Todos os dias um convidado especial escreve sobre o Mundial do Catar

Benjamin Back: Contaminado pela política, jornalismo esportivo trata seleção com ódio e raiva


Política nacional tomou conta e a militância falou mais alto também no nosso futebol

Por Benjamin Back
Atualização:

A Copa do Catar acabou para o Brasil, mas não perdemos apenas dentro de campo, fora também fomos muito mal! Digo isso porque essa Copa do Mundo marcou o ‘fim’ do jornalismo esportivo! Sim, algo tão triste quanto a nossa prematura eliminação diante da Croácia.

Claro que cada um enxerga o futebol de uma maneira. Eu, por exemplo, quando o assunto é seleção brasileira, faço sempre questão de torcer e muito para o time nacional, afinal, é o meu País em campo, o que não significa que não se pode criticar, pelo contrário, essa é a nossa função, mas as críticas neste Mundial foram diferentes e mais pesadas que em edições passadas!

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Elas foram destiladas de ódio, raiva, de ataques pessoais e não me surpreenderia nem um pouco saber que após a bola bater na trave no pênalti do Marquinhos, muitos especialistas devem ter comemorado como se fosse a conquista de um título!

Neymar chora a eliminação brasileira na Copa do Catar. Foto: Darko Bandic/ AP

Alguns mais explícitos, outros mais comedidos, mas muitos contra o Brasil no Catar. Quero lembrar aqui o fato da contusão do Neymar logo na estreia ou o episódio onde alguns jogadores acompanhados do Ronaldo Fenômeno foram comer um filé mignon com ouro em um restaurante famoso de Doha em dia de folga! As críticas foram ácidas. Maldosas.

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Pois é, a política nacional tomou conta e a militância falou mais alto também no nosso futebol! O discurso do amor e da tolerância ficou na teoria. Na prática, o que vimos foi raiva e ódio, infelizmente.

Se o Neymar apoiou o Bolsonaro, isso é um problema dele. Se o Tite talvez tenha votado no Lula, isso também é um problema dele, afinal de contas, isso é democracia, algo que todos nós sempre brigamos para acontecer em nosso país. Mas algumas das análises não ficaram apenas no campo do futebol. Elas tiveram um teor político muito forte! Que pena!

Sou corintiano da época da Democracia Corintiana, onde ambos os lados eram respeitados e prevalecia o futebol, que o diga meu ídolo, Dr. Sócrates! Bem, sigo em frente falando de futebol e não me importando nem um pouco em quem cada um vota ou deixa de votar. E antes que eu me esqueça, se a CBF não trouxer um treinador estrangeiro para comandar a seleção brasileira, o hexa será um sonho cada vez mais distante…

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Enfim, política não é para ser levada para dentro de campo, muito menos ser objeto de critica, já que um dos aspectos que define a democracia é a livre escolha. Escolha é para ser respeitada ou estou enganado?

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente aqui e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Neste domingo, quem escreve para a coluna é o narrador André Henning.

A Copa do Catar acabou para o Brasil, mas não perdemos apenas dentro de campo, fora também fomos muito mal! Digo isso porque essa Copa do Mundo marcou o ‘fim’ do jornalismo esportivo! Sim, algo tão triste quanto a nossa prematura eliminação diante da Croácia.

Claro que cada um enxerga o futebol de uma maneira. Eu, por exemplo, quando o assunto é seleção brasileira, faço sempre questão de torcer e muito para o time nacional, afinal, é o meu País em campo, o que não significa que não se pode criticar, pelo contrário, essa é a nossa função, mas as críticas neste Mundial foram diferentes e mais pesadas que em edições passadas!

Elas foram destiladas de ódio, raiva, de ataques pessoais e não me surpreenderia nem um pouco saber que após a bola bater na trave no pênalti do Marquinhos, muitos especialistas devem ter comemorado como se fosse a conquista de um título!

Neymar chora a eliminação brasileira na Copa do Catar. Foto: Darko Bandic/ AP

Alguns mais explícitos, outros mais comedidos, mas muitos contra o Brasil no Catar. Quero lembrar aqui o fato da contusão do Neymar logo na estreia ou o episódio onde alguns jogadores acompanhados do Ronaldo Fenômeno foram comer um filé mignon com ouro em um restaurante famoso de Doha em dia de folga! As críticas foram ácidas. Maldosas.

Pois é, a política nacional tomou conta e a militância falou mais alto também no nosso futebol! O discurso do amor e da tolerância ficou na teoria. Na prática, o que vimos foi raiva e ódio, infelizmente.

Se o Neymar apoiou o Bolsonaro, isso é um problema dele. Se o Tite talvez tenha votado no Lula, isso também é um problema dele, afinal de contas, isso é democracia, algo que todos nós sempre brigamos para acontecer em nosso país. Mas algumas das análises não ficaram apenas no campo do futebol. Elas tiveram um teor político muito forte! Que pena!

Sou corintiano da época da Democracia Corintiana, onde ambos os lados eram respeitados e prevalecia o futebol, que o diga meu ídolo, Dr. Sócrates! Bem, sigo em frente falando de futebol e não me importando nem um pouco em quem cada um vota ou deixa de votar. E antes que eu me esqueça, se a CBF não trouxer um treinador estrangeiro para comandar a seleção brasileira, o hexa será um sonho cada vez mais distante…

Enfim, política não é para ser levada para dentro de campo, muito menos ser objeto de critica, já que um dos aspectos que define a democracia é a livre escolha. Escolha é para ser respeitada ou estou enganado?

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente aqui e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Neste domingo, quem escreve para a coluna é o narrador André Henning.

A Copa do Catar acabou para o Brasil, mas não perdemos apenas dentro de campo, fora também fomos muito mal! Digo isso porque essa Copa do Mundo marcou o ‘fim’ do jornalismo esportivo! Sim, algo tão triste quanto a nossa prematura eliminação diante da Croácia.

Claro que cada um enxerga o futebol de uma maneira. Eu, por exemplo, quando o assunto é seleção brasileira, faço sempre questão de torcer e muito para o time nacional, afinal, é o meu País em campo, o que não significa que não se pode criticar, pelo contrário, essa é a nossa função, mas as críticas neste Mundial foram diferentes e mais pesadas que em edições passadas!

Elas foram destiladas de ódio, raiva, de ataques pessoais e não me surpreenderia nem um pouco saber que após a bola bater na trave no pênalti do Marquinhos, muitos especialistas devem ter comemorado como se fosse a conquista de um título!

Neymar chora a eliminação brasileira na Copa do Catar. Foto: Darko Bandic/ AP

Alguns mais explícitos, outros mais comedidos, mas muitos contra o Brasil no Catar. Quero lembrar aqui o fato da contusão do Neymar logo na estreia ou o episódio onde alguns jogadores acompanhados do Ronaldo Fenômeno foram comer um filé mignon com ouro em um restaurante famoso de Doha em dia de folga! As críticas foram ácidas. Maldosas.

Pois é, a política nacional tomou conta e a militância falou mais alto também no nosso futebol! O discurso do amor e da tolerância ficou na teoria. Na prática, o que vimos foi raiva e ódio, infelizmente.

Se o Neymar apoiou o Bolsonaro, isso é um problema dele. Se o Tite talvez tenha votado no Lula, isso também é um problema dele, afinal de contas, isso é democracia, algo que todos nós sempre brigamos para acontecer em nosso país. Mas algumas das análises não ficaram apenas no campo do futebol. Elas tiveram um teor político muito forte! Que pena!

Sou corintiano da época da Democracia Corintiana, onde ambos os lados eram respeitados e prevalecia o futebol, que o diga meu ídolo, Dr. Sócrates! Bem, sigo em frente falando de futebol e não me importando nem um pouco em quem cada um vota ou deixa de votar. E antes que eu me esqueça, se a CBF não trouxer um treinador estrangeiro para comandar a seleção brasileira, o hexa será um sonho cada vez mais distante…

Enfim, política não é para ser levada para dentro de campo, muito menos ser objeto de critica, já que um dos aspectos que define a democracia é a livre escolha. Escolha é para ser respeitada ou estou enganado?

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A Copa do Catar acabou para o Brasil, mas não perdemos apenas dentro de campo, fora também fomos muito mal! Digo isso porque essa Copa do Mundo marcou o ‘fim’ do jornalismo esportivo! Sim, algo tão triste quanto a nossa prematura eliminação diante da Croácia.

Claro que cada um enxerga o futebol de uma maneira. Eu, por exemplo, quando o assunto é seleção brasileira, faço sempre questão de torcer e muito para o time nacional, afinal, é o meu País em campo, o que não significa que não se pode criticar, pelo contrário, essa é a nossa função, mas as críticas neste Mundial foram diferentes e mais pesadas que em edições passadas!

Elas foram destiladas de ódio, raiva, de ataques pessoais e não me surpreenderia nem um pouco saber que após a bola bater na trave no pênalti do Marquinhos, muitos especialistas devem ter comemorado como se fosse a conquista de um título!

Neymar chora a eliminação brasileira na Copa do Catar. Foto: Darko Bandic/ AP

Alguns mais explícitos, outros mais comedidos, mas muitos contra o Brasil no Catar. Quero lembrar aqui o fato da contusão do Neymar logo na estreia ou o episódio onde alguns jogadores acompanhados do Ronaldo Fenômeno foram comer um filé mignon com ouro em um restaurante famoso de Doha em dia de folga! As críticas foram ácidas. Maldosas.

Pois é, a política nacional tomou conta e a militância falou mais alto também no nosso futebol! O discurso do amor e da tolerância ficou na teoria. Na prática, o que vimos foi raiva e ódio, infelizmente.

Se o Neymar apoiou o Bolsonaro, isso é um problema dele. Se o Tite talvez tenha votado no Lula, isso também é um problema dele, afinal de contas, isso é democracia, algo que todos nós sempre brigamos para acontecer em nosso país. Mas algumas das análises não ficaram apenas no campo do futebol. Elas tiveram um teor político muito forte! Que pena!

Sou corintiano da época da Democracia Corintiana, onde ambos os lados eram respeitados e prevalecia o futebol, que o diga meu ídolo, Dr. Sócrates! Bem, sigo em frente falando de futebol e não me importando nem um pouco em quem cada um vota ou deixa de votar. E antes que eu me esqueça, se a CBF não trouxer um treinador estrangeiro para comandar a seleção brasileira, o hexa será um sonho cada vez mais distante…

Enfim, política não é para ser levada para dentro de campo, muito menos ser objeto de critica, já que um dos aspectos que define a democracia é a livre escolha. Escolha é para ser respeitada ou estou enganado?

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente aqui e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Neste domingo, quem escreve para a coluna é o narrador André Henning.

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