Provas de rua de A a Z

Veja por que você deve usar o número de peito corretamente


ABRACEO lança campanha educativa para coibir fraudes e os pipocas nas corridas de rua em todo o Brasil

Por Silvia Herrera

Em 2018, a maratonista amadora Adriana Toledo Piza teve que literalmente pagar para conseguir seu troféu, conquistado em uma meia maratona, por ter vencido na categoria de sua faixa etária. Na hora da premiação, ela sequer foi chamada, mas seu treinador, atento, tinha certeza que ela tinha vencido. Foram atrás das fotos, dos resultados e conseguiram comprovar. Esse é o típico exemplo do que pode acontecer quando uma mulher, inocentemente, dá seu número de peito para um homem correr no seu lugar. A dona do número de peito será chamada ao pódio, mas não estará presente, e é o caos na premiação dos corredores amadores. Pensando em coibir este e outros problemas muito recorrentes de norte a sul do Brasil, e melhor a experiência e a segurança dos atletas nas corridas de rua dominicais, Associação Brasileira de Organizadores de Corrida de Rua e Esportes Outdoor (ABRACEO) acaba de lançar uma campanha educativa em todo o Brasil. A ação será realizada entre 17 de outubro e 7 de novembro nas redes sociais dos 70 associados da entidade, e dos parceiros, como a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e a Associação dos Treinadores de Corrida (ATC), e também influenciadores.

 Foto: Silvia Herrera

A ação vai abordar a importância de quatro temas: inscrição; número de peito; chip; e respeitar as regras.  A ABRACEO espera que com a campanha haja uma redução dos incidentes relacionados aos pipocas; uma melhoria contínua na logística dos eventos; e o fortalecimento da imagem do setor da corrida de rua.

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"Às vezes, pode parecer ao participante que o número de peito é apenas um pedaço de papel, mas ele garante a sua segurança. E a ABRACEO tem essa missão de mudar esse cenário brasileiro do uso incorreto do número de peito, das fraudes ocasionadas pelas trocas e vendas irregulares dos números de peito e de combater os pipocas, pessoas não inscritas que insistem em correr nas provas mesmo assim", afirma Guilherme Celso, presidente da ABRACEO.

Mas o problema pode ser ainda pior. Quando há uma ocorrência médica em uma corrida de rua, ou competição outdoor, são os dados do número de peito do participante que vão nortear o atendimento. Se o atleta estiver sem ele, ou com o de outra pessoa, ou não preencheu corretamente as informações de identidade, isso poderá prejudicar seu atendimento. Esse é apenas um dos problemas causados pelo mau uso do número de peito por atletas em provas de todo o Brasil.

"A partir do momento que a gente coloca uma pessoa na rua para correr somos responsáveis por ela. E essa campanha, desenvolvida pela ABRACEO para toda a comunidade dos eventos esportivos, vai focar na educação, explicar quais são os riscos reais que os atletas se expõem quando correm sem se inscrever, quando correm com o peitoral de outra pessoa. Queremos envolver toda a comunidade da corrida em torno desse tema. E essa campanha é só oprimeiro passo", explica Luciana Silva, diretora de Comunicação e Marketing da ABRACEO. Ela reforça que a importância da campanha é  o tripé: promover a segurança nas competições; garantir uma experiência positiva e justa aos participantes; e fomentar o respeito às regras e a colaboração entre organizadores e corredores.

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 Foto: Iguana

Além da identificação do atleta, o número de peito, na maioria das vezes,traz o chip de cronometragem que capta os dados da performance de cada um,assim permitindo que os organizadores rastreiem os corredores ao longo do percurso e na linha de chegada, garantindo que todos sejam devidamente registrados e monitorados, em tempo real. E para a correta aferição dos dados, o número de peito com o chip deve ser colocado exatamente na região peitoral - não na perna ou na barriga. Os dados da cronometragem são fundamentais para a classificação de cada um dos participantes, para a classificação geral. Além disso, é o número de peito que garante o acesso à largada, aos postos de hidratação, ao posto médico, à chegada e a arena da prova.

Celso reforça que, ao usar o número de peito de um amigo que não pôde comparecer à prova, o participante pode ser desclassificado e quem correu em seu lugar também. E que ao colocar  o número de peito de forma inadequada, como dobrado ou coberto, isso poderá acarretar em falhas na identificação e na cronometragem, afetando o resultado.

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PIPOCA

Quem vai sem o número de peito, sem se inscrever,é considerado "pipoca", um intruso para os organizadores. "A presença de pipocas nas provas prejudica a logística do evento, impactando na segurança de todos", afirma Celso. Houve uma edição da Corrida Internacional de São Silvestre, por exemplo, com tamanho número de pipocas que os participantes, quando chegavam aos postos de hidratação, a água já havia acabado. O mesmo já ocorreu em outras provas por todo o Brasil. A prova é organizada para atender os números de pessoas inscritas, se na hora aparecem duas vezes a quantidade de inscritos, não há como essa conta fechar. Fora quem falsifica o número de peito, uma pessoa se inscreve e os "amigos" tiram cópias (foto acima), fraude que já ocorreu na São Silvestre por um grupo de corredores de Sorocaba (SP). Nesse caso, o corredor desse número de peito teve que pagar R$ 25 mil para a empresa organizadora.

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"Seja parte da solução, não do problema. Ao se inscrever corretamente, o participante ajuda a manter a ordem, a segurança e a integridade da competição. Vamos trabalhar juntos para criar uma experiência positiva e justa para todos!", destaca o presidente da ABRACEO.

As 5 #RegrasDePeito:

  • Fixe o número na parte frontal da sua roupa, de forma visível e com cuidado.
  • Use apenas seu número de peito para garantir a precisão dos resultados e a integridade do evento.
  • Não compartilhe ou troque o número com outros corredores.
  • Certifique-se de que o chip de cronometragem esteja corretamente posicionado e intacto.
  • Leia e siga o regulamento do evento para evitar problemas.

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Em 2018, a maratonista amadora Adriana Toledo Piza teve que literalmente pagar para conseguir seu troféu, conquistado em uma meia maratona, por ter vencido na categoria de sua faixa etária. Na hora da premiação, ela sequer foi chamada, mas seu treinador, atento, tinha certeza que ela tinha vencido. Foram atrás das fotos, dos resultados e conseguiram comprovar. Esse é o típico exemplo do que pode acontecer quando uma mulher, inocentemente, dá seu número de peito para um homem correr no seu lugar. A dona do número de peito será chamada ao pódio, mas não estará presente, e é o caos na premiação dos corredores amadores. Pensando em coibir este e outros problemas muito recorrentes de norte a sul do Brasil, e melhor a experiência e a segurança dos atletas nas corridas de rua dominicais, Associação Brasileira de Organizadores de Corrida de Rua e Esportes Outdoor (ABRACEO) acaba de lançar uma campanha educativa em todo o Brasil. A ação será realizada entre 17 de outubro e 7 de novembro nas redes sociais dos 70 associados da entidade, e dos parceiros, como a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e a Associação dos Treinadores de Corrida (ATC), e também influenciadores.

 Foto: Silvia Herrera

A ação vai abordar a importância de quatro temas: inscrição; número de peito; chip; e respeitar as regras.  A ABRACEO espera que com a campanha haja uma redução dos incidentes relacionados aos pipocas; uma melhoria contínua na logística dos eventos; e o fortalecimento da imagem do setor da corrida de rua.

"Às vezes, pode parecer ao participante que o número de peito é apenas um pedaço de papel, mas ele garante a sua segurança. E a ABRACEO tem essa missão de mudar esse cenário brasileiro do uso incorreto do número de peito, das fraudes ocasionadas pelas trocas e vendas irregulares dos números de peito e de combater os pipocas, pessoas não inscritas que insistem em correr nas provas mesmo assim", afirma Guilherme Celso, presidente da ABRACEO.

Mas o problema pode ser ainda pior. Quando há uma ocorrência médica em uma corrida de rua, ou competição outdoor, são os dados do número de peito do participante que vão nortear o atendimento. Se o atleta estiver sem ele, ou com o de outra pessoa, ou não preencheu corretamente as informações de identidade, isso poderá prejudicar seu atendimento. Esse é apenas um dos problemas causados pelo mau uso do número de peito por atletas em provas de todo o Brasil.

"A partir do momento que a gente coloca uma pessoa na rua para correr somos responsáveis por ela. E essa campanha, desenvolvida pela ABRACEO para toda a comunidade dos eventos esportivos, vai focar na educação, explicar quais são os riscos reais que os atletas se expõem quando correm sem se inscrever, quando correm com o peitoral de outra pessoa. Queremos envolver toda a comunidade da corrida em torno desse tema. E essa campanha é só oprimeiro passo", explica Luciana Silva, diretora de Comunicação e Marketing da ABRACEO. Ela reforça que a importância da campanha é  o tripé: promover a segurança nas competições; garantir uma experiência positiva e justa aos participantes; e fomentar o respeito às regras e a colaboração entre organizadores e corredores.

 Foto: Iguana

Além da identificação do atleta, o número de peito, na maioria das vezes,traz o chip de cronometragem que capta os dados da performance de cada um,assim permitindo que os organizadores rastreiem os corredores ao longo do percurso e na linha de chegada, garantindo que todos sejam devidamente registrados e monitorados, em tempo real. E para a correta aferição dos dados, o número de peito com o chip deve ser colocado exatamente na região peitoral - não na perna ou na barriga. Os dados da cronometragem são fundamentais para a classificação de cada um dos participantes, para a classificação geral. Além disso, é o número de peito que garante o acesso à largada, aos postos de hidratação, ao posto médico, à chegada e a arena da prova.

Celso reforça que, ao usar o número de peito de um amigo que não pôde comparecer à prova, o participante pode ser desclassificado e quem correu em seu lugar também. E que ao colocar  o número de peito de forma inadequada, como dobrado ou coberto, isso poderá acarretar em falhas na identificação e na cronometragem, afetando o resultado.

 

PIPOCA

Quem vai sem o número de peito, sem se inscrever,é considerado "pipoca", um intruso para os organizadores. "A presença de pipocas nas provas prejudica a logística do evento, impactando na segurança de todos", afirma Celso. Houve uma edição da Corrida Internacional de São Silvestre, por exemplo, com tamanho número de pipocas que os participantes, quando chegavam aos postos de hidratação, a água já havia acabado. O mesmo já ocorreu em outras provas por todo o Brasil. A prova é organizada para atender os números de pessoas inscritas, se na hora aparecem duas vezes a quantidade de inscritos, não há como essa conta fechar. Fora quem falsifica o número de peito, uma pessoa se inscreve e os "amigos" tiram cópias (foto acima), fraude que já ocorreu na São Silvestre por um grupo de corredores de Sorocaba (SP). Nesse caso, o corredor desse número de peito teve que pagar R$ 25 mil para a empresa organizadora.

"Seja parte da solução, não do problema. Ao se inscrever corretamente, o participante ajuda a manter a ordem, a segurança e a integridade da competição. Vamos trabalhar juntos para criar uma experiência positiva e justa para todos!", destaca o presidente da ABRACEO.

As 5 #RegrasDePeito:

  • Fixe o número na parte frontal da sua roupa, de forma visível e com cuidado.
  • Use apenas seu número de peito para garantir a precisão dos resultados e a integridade do evento.
  • Não compartilhe ou troque o número com outros corredores.
  • Certifique-se de que o chip de cronometragem esteja corretamente posicionado e intacto.
  • Leia e siga o regulamento do evento para evitar problemas.

 

Em 2018, a maratonista amadora Adriana Toledo Piza teve que literalmente pagar para conseguir seu troféu, conquistado em uma meia maratona, por ter vencido na categoria de sua faixa etária. Na hora da premiação, ela sequer foi chamada, mas seu treinador, atento, tinha certeza que ela tinha vencido. Foram atrás das fotos, dos resultados e conseguiram comprovar. Esse é o típico exemplo do que pode acontecer quando uma mulher, inocentemente, dá seu número de peito para um homem correr no seu lugar. A dona do número de peito será chamada ao pódio, mas não estará presente, e é o caos na premiação dos corredores amadores. Pensando em coibir este e outros problemas muito recorrentes de norte a sul do Brasil, e melhor a experiência e a segurança dos atletas nas corridas de rua dominicais, Associação Brasileira de Organizadores de Corrida de Rua e Esportes Outdoor (ABRACEO) acaba de lançar uma campanha educativa em todo o Brasil. A ação será realizada entre 17 de outubro e 7 de novembro nas redes sociais dos 70 associados da entidade, e dos parceiros, como a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e a Associação dos Treinadores de Corrida (ATC), e também influenciadores.

 Foto: Silvia Herrera

A ação vai abordar a importância de quatro temas: inscrição; número de peito; chip; e respeitar as regras.  A ABRACEO espera que com a campanha haja uma redução dos incidentes relacionados aos pipocas; uma melhoria contínua na logística dos eventos; e o fortalecimento da imagem do setor da corrida de rua.

"Às vezes, pode parecer ao participante que o número de peito é apenas um pedaço de papel, mas ele garante a sua segurança. E a ABRACEO tem essa missão de mudar esse cenário brasileiro do uso incorreto do número de peito, das fraudes ocasionadas pelas trocas e vendas irregulares dos números de peito e de combater os pipocas, pessoas não inscritas que insistem em correr nas provas mesmo assim", afirma Guilherme Celso, presidente da ABRACEO.

Mas o problema pode ser ainda pior. Quando há uma ocorrência médica em uma corrida de rua, ou competição outdoor, são os dados do número de peito do participante que vão nortear o atendimento. Se o atleta estiver sem ele, ou com o de outra pessoa, ou não preencheu corretamente as informações de identidade, isso poderá prejudicar seu atendimento. Esse é apenas um dos problemas causados pelo mau uso do número de peito por atletas em provas de todo o Brasil.

"A partir do momento que a gente coloca uma pessoa na rua para correr somos responsáveis por ela. E essa campanha, desenvolvida pela ABRACEO para toda a comunidade dos eventos esportivos, vai focar na educação, explicar quais são os riscos reais que os atletas se expõem quando correm sem se inscrever, quando correm com o peitoral de outra pessoa. Queremos envolver toda a comunidade da corrida em torno desse tema. E essa campanha é só oprimeiro passo", explica Luciana Silva, diretora de Comunicação e Marketing da ABRACEO. Ela reforça que a importância da campanha é  o tripé: promover a segurança nas competições; garantir uma experiência positiva e justa aos participantes; e fomentar o respeito às regras e a colaboração entre organizadores e corredores.

 Foto: Iguana

Além da identificação do atleta, o número de peito, na maioria das vezes,traz o chip de cronometragem que capta os dados da performance de cada um,assim permitindo que os organizadores rastreiem os corredores ao longo do percurso e na linha de chegada, garantindo que todos sejam devidamente registrados e monitorados, em tempo real. E para a correta aferição dos dados, o número de peito com o chip deve ser colocado exatamente na região peitoral - não na perna ou na barriga. Os dados da cronometragem são fundamentais para a classificação de cada um dos participantes, para a classificação geral. Além disso, é o número de peito que garante o acesso à largada, aos postos de hidratação, ao posto médico, à chegada e a arena da prova.

Celso reforça que, ao usar o número de peito de um amigo que não pôde comparecer à prova, o participante pode ser desclassificado e quem correu em seu lugar também. E que ao colocar  o número de peito de forma inadequada, como dobrado ou coberto, isso poderá acarretar em falhas na identificação e na cronometragem, afetando o resultado.

 

PIPOCA

Quem vai sem o número de peito, sem se inscrever,é considerado "pipoca", um intruso para os organizadores. "A presença de pipocas nas provas prejudica a logística do evento, impactando na segurança de todos", afirma Celso. Houve uma edição da Corrida Internacional de São Silvestre, por exemplo, com tamanho número de pipocas que os participantes, quando chegavam aos postos de hidratação, a água já havia acabado. O mesmo já ocorreu em outras provas por todo o Brasil. A prova é organizada para atender os números de pessoas inscritas, se na hora aparecem duas vezes a quantidade de inscritos, não há como essa conta fechar. Fora quem falsifica o número de peito, uma pessoa se inscreve e os "amigos" tiram cópias (foto acima), fraude que já ocorreu na São Silvestre por um grupo de corredores de Sorocaba (SP). Nesse caso, o corredor desse número de peito teve que pagar R$ 25 mil para a empresa organizadora.

"Seja parte da solução, não do problema. Ao se inscrever corretamente, o participante ajuda a manter a ordem, a segurança e a integridade da competição. Vamos trabalhar juntos para criar uma experiência positiva e justa para todos!", destaca o presidente da ABRACEO.

As 5 #RegrasDePeito:

  • Fixe o número na parte frontal da sua roupa, de forma visível e com cuidado.
  • Use apenas seu número de peito para garantir a precisão dos resultados e a integridade do evento.
  • Não compartilhe ou troque o número com outros corredores.
  • Certifique-se de que o chip de cronometragem esteja corretamente posicionado e intacto.
  • Leia e siga o regulamento do evento para evitar problemas.

 

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