do pódio vai ser aquele golaço.

 Foto: Hellen Obiri 

"O LightSpray(TM) é um marco significativo para a On, não apenas na criação de produtos de alto desempenho, mas também no potencial que tem para nos mover em direção a um futuro mais sustentável e circular", afirmou Marc Maurer, Co-CEO da On, em 15 de julho quando revelaram a novidade ao mundo.

O cabedal LightSpray(TM) é feito com precisão em um rápido processo de fabricação de uma etapa - que dura 3 minutos - automatizada por um braço robótico. O resultado é um cabedal de peça única que é ultraleve e proporciona um ajuste e suporte excepcionais, tornando-o ideal para o dia da corrida. O design ultrafino e sem costuras minimiza detalhes que possam distrair o corredor e até elimina a necessidade de cadarços. O tênis pesa 170 gramas (número 40 masculino), é o mais leve de todos, possui placa de carbono na entressola e duas camadas de Helion(TM) HF hyper foam, a fórmula Pebax® ultra-responsiva da On, feita com mais de 40% de matérias-primas de base biológica, proporcionando absorção de impacto e alto retorno de energia. Não tem palmilha ou cadarço e não usam cola no processo.

Aqui vale uma explicação, os cabedais dos super tênis das outras marcas também são feitos em peças únicas, em máquinas tecnológicas, só que sem o braço robótico. São máquinas semelhantes a impressoras 3D, tudo é automatizado. Inclusive na fábrica da Vulcabrás, aqui no Ceará. Lá fabricam os tênis da Olympikus, da Mizuno e da Under Armour. O contado humano é em algumas etapas do processo.

Que vençam os melhores, por que a tecnologia só ajuda quem realmente treinou muito e acordou iluminado naquele dia.

 

Na manhã do domingo, 10 de agosto, a elite masculina vai competir na Maratona Olímpica, uma das provas mais nobres dos jogos em Paris. E no dia seguinte, será a vez da elite feminina brilhar. Como Daniel Nascimento, o atleta não africano mais rápido do planeta, testou positivo no doping em 4 de julho, o Brasil não terá nenhum representante. No entanto, vale muito a pena assistir as duas provas. Os grandes favoritos são os quenianos Eliud Kipchoge e Peres Jepchichir. Ele deve calçar um reluzente Nike Alphafly 3, modelo de super tênis que ele ajudou a desenvolver e que teve o protótipo proibido de tão bom que ficou - virou uma espécie de doping tecnológico. E ela, por sua vez, deve calçar um adidas Adios Pro 3 ou um adizero Pro Evo 1. E todos os outros atletas, com certeza, devem optar por modelos de super tênis de placa de carbono. Todas as marcas estão nesse "corrida" nos bastidores. E surpresas podem surgir, isso é que dá emoção ao esporte.

 Foto: On Running

Cada marca esportiva tem um tênis com a tecnologia com placa de carbono para chamar de seu, dando aquele impulso a mais para quem consegue correr a 2 minutos o quilômetro, e também com espumas cada vez mais tecnológicas, coma Pebax, para dar amortecimento e conforto; e cabedais (parte superior do tênis) cada vez mais finos e sem costuras. Na Maratona de Berlim do ano passado, Kipchoge venceu calçando o Nike Alphafly 3, o mais leve e mais rápido entre todas as edições. E se ele acordar bem no domingo, vai ser difícil tirar a terceira vitória olímpica consecutiva dele. Como o campeão mesmo costuma dizer: "Nada é impossível para o ser humano".

 Foto: Nike

Nike trabalha com mais de 300 fundistas da elite e corredores amadores daqueles "faca na caveira" nos Estados Unidos, Quênia, Etiópia, Uganda, no Leste Europeu e no Japão. E com o feedback deles vão aprimorando cada vez mais o Alphafly. Na foto abaixo, Eliud Kipchoge está treinando com seus parceiros em Keptagat, a capital mundial da maratona no Kenya. E esse time influencia diretamente no desenvolvimento dos outros modelos de tênis para performance em corridas de longa distância, como os modelos Vaporfly e outros. E quando tem Olimpíada, os caras capricham mesmo.

 Foto: Nike

Desde a tentativa da quebra das duas horas nas maratonas, que no final Kipchoge conseguiu quebrar mas não em uma corrida oficial, a placa de carbono entrou definitivamente dentro das entressolas dos tênis de corrida. No começo, lá em 2018, só a Nike  tinha esse produto, e os atletas patrocinados por outras marcas chegavam até esconder a marca da gigante americana com fita adesiva para competir usando um deles.

 Foto: ASICS

A Asics, por exemplo, é uma das marcas que investiu forte nos Super Tênis e não está para brincadeira. No domingo, 12 atletas da elite mundial estarão calçado Asics na Maratona Olímpica Masculina: Bashir Abdi, Cameron Levins, Clayton Young, Daniele Meucci, Dario Ivanovski, Gashau Ayale, Ibrahim Hassan, Koen Naert, Girmaw Amare, Michael Somers, Suldan Hassan e Ibrahim Chakir;  e na segunda, mais  13 mulheres: Bojana Bjelica, Honami Maeda, Laura Hottenrott, Zhanna Mamazhanova, Delvine Meringor, Irvette van Zyl, Majida Maayouf, Fionnuala McCormack, Joy Cheptoyek, Mekdes Woldu, Hanne Verbruggen, Julia Mayer e Militsa Mircheva, que vão representar ao todo 19 países.

 

A maioria deve calçar algum tênis da família Meta Speed. A japonesa Honami Maeda e a ugandense Joy Cheptoyek (foto acima) devem correr de METASPEED EDGE PARIS, edição criada exatamente para essa Olimpíada. E a alemã Laura Hottenrott, o METASPEED SKY 1 CUSTOM.

 Foto: Hoka

A Hoka, que fabrica um dos tênis de corrida de rua mais desejados da The Running Event 2023 - o Phanton, terá quatro maratonistas da elite no páreo, todos calçando ou Cielo X1 e Rocket x2. São eles: Marie Perrier (Ilhas Maurício), na foto acima;  Giovana Epis (Itália), Matea Kostro (Croácia) e Yago Rojo (Espanha).

 Foto: On Running

E uma das marcas mais novas nesta guerra dos calçados tecnológicos, e que vem chamando muito a atenção, é a suíça On Running. Na segunda-feira, a queniana Hellen Obiri deverá calçar um dos modelos mais interessantes desta Maratona Olímpica - o Cloudboom Strike LS. Aliás, ela ganhou em abril a Maratona de Boston calçando uma versão desse novo, deixando todo mundo de queixo caído. O tênis Cloudboom Strike LS parece de outro planeta. LS é a sigla de LightSpray(TM), nova tecnologia para cabedal (parte superior do calçado) que foi desenvolvida na On Labs em Zuriquepatentearam. Se o novo pisante ajudar  Obiri a conquistar o degrau mais alto do pódio vai ser aquele golaço.

 Foto: Hellen Obiri 

"O LightSpray(TM) é um marco significativo para a On, não apenas na criação de produtos de alto desempenho, mas também no potencial que tem para nos mover em direção a um futuro mais sustentável e circular", afirmou Marc Maurer, Co-CEO da On, em 15 de julho quando revelaram a novidade ao mundo.

O cabedal LightSpray(TM) é feito com precisão em um rápido processo de fabricação de uma etapa - que dura 3 minutos - automatizada por um braço robótico. O resultado é um cabedal de peça única que é ultraleve e proporciona um ajuste e suporte excepcionais, tornando-o ideal para o dia da corrida. O design ultrafino e sem costuras minimiza detalhes que possam distrair o corredor e até elimina a necessidade de cadarços. O tênis pesa 170 gramas (número 40 masculino), é o mais leve de todos, possui placa de carbono na entressola e duas camadas de Helion(TM) HF hyper foam, a fórmula Pebax® ultra-responsiva da On, feita com mais de 40% de matérias-primas de base biológica, proporcionando absorção de impacto e alto retorno de energia. Não tem palmilha ou cadarço e não usam cola no processo.

Aqui vale uma explicação, os cabedais dos super tênis das outras marcas também são feitos em peças únicas, em máquinas tecnológicas, só que sem o braço robótico. São máquinas semelhantes a impressoras 3D, tudo é automatizado. Inclusive na fábrica da Vulcabrás, aqui no Ceará. Lá fabricam os tênis da Olympikus, da Mizuno e da Under Armour. O contado humano é em algumas etapas do processo.

Que vençam os melhores, por que a tecnologia só ajuda quem realmente treinou muito e acordou iluminado naquele dia.

 

Na manhã do domingo, 10 de agosto, a elite masculina vai competir na Maratona Olímpica, uma das provas mais nobres dos jogos em Paris. E no dia seguinte, será a vez da elite feminina brilhar. Como Daniel Nascimento, o atleta não africano mais rápido do planeta, testou positivo no doping em 4 de julho, o Brasil não terá nenhum representante. No entanto, vale muito a pena assistir as duas provas. Os grandes favoritos são os quenianos Eliud Kipchoge e Peres Jepchichir. Ele deve calçar um reluzente Nike Alphafly 3, modelo de super tênis que ele ajudou a desenvolver e que teve o protótipo proibido de tão bom que ficou - virou uma espécie de doping tecnológico. E ela, por sua vez, deve calçar um adidas Adios Pro 3 ou um adizero Pro Evo 1. E todos os outros atletas, com certeza, devem optar por modelos de super tênis de placa de carbono. Todas as marcas estão nesse "corrida" nos bastidores. E surpresas podem surgir, isso é que dá emoção ao esporte.

 Foto: On Running

Cada marca esportiva tem um tênis com a tecnologia com placa de carbono para chamar de seu, dando aquele impulso a mais para quem consegue correr a 2 minutos o quilômetro, e também com espumas cada vez mais tecnológicas, coma Pebax, para dar amortecimento e conforto; e cabedais (parte superior do tênis) cada vez mais finos e sem costuras. Na Maratona de Berlim do ano passado, Kipchoge venceu calçando o Nike Alphafly 3, o mais leve e mais rápido entre todas as edições. E se ele acordar bem no domingo, vai ser difícil tirar a terceira vitória olímpica consecutiva dele. Como o campeão mesmo costuma dizer: "Nada é impossível para o ser humano".

 Foto: Nike

Nike trabalha com mais de 300 fundistas da elite e corredores amadores daqueles "faca na caveira" nos Estados Unidos, Quênia, Etiópia, Uganda, no Leste Europeu e no Japão. E com o feedback deles vão aprimorando cada vez mais o Alphafly. Na foto abaixo, Eliud Kipchoge está treinando com seus parceiros em Keptagat, a capital mundial da maratona no Kenya. E esse time influencia diretamente no desenvolvimento dos outros modelos de tênis para performance em corridas de longa distância, como os modelos Vaporfly e outros. E quando tem Olimpíada, os caras capricham mesmo.

 Foto: Nike

Desde a tentativa da quebra das duas horas nas maratonas, que no final Kipchoge conseguiu quebrar mas não em uma corrida oficial, a placa de carbono entrou definitivamente dentro das entressolas dos tênis de corrida. No começo, lá em 2018, só a Nike  tinha esse produto, e os atletas patrocinados por outras marcas chegavam até esconder a marca da gigante americana com fita adesiva para competir usando um deles.

 Foto: ASICS

A Asics, por exemplo, é uma das marcas que investiu forte nos Super Tênis e não está para brincadeira. No domingo, 12 atletas da elite mundial estarão calçado Asics na Maratona Olímpica Masculina: Bashir Abdi, Cameron Levins, Clayton Young, Daniele Meucci, Dario Ivanovski, Gashau Ayale, Ibrahim Hassan, Koen Naert, Girmaw Amare, Michael Somers, Suldan Hassan e Ibrahim Chakir;  e na segunda, mais  13 mulheres: Bojana Bjelica, Honami Maeda, Laura Hottenrott, Zhanna Mamazhanova, Delvine Meringor, Irvette van Zyl, Majida Maayouf, Fionnuala McCormack, Joy Cheptoyek, Mekdes Woldu, Hanne Verbruggen, Julia Mayer e Militsa Mircheva, que vão representar ao todo 19 países.

 

A maioria deve calçar algum tênis da família Meta Speed. A japonesa Honami Maeda e a ugandense Joy Cheptoyek (foto acima) devem correr de METASPEED EDGE PARIS, edição criada exatamente para essa Olimpíada. E a alemã Laura Hottenrott, o METASPEED SKY 1 CUSTOM.

 Foto: Hoka

A Hoka, que fabrica um dos tênis de corrida de rua mais desejados da The Running Event 2023 - o Phanton, terá quatro maratonistas da elite no páreo, todos calçando ou Cielo X1 e Rocket x2. São eles: Marie Perrier (Ilhas Maurício), na foto acima;  Giovana Epis (Itália), Matea Kostro (Croácia) e Yago Rojo (Espanha).

 Foto: On Running

E uma das marcas mais novas nesta guerra dos calçados tecnológicos, e que vem chamando muito a atenção, é a suíça On Running. Na segunda-feira, a queniana Hellen Obiri deverá calçar um dos modelos mais interessantes desta Maratona Olímpica - o Cloudboom Strike LS. Aliás, ela ganhou em abril a Maratona de Boston calçando uma versão desse novo, deixando todo mundo de queixo caído. O tênis Cloudboom Strike LS parece de outro planeta. LS é a sigla de LightSpray(TM), nova tecnologia para cabedal (parte superior do calçado) que foi desenvolvida na On Labs em Zuriquepatentearam. Se o novo pisante ajudar  Obiri a conquistar o degrau mais alto do pódio vai ser aquele golaço.

 Foto: Hellen Obiri 

"O LightSpray(TM) é um marco significativo para a On, não apenas na criação de produtos de alto desempenho, mas também no potencial que tem para nos mover em direção a um futuro mais sustentável e circular", afirmou Marc Maurer, Co-CEO da On, em 15 de julho quando revelaram a novidade ao mundo.

O cabedal LightSpray(TM) é feito com precisão em um rápido processo de fabricação de uma etapa - que dura 3 minutos - automatizada por um braço robótico. O resultado é um cabedal de peça única que é ultraleve e proporciona um ajuste e suporte excepcionais, tornando-o ideal para o dia da corrida. O design ultrafino e sem costuras minimiza detalhes que possam distrair o corredor e até elimina a necessidade de cadarços. O tênis pesa 170 gramas (número 40 masculino), é o mais leve de todos, possui placa de carbono na entressola e duas camadas de Helion(TM) HF hyper foam, a fórmula Pebax® ultra-responsiva da On, feita com mais de 40% de matérias-primas de base biológica, proporcionando absorção de impacto e alto retorno de energia. Não tem palmilha ou cadarço e não usam cola no processo.

Aqui vale uma explicação, os cabedais dos super tênis das outras marcas também são feitos em peças únicas, em máquinas tecnológicas, só que sem o braço robótico. São máquinas semelhantes a impressoras 3D, tudo é automatizado. Inclusive na fábrica da Vulcabrás, aqui no Ceará. Lá fabricam os tênis da Olympikus, da Mizuno e da Under Armour. O contado humano é em algumas etapas do processo.

Que vençam os melhores, por que a tecnologia só ajuda quem realmente treinou muito e acordou iluminado naquele dia.

 

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