Provas de rua de A a Z

Conheça tratamento não invasivo para escoliose


Fisioterapeuta brasileira tratou sua escoliose com o método gyrotonic, gostou tanto do resultado que se tornou mestre do método para tratar outras pessoas. #escoliose #BlogCorridaParaTodos #gyrotonic

Por Silvia Herrera
 Foto: Estadão

Escoliose é uma curvatura lateral da coluna vertebral, geralmente em forma de "S". Nos casos graves causa dores fortes e pode ser até incapacitante. Não tem cura. Pode interferir na prática da corrida de rua, desencadeando lesões.

Aos 11 anos descobri que tinha escoliose, pouca coisa, certa de 19 graus. Usei colete ortopédico e tive alta um ano depois. Minha irmã foi diagnosticada com 45 graus e teve que operar aos 15 anos. Colocaram uma barra de titânio para alinhar a coluna dela, lembro que foi uma época muito sofrida, mas o resultado foi satisfatório.

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A fisioterapeuta Roberta Quinn teve o mesmo diagnóstico. Aos 11 anos, ela teve o corpo todo engessado. "Os médicos acreditavam que eu cresceria dentro de gesso e que isso faria com que a curva da escoliose diminuísse", conta Roberta. Após cinco meses e nenhum avanço, o gesso foi retirado. No lugar dele, Roberta ganhou um colete ortopédico, que teve que usar durante dois anos, aliado ao tratamento de RPG.Nada de melhora. Aos 23 anos, quando ela morava em Londres, procurou mais um ortopedista, como última tentativa. "O médico disse que minha escoliose era fixa, que não havia nada que ele pudesse fazer", conta Roberta. A foto abaixo é da escoliose da Roberta.

 Foto: Estadão

Foi nesse dia, que Roberta resolveu ser protagonista da sua cura. Foi estudar anatomia. Mudou-se para Cingapura com a família, onde teve a oportunidade de estudar yoga direcionada ao tratamento de escoliose e se formou professora. Em 2003, morando em Nova York, ela começou a fazer aulas de gyrotonic e se formou professora desse método. De volta ao Brasil, graduou-se em fisioterapia. "A primeira vez que fiz uma aula de gyrotonic senti uma reorganização muscular muito grande acontecendo no meu corpo  e comecei a perceber quais músculos estavam encurtados, quais estavam muito fortalecidos, uma propriocepção e consciência do meu corpo, como ele era, até então inédita para mim", afirma.

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Harmonia muscular

Gyrotonic é um método de condicionamento físico criado pelo ex-primeiro bailarino romeno Juliu Horyath, no final da década de 70. Os movimentos trazem referências da yoga, tai chi chuan, natação e balé, são exercícios fluídos, rítmicos e circulares, que obedecem a natureza do corpo humano e integrados a respiração. São feitos em aparelhos desenvolvidos pelo próprio Horyath.

Após três anos de aulas degyrotonic, Roberta se inscreveu no curso de formação para professores. "Todas as minhas dores de torácica e de hérnia de disco lombares, causadas pela escoliose, tinham desaparecido. Houve uma organização muscular global e consciência corporal enormes. Meus joelhos, por exemplo, eram virados para dentro, joelhos em valgo, e foram alinhados no final do curso de formação. Minha pelve era rodada para esquerda, com elevação lateral e foi alinhada no final do curso. Tudo isso contribuiu para o alinhamento dos ombros e uma coluna que conseguisse movimentar naturalmente, isso proporcionou a melhora da escoliose. Houve um ajuste muscular no qual o meu lado esquerdo ficou bem mais parecido com o direito, criando se uma harmonia muscular e mobilizações biomecânicas", afirma Roberta. A curvatura lateral da coluna vertebral de Roberta continua a mesma, o gyrotonic promoveu um equilíbrio muscular que organizou o corpo de forma harmônica. Olhando a Roberta, mesmo de biquíni, é impossível enxergar sua escoliose vista no Raio X.

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 Foto: Estadão

"O gyrotonic, ainda pouco conhecido no Brasil, é um método que trabalha o corpo com movimentos biomecânicos , em outras palavras, como os movimentos naturais do corpo. Todas as mobilizações iniciam se partir da ativação da pelve, ou seja, ativamos os músculos pélvicos primeiro e depois acontece as mobilizações da coluna vertebral e do resto do corpo, e tudo sincronizado pela respiração", explica.

 Foto: Estadão
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A fisioterapeuta acrescenta que a pelve é o centro de equilíbrio físico, emocional e energético do nosso corpo. E a coluna vertebral funciona como um órgão que protege e dá suporte aos órgãos internos, transmite informações do nosso sistema nervoso central e coordena nossos movimentos, entre outras coisas.  "Por isso tudo, por meio do gyrotonic são estimulados, não só aos tecidos, mas também aos órgãos, as vísceras, as glândulas, ou seja, há um estimulo completo do corpo", frisa.

Roberta trata pacientes com escoliose de todas idades. "Obtivemos melhora da escoliose em uma mulher de 64 anos, o que não é muito comum. Por isso posso afirmar que gyrotonic é indicado no tratamento de escoliose, porém é fundamental o comprometimento do paciente nas sessões semanais e nos exercícios de  lição de casa, que tem que ser feitos diariamente.

 

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Saiba mais:

http://www.robertaquinn.com.br/

https://www.gyrotonic.com/

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 Foto: Estadão

Escoliose é uma curvatura lateral da coluna vertebral, geralmente em forma de "S". Nos casos graves causa dores fortes e pode ser até incapacitante. Não tem cura. Pode interferir na prática da corrida de rua, desencadeando lesões.

Aos 11 anos descobri que tinha escoliose, pouca coisa, certa de 19 graus. Usei colete ortopédico e tive alta um ano depois. Minha irmã foi diagnosticada com 45 graus e teve que operar aos 15 anos. Colocaram uma barra de titânio para alinhar a coluna dela, lembro que foi uma época muito sofrida, mas o resultado foi satisfatório.

A fisioterapeuta Roberta Quinn teve o mesmo diagnóstico. Aos 11 anos, ela teve o corpo todo engessado. "Os médicos acreditavam que eu cresceria dentro de gesso e que isso faria com que a curva da escoliose diminuísse", conta Roberta. Após cinco meses e nenhum avanço, o gesso foi retirado. No lugar dele, Roberta ganhou um colete ortopédico, que teve que usar durante dois anos, aliado ao tratamento de RPG.Nada de melhora. Aos 23 anos, quando ela morava em Londres, procurou mais um ortopedista, como última tentativa. "O médico disse que minha escoliose era fixa, que não havia nada que ele pudesse fazer", conta Roberta. A foto abaixo é da escoliose da Roberta.

 Foto: Estadão

Foi nesse dia, que Roberta resolveu ser protagonista da sua cura. Foi estudar anatomia. Mudou-se para Cingapura com a família, onde teve a oportunidade de estudar yoga direcionada ao tratamento de escoliose e se formou professora. Em 2003, morando em Nova York, ela começou a fazer aulas de gyrotonic e se formou professora desse método. De volta ao Brasil, graduou-se em fisioterapia. "A primeira vez que fiz uma aula de gyrotonic senti uma reorganização muscular muito grande acontecendo no meu corpo  e comecei a perceber quais músculos estavam encurtados, quais estavam muito fortalecidos, uma propriocepção e consciência do meu corpo, como ele era, até então inédita para mim", afirma.

Harmonia muscular

Gyrotonic é um método de condicionamento físico criado pelo ex-primeiro bailarino romeno Juliu Horyath, no final da década de 70. Os movimentos trazem referências da yoga, tai chi chuan, natação e balé, são exercícios fluídos, rítmicos e circulares, que obedecem a natureza do corpo humano e integrados a respiração. São feitos em aparelhos desenvolvidos pelo próprio Horyath.

Após três anos de aulas degyrotonic, Roberta se inscreveu no curso de formação para professores. "Todas as minhas dores de torácica e de hérnia de disco lombares, causadas pela escoliose, tinham desaparecido. Houve uma organização muscular global e consciência corporal enormes. Meus joelhos, por exemplo, eram virados para dentro, joelhos em valgo, e foram alinhados no final do curso de formação. Minha pelve era rodada para esquerda, com elevação lateral e foi alinhada no final do curso. Tudo isso contribuiu para o alinhamento dos ombros e uma coluna que conseguisse movimentar naturalmente, isso proporcionou a melhora da escoliose. Houve um ajuste muscular no qual o meu lado esquerdo ficou bem mais parecido com o direito, criando se uma harmonia muscular e mobilizações biomecânicas", afirma Roberta. A curvatura lateral da coluna vertebral de Roberta continua a mesma, o gyrotonic promoveu um equilíbrio muscular que organizou o corpo de forma harmônica. Olhando a Roberta, mesmo de biquíni, é impossível enxergar sua escoliose vista no Raio X.

 Foto: Estadão

"O gyrotonic, ainda pouco conhecido no Brasil, é um método que trabalha o corpo com movimentos biomecânicos , em outras palavras, como os movimentos naturais do corpo. Todas as mobilizações iniciam se partir da ativação da pelve, ou seja, ativamos os músculos pélvicos primeiro e depois acontece as mobilizações da coluna vertebral e do resto do corpo, e tudo sincronizado pela respiração", explica.

 Foto: Estadão

A fisioterapeuta acrescenta que a pelve é o centro de equilíbrio físico, emocional e energético do nosso corpo. E a coluna vertebral funciona como um órgão que protege e dá suporte aos órgãos internos, transmite informações do nosso sistema nervoso central e coordena nossos movimentos, entre outras coisas.  "Por isso tudo, por meio do gyrotonic são estimulados, não só aos tecidos, mas também aos órgãos, as vísceras, as glândulas, ou seja, há um estimulo completo do corpo", frisa.

Roberta trata pacientes com escoliose de todas idades. "Obtivemos melhora da escoliose em uma mulher de 64 anos, o que não é muito comum. Por isso posso afirmar que gyrotonic é indicado no tratamento de escoliose, porém é fundamental o comprometimento do paciente nas sessões semanais e nos exercícios de  lição de casa, que tem que ser feitos diariamente.

 

Saiba mais:

http://www.robertaquinn.com.br/

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 Foto: Estadão

Escoliose é uma curvatura lateral da coluna vertebral, geralmente em forma de "S". Nos casos graves causa dores fortes e pode ser até incapacitante. Não tem cura. Pode interferir na prática da corrida de rua, desencadeando lesões.

Aos 11 anos descobri que tinha escoliose, pouca coisa, certa de 19 graus. Usei colete ortopédico e tive alta um ano depois. Minha irmã foi diagnosticada com 45 graus e teve que operar aos 15 anos. Colocaram uma barra de titânio para alinhar a coluna dela, lembro que foi uma época muito sofrida, mas o resultado foi satisfatório.

A fisioterapeuta Roberta Quinn teve o mesmo diagnóstico. Aos 11 anos, ela teve o corpo todo engessado. "Os médicos acreditavam que eu cresceria dentro de gesso e que isso faria com que a curva da escoliose diminuísse", conta Roberta. Após cinco meses e nenhum avanço, o gesso foi retirado. No lugar dele, Roberta ganhou um colete ortopédico, que teve que usar durante dois anos, aliado ao tratamento de RPG.Nada de melhora. Aos 23 anos, quando ela morava em Londres, procurou mais um ortopedista, como última tentativa. "O médico disse que minha escoliose era fixa, que não havia nada que ele pudesse fazer", conta Roberta. A foto abaixo é da escoliose da Roberta.

 Foto: Estadão

Foi nesse dia, que Roberta resolveu ser protagonista da sua cura. Foi estudar anatomia. Mudou-se para Cingapura com a família, onde teve a oportunidade de estudar yoga direcionada ao tratamento de escoliose e se formou professora. Em 2003, morando em Nova York, ela começou a fazer aulas de gyrotonic e se formou professora desse método. De volta ao Brasil, graduou-se em fisioterapia. "A primeira vez que fiz uma aula de gyrotonic senti uma reorganização muscular muito grande acontecendo no meu corpo  e comecei a perceber quais músculos estavam encurtados, quais estavam muito fortalecidos, uma propriocepção e consciência do meu corpo, como ele era, até então inédita para mim", afirma.

Harmonia muscular

Gyrotonic é um método de condicionamento físico criado pelo ex-primeiro bailarino romeno Juliu Horyath, no final da década de 70. Os movimentos trazem referências da yoga, tai chi chuan, natação e balé, são exercícios fluídos, rítmicos e circulares, que obedecem a natureza do corpo humano e integrados a respiração. São feitos em aparelhos desenvolvidos pelo próprio Horyath.

Após três anos de aulas degyrotonic, Roberta se inscreveu no curso de formação para professores. "Todas as minhas dores de torácica e de hérnia de disco lombares, causadas pela escoliose, tinham desaparecido. Houve uma organização muscular global e consciência corporal enormes. Meus joelhos, por exemplo, eram virados para dentro, joelhos em valgo, e foram alinhados no final do curso de formação. Minha pelve era rodada para esquerda, com elevação lateral e foi alinhada no final do curso. Tudo isso contribuiu para o alinhamento dos ombros e uma coluna que conseguisse movimentar naturalmente, isso proporcionou a melhora da escoliose. Houve um ajuste muscular no qual o meu lado esquerdo ficou bem mais parecido com o direito, criando se uma harmonia muscular e mobilizações biomecânicas", afirma Roberta. A curvatura lateral da coluna vertebral de Roberta continua a mesma, o gyrotonic promoveu um equilíbrio muscular que organizou o corpo de forma harmônica. Olhando a Roberta, mesmo de biquíni, é impossível enxergar sua escoliose vista no Raio X.

 Foto: Estadão

"O gyrotonic, ainda pouco conhecido no Brasil, é um método que trabalha o corpo com movimentos biomecânicos , em outras palavras, como os movimentos naturais do corpo. Todas as mobilizações iniciam se partir da ativação da pelve, ou seja, ativamos os músculos pélvicos primeiro e depois acontece as mobilizações da coluna vertebral e do resto do corpo, e tudo sincronizado pela respiração", explica.

 Foto: Estadão

A fisioterapeuta acrescenta que a pelve é o centro de equilíbrio físico, emocional e energético do nosso corpo. E a coluna vertebral funciona como um órgão que protege e dá suporte aos órgãos internos, transmite informações do nosso sistema nervoso central e coordena nossos movimentos, entre outras coisas.  "Por isso tudo, por meio do gyrotonic são estimulados, não só aos tecidos, mas também aos órgãos, as vísceras, as glândulas, ou seja, há um estimulo completo do corpo", frisa.

Roberta trata pacientes com escoliose de todas idades. "Obtivemos melhora da escoliose em uma mulher de 64 anos, o que não é muito comum. Por isso posso afirmar que gyrotonic é indicado no tratamento de escoliose, porém é fundamental o comprometimento do paciente nas sessões semanais e nos exercícios de  lição de casa, que tem que ser feitos diariamente.

 

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