Provas de rua de A a Z

Última chamada para a 39ª Maratona Internacional de Porto Alegre


Inscrições vão até 1º de setembro, e 25% do valor será doado para as vítimas da enchente no Rio Grande do Sul

Por Silvia Herrera

Em maio faltavam apenas 198 inscrições para 39ª Maratona Internacional de Porto Alegre bater o recorde de inscritos: 20 mil. As medalhas e camisetas já estavam prontinhas para serem colocadas nos kits, que seriam entregues um mês depois. Mas com a catástrofe climática que assolou o Rio Grande do Sul, a maratona teve que ser adiada para 29 de setembro. Cinco mil pessoas preferiam correr ou em 2025 ou 2026, e com isso se abriram novas vagas. Criaram as inscrições Maratona Solidária nas quais 25% do valor será doado para as vítima. Além dos 42.195m, há trajetos de 5km, 10km, 21km e a "maratoninha" infantil, provas que serão realizadas na véspera. Há também o Desafio Gaúcho - correr a meia maratona no sábado e a maratona no domingo. A inscrição é online e custa R$ 275,00.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

Aliás, a Olympikus, que patrocina a prova, vai doar às vítimas 100% do lucro com a venda do tênis oficial do evento -  o Corre 3 edição especial. E a premiação total da prova é um atrativo a mais - R$ 530 mil, um valor recorde! E por conta do percurso plano e da boa organização, a Maratona de Porto Alegre é a mais procurada por quem busca bater o recorde pessoal e ou conquistar o tempo para poder se inscrever na Maratona de Boston (EUA). E já que falamos em recordes, a Olympikus está incentivando a quebra de recordes com bonificações para quem correr esta prova calçando um dos modelos da marca.

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 Foto: Maratona de Porto Alegre

Vamos à premiação em dinheiro. Na maratona, masculino e feminino, os dez primeiros colocados receberão entre R$ 60 mil e R$ 1.500. Os três primeiros maratonistas gaúchos que cruzarem a linha de chegada, independente da colocação geral, vão receber um bônus de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente. E agora a cereja do bolo: o homem que vencer calçando tênis da Olympikus abaixo de 02:11:19 - vai levar R$ 100 mil pra casa. E a mulher calçando Olympikus que vencer com o tempo abaixo de 02:31:21 também.

Para levantar todos os detalhes da prova, entrevistamos Paulo Silva, presidente do (Clube de Corredores de Porto Alegre), confira abaixo. A Maratona de Porto Alegre segue as regras da World Athletics  e da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), como por exemplo, a idade mínima para correr a 5km é  14 anos; 18 anos para a Meia Maratona e 20 anos para a Maratona. Confira a programação completa após da entrevista com Paulo Silva. Na foto abaixo Paulo, que se formou em Educação Física aos 26 anos -  entrega os kits de participação da edição de 2023 para o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e a secretária municipal de Esporte, Lazer e Juventude, Débora Rios Garcia.

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 Foto: Maratona de Porto Alegre

Paulo, como a corrida entrou na sua vida?

Paulo Silva  - Eu comecei a correr por acaso em 1975. Quando eu fui servir o Exército,  eu eu como a maioria do dos brasileiros queria ser jogador de futebol. Eu fui fazer um teste físico, um tal de teste de Cooper - correr 20 minutos na pista de atletismo, que tem 400m.  O Sargento Marcos Espinosa, que é vivo até hoje, era professor de educação física. E eu fiz 4.600 metros. Foi o primeiro tempo que fiz na vida. Corri de Kichute (uma chuteira preta bem simples). Esse tempo que fiz  é um ritmo de 3 minutos por quilômetros. No futebol do Exército eu era meia boca. O professor me chamou e falou assim:  "Tu tá fora do futebol, teu negócio é atletismo!" Ele me perguntou qual era a pior coisa no quarte. Respondi que era tirar o serviço (dar plantão virando à noite). Se eu entrasse na equipe de atletismo estava fora da escala. E aí comecei a correr.

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Quando foi sua primeira São Silvestre? 

Paulo Silva  - Foi no final do ano de 1976, E aí eu fui com um tênis de couro preto que era da Olympikus preto de couro. Fizeram uma rifa em Passo Fundo (RS) e com o dinheiro vim para São Paulo com outros amigos corredores. Chegando em São Paulo encontramos o Eloi Schneider, que é meu amigão de Passo Fundo, que nos aconselhou a não correr a São Silvestre, que não chegariam nem entre os 100 primeiros. Falou para corrermos a corrida anterior, a Integração, que largava às 20h. Naquela época a São Silvestre largava às 23h30, e tinha 8.600 metros. E corri essa Integração com o tênis de couro preto e fui o sexto na geral.  E com o tempo que fiz teria ficado entre os 100 primeiros na São Silvestre.  Seria o nonagésimo na São Silvestre. Naquela época, mesmo sem esses tênis de hoje, nossos tempo eram mais rápidos. Então tem alguma tem alguma coisa errada, né? Talvez a tecnologia seja tão boa que fez as pessoas treinarem menos e isso pode estar interferindo nos resultados. Mas isso é um raciocínio muito simplório que eu estou fazendo. Naquela época tinha muita gente correndo forte. Competir durante 22 anos pela SOGIPA, foram 78 Troféus Brasil,  8 São Silvestre, né?

E como se tornou organizador de corridas de rua?

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Paulo Silva  - Naquela época o nosso estado (RS) era muito atrasado em organização de corridas de rua e eu ia participar em outros locais. Me incomodava muito isso, eu ia correr em qualquer lugar e as corridas eram melhor organizadas do que no meu estado. E aí eu sempre tinha isso em mente de poder começar a organizar corridas no meu estado. Levar esse aprendizado de todas as corridas que competi e colocar em prática na organização. Vivenciei muitas provas e sempre me dispunha ajudava as pessoas a organizarem, ainda quando eu era atleta. Depois eu entrei na Faculdade de Educação Física, enfim, sempre me disponha dispondo a ajudar as pessoas na organização das corridas. Aí eu eu parei de de competir em 1995. Mas antes, nas maratonas de 1992 e 1993 participei ajudando o amigo meu Paulo Edinho. E aí em 1993, ele saiu do CORPA e aí apareceu  a oportunidade para eu concorrer a  presidente. Foi por aclamação, não tinha outra chapa. Enfim e aí eu entrei no CORPA em 1994 e já organizei a maratona. Essas vivências me deram coragem para começar a organizar a Maratona de Porto Alegre. Depois comecei a organizar a Dez Milhas da Garoto, já são 22 anos nessa prova.  Já organizei mais de 700 corridas na minha vida. E vou aprendendo mais a cada corrida. Eu gosto de escutar as pessoas, gosto das pessoas que fazem críticas construtivas, que fazem sugestões.  Sou muito detalhista. Então acredito que dessa maneira a gente foi construindo a organização da maratona,  e e acredito que hoje ela é bem bem organizada, porque as pessoas dizem isso.

Como foi para conseguir a data em setembro, após as terríveis enchentes de maio?

Paulo Silva  - Vou te contar porque que é 28 e 29 de setembro, não tem porque esconder nada de ninguém. Quando terminou a maratona de 2023 imediatamente após  já tínhamos todos os espaços da Feira da Maratona comercializados para a edição de 2024. Enfim, quando deu essa enchente aqui, essa catástrofe de toda, comecei me debater: como que eu ia entregar pras pessoas algo numa outra data, naquele local, com aqueles mesmos mesmos parâmetros? Porque eu vendi isso pras pessoas e eu tenho que cumprir. Então a primeira pessoa que eu falei foi com a o responsável da agenda do shopping. E aí ela pegou a agenda, disse as datas e escolhi o primeiro domingo.  Estava pensando no primeiro domingo agosto.  Mas única agenda livre até dezembro eram 28 e 29 de setembro. Eu não tinha outra saída a não ser fazer nessa data.

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Muitos corredores pediram reembolso?

Paulo Silva  - A Lei previa 30 dias para pedir o reembolso, demos 45 dias. Cerca de 5 mil pessoas, na grande maioria, optaram correr a maratona em 2025 e 2026, demos essas opções também. E para preencher essas novas vagas que surgiram a gente criou a Maratona Solidária,  e 25% do valor da inscrição vão ser doados para as vítimas das enchentes. Todas a 20.000 camisetas estavam prontas, todas as 20.000 medalhas já estavam prontas, porque já estava bem próximo da maratona, que inicialmente seria em junho. Atualmente, nós temos uma média de 100 a 120 inscrições por dia. [Até quarta-feira passada, quando foi feita a entrevista, o total estava em16.516 inscritos.] E a Olympikus entrou com o tênis Corre 3 edição especial 39ª Maratona, abriu mão do lucro em prol das vítimas. Está vendendo muito e já não tem todos os tamanhos.  A Olympikusfez muitas ações para ajudar as pessoas que foram atingidas pelas enchentes.

E como costuma ser o clima em Porto Alegre no final de setembro?

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Paulo Silva -  No dia 16 de junho, que era data original da maratona, fez 28 graus. Uma coisa fora do comum, fora dos padrões. No ano passado a largada foi a 12 graus. Digamos por exemplo hoje (14/8) de manhã estava 3 graus em Porto Alegre a previsão para domingo é 30 graus. Dia 20 de Setembro é o nosso data, Dia do Gaúcho,  e inúmeras vezes eu fui participar do Desfile Farroupilha a cavalo e tinha que colocar o poncho. O clima está completamente imprevisível, mas o ano passado estava frio. E a gente está torcendo que este ano se repita o frio, a chance é enorme, né?

reference

Em maio faltavam apenas 198 inscrições para 39ª Maratona Internacional de Porto Alegre bater o recorde de inscritos: 20 mil. As medalhas e camisetas já estavam prontinhas para serem colocadas nos kits, que seriam entregues um mês depois. Mas com a catástrofe climática que assolou o Rio Grande do Sul, a maratona teve que ser adiada para 29 de setembro. Cinco mil pessoas preferiam correr ou em 2025 ou 2026, e com isso se abriram novas vagas. Criaram as inscrições Maratona Solidária nas quais 25% do valor será doado para as vítima. Além dos 42.195m, há trajetos de 5km, 10km, 21km e a "maratoninha" infantil, provas que serão realizadas na véspera. Há também o Desafio Gaúcho - correr a meia maratona no sábado e a maratona no domingo. A inscrição é online e custa R$ 275,00.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

Aliás, a Olympikus, que patrocina a prova, vai doar às vítimas 100% do lucro com a venda do tênis oficial do evento -  o Corre 3 edição especial. E a premiação total da prova é um atrativo a mais - R$ 530 mil, um valor recorde! E por conta do percurso plano e da boa organização, a Maratona de Porto Alegre é a mais procurada por quem busca bater o recorde pessoal e ou conquistar o tempo para poder se inscrever na Maratona de Boston (EUA). E já que falamos em recordes, a Olympikus está incentivando a quebra de recordes com bonificações para quem correr esta prova calçando um dos modelos da marca.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

Vamos à premiação em dinheiro. Na maratona, masculino e feminino, os dez primeiros colocados receberão entre R$ 60 mil e R$ 1.500. Os três primeiros maratonistas gaúchos que cruzarem a linha de chegada, independente da colocação geral, vão receber um bônus de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente. E agora a cereja do bolo: o homem que vencer calçando tênis da Olympikus abaixo de 02:11:19 - vai levar R$ 100 mil pra casa. E a mulher calçando Olympikus que vencer com o tempo abaixo de 02:31:21 também.

Para levantar todos os detalhes da prova, entrevistamos Paulo Silva, presidente do (Clube de Corredores de Porto Alegre), confira abaixo. A Maratona de Porto Alegre segue as regras da World Athletics  e da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), como por exemplo, a idade mínima para correr a 5km é  14 anos; 18 anos para a Meia Maratona e 20 anos para a Maratona. Confira a programação completa após da entrevista com Paulo Silva. Na foto abaixo Paulo, que se formou em Educação Física aos 26 anos -  entrega os kits de participação da edição de 2023 para o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e a secretária municipal de Esporte, Lazer e Juventude, Débora Rios Garcia.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

Paulo, como a corrida entrou na sua vida?

Paulo Silva  - Eu comecei a correr por acaso em 1975. Quando eu fui servir o Exército,  eu eu como a maioria do dos brasileiros queria ser jogador de futebol. Eu fui fazer um teste físico, um tal de teste de Cooper - correr 20 minutos na pista de atletismo, que tem 400m.  O Sargento Marcos Espinosa, que é vivo até hoje, era professor de educação física. E eu fiz 4.600 metros. Foi o primeiro tempo que fiz na vida. Corri de Kichute (uma chuteira preta bem simples). Esse tempo que fiz  é um ritmo de 3 minutos por quilômetros. No futebol do Exército eu era meia boca. O professor me chamou e falou assim:  "Tu tá fora do futebol, teu negócio é atletismo!" Ele me perguntou qual era a pior coisa no quarte. Respondi que era tirar o serviço (dar plantão virando à noite). Se eu entrasse na equipe de atletismo estava fora da escala. E aí comecei a correr.

Quando foi sua primeira São Silvestre? 

Paulo Silva  - Foi no final do ano de 1976, E aí eu fui com um tênis de couro preto que era da Olympikus preto de couro. Fizeram uma rifa em Passo Fundo (RS) e com o dinheiro vim para São Paulo com outros amigos corredores. Chegando em São Paulo encontramos o Eloi Schneider, que é meu amigão de Passo Fundo, que nos aconselhou a não correr a São Silvestre, que não chegariam nem entre os 100 primeiros. Falou para corrermos a corrida anterior, a Integração, que largava às 20h. Naquela época a São Silvestre largava às 23h30, e tinha 8.600 metros. E corri essa Integração com o tênis de couro preto e fui o sexto na geral.  E com o tempo que fiz teria ficado entre os 100 primeiros na São Silvestre.  Seria o nonagésimo na São Silvestre. Naquela época, mesmo sem esses tênis de hoje, nossos tempo eram mais rápidos. Então tem alguma tem alguma coisa errada, né? Talvez a tecnologia seja tão boa que fez as pessoas treinarem menos e isso pode estar interferindo nos resultados. Mas isso é um raciocínio muito simplório que eu estou fazendo. Naquela época tinha muita gente correndo forte. Competir durante 22 anos pela SOGIPA, foram 78 Troféus Brasil,  8 São Silvestre, né?

E como se tornou organizador de corridas de rua?

Paulo Silva  - Naquela época o nosso estado (RS) era muito atrasado em organização de corridas de rua e eu ia participar em outros locais. Me incomodava muito isso, eu ia correr em qualquer lugar e as corridas eram melhor organizadas do que no meu estado. E aí eu sempre tinha isso em mente de poder começar a organizar corridas no meu estado. Levar esse aprendizado de todas as corridas que competi e colocar em prática na organização. Vivenciei muitas provas e sempre me dispunha ajudava as pessoas a organizarem, ainda quando eu era atleta. Depois eu entrei na Faculdade de Educação Física, enfim, sempre me disponha dispondo a ajudar as pessoas na organização das corridas. Aí eu eu parei de de competir em 1995. Mas antes, nas maratonas de 1992 e 1993 participei ajudando o amigo meu Paulo Edinho. E aí em 1993, ele saiu do CORPA e aí apareceu  a oportunidade para eu concorrer a  presidente. Foi por aclamação, não tinha outra chapa. Enfim e aí eu entrei no CORPA em 1994 e já organizei a maratona. Essas vivências me deram coragem para começar a organizar a Maratona de Porto Alegre. Depois comecei a organizar a Dez Milhas da Garoto, já são 22 anos nessa prova.  Já organizei mais de 700 corridas na minha vida. E vou aprendendo mais a cada corrida. Eu gosto de escutar as pessoas, gosto das pessoas que fazem críticas construtivas, que fazem sugestões.  Sou muito detalhista. Então acredito que dessa maneira a gente foi construindo a organização da maratona,  e e acredito que hoje ela é bem bem organizada, porque as pessoas dizem isso.

Como foi para conseguir a data em setembro, após as terríveis enchentes de maio?

Paulo Silva  - Vou te contar porque que é 28 e 29 de setembro, não tem porque esconder nada de ninguém. Quando terminou a maratona de 2023 imediatamente após  já tínhamos todos os espaços da Feira da Maratona comercializados para a edição de 2024. Enfim, quando deu essa enchente aqui, essa catástrofe de toda, comecei me debater: como que eu ia entregar pras pessoas algo numa outra data, naquele local, com aqueles mesmos mesmos parâmetros? Porque eu vendi isso pras pessoas e eu tenho que cumprir. Então a primeira pessoa que eu falei foi com a o responsável da agenda do shopping. E aí ela pegou a agenda, disse as datas e escolhi o primeiro domingo.  Estava pensando no primeiro domingo agosto.  Mas única agenda livre até dezembro eram 28 e 29 de setembro. Eu não tinha outra saída a não ser fazer nessa data.

Muitos corredores pediram reembolso?

Paulo Silva  - A Lei previa 30 dias para pedir o reembolso, demos 45 dias. Cerca de 5 mil pessoas, na grande maioria, optaram correr a maratona em 2025 e 2026, demos essas opções também. E para preencher essas novas vagas que surgiram a gente criou a Maratona Solidária,  e 25% do valor da inscrição vão ser doados para as vítimas das enchentes. Todas a 20.000 camisetas estavam prontas, todas as 20.000 medalhas já estavam prontas, porque já estava bem próximo da maratona, que inicialmente seria em junho. Atualmente, nós temos uma média de 100 a 120 inscrições por dia. [Até quarta-feira passada, quando foi feita a entrevista, o total estava em16.516 inscritos.] E a Olympikus entrou com o tênis Corre 3 edição especial 39ª Maratona, abriu mão do lucro em prol das vítimas. Está vendendo muito e já não tem todos os tamanhos.  A Olympikusfez muitas ações para ajudar as pessoas que foram atingidas pelas enchentes.

E como costuma ser o clima em Porto Alegre no final de setembro?

Paulo Silva -  No dia 16 de junho, que era data original da maratona, fez 28 graus. Uma coisa fora do comum, fora dos padrões. No ano passado a largada foi a 12 graus. Digamos por exemplo hoje (14/8) de manhã estava 3 graus em Porto Alegre a previsão para domingo é 30 graus. Dia 20 de Setembro é o nosso data, Dia do Gaúcho,  e inúmeras vezes eu fui participar do Desfile Farroupilha a cavalo e tinha que colocar o poncho. O clima está completamente imprevisível, mas o ano passado estava frio. E a gente está torcendo que este ano se repita o frio, a chance é enorme, né?

reference

Em maio faltavam apenas 198 inscrições para 39ª Maratona Internacional de Porto Alegre bater o recorde de inscritos: 20 mil. As medalhas e camisetas já estavam prontinhas para serem colocadas nos kits, que seriam entregues um mês depois. Mas com a catástrofe climática que assolou o Rio Grande do Sul, a maratona teve que ser adiada para 29 de setembro. Cinco mil pessoas preferiam correr ou em 2025 ou 2026, e com isso se abriram novas vagas. Criaram as inscrições Maratona Solidária nas quais 25% do valor será doado para as vítima. Além dos 42.195m, há trajetos de 5km, 10km, 21km e a "maratoninha" infantil, provas que serão realizadas na véspera. Há também o Desafio Gaúcho - correr a meia maratona no sábado e a maratona no domingo. A inscrição é online e custa R$ 275,00.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

Aliás, a Olympikus, que patrocina a prova, vai doar às vítimas 100% do lucro com a venda do tênis oficial do evento -  o Corre 3 edição especial. E a premiação total da prova é um atrativo a mais - R$ 530 mil, um valor recorde! E por conta do percurso plano e da boa organização, a Maratona de Porto Alegre é a mais procurada por quem busca bater o recorde pessoal e ou conquistar o tempo para poder se inscrever na Maratona de Boston (EUA). E já que falamos em recordes, a Olympikus está incentivando a quebra de recordes com bonificações para quem correr esta prova calçando um dos modelos da marca.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

Vamos à premiação em dinheiro. Na maratona, masculino e feminino, os dez primeiros colocados receberão entre R$ 60 mil e R$ 1.500. Os três primeiros maratonistas gaúchos que cruzarem a linha de chegada, independente da colocação geral, vão receber um bônus de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente. E agora a cereja do bolo: o homem que vencer calçando tênis da Olympikus abaixo de 02:11:19 - vai levar R$ 100 mil pra casa. E a mulher calçando Olympikus que vencer com o tempo abaixo de 02:31:21 também.

Para levantar todos os detalhes da prova, entrevistamos Paulo Silva, presidente do (Clube de Corredores de Porto Alegre), confira abaixo. A Maratona de Porto Alegre segue as regras da World Athletics  e da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), como por exemplo, a idade mínima para correr a 5km é  14 anos; 18 anos para a Meia Maratona e 20 anos para a Maratona. Confira a programação completa após da entrevista com Paulo Silva. Na foto abaixo Paulo, que se formou em Educação Física aos 26 anos -  entrega os kits de participação da edição de 2023 para o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e a secretária municipal de Esporte, Lazer e Juventude, Débora Rios Garcia.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

Paulo, como a corrida entrou na sua vida?

Paulo Silva  - Eu comecei a correr por acaso em 1975. Quando eu fui servir o Exército,  eu eu como a maioria do dos brasileiros queria ser jogador de futebol. Eu fui fazer um teste físico, um tal de teste de Cooper - correr 20 minutos na pista de atletismo, que tem 400m.  O Sargento Marcos Espinosa, que é vivo até hoje, era professor de educação física. E eu fiz 4.600 metros. Foi o primeiro tempo que fiz na vida. Corri de Kichute (uma chuteira preta bem simples). Esse tempo que fiz  é um ritmo de 3 minutos por quilômetros. No futebol do Exército eu era meia boca. O professor me chamou e falou assim:  "Tu tá fora do futebol, teu negócio é atletismo!" Ele me perguntou qual era a pior coisa no quarte. Respondi que era tirar o serviço (dar plantão virando à noite). Se eu entrasse na equipe de atletismo estava fora da escala. E aí comecei a correr.

Quando foi sua primeira São Silvestre? 

Paulo Silva  - Foi no final do ano de 1976, E aí eu fui com um tênis de couro preto que era da Olympikus preto de couro. Fizeram uma rifa em Passo Fundo (RS) e com o dinheiro vim para São Paulo com outros amigos corredores. Chegando em São Paulo encontramos o Eloi Schneider, que é meu amigão de Passo Fundo, que nos aconselhou a não correr a São Silvestre, que não chegariam nem entre os 100 primeiros. Falou para corrermos a corrida anterior, a Integração, que largava às 20h. Naquela época a São Silvestre largava às 23h30, e tinha 8.600 metros. E corri essa Integração com o tênis de couro preto e fui o sexto na geral.  E com o tempo que fiz teria ficado entre os 100 primeiros na São Silvestre.  Seria o nonagésimo na São Silvestre. Naquela época, mesmo sem esses tênis de hoje, nossos tempo eram mais rápidos. Então tem alguma tem alguma coisa errada, né? Talvez a tecnologia seja tão boa que fez as pessoas treinarem menos e isso pode estar interferindo nos resultados. Mas isso é um raciocínio muito simplório que eu estou fazendo. Naquela época tinha muita gente correndo forte. Competir durante 22 anos pela SOGIPA, foram 78 Troféus Brasil,  8 São Silvestre, né?

E como se tornou organizador de corridas de rua?

Paulo Silva  - Naquela época o nosso estado (RS) era muito atrasado em organização de corridas de rua e eu ia participar em outros locais. Me incomodava muito isso, eu ia correr em qualquer lugar e as corridas eram melhor organizadas do que no meu estado. E aí eu sempre tinha isso em mente de poder começar a organizar corridas no meu estado. Levar esse aprendizado de todas as corridas que competi e colocar em prática na organização. Vivenciei muitas provas e sempre me dispunha ajudava as pessoas a organizarem, ainda quando eu era atleta. Depois eu entrei na Faculdade de Educação Física, enfim, sempre me disponha dispondo a ajudar as pessoas na organização das corridas. Aí eu eu parei de de competir em 1995. Mas antes, nas maratonas de 1992 e 1993 participei ajudando o amigo meu Paulo Edinho. E aí em 1993, ele saiu do CORPA e aí apareceu  a oportunidade para eu concorrer a  presidente. Foi por aclamação, não tinha outra chapa. Enfim e aí eu entrei no CORPA em 1994 e já organizei a maratona. Essas vivências me deram coragem para começar a organizar a Maratona de Porto Alegre. Depois comecei a organizar a Dez Milhas da Garoto, já são 22 anos nessa prova.  Já organizei mais de 700 corridas na minha vida. E vou aprendendo mais a cada corrida. Eu gosto de escutar as pessoas, gosto das pessoas que fazem críticas construtivas, que fazem sugestões.  Sou muito detalhista. Então acredito que dessa maneira a gente foi construindo a organização da maratona,  e e acredito que hoje ela é bem bem organizada, porque as pessoas dizem isso.

Como foi para conseguir a data em setembro, após as terríveis enchentes de maio?

Paulo Silva  - Vou te contar porque que é 28 e 29 de setembro, não tem porque esconder nada de ninguém. Quando terminou a maratona de 2023 imediatamente após  já tínhamos todos os espaços da Feira da Maratona comercializados para a edição de 2024. Enfim, quando deu essa enchente aqui, essa catástrofe de toda, comecei me debater: como que eu ia entregar pras pessoas algo numa outra data, naquele local, com aqueles mesmos mesmos parâmetros? Porque eu vendi isso pras pessoas e eu tenho que cumprir. Então a primeira pessoa que eu falei foi com a o responsável da agenda do shopping. E aí ela pegou a agenda, disse as datas e escolhi o primeiro domingo.  Estava pensando no primeiro domingo agosto.  Mas única agenda livre até dezembro eram 28 e 29 de setembro. Eu não tinha outra saída a não ser fazer nessa data.

Muitos corredores pediram reembolso?

Paulo Silva  - A Lei previa 30 dias para pedir o reembolso, demos 45 dias. Cerca de 5 mil pessoas, na grande maioria, optaram correr a maratona em 2025 e 2026, demos essas opções também. E para preencher essas novas vagas que surgiram a gente criou a Maratona Solidária,  e 25% do valor da inscrição vão ser doados para as vítimas das enchentes. Todas a 20.000 camisetas estavam prontas, todas as 20.000 medalhas já estavam prontas, porque já estava bem próximo da maratona, que inicialmente seria em junho. Atualmente, nós temos uma média de 100 a 120 inscrições por dia. [Até quarta-feira passada, quando foi feita a entrevista, o total estava em16.516 inscritos.] E a Olympikus entrou com o tênis Corre 3 edição especial 39ª Maratona, abriu mão do lucro em prol das vítimas. Está vendendo muito e já não tem todos os tamanhos.  A Olympikusfez muitas ações para ajudar as pessoas que foram atingidas pelas enchentes.

E como costuma ser o clima em Porto Alegre no final de setembro?

Paulo Silva -  No dia 16 de junho, que era data original da maratona, fez 28 graus. Uma coisa fora do comum, fora dos padrões. No ano passado a largada foi a 12 graus. Digamos por exemplo hoje (14/8) de manhã estava 3 graus em Porto Alegre a previsão para domingo é 30 graus. Dia 20 de Setembro é o nosso data, Dia do Gaúcho,  e inúmeras vezes eu fui participar do Desfile Farroupilha a cavalo e tinha que colocar o poncho. O clima está completamente imprevisível, mas o ano passado estava frio. E a gente está torcendo que este ano se repita o frio, a chance é enorme, né?

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Em maio faltavam apenas 198 inscrições para 39ª Maratona Internacional de Porto Alegre bater o recorde de inscritos: 20 mil. As medalhas e camisetas já estavam prontinhas para serem colocadas nos kits, que seriam entregues um mês depois. Mas com a catástrofe climática que assolou o Rio Grande do Sul, a maratona teve que ser adiada para 29 de setembro. Cinco mil pessoas preferiam correr ou em 2025 ou 2026, e com isso se abriram novas vagas. Criaram as inscrições Maratona Solidária nas quais 25% do valor será doado para as vítima. Além dos 42.195m, há trajetos de 5km, 10km, 21km e a "maratoninha" infantil, provas que serão realizadas na véspera. Há também o Desafio Gaúcho - correr a meia maratona no sábado e a maratona no domingo. A inscrição é online e custa R$ 275,00.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

Aliás, a Olympikus, que patrocina a prova, vai doar às vítimas 100% do lucro com a venda do tênis oficial do evento -  o Corre 3 edição especial. E a premiação total da prova é um atrativo a mais - R$ 530 mil, um valor recorde! E por conta do percurso plano e da boa organização, a Maratona de Porto Alegre é a mais procurada por quem busca bater o recorde pessoal e ou conquistar o tempo para poder se inscrever na Maratona de Boston (EUA). E já que falamos em recordes, a Olympikus está incentivando a quebra de recordes com bonificações para quem correr esta prova calçando um dos modelos da marca.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

Vamos à premiação em dinheiro. Na maratona, masculino e feminino, os dez primeiros colocados receberão entre R$ 60 mil e R$ 1.500. Os três primeiros maratonistas gaúchos que cruzarem a linha de chegada, independente da colocação geral, vão receber um bônus de R$ 3 mil, R$ 2 mil e R$ 1 mil, respectivamente. E agora a cereja do bolo: o homem que vencer calçando tênis da Olympikus abaixo de 02:11:19 - vai levar R$ 100 mil pra casa. E a mulher calçando Olympikus que vencer com o tempo abaixo de 02:31:21 também.

Para levantar todos os detalhes da prova, entrevistamos Paulo Silva, presidente do (Clube de Corredores de Porto Alegre), confira abaixo. A Maratona de Porto Alegre segue as regras da World Athletics  e da CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), como por exemplo, a idade mínima para correr a 5km é  14 anos; 18 anos para a Meia Maratona e 20 anos para a Maratona. Confira a programação completa após da entrevista com Paulo Silva. Na foto abaixo Paulo, que se formou em Educação Física aos 26 anos -  entrega os kits de participação da edição de 2023 para o prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, e a secretária municipal de Esporte, Lazer e Juventude, Débora Rios Garcia.

 Foto: Maratona de Porto Alegre

Paulo, como a corrida entrou na sua vida?

Paulo Silva  - Eu comecei a correr por acaso em 1975. Quando eu fui servir o Exército,  eu eu como a maioria do dos brasileiros queria ser jogador de futebol. Eu fui fazer um teste físico, um tal de teste de Cooper - correr 20 minutos na pista de atletismo, que tem 400m.  O Sargento Marcos Espinosa, que é vivo até hoje, era professor de educação física. E eu fiz 4.600 metros. Foi o primeiro tempo que fiz na vida. Corri de Kichute (uma chuteira preta bem simples). Esse tempo que fiz  é um ritmo de 3 minutos por quilômetros. No futebol do Exército eu era meia boca. O professor me chamou e falou assim:  "Tu tá fora do futebol, teu negócio é atletismo!" Ele me perguntou qual era a pior coisa no quarte. Respondi que era tirar o serviço (dar plantão virando à noite). Se eu entrasse na equipe de atletismo estava fora da escala. E aí comecei a correr.

Quando foi sua primeira São Silvestre? 

Paulo Silva  - Foi no final do ano de 1976, E aí eu fui com um tênis de couro preto que era da Olympikus preto de couro. Fizeram uma rifa em Passo Fundo (RS) e com o dinheiro vim para São Paulo com outros amigos corredores. Chegando em São Paulo encontramos o Eloi Schneider, que é meu amigão de Passo Fundo, que nos aconselhou a não correr a São Silvestre, que não chegariam nem entre os 100 primeiros. Falou para corrermos a corrida anterior, a Integração, que largava às 20h. Naquela época a São Silvestre largava às 23h30, e tinha 8.600 metros. E corri essa Integração com o tênis de couro preto e fui o sexto na geral.  E com o tempo que fiz teria ficado entre os 100 primeiros na São Silvestre.  Seria o nonagésimo na São Silvestre. Naquela época, mesmo sem esses tênis de hoje, nossos tempo eram mais rápidos. Então tem alguma tem alguma coisa errada, né? Talvez a tecnologia seja tão boa que fez as pessoas treinarem menos e isso pode estar interferindo nos resultados. Mas isso é um raciocínio muito simplório que eu estou fazendo. Naquela época tinha muita gente correndo forte. Competir durante 22 anos pela SOGIPA, foram 78 Troféus Brasil,  8 São Silvestre, né?

E como se tornou organizador de corridas de rua?

Paulo Silva  - Naquela época o nosso estado (RS) era muito atrasado em organização de corridas de rua e eu ia participar em outros locais. Me incomodava muito isso, eu ia correr em qualquer lugar e as corridas eram melhor organizadas do que no meu estado. E aí eu sempre tinha isso em mente de poder começar a organizar corridas no meu estado. Levar esse aprendizado de todas as corridas que competi e colocar em prática na organização. Vivenciei muitas provas e sempre me dispunha ajudava as pessoas a organizarem, ainda quando eu era atleta. Depois eu entrei na Faculdade de Educação Física, enfim, sempre me disponha dispondo a ajudar as pessoas na organização das corridas. Aí eu eu parei de de competir em 1995. Mas antes, nas maratonas de 1992 e 1993 participei ajudando o amigo meu Paulo Edinho. E aí em 1993, ele saiu do CORPA e aí apareceu  a oportunidade para eu concorrer a  presidente. Foi por aclamação, não tinha outra chapa. Enfim e aí eu entrei no CORPA em 1994 e já organizei a maratona. Essas vivências me deram coragem para começar a organizar a Maratona de Porto Alegre. Depois comecei a organizar a Dez Milhas da Garoto, já são 22 anos nessa prova.  Já organizei mais de 700 corridas na minha vida. E vou aprendendo mais a cada corrida. Eu gosto de escutar as pessoas, gosto das pessoas que fazem críticas construtivas, que fazem sugestões.  Sou muito detalhista. Então acredito que dessa maneira a gente foi construindo a organização da maratona,  e e acredito que hoje ela é bem bem organizada, porque as pessoas dizem isso.

Como foi para conseguir a data em setembro, após as terríveis enchentes de maio?

Paulo Silva  - Vou te contar porque que é 28 e 29 de setembro, não tem porque esconder nada de ninguém. Quando terminou a maratona de 2023 imediatamente após  já tínhamos todos os espaços da Feira da Maratona comercializados para a edição de 2024. Enfim, quando deu essa enchente aqui, essa catástrofe de toda, comecei me debater: como que eu ia entregar pras pessoas algo numa outra data, naquele local, com aqueles mesmos mesmos parâmetros? Porque eu vendi isso pras pessoas e eu tenho que cumprir. Então a primeira pessoa que eu falei foi com a o responsável da agenda do shopping. E aí ela pegou a agenda, disse as datas e escolhi o primeiro domingo.  Estava pensando no primeiro domingo agosto.  Mas única agenda livre até dezembro eram 28 e 29 de setembro. Eu não tinha outra saída a não ser fazer nessa data.

Muitos corredores pediram reembolso?

Paulo Silva  - A Lei previa 30 dias para pedir o reembolso, demos 45 dias. Cerca de 5 mil pessoas, na grande maioria, optaram correr a maratona em 2025 e 2026, demos essas opções também. E para preencher essas novas vagas que surgiram a gente criou a Maratona Solidária,  e 25% do valor da inscrição vão ser doados para as vítimas das enchentes. Todas a 20.000 camisetas estavam prontas, todas as 20.000 medalhas já estavam prontas, porque já estava bem próximo da maratona, que inicialmente seria em junho. Atualmente, nós temos uma média de 100 a 120 inscrições por dia. [Até quarta-feira passada, quando foi feita a entrevista, o total estava em16.516 inscritos.] E a Olympikus entrou com o tênis Corre 3 edição especial 39ª Maratona, abriu mão do lucro em prol das vítimas. Está vendendo muito e já não tem todos os tamanhos.  A Olympikusfez muitas ações para ajudar as pessoas que foram atingidas pelas enchentes.

E como costuma ser o clima em Porto Alegre no final de setembro?

Paulo Silva -  No dia 16 de junho, que era data original da maratona, fez 28 graus. Uma coisa fora do comum, fora dos padrões. No ano passado a largada foi a 12 graus. Digamos por exemplo hoje (14/8) de manhã estava 3 graus em Porto Alegre a previsão para domingo é 30 graus. Dia 20 de Setembro é o nosso data, Dia do Gaúcho,  e inúmeras vezes eu fui participar do Desfile Farroupilha a cavalo e tinha que colocar o poncho. O clima está completamente imprevisível, mas o ano passado estava frio. E a gente está torcendo que este ano se repita o frio, a chance é enorme, né?

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