Todos os dias um convidado especial escreve sobre o Mundial do Catar

Glenda Kozlowski: ‘Sommeliers’ de etiqueta futebolística voltam a atacar na Copa do Mundo


Tirando o fato de o ‘pombo’ de Tite não ter o mesmo traquejo dos demais jogadores, não há nada de errado

Por Glenda Kozlowski
Atualização:

A chatice ataca novamente. Assim, sem mais nem menos, regredimos à Idade Média. Dançar e profanar viraram sinônimos. Se você dança, você me desrespeita. Uma ofensa há quem tolere, mas dançar é ilícito? Calma lá, né? Antes da Copa, a intolerância com o gingado brasileiro em comemorações fez Vinícius Júnior sofrer com atos racistas e ficou por isso mesmo. Agora, boa parte do mundo despeja críticas em cima do técnico Tite pelo simples fato de ele ter feito a “dança do Pombo”; característica do atacante Richarlison quando celebra seus gols.

Me respondam: qual é o problema? Tirando o fato de o “pombo” de Tite não ter o mesmo traquejo dos demais jogadores, não há nada de errado. No entanto, os fiscais dos bons costumes e os “sommeliers” de etiqueta futebolística acham um absurdo. “Ele é o técnico, não pode fazer isso”, “Ele está ali para dar o exemplo”, “O Guardiola jamais agiria assim”. Chatos! Ranzinzas, invejosos, cinturas duras. Vamos parar de julgar o outro com embasamento em nada.

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Se o Tite dança, isso não faz dele menos entendido de futebol ou mais entendido. Não fere a conduta, não desonra ninguém, não desrespeita o adversário.

Tite e jogadores da seleção celebram gol diante da Coreia do Sul. Foto: Noushad Thekkayil/ EFE

A própria Copa do Mundo já nos mostrou isso. Ou vocês não lembram do icônico atacante camaronês Roger Milla? Para celebrar seus quatro gols no Mundial da Itália, em 1990, o jogador foi até a bandeirinha de escanteio e dançou com uma mão na cintura e outra apontada para o céu.

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O atleta repetiu o movimento na Copa seguinte, nos Estados Unidos. Ninguém reclamou nem tem que reclamar. Um registro que ficou para sempre, da mesma maneira que quero ver eternizada a cena de Tite fazendo o pombo nos gramados do Catar.

Adenor, te peço encarecidamente: se der vontade de dançar, dance. Baile ainda mais, Brasil. Quero mais passinhos de funk, rap, baile charme de Madureira... Quero a brasilidade do samba no pé, dribles desconcertantes na melodia marcante do Olodum. Muito axé coreografado, break da quebrada. E para aqueles que não gostam e se sentem desrespeitados, fica a dica: marque, evite os nossos gols. É simples, ué. Porque se a rede balançar... ah, se a rede balançar, o Brasil vai bailar.

Aos cuidados de Roy Keane (comentarista na TV britânica e ex-jogador do Manchester United).

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Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente aqui e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Nesta quinta-feira, quem escreve para a coluna é o cantor Nasi, da banda Ira!.

A chatice ataca novamente. Assim, sem mais nem menos, regredimos à Idade Média. Dançar e profanar viraram sinônimos. Se você dança, você me desrespeita. Uma ofensa há quem tolere, mas dançar é ilícito? Calma lá, né? Antes da Copa, a intolerância com o gingado brasileiro em comemorações fez Vinícius Júnior sofrer com atos racistas e ficou por isso mesmo. Agora, boa parte do mundo despeja críticas em cima do técnico Tite pelo simples fato de ele ter feito a “dança do Pombo”; característica do atacante Richarlison quando celebra seus gols.

Me respondam: qual é o problema? Tirando o fato de o “pombo” de Tite não ter o mesmo traquejo dos demais jogadores, não há nada de errado. No entanto, os fiscais dos bons costumes e os “sommeliers” de etiqueta futebolística acham um absurdo. “Ele é o técnico, não pode fazer isso”, “Ele está ali para dar o exemplo”, “O Guardiola jamais agiria assim”. Chatos! Ranzinzas, invejosos, cinturas duras. Vamos parar de julgar o outro com embasamento em nada.

Se o Tite dança, isso não faz dele menos entendido de futebol ou mais entendido. Não fere a conduta, não desonra ninguém, não desrespeita o adversário.

Tite e jogadores da seleção celebram gol diante da Coreia do Sul. Foto: Noushad Thekkayil/ EFE

A própria Copa do Mundo já nos mostrou isso. Ou vocês não lembram do icônico atacante camaronês Roger Milla? Para celebrar seus quatro gols no Mundial da Itália, em 1990, o jogador foi até a bandeirinha de escanteio e dançou com uma mão na cintura e outra apontada para o céu.

O atleta repetiu o movimento na Copa seguinte, nos Estados Unidos. Ninguém reclamou nem tem que reclamar. Um registro que ficou para sempre, da mesma maneira que quero ver eternizada a cena de Tite fazendo o pombo nos gramados do Catar.

Adenor, te peço encarecidamente: se der vontade de dançar, dance. Baile ainda mais, Brasil. Quero mais passinhos de funk, rap, baile charme de Madureira... Quero a brasilidade do samba no pé, dribles desconcertantes na melodia marcante do Olodum. Muito axé coreografado, break da quebrada. E para aqueles que não gostam e se sentem desrespeitados, fica a dica: marque, evite os nossos gols. É simples, ué. Porque se a rede balançar... ah, se a rede balançar, o Brasil vai bailar.

Aos cuidados de Roy Keane (comentarista na TV britânica e ex-jogador do Manchester United).

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente aqui e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Nesta quinta-feira, quem escreve para a coluna é o cantor Nasi, da banda Ira!.

A chatice ataca novamente. Assim, sem mais nem menos, regredimos à Idade Média. Dançar e profanar viraram sinônimos. Se você dança, você me desrespeita. Uma ofensa há quem tolere, mas dançar é ilícito? Calma lá, né? Antes da Copa, a intolerância com o gingado brasileiro em comemorações fez Vinícius Júnior sofrer com atos racistas e ficou por isso mesmo. Agora, boa parte do mundo despeja críticas em cima do técnico Tite pelo simples fato de ele ter feito a “dança do Pombo”; característica do atacante Richarlison quando celebra seus gols.

Me respondam: qual é o problema? Tirando o fato de o “pombo” de Tite não ter o mesmo traquejo dos demais jogadores, não há nada de errado. No entanto, os fiscais dos bons costumes e os “sommeliers” de etiqueta futebolística acham um absurdo. “Ele é o técnico, não pode fazer isso”, “Ele está ali para dar o exemplo”, “O Guardiola jamais agiria assim”. Chatos! Ranzinzas, invejosos, cinturas duras. Vamos parar de julgar o outro com embasamento em nada.

Se o Tite dança, isso não faz dele menos entendido de futebol ou mais entendido. Não fere a conduta, não desonra ninguém, não desrespeita o adversário.

Tite e jogadores da seleção celebram gol diante da Coreia do Sul. Foto: Noushad Thekkayil/ EFE

A própria Copa do Mundo já nos mostrou isso. Ou vocês não lembram do icônico atacante camaronês Roger Milla? Para celebrar seus quatro gols no Mundial da Itália, em 1990, o jogador foi até a bandeirinha de escanteio e dançou com uma mão na cintura e outra apontada para o céu.

O atleta repetiu o movimento na Copa seguinte, nos Estados Unidos. Ninguém reclamou nem tem que reclamar. Um registro que ficou para sempre, da mesma maneira que quero ver eternizada a cena de Tite fazendo o pombo nos gramados do Catar.

Adenor, te peço encarecidamente: se der vontade de dançar, dance. Baile ainda mais, Brasil. Quero mais passinhos de funk, rap, baile charme de Madureira... Quero a brasilidade do samba no pé, dribles desconcertantes na melodia marcante do Olodum. Muito axé coreografado, break da quebrada. E para aqueles que não gostam e se sentem desrespeitados, fica a dica: marque, evite os nossos gols. É simples, ué. Porque se a rede balançar... ah, se a rede balançar, o Brasil vai bailar.

Aos cuidados de Roy Keane (comentarista na TV britânica e ex-jogador do Manchester United).

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente aqui e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Nesta quinta-feira, quem escreve para a coluna é o cantor Nasi, da banda Ira!.

A chatice ataca novamente. Assim, sem mais nem menos, regredimos à Idade Média. Dançar e profanar viraram sinônimos. Se você dança, você me desrespeita. Uma ofensa há quem tolere, mas dançar é ilícito? Calma lá, né? Antes da Copa, a intolerância com o gingado brasileiro em comemorações fez Vinícius Júnior sofrer com atos racistas e ficou por isso mesmo. Agora, boa parte do mundo despeja críticas em cima do técnico Tite pelo simples fato de ele ter feito a “dança do Pombo”; característica do atacante Richarlison quando celebra seus gols.

Me respondam: qual é o problema? Tirando o fato de o “pombo” de Tite não ter o mesmo traquejo dos demais jogadores, não há nada de errado. No entanto, os fiscais dos bons costumes e os “sommeliers” de etiqueta futebolística acham um absurdo. “Ele é o técnico, não pode fazer isso”, “Ele está ali para dar o exemplo”, “O Guardiola jamais agiria assim”. Chatos! Ranzinzas, invejosos, cinturas duras. Vamos parar de julgar o outro com embasamento em nada.

Se o Tite dança, isso não faz dele menos entendido de futebol ou mais entendido. Não fere a conduta, não desonra ninguém, não desrespeita o adversário.

Tite e jogadores da seleção celebram gol diante da Coreia do Sul. Foto: Noushad Thekkayil/ EFE

A própria Copa do Mundo já nos mostrou isso. Ou vocês não lembram do icônico atacante camaronês Roger Milla? Para celebrar seus quatro gols no Mundial da Itália, em 1990, o jogador foi até a bandeirinha de escanteio e dançou com uma mão na cintura e outra apontada para o céu.

O atleta repetiu o movimento na Copa seguinte, nos Estados Unidos. Ninguém reclamou nem tem que reclamar. Um registro que ficou para sempre, da mesma maneira que quero ver eternizada a cena de Tite fazendo o pombo nos gramados do Catar.

Adenor, te peço encarecidamente: se der vontade de dançar, dance. Baile ainda mais, Brasil. Quero mais passinhos de funk, rap, baile charme de Madureira... Quero a brasilidade do samba no pé, dribles desconcertantes na melodia marcante do Olodum. Muito axé coreografado, break da quebrada. E para aqueles que não gostam e se sentem desrespeitados, fica a dica: marque, evite os nossos gols. É simples, ué. Porque se a rede balançar... ah, se a rede balançar, o Brasil vai bailar.

Aos cuidados de Roy Keane (comentarista na TV britânica e ex-jogador do Manchester United).

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente aqui e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Nesta quinta-feira, quem escreve para a coluna é o cantor Nasi, da banda Ira!.

A chatice ataca novamente. Assim, sem mais nem menos, regredimos à Idade Média. Dançar e profanar viraram sinônimos. Se você dança, você me desrespeita. Uma ofensa há quem tolere, mas dançar é ilícito? Calma lá, né? Antes da Copa, a intolerância com o gingado brasileiro em comemorações fez Vinícius Júnior sofrer com atos racistas e ficou por isso mesmo. Agora, boa parte do mundo despeja críticas em cima do técnico Tite pelo simples fato de ele ter feito a “dança do Pombo”; característica do atacante Richarlison quando celebra seus gols.

Me respondam: qual é o problema? Tirando o fato de o “pombo” de Tite não ter o mesmo traquejo dos demais jogadores, não há nada de errado. No entanto, os fiscais dos bons costumes e os “sommeliers” de etiqueta futebolística acham um absurdo. “Ele é o técnico, não pode fazer isso”, “Ele está ali para dar o exemplo”, “O Guardiola jamais agiria assim”. Chatos! Ranzinzas, invejosos, cinturas duras. Vamos parar de julgar o outro com embasamento em nada.

Se o Tite dança, isso não faz dele menos entendido de futebol ou mais entendido. Não fere a conduta, não desonra ninguém, não desrespeita o adversário.

Tite e jogadores da seleção celebram gol diante da Coreia do Sul. Foto: Noushad Thekkayil/ EFE

A própria Copa do Mundo já nos mostrou isso. Ou vocês não lembram do icônico atacante camaronês Roger Milla? Para celebrar seus quatro gols no Mundial da Itália, em 1990, o jogador foi até a bandeirinha de escanteio e dançou com uma mão na cintura e outra apontada para o céu.

O atleta repetiu o movimento na Copa seguinte, nos Estados Unidos. Ninguém reclamou nem tem que reclamar. Um registro que ficou para sempre, da mesma maneira que quero ver eternizada a cena de Tite fazendo o pombo nos gramados do Catar.

Adenor, te peço encarecidamente: se der vontade de dançar, dance. Baile ainda mais, Brasil. Quero mais passinhos de funk, rap, baile charme de Madureira... Quero a brasilidade do samba no pé, dribles desconcertantes na melodia marcante do Olodum. Muito axé coreografado, break da quebrada. E para aqueles que não gostam e se sentem desrespeitados, fica a dica: marque, evite os nossos gols. É simples, ué. Porque se a rede balançar... ah, se a rede balançar, o Brasil vai bailar.

Aos cuidados de Roy Keane (comentarista na TV britânica e ex-jogador do Manchester United).

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