Provas de rua de A a Z

Cuidados com os pés e tornozelos na primeira maratona


Confira entrevista com o ortopedista e médico do esporte Celso Luís Alves Cruz, do Hospital Ortopédico AACD

Por Silvia Herrera

Muito corredores amadores estão em contagem regressiva para a primeira maratona. Nos próximos dias teremos três delas: Paris, São Paulo e Boston. E o que é possível fazer para proteger os pés e tornozelos, que vão enfrentar 42km? Quem responde é o ortopedista Celso Luís Alves Cruz, do Hospital Ortopédico AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), especialista em pé e tornozelo.

 Foto: Maratona de Paris 

Desde 1950, a AACD é referência absoluta no Brasil em tratamento e reabilitação de pessoas com deficiência física. O hospital foi inaugurado em 1993 e no ano passado foi ampliado. Atualmente, conta com serviços muito importantes para o corredor de rua, como médico do esporte, fisioterapia, exames de imagem, abordagem de reabilitação fisioterápica, inclusive hidroterapia para fisioterapia aquática, cirurgias, além da ortopedia. Dr. Cruz é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santos (UNILUS - 1991), comPós-Graduação em Medicina Esportiva pela UNIFESP (1992). Atualmente, atua como médico ortopedista adulto e pediátrico, especialista em pé e tornozelo, no Centro Médico do Hospital Ortopédico AACD.

continua após a publicidade

Além de médico, Dr. Cruz também é corredor de rua, e o próprio hospital tinha um grupo de corredores médicos anos atrás. Ele ressalta a importância de respeitar a maratona, que é uma prova de 42.195 metros de distância, e que não permite improvisos. "A maratona é o ápice para o corredor amador, é o que ele mais almeja, para se preparar é fundamental entrar em uma assessoria esportiva especializada em corrida e se preparar, deve fazer treinos complementares e aí entra entre eles a musculação que é indispensável para quem vai fazer provas de longa duração; e para isso são necessários vários meses. Só bem preparado o corredor de rua vai conseguir terminar bem sua primeira maratona, e terá uma meta de tempo para isso. Não é porque você já conseguiu correr uma prova de 5 km ou 10 km sem orientação nenhuma que vai conseguir completar uma maratona, é totalmente diferente", explica.

 Foto: Hospital AACD

Para o dia da maratona, meia hora antes, Dr. Celso recomenda se aquecer, se alongar. E cita o principal erro: correr de tênis novo. "Às vezes, a pessoa está muito ansiosa para correr a primeira maratona e resolve trocar o tênis na véspera da prova.Isso é um grande erro que infelizmente algumas pessoas cometem. Ocalçado esportivo que deve ser calçado para correr sua primeira maratona é aquele que você já correu provas de médias e longas distâncias previamente, que já está amaciado", ensina. Estrear o tênis novinho, que o corredor acabou de comprar na retirada do kit, na véspera da prova pode provocar inflamações e incômodos, causar bolhar e até lesões.

continua após a publicidade

INFLAMAÇÕES

Os problemas ortopédicos nos pés e tornozelos mais frequentes são as tendinites do Tendão de Aquiles, do calcâneo, acanelite, e asfraturas por estresse, principalmente nos ossos do metatarso no peito do pé, um pouco mais à frente. "Desde que o corredor tenha feito o preparo de forma adequada, não é comum ter algum de sintomas. Na maioria das vezes são processos inflamatórios crônicos, não é uma questão aguda. Mas, caso o corredor já tenha uma tendinite ou uma fascite plantar, e não tenha tratado de forma adequada, ele pode ter dificuldade durante a primeira maratona ou até mesmo não consiga completar a maratona, que é uma prova muito dura", alerta o médico.

No caso de quedas ou torções de tornozelo durante a primeira maratona, o ortopedista alerta para duas variantes: o grau da lesão (a intensidade da dor) e a distância que falta para terminar a prova. "Se o corredor tiver um leve entorse no KM 38, com certeza, ele vai querer continuar a prova e provavelmentevai conseguir. Mas se for no início ou até o meio da prova, geralmente acabam impedindo o indivíduo de terminar e se torna um motivo de abandono", destaca.

continua após a publicidade

Outro ponto de atenção, os pés não são iguais, a maioria tem o pé no formato normal, mas uma parte da população tem o pé mais plano (chato) ou o pé mais cavo. Nesses últimos dois casos, se a ideia for correr médias e longas distâncias, vale se consultar com um ortopedista para avaliar a indicação de palmilhas, que vão promovem uma melhor uniformidade da distribuição de peso.

BENEFÍCIOS

O médico ressalta a importância dos benefícios de se praticar corrida com regularidade. "O corredor de ruaé aquele indivíduo que vai conseguir evitar a diminuição, tanto de massa óssea quanto de massa muscular. Os estudos mostram que após os 30 anos de idade o indivíduo sedentário começa a ter perda, tanto de massa óssea quanto de massa muscular. Para quem treina de forma mais frequente isso tende a retardar um pouco ,começa a acontecer após os 40 anos de idade. E lá na frente, na terceira idade, o corredor de rua vaiter uma mobilidade muito melhor do que os sedentários. O corredor amador, que também faz musculação, na velhice terá um riso menor de osteopenia e de osteoporose. Talvez esses sejam as duas melhores recompensas para o praticante de corrida, principalmente as mulheres, sob o ponto de vista ortopédico", avalia o ortopedista do Hospital AACD.

continua após a publicidade

 

 

Muito corredores amadores estão em contagem regressiva para a primeira maratona. Nos próximos dias teremos três delas: Paris, São Paulo e Boston. E o que é possível fazer para proteger os pés e tornozelos, que vão enfrentar 42km? Quem responde é o ortopedista Celso Luís Alves Cruz, do Hospital Ortopédico AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), especialista em pé e tornozelo.

 Foto: Maratona de Paris 

Desde 1950, a AACD é referência absoluta no Brasil em tratamento e reabilitação de pessoas com deficiência física. O hospital foi inaugurado em 1993 e no ano passado foi ampliado. Atualmente, conta com serviços muito importantes para o corredor de rua, como médico do esporte, fisioterapia, exames de imagem, abordagem de reabilitação fisioterápica, inclusive hidroterapia para fisioterapia aquática, cirurgias, além da ortopedia. Dr. Cruz é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santos (UNILUS - 1991), comPós-Graduação em Medicina Esportiva pela UNIFESP (1992). Atualmente, atua como médico ortopedista adulto e pediátrico, especialista em pé e tornozelo, no Centro Médico do Hospital Ortopédico AACD.

Além de médico, Dr. Cruz também é corredor de rua, e o próprio hospital tinha um grupo de corredores médicos anos atrás. Ele ressalta a importância de respeitar a maratona, que é uma prova de 42.195 metros de distância, e que não permite improvisos. "A maratona é o ápice para o corredor amador, é o que ele mais almeja, para se preparar é fundamental entrar em uma assessoria esportiva especializada em corrida e se preparar, deve fazer treinos complementares e aí entra entre eles a musculação que é indispensável para quem vai fazer provas de longa duração; e para isso são necessários vários meses. Só bem preparado o corredor de rua vai conseguir terminar bem sua primeira maratona, e terá uma meta de tempo para isso. Não é porque você já conseguiu correr uma prova de 5 km ou 10 km sem orientação nenhuma que vai conseguir completar uma maratona, é totalmente diferente", explica.

 Foto: Hospital AACD

Para o dia da maratona, meia hora antes, Dr. Celso recomenda se aquecer, se alongar. E cita o principal erro: correr de tênis novo. "Às vezes, a pessoa está muito ansiosa para correr a primeira maratona e resolve trocar o tênis na véspera da prova.Isso é um grande erro que infelizmente algumas pessoas cometem. Ocalçado esportivo que deve ser calçado para correr sua primeira maratona é aquele que você já correu provas de médias e longas distâncias previamente, que já está amaciado", ensina. Estrear o tênis novinho, que o corredor acabou de comprar na retirada do kit, na véspera da prova pode provocar inflamações e incômodos, causar bolhar e até lesões.

INFLAMAÇÕES

Os problemas ortopédicos nos pés e tornozelos mais frequentes são as tendinites do Tendão de Aquiles, do calcâneo, acanelite, e asfraturas por estresse, principalmente nos ossos do metatarso no peito do pé, um pouco mais à frente. "Desde que o corredor tenha feito o preparo de forma adequada, não é comum ter algum de sintomas. Na maioria das vezes são processos inflamatórios crônicos, não é uma questão aguda. Mas, caso o corredor já tenha uma tendinite ou uma fascite plantar, e não tenha tratado de forma adequada, ele pode ter dificuldade durante a primeira maratona ou até mesmo não consiga completar a maratona, que é uma prova muito dura", alerta o médico.

No caso de quedas ou torções de tornozelo durante a primeira maratona, o ortopedista alerta para duas variantes: o grau da lesão (a intensidade da dor) e a distância que falta para terminar a prova. "Se o corredor tiver um leve entorse no KM 38, com certeza, ele vai querer continuar a prova e provavelmentevai conseguir. Mas se for no início ou até o meio da prova, geralmente acabam impedindo o indivíduo de terminar e se torna um motivo de abandono", destaca.

Outro ponto de atenção, os pés não são iguais, a maioria tem o pé no formato normal, mas uma parte da população tem o pé mais plano (chato) ou o pé mais cavo. Nesses últimos dois casos, se a ideia for correr médias e longas distâncias, vale se consultar com um ortopedista para avaliar a indicação de palmilhas, que vão promovem uma melhor uniformidade da distribuição de peso.

BENEFÍCIOS

O médico ressalta a importância dos benefícios de se praticar corrida com regularidade. "O corredor de ruaé aquele indivíduo que vai conseguir evitar a diminuição, tanto de massa óssea quanto de massa muscular. Os estudos mostram que após os 30 anos de idade o indivíduo sedentário começa a ter perda, tanto de massa óssea quanto de massa muscular. Para quem treina de forma mais frequente isso tende a retardar um pouco ,começa a acontecer após os 40 anos de idade. E lá na frente, na terceira idade, o corredor de rua vaiter uma mobilidade muito melhor do que os sedentários. O corredor amador, que também faz musculação, na velhice terá um riso menor de osteopenia e de osteoporose. Talvez esses sejam as duas melhores recompensas para o praticante de corrida, principalmente as mulheres, sob o ponto de vista ortopédico", avalia o ortopedista do Hospital AACD.

 

 

Muito corredores amadores estão em contagem regressiva para a primeira maratona. Nos próximos dias teremos três delas: Paris, São Paulo e Boston. E o que é possível fazer para proteger os pés e tornozelos, que vão enfrentar 42km? Quem responde é o ortopedista Celso Luís Alves Cruz, do Hospital Ortopédico AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), especialista em pé e tornozelo.

 Foto: Maratona de Paris 

Desde 1950, a AACD é referência absoluta no Brasil em tratamento e reabilitação de pessoas com deficiência física. O hospital foi inaugurado em 1993 e no ano passado foi ampliado. Atualmente, conta com serviços muito importantes para o corredor de rua, como médico do esporte, fisioterapia, exames de imagem, abordagem de reabilitação fisioterápica, inclusive hidroterapia para fisioterapia aquática, cirurgias, além da ortopedia. Dr. Cruz é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santos (UNILUS - 1991), comPós-Graduação em Medicina Esportiva pela UNIFESP (1992). Atualmente, atua como médico ortopedista adulto e pediátrico, especialista em pé e tornozelo, no Centro Médico do Hospital Ortopédico AACD.

Além de médico, Dr. Cruz também é corredor de rua, e o próprio hospital tinha um grupo de corredores médicos anos atrás. Ele ressalta a importância de respeitar a maratona, que é uma prova de 42.195 metros de distância, e que não permite improvisos. "A maratona é o ápice para o corredor amador, é o que ele mais almeja, para se preparar é fundamental entrar em uma assessoria esportiva especializada em corrida e se preparar, deve fazer treinos complementares e aí entra entre eles a musculação que é indispensável para quem vai fazer provas de longa duração; e para isso são necessários vários meses. Só bem preparado o corredor de rua vai conseguir terminar bem sua primeira maratona, e terá uma meta de tempo para isso. Não é porque você já conseguiu correr uma prova de 5 km ou 10 km sem orientação nenhuma que vai conseguir completar uma maratona, é totalmente diferente", explica.

 Foto: Hospital AACD

Para o dia da maratona, meia hora antes, Dr. Celso recomenda se aquecer, se alongar. E cita o principal erro: correr de tênis novo. "Às vezes, a pessoa está muito ansiosa para correr a primeira maratona e resolve trocar o tênis na véspera da prova.Isso é um grande erro que infelizmente algumas pessoas cometem. Ocalçado esportivo que deve ser calçado para correr sua primeira maratona é aquele que você já correu provas de médias e longas distâncias previamente, que já está amaciado", ensina. Estrear o tênis novinho, que o corredor acabou de comprar na retirada do kit, na véspera da prova pode provocar inflamações e incômodos, causar bolhar e até lesões.

INFLAMAÇÕES

Os problemas ortopédicos nos pés e tornozelos mais frequentes são as tendinites do Tendão de Aquiles, do calcâneo, acanelite, e asfraturas por estresse, principalmente nos ossos do metatarso no peito do pé, um pouco mais à frente. "Desde que o corredor tenha feito o preparo de forma adequada, não é comum ter algum de sintomas. Na maioria das vezes são processos inflamatórios crônicos, não é uma questão aguda. Mas, caso o corredor já tenha uma tendinite ou uma fascite plantar, e não tenha tratado de forma adequada, ele pode ter dificuldade durante a primeira maratona ou até mesmo não consiga completar a maratona, que é uma prova muito dura", alerta o médico.

No caso de quedas ou torções de tornozelo durante a primeira maratona, o ortopedista alerta para duas variantes: o grau da lesão (a intensidade da dor) e a distância que falta para terminar a prova. "Se o corredor tiver um leve entorse no KM 38, com certeza, ele vai querer continuar a prova e provavelmentevai conseguir. Mas se for no início ou até o meio da prova, geralmente acabam impedindo o indivíduo de terminar e se torna um motivo de abandono", destaca.

Outro ponto de atenção, os pés não são iguais, a maioria tem o pé no formato normal, mas uma parte da população tem o pé mais plano (chato) ou o pé mais cavo. Nesses últimos dois casos, se a ideia for correr médias e longas distâncias, vale se consultar com um ortopedista para avaliar a indicação de palmilhas, que vão promovem uma melhor uniformidade da distribuição de peso.

BENEFÍCIOS

O médico ressalta a importância dos benefícios de se praticar corrida com regularidade. "O corredor de ruaé aquele indivíduo que vai conseguir evitar a diminuição, tanto de massa óssea quanto de massa muscular. Os estudos mostram que após os 30 anos de idade o indivíduo sedentário começa a ter perda, tanto de massa óssea quanto de massa muscular. Para quem treina de forma mais frequente isso tende a retardar um pouco ,começa a acontecer após os 40 anos de idade. E lá na frente, na terceira idade, o corredor de rua vaiter uma mobilidade muito melhor do que os sedentários. O corredor amador, que também faz musculação, na velhice terá um riso menor de osteopenia e de osteoporose. Talvez esses sejam as duas melhores recompensas para o praticante de corrida, principalmente as mulheres, sob o ponto de vista ortopédico", avalia o ortopedista do Hospital AACD.

 

 

Muito corredores amadores estão em contagem regressiva para a primeira maratona. Nos próximos dias teremos três delas: Paris, São Paulo e Boston. E o que é possível fazer para proteger os pés e tornozelos, que vão enfrentar 42km? Quem responde é o ortopedista Celso Luís Alves Cruz, do Hospital Ortopédico AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), especialista em pé e tornozelo.

 Foto: Maratona de Paris 

Desde 1950, a AACD é referência absoluta no Brasil em tratamento e reabilitação de pessoas com deficiência física. O hospital foi inaugurado em 1993 e no ano passado foi ampliado. Atualmente, conta com serviços muito importantes para o corredor de rua, como médico do esporte, fisioterapia, exames de imagem, abordagem de reabilitação fisioterápica, inclusive hidroterapia para fisioterapia aquática, cirurgias, além da ortopedia. Dr. Cruz é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santos (UNILUS - 1991), comPós-Graduação em Medicina Esportiva pela UNIFESP (1992). Atualmente, atua como médico ortopedista adulto e pediátrico, especialista em pé e tornozelo, no Centro Médico do Hospital Ortopédico AACD.

Além de médico, Dr. Cruz também é corredor de rua, e o próprio hospital tinha um grupo de corredores médicos anos atrás. Ele ressalta a importância de respeitar a maratona, que é uma prova de 42.195 metros de distância, e que não permite improvisos. "A maratona é o ápice para o corredor amador, é o que ele mais almeja, para se preparar é fundamental entrar em uma assessoria esportiva especializada em corrida e se preparar, deve fazer treinos complementares e aí entra entre eles a musculação que é indispensável para quem vai fazer provas de longa duração; e para isso são necessários vários meses. Só bem preparado o corredor de rua vai conseguir terminar bem sua primeira maratona, e terá uma meta de tempo para isso. Não é porque você já conseguiu correr uma prova de 5 km ou 10 km sem orientação nenhuma que vai conseguir completar uma maratona, é totalmente diferente", explica.

 Foto: Hospital AACD

Para o dia da maratona, meia hora antes, Dr. Celso recomenda se aquecer, se alongar. E cita o principal erro: correr de tênis novo. "Às vezes, a pessoa está muito ansiosa para correr a primeira maratona e resolve trocar o tênis na véspera da prova.Isso é um grande erro que infelizmente algumas pessoas cometem. Ocalçado esportivo que deve ser calçado para correr sua primeira maratona é aquele que você já correu provas de médias e longas distâncias previamente, que já está amaciado", ensina. Estrear o tênis novinho, que o corredor acabou de comprar na retirada do kit, na véspera da prova pode provocar inflamações e incômodos, causar bolhar e até lesões.

INFLAMAÇÕES

Os problemas ortopédicos nos pés e tornozelos mais frequentes são as tendinites do Tendão de Aquiles, do calcâneo, acanelite, e asfraturas por estresse, principalmente nos ossos do metatarso no peito do pé, um pouco mais à frente. "Desde que o corredor tenha feito o preparo de forma adequada, não é comum ter algum de sintomas. Na maioria das vezes são processos inflamatórios crônicos, não é uma questão aguda. Mas, caso o corredor já tenha uma tendinite ou uma fascite plantar, e não tenha tratado de forma adequada, ele pode ter dificuldade durante a primeira maratona ou até mesmo não consiga completar a maratona, que é uma prova muito dura", alerta o médico.

No caso de quedas ou torções de tornozelo durante a primeira maratona, o ortopedista alerta para duas variantes: o grau da lesão (a intensidade da dor) e a distância que falta para terminar a prova. "Se o corredor tiver um leve entorse no KM 38, com certeza, ele vai querer continuar a prova e provavelmentevai conseguir. Mas se for no início ou até o meio da prova, geralmente acabam impedindo o indivíduo de terminar e se torna um motivo de abandono", destaca.

Outro ponto de atenção, os pés não são iguais, a maioria tem o pé no formato normal, mas uma parte da população tem o pé mais plano (chato) ou o pé mais cavo. Nesses últimos dois casos, se a ideia for correr médias e longas distâncias, vale se consultar com um ortopedista para avaliar a indicação de palmilhas, que vão promovem uma melhor uniformidade da distribuição de peso.

BENEFÍCIOS

O médico ressalta a importância dos benefícios de se praticar corrida com regularidade. "O corredor de ruaé aquele indivíduo que vai conseguir evitar a diminuição, tanto de massa óssea quanto de massa muscular. Os estudos mostram que após os 30 anos de idade o indivíduo sedentário começa a ter perda, tanto de massa óssea quanto de massa muscular. Para quem treina de forma mais frequente isso tende a retardar um pouco ,começa a acontecer após os 40 anos de idade. E lá na frente, na terceira idade, o corredor de rua vaiter uma mobilidade muito melhor do que os sedentários. O corredor amador, que também faz musculação, na velhice terá um riso menor de osteopenia e de osteoporose. Talvez esses sejam as duas melhores recompensas para o praticante de corrida, principalmente as mulheres, sob o ponto de vista ortopédico", avalia o ortopedista do Hospital AACD.

 

 

Muito corredores amadores estão em contagem regressiva para a primeira maratona. Nos próximos dias teremos três delas: Paris, São Paulo e Boston. E o que é possível fazer para proteger os pés e tornozelos, que vão enfrentar 42km? Quem responde é o ortopedista Celso Luís Alves Cruz, do Hospital Ortopédico AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), especialista em pé e tornozelo.

 Foto: Maratona de Paris 

Desde 1950, a AACD é referência absoluta no Brasil em tratamento e reabilitação de pessoas com deficiência física. O hospital foi inaugurado em 1993 e no ano passado foi ampliado. Atualmente, conta com serviços muito importantes para o corredor de rua, como médico do esporte, fisioterapia, exames de imagem, abordagem de reabilitação fisioterápica, inclusive hidroterapia para fisioterapia aquática, cirurgias, além da ortopedia. Dr. Cruz é graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina de Santos (UNILUS - 1991), comPós-Graduação em Medicina Esportiva pela UNIFESP (1992). Atualmente, atua como médico ortopedista adulto e pediátrico, especialista em pé e tornozelo, no Centro Médico do Hospital Ortopédico AACD.

Além de médico, Dr. Cruz também é corredor de rua, e o próprio hospital tinha um grupo de corredores médicos anos atrás. Ele ressalta a importância de respeitar a maratona, que é uma prova de 42.195 metros de distância, e que não permite improvisos. "A maratona é o ápice para o corredor amador, é o que ele mais almeja, para se preparar é fundamental entrar em uma assessoria esportiva especializada em corrida e se preparar, deve fazer treinos complementares e aí entra entre eles a musculação que é indispensável para quem vai fazer provas de longa duração; e para isso são necessários vários meses. Só bem preparado o corredor de rua vai conseguir terminar bem sua primeira maratona, e terá uma meta de tempo para isso. Não é porque você já conseguiu correr uma prova de 5 km ou 10 km sem orientação nenhuma que vai conseguir completar uma maratona, é totalmente diferente", explica.

 Foto: Hospital AACD

Para o dia da maratona, meia hora antes, Dr. Celso recomenda se aquecer, se alongar. E cita o principal erro: correr de tênis novo. "Às vezes, a pessoa está muito ansiosa para correr a primeira maratona e resolve trocar o tênis na véspera da prova.Isso é um grande erro que infelizmente algumas pessoas cometem. Ocalçado esportivo que deve ser calçado para correr sua primeira maratona é aquele que você já correu provas de médias e longas distâncias previamente, que já está amaciado", ensina. Estrear o tênis novinho, que o corredor acabou de comprar na retirada do kit, na véspera da prova pode provocar inflamações e incômodos, causar bolhar e até lesões.

INFLAMAÇÕES

Os problemas ortopédicos nos pés e tornozelos mais frequentes são as tendinites do Tendão de Aquiles, do calcâneo, acanelite, e asfraturas por estresse, principalmente nos ossos do metatarso no peito do pé, um pouco mais à frente. "Desde que o corredor tenha feito o preparo de forma adequada, não é comum ter algum de sintomas. Na maioria das vezes são processos inflamatórios crônicos, não é uma questão aguda. Mas, caso o corredor já tenha uma tendinite ou uma fascite plantar, e não tenha tratado de forma adequada, ele pode ter dificuldade durante a primeira maratona ou até mesmo não consiga completar a maratona, que é uma prova muito dura", alerta o médico.

No caso de quedas ou torções de tornozelo durante a primeira maratona, o ortopedista alerta para duas variantes: o grau da lesão (a intensidade da dor) e a distância que falta para terminar a prova. "Se o corredor tiver um leve entorse no KM 38, com certeza, ele vai querer continuar a prova e provavelmentevai conseguir. Mas se for no início ou até o meio da prova, geralmente acabam impedindo o indivíduo de terminar e se torna um motivo de abandono", destaca.

Outro ponto de atenção, os pés não são iguais, a maioria tem o pé no formato normal, mas uma parte da população tem o pé mais plano (chato) ou o pé mais cavo. Nesses últimos dois casos, se a ideia for correr médias e longas distâncias, vale se consultar com um ortopedista para avaliar a indicação de palmilhas, que vão promovem uma melhor uniformidade da distribuição de peso.

BENEFÍCIOS

O médico ressalta a importância dos benefícios de se praticar corrida com regularidade. "O corredor de ruaé aquele indivíduo que vai conseguir evitar a diminuição, tanto de massa óssea quanto de massa muscular. Os estudos mostram que após os 30 anos de idade o indivíduo sedentário começa a ter perda, tanto de massa óssea quanto de massa muscular. Para quem treina de forma mais frequente isso tende a retardar um pouco ,começa a acontecer após os 40 anos de idade. E lá na frente, na terceira idade, o corredor de rua vaiter uma mobilidade muito melhor do que os sedentários. O corredor amador, que também faz musculação, na velhice terá um riso menor de osteopenia e de osteoporose. Talvez esses sejam as duas melhores recompensas para o praticante de corrida, principalmente as mulheres, sob o ponto de vista ortopédico", avalia o ortopedista do Hospital AACD.

 

 

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.