Todos os dias um convidado especial escreve sobre o Mundial do Catar

Glenda Kozlowski: Imaginar a seleção brasileira sem Neymar é um duro golpe


Não aceitamos tão facilmente o resultado dos exames, queremos Neymar de volta

Por Glenda Kozlowski
Atualização:

Como é bom respirar Copa do Mundo. Durante 28 dias somos monotemáticos e ai daquele que ousar puxar outra prosa. O futebol é o assunto na escola, em casa, no trabalho... Vencer o bolão da empresa vira o objetivo profissional. “Em quem você apostou no jogo da Tunísia?”, é uma pergunta normalizada no papo sobre Copa. Viramos todos entendidos. PhD’s em Lewandowski com doutorado em Mbappé.

Em jogo do Brasil, vestimos verde e amarelo e chega pro lado que cabe mais um no sofá! Família reunida. Chama os amigos. Nem amigo oculto de Natal reúne tanto como Copa. Um corneta dali, outro corneta de lá. De repente, olhamos para o lado e vários Tites aparecem com suas táticas infalíveis para superar os adversários. Tem que colocar fulano, tirar beltrano... Ufa, vencemos na estreia. 2 a 0. Obrigado, Richarlison!

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Mas levamos um golpe duro! Imaginar a seleção sem Neymar? Somos tão apaixonados que não vamos aceitar tão facilmente o resultado de uma ressonância, nem exames, nem a ciência! Queremos o Ney de volta! A fé é maior que a lógica! Vai que dá certo, né?

Neymar está lesionado e fica fora do próximo jogo da seleção.  Foto: Tolga Bozoglu/ EFE

Só a Copa do Mundo nos faz ter simpatia por países que conhecemos apenas por conquistas nos tabuleiros de War. Simplesmente, do nada, nos apegamos a qualquer propósito para torcer por um determinado país. No embate bíblico entre Davi e Golias, tendemos a vibrar com os “Davis”. E eles surgem epopeicos diante dos olhos de todo o planeta. As chamadas zebras viram contos épicos, dignos de comemoração de título.

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A Copa nos faz acordar antes das 7h da manhã, com bom humor, para ver a Arábia Saudita fazer história em cima da Argentina, com Lionel Messi e Cia. Aliás, é esse toque sutil de imprevisibilidade que torna o Mundial algo místico e apaixonante. É neste cenário que o 10 árabe - Al Dawsari - ganha os super poderes do 10 rival. Você há de convir: Messi certamente assinaria aquele gol. É... a Arábia Saudita, muito provavelmente, não vencerá a Copa do Mundo, Al Dawsari dificilmente levará a bola de ouro pra casa, mas foi ele que decretou feriado nacional no seu país natal.

Copa é assim. Não tem sentido acreditar no óbvio. A audácia nipônica diante do favoritismo alemão faz até parecer loucura uma goleada da Espanha em cima da Costa Rica. Em jogo de Copa contrariamos a poesia de Djavan. Dinamarca, Tunísia, México, Polônia, Marrocos e Croácia insistiram no 0 a 0, mas eu também nem queria o 1 a 1. Queria gols. Muitos gols. Congregação. Nações abraçando nações na linguagem universal do gol. Isso é a Copa do Mundo.

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Neste domingo, quem escreve para a coluna é o humorista Rudy Landucci.

Como é bom respirar Copa do Mundo. Durante 28 dias somos monotemáticos e ai daquele que ousar puxar outra prosa. O futebol é o assunto na escola, em casa, no trabalho... Vencer o bolão da empresa vira o objetivo profissional. “Em quem você apostou no jogo da Tunísia?”, é uma pergunta normalizada no papo sobre Copa. Viramos todos entendidos. PhD’s em Lewandowski com doutorado em Mbappé.

Em jogo do Brasil, vestimos verde e amarelo e chega pro lado que cabe mais um no sofá! Família reunida. Chama os amigos. Nem amigo oculto de Natal reúne tanto como Copa. Um corneta dali, outro corneta de lá. De repente, olhamos para o lado e vários Tites aparecem com suas táticas infalíveis para superar os adversários. Tem que colocar fulano, tirar beltrano... Ufa, vencemos na estreia. 2 a 0. Obrigado, Richarlison!

Mas levamos um golpe duro! Imaginar a seleção sem Neymar? Somos tão apaixonados que não vamos aceitar tão facilmente o resultado de uma ressonância, nem exames, nem a ciência! Queremos o Ney de volta! A fé é maior que a lógica! Vai que dá certo, né?

Neymar está lesionado e fica fora do próximo jogo da seleção.  Foto: Tolga Bozoglu/ EFE

Só a Copa do Mundo nos faz ter simpatia por países que conhecemos apenas por conquistas nos tabuleiros de War. Simplesmente, do nada, nos apegamos a qualquer propósito para torcer por um determinado país. No embate bíblico entre Davi e Golias, tendemos a vibrar com os “Davis”. E eles surgem epopeicos diante dos olhos de todo o planeta. As chamadas zebras viram contos épicos, dignos de comemoração de título.

A Copa nos faz acordar antes das 7h da manhã, com bom humor, para ver a Arábia Saudita fazer história em cima da Argentina, com Lionel Messi e Cia. Aliás, é esse toque sutil de imprevisibilidade que torna o Mundial algo místico e apaixonante. É neste cenário que o 10 árabe - Al Dawsari - ganha os super poderes do 10 rival. Você há de convir: Messi certamente assinaria aquele gol. É... a Arábia Saudita, muito provavelmente, não vencerá a Copa do Mundo, Al Dawsari dificilmente levará a bola de ouro pra casa, mas foi ele que decretou feriado nacional no seu país natal.

Copa é assim. Não tem sentido acreditar no óbvio. A audácia nipônica diante do favoritismo alemão faz até parecer loucura uma goleada da Espanha em cima da Costa Rica. Em jogo de Copa contrariamos a poesia de Djavan. Dinamarca, Tunísia, México, Polônia, Marrocos e Croácia insistiram no 0 a 0, mas eu também nem queria o 1 a 1. Queria gols. Muitos gols. Congregação. Nações abraçando nações na linguagem universal do gol. Isso é a Copa do Mundo.

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Neste domingo, quem escreve para a coluna é o humorista Rudy Landucci.

Como é bom respirar Copa do Mundo. Durante 28 dias somos monotemáticos e ai daquele que ousar puxar outra prosa. O futebol é o assunto na escola, em casa, no trabalho... Vencer o bolão da empresa vira o objetivo profissional. “Em quem você apostou no jogo da Tunísia?”, é uma pergunta normalizada no papo sobre Copa. Viramos todos entendidos. PhD’s em Lewandowski com doutorado em Mbappé.

Em jogo do Brasil, vestimos verde e amarelo e chega pro lado que cabe mais um no sofá! Família reunida. Chama os amigos. Nem amigo oculto de Natal reúne tanto como Copa. Um corneta dali, outro corneta de lá. De repente, olhamos para o lado e vários Tites aparecem com suas táticas infalíveis para superar os adversários. Tem que colocar fulano, tirar beltrano... Ufa, vencemos na estreia. 2 a 0. Obrigado, Richarlison!

Mas levamos um golpe duro! Imaginar a seleção sem Neymar? Somos tão apaixonados que não vamos aceitar tão facilmente o resultado de uma ressonância, nem exames, nem a ciência! Queremos o Ney de volta! A fé é maior que a lógica! Vai que dá certo, né?

Neymar está lesionado e fica fora do próximo jogo da seleção.  Foto: Tolga Bozoglu/ EFE

Só a Copa do Mundo nos faz ter simpatia por países que conhecemos apenas por conquistas nos tabuleiros de War. Simplesmente, do nada, nos apegamos a qualquer propósito para torcer por um determinado país. No embate bíblico entre Davi e Golias, tendemos a vibrar com os “Davis”. E eles surgem epopeicos diante dos olhos de todo o planeta. As chamadas zebras viram contos épicos, dignos de comemoração de título.

A Copa nos faz acordar antes das 7h da manhã, com bom humor, para ver a Arábia Saudita fazer história em cima da Argentina, com Lionel Messi e Cia. Aliás, é esse toque sutil de imprevisibilidade que torna o Mundial algo místico e apaixonante. É neste cenário que o 10 árabe - Al Dawsari - ganha os super poderes do 10 rival. Você há de convir: Messi certamente assinaria aquele gol. É... a Arábia Saudita, muito provavelmente, não vencerá a Copa do Mundo, Al Dawsari dificilmente levará a bola de ouro pra casa, mas foi ele que decretou feriado nacional no seu país natal.

Copa é assim. Não tem sentido acreditar no óbvio. A audácia nipônica diante do favoritismo alemão faz até parecer loucura uma goleada da Espanha em cima da Costa Rica. Em jogo de Copa contrariamos a poesia de Djavan. Dinamarca, Tunísia, México, Polônia, Marrocos e Croácia insistiram no 0 a 0, mas eu também nem queria o 1 a 1. Queria gols. Muitos gols. Congregação. Nações abraçando nações na linguagem universal do gol. Isso é a Copa do Mundo.

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Neste domingo, quem escreve para a coluna é o humorista Rudy Landucci.

Como é bom respirar Copa do Mundo. Durante 28 dias somos monotemáticos e ai daquele que ousar puxar outra prosa. O futebol é o assunto na escola, em casa, no trabalho... Vencer o bolão da empresa vira o objetivo profissional. “Em quem você apostou no jogo da Tunísia?”, é uma pergunta normalizada no papo sobre Copa. Viramos todos entendidos. PhD’s em Lewandowski com doutorado em Mbappé.

Em jogo do Brasil, vestimos verde e amarelo e chega pro lado que cabe mais um no sofá! Família reunida. Chama os amigos. Nem amigo oculto de Natal reúne tanto como Copa. Um corneta dali, outro corneta de lá. De repente, olhamos para o lado e vários Tites aparecem com suas táticas infalíveis para superar os adversários. Tem que colocar fulano, tirar beltrano... Ufa, vencemos na estreia. 2 a 0. Obrigado, Richarlison!

Mas levamos um golpe duro! Imaginar a seleção sem Neymar? Somos tão apaixonados que não vamos aceitar tão facilmente o resultado de uma ressonância, nem exames, nem a ciência! Queremos o Ney de volta! A fé é maior que a lógica! Vai que dá certo, né?

Neymar está lesionado e fica fora do próximo jogo da seleção.  Foto: Tolga Bozoglu/ EFE

Só a Copa do Mundo nos faz ter simpatia por países que conhecemos apenas por conquistas nos tabuleiros de War. Simplesmente, do nada, nos apegamos a qualquer propósito para torcer por um determinado país. No embate bíblico entre Davi e Golias, tendemos a vibrar com os “Davis”. E eles surgem epopeicos diante dos olhos de todo o planeta. As chamadas zebras viram contos épicos, dignos de comemoração de título.

A Copa nos faz acordar antes das 7h da manhã, com bom humor, para ver a Arábia Saudita fazer história em cima da Argentina, com Lionel Messi e Cia. Aliás, é esse toque sutil de imprevisibilidade que torna o Mundial algo místico e apaixonante. É neste cenário que o 10 árabe - Al Dawsari - ganha os super poderes do 10 rival. Você há de convir: Messi certamente assinaria aquele gol. É... a Arábia Saudita, muito provavelmente, não vencerá a Copa do Mundo, Al Dawsari dificilmente levará a bola de ouro pra casa, mas foi ele que decretou feriado nacional no seu país natal.

Copa é assim. Não tem sentido acreditar no óbvio. A audácia nipônica diante do favoritismo alemão faz até parecer loucura uma goleada da Espanha em cima da Costa Rica. Em jogo de Copa contrariamos a poesia de Djavan. Dinamarca, Tunísia, México, Polônia, Marrocos e Croácia insistiram no 0 a 0, mas eu também nem queria o 1 a 1. Queria gols. Muitos gols. Congregação. Nações abraçando nações na linguagem universal do gol. Isso é a Copa do Mundo.

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Neste domingo, quem escreve para a coluna é o humorista Rudy Landucci.

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