Todos os dias um convidado especial escreve sobre o Mundial do Catar

Rivaldo: A esperança do Hexa


Seleção brasileira chega com muito otimismo na Copa do Mundo do Catar após a ótima campanha nas Eliminatórias

Por Rivaldo
Atualização:

Já faz 20 anos, mas lembro como se fosse ontem de olhar nos olhos do Kléberson para pedir a bola. Era nossa chance de definir o jogo e a gente sabia disso. Quando a bola finalmente vem para mim, eu percebo a chegada de um marcador alemão e faço o “corta-luz” para o Ronaldo, que chuta rasteiro e balança a rede. “Pronto. 2 a 0 para o Brasil”. Foi nesse exato momento em que percebi que seríamos pentacampeões mundiais. Aquele lance é uma das melhores lembranças de 2002 que carrego para comigo. Uma jogada que resume bem o que a seleção brasileira foi e precisa ser em uma Copa do Mundo: ofensiva, confiante e eficaz.

Agora no Catar, o jogo é outro. A seleção chega com muito otimismo após a ótima campanha nas Eliminatórias, tanto que é apontada como a principal favorita ao título de acordo com especialistas (Messi também disse isso recentemente). A boa fase dos jogadores também anima o torcedor brasileiro. Mesmo que você tenha outras preferências, é preciso dizer que todos os 26 nomes convocados por Tite trabalharam muito para ir à Copa e merecem a vaga. Sempre tem alguém que fica fora, mas também é muito difícil para o treinador fechar a lista sem injustiçados. Sorte a nossa ter tantos bons jogadores assim.

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Da convocação, o principal destaque para mim é a quantidade e qualidade dos atacantes que Tite terá disponível. Pensando nas últimas Copas, não me recordo de ver uma seleção com um nível técnico tão alto. Se essa é a melhor geração pós-2002, eu ainda não sei. Só descobriremos ao final da Copa. Porém, com tantos grandes jogadores, fica difícil cravar quem serão os titulares. Mas uma coisa é certa: a rotatividade precisa acontecer. E quem souber aproveitar a chance, deve vestir a camisa (serão cinco substituições autorizadas pela Fifa).

Antes de partir para o Catar, seleção brasileira realiza treinamentos em Turim, na Itália. Foto: Antonio Calanni/ AP

Outro ponto que quero ressaltar é a capacidade de criação das jogadas. Tanto em 2014 quanto em 2018, a seleção brasileira tinha uma enorme dependência da genialidade do Neymar, que se viu muitas vezes sobrecarregado. Agora, como disse, o jogo é outro. Embora ele continue sendo o principal jogador do Brasil e minha aposta para a Chuteira de Ouro da Copa, dessa vez temos outros nomes para fazer o adversário se preocupar defensivamente. Lucas Paquetá, Vini Jr, Antony e Raphinha são alguns dos jogadores que podem dividir essa responsabilidade criativa com Neymar.

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Naturalmente, eu não sei qual é o plano do Tite para a estreia contra a Sérvia no dia 24, mas se eu tivesse que tomar a decisão, meu time seria: Alisson, Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Vini Jr, Raphinha e Richarlison. Com algumas mudanças possíveis para o segundo tempo, como as entradas de Gabriel Jesus, Antony e Rodrygo, principalmente.

Por fim, registro aqui minha mensagem de boa sorte para todos os jogadores e para a comissão técnica do Tite. Após momentos tão difíceis na história recente da nossa seleção, quero deixar claro que estou muito confiante e acredito na capacidade de cada um de vocês aí no Catar para trazer essa tão sonhada taça de volta ao nosso País. Eu e mais de 214 milhões de brasileiros estaremos mandando boas energias. Torço muito para que vocês consigam executar aquilo que treinam todos os dias. A missão agora é o hexa.

Lembrem-se sempre de confiar em seus companheiros e de se manter unidos, independentemente dos resultados. Aproveitem a oportunidade com muita alegria em campo sem nunca esquecer o peso da nossa camisa. Agora, o jogo é outro, e a esperança do hexa nunca esteve tão viva.

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*Rivaldo foi pentacampeão do mundo em 2002 e é embaixador da Betfair.

Já faz 20 anos, mas lembro como se fosse ontem de olhar nos olhos do Kléberson para pedir a bola. Era nossa chance de definir o jogo e a gente sabia disso. Quando a bola finalmente vem para mim, eu percebo a chegada de um marcador alemão e faço o “corta-luz” para o Ronaldo, que chuta rasteiro e balança a rede. “Pronto. 2 a 0 para o Brasil”. Foi nesse exato momento em que percebi que seríamos pentacampeões mundiais. Aquele lance é uma das melhores lembranças de 2002 que carrego para comigo. Uma jogada que resume bem o que a seleção brasileira foi e precisa ser em uma Copa do Mundo: ofensiva, confiante e eficaz.

Agora no Catar, o jogo é outro. A seleção chega com muito otimismo após a ótima campanha nas Eliminatórias, tanto que é apontada como a principal favorita ao título de acordo com especialistas (Messi também disse isso recentemente). A boa fase dos jogadores também anima o torcedor brasileiro. Mesmo que você tenha outras preferências, é preciso dizer que todos os 26 nomes convocados por Tite trabalharam muito para ir à Copa e merecem a vaga. Sempre tem alguém que fica fora, mas também é muito difícil para o treinador fechar a lista sem injustiçados. Sorte a nossa ter tantos bons jogadores assim.

Da convocação, o principal destaque para mim é a quantidade e qualidade dos atacantes que Tite terá disponível. Pensando nas últimas Copas, não me recordo de ver uma seleção com um nível técnico tão alto. Se essa é a melhor geração pós-2002, eu ainda não sei. Só descobriremos ao final da Copa. Porém, com tantos grandes jogadores, fica difícil cravar quem serão os titulares. Mas uma coisa é certa: a rotatividade precisa acontecer. E quem souber aproveitar a chance, deve vestir a camisa (serão cinco substituições autorizadas pela Fifa).

Antes de partir para o Catar, seleção brasileira realiza treinamentos em Turim, na Itália. Foto: Antonio Calanni/ AP

Outro ponto que quero ressaltar é a capacidade de criação das jogadas. Tanto em 2014 quanto em 2018, a seleção brasileira tinha uma enorme dependência da genialidade do Neymar, que se viu muitas vezes sobrecarregado. Agora, como disse, o jogo é outro. Embora ele continue sendo o principal jogador do Brasil e minha aposta para a Chuteira de Ouro da Copa, dessa vez temos outros nomes para fazer o adversário se preocupar defensivamente. Lucas Paquetá, Vini Jr, Antony e Raphinha são alguns dos jogadores que podem dividir essa responsabilidade criativa com Neymar.

Naturalmente, eu não sei qual é o plano do Tite para a estreia contra a Sérvia no dia 24, mas se eu tivesse que tomar a decisão, meu time seria: Alisson, Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Vini Jr, Raphinha e Richarlison. Com algumas mudanças possíveis para o segundo tempo, como as entradas de Gabriel Jesus, Antony e Rodrygo, principalmente.

Por fim, registro aqui minha mensagem de boa sorte para todos os jogadores e para a comissão técnica do Tite. Após momentos tão difíceis na história recente da nossa seleção, quero deixar claro que estou muito confiante e acredito na capacidade de cada um de vocês aí no Catar para trazer essa tão sonhada taça de volta ao nosso País. Eu e mais de 214 milhões de brasileiros estaremos mandando boas energias. Torço muito para que vocês consigam executar aquilo que treinam todos os dias. A missão agora é o hexa.

Lembrem-se sempre de confiar em seus companheiros e de se manter unidos, independentemente dos resultados. Aproveitem a oportunidade com muita alegria em campo sem nunca esquecer o peso da nossa camisa. Agora, o jogo é outro, e a esperança do hexa nunca esteve tão viva.

*Rivaldo foi pentacampeão do mundo em 2002 e é embaixador da Betfair.

Já faz 20 anos, mas lembro como se fosse ontem de olhar nos olhos do Kléberson para pedir a bola. Era nossa chance de definir o jogo e a gente sabia disso. Quando a bola finalmente vem para mim, eu percebo a chegada de um marcador alemão e faço o “corta-luz” para o Ronaldo, que chuta rasteiro e balança a rede. “Pronto. 2 a 0 para o Brasil”. Foi nesse exato momento em que percebi que seríamos pentacampeões mundiais. Aquele lance é uma das melhores lembranças de 2002 que carrego para comigo. Uma jogada que resume bem o que a seleção brasileira foi e precisa ser em uma Copa do Mundo: ofensiva, confiante e eficaz.

Agora no Catar, o jogo é outro. A seleção chega com muito otimismo após a ótima campanha nas Eliminatórias, tanto que é apontada como a principal favorita ao título de acordo com especialistas (Messi também disse isso recentemente). A boa fase dos jogadores também anima o torcedor brasileiro. Mesmo que você tenha outras preferências, é preciso dizer que todos os 26 nomes convocados por Tite trabalharam muito para ir à Copa e merecem a vaga. Sempre tem alguém que fica fora, mas também é muito difícil para o treinador fechar a lista sem injustiçados. Sorte a nossa ter tantos bons jogadores assim.

Da convocação, o principal destaque para mim é a quantidade e qualidade dos atacantes que Tite terá disponível. Pensando nas últimas Copas, não me recordo de ver uma seleção com um nível técnico tão alto. Se essa é a melhor geração pós-2002, eu ainda não sei. Só descobriremos ao final da Copa. Porém, com tantos grandes jogadores, fica difícil cravar quem serão os titulares. Mas uma coisa é certa: a rotatividade precisa acontecer. E quem souber aproveitar a chance, deve vestir a camisa (serão cinco substituições autorizadas pela Fifa).

Antes de partir para o Catar, seleção brasileira realiza treinamentos em Turim, na Itália. Foto: Antonio Calanni/ AP

Outro ponto que quero ressaltar é a capacidade de criação das jogadas. Tanto em 2014 quanto em 2018, a seleção brasileira tinha uma enorme dependência da genialidade do Neymar, que se viu muitas vezes sobrecarregado. Agora, como disse, o jogo é outro. Embora ele continue sendo o principal jogador do Brasil e minha aposta para a Chuteira de Ouro da Copa, dessa vez temos outros nomes para fazer o adversário se preocupar defensivamente. Lucas Paquetá, Vini Jr, Antony e Raphinha são alguns dos jogadores que podem dividir essa responsabilidade criativa com Neymar.

Naturalmente, eu não sei qual é o plano do Tite para a estreia contra a Sérvia no dia 24, mas se eu tivesse que tomar a decisão, meu time seria: Alisson, Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Vini Jr, Raphinha e Richarlison. Com algumas mudanças possíveis para o segundo tempo, como as entradas de Gabriel Jesus, Antony e Rodrygo, principalmente.

Por fim, registro aqui minha mensagem de boa sorte para todos os jogadores e para a comissão técnica do Tite. Após momentos tão difíceis na história recente da nossa seleção, quero deixar claro que estou muito confiante e acredito na capacidade de cada um de vocês aí no Catar para trazer essa tão sonhada taça de volta ao nosso País. Eu e mais de 214 milhões de brasileiros estaremos mandando boas energias. Torço muito para que vocês consigam executar aquilo que treinam todos os dias. A missão agora é o hexa.

Lembrem-se sempre de confiar em seus companheiros e de se manter unidos, independentemente dos resultados. Aproveitem a oportunidade com muita alegria em campo sem nunca esquecer o peso da nossa camisa. Agora, o jogo é outro, e a esperança do hexa nunca esteve tão viva.

*Rivaldo foi pentacampeão do mundo em 2002 e é embaixador da Betfair.

Já faz 20 anos, mas lembro como se fosse ontem de olhar nos olhos do Kléberson para pedir a bola. Era nossa chance de definir o jogo e a gente sabia disso. Quando a bola finalmente vem para mim, eu percebo a chegada de um marcador alemão e faço o “corta-luz” para o Ronaldo, que chuta rasteiro e balança a rede. “Pronto. 2 a 0 para o Brasil”. Foi nesse exato momento em que percebi que seríamos pentacampeões mundiais. Aquele lance é uma das melhores lembranças de 2002 que carrego para comigo. Uma jogada que resume bem o que a seleção brasileira foi e precisa ser em uma Copa do Mundo: ofensiva, confiante e eficaz.

Agora no Catar, o jogo é outro. A seleção chega com muito otimismo após a ótima campanha nas Eliminatórias, tanto que é apontada como a principal favorita ao título de acordo com especialistas (Messi também disse isso recentemente). A boa fase dos jogadores também anima o torcedor brasileiro. Mesmo que você tenha outras preferências, é preciso dizer que todos os 26 nomes convocados por Tite trabalharam muito para ir à Copa e merecem a vaga. Sempre tem alguém que fica fora, mas também é muito difícil para o treinador fechar a lista sem injustiçados. Sorte a nossa ter tantos bons jogadores assim.

Da convocação, o principal destaque para mim é a quantidade e qualidade dos atacantes que Tite terá disponível. Pensando nas últimas Copas, não me recordo de ver uma seleção com um nível técnico tão alto. Se essa é a melhor geração pós-2002, eu ainda não sei. Só descobriremos ao final da Copa. Porém, com tantos grandes jogadores, fica difícil cravar quem serão os titulares. Mas uma coisa é certa: a rotatividade precisa acontecer. E quem souber aproveitar a chance, deve vestir a camisa (serão cinco substituições autorizadas pela Fifa).

Antes de partir para o Catar, seleção brasileira realiza treinamentos em Turim, na Itália. Foto: Antonio Calanni/ AP

Outro ponto que quero ressaltar é a capacidade de criação das jogadas. Tanto em 2014 quanto em 2018, a seleção brasileira tinha uma enorme dependência da genialidade do Neymar, que se viu muitas vezes sobrecarregado. Agora, como disse, o jogo é outro. Embora ele continue sendo o principal jogador do Brasil e minha aposta para a Chuteira de Ouro da Copa, dessa vez temos outros nomes para fazer o adversário se preocupar defensivamente. Lucas Paquetá, Vini Jr, Antony e Raphinha são alguns dos jogadores que podem dividir essa responsabilidade criativa com Neymar.

Naturalmente, eu não sei qual é o plano do Tite para a estreia contra a Sérvia no dia 24, mas se eu tivesse que tomar a decisão, meu time seria: Alisson, Militão, Thiago Silva, Marquinhos e Alex Sandro; Casemiro, Bruno Guimarães e Neymar; Vini Jr, Raphinha e Richarlison. Com algumas mudanças possíveis para o segundo tempo, como as entradas de Gabriel Jesus, Antony e Rodrygo, principalmente.

Por fim, registro aqui minha mensagem de boa sorte para todos os jogadores e para a comissão técnica do Tite. Após momentos tão difíceis na história recente da nossa seleção, quero deixar claro que estou muito confiante e acredito na capacidade de cada um de vocês aí no Catar para trazer essa tão sonhada taça de volta ao nosso País. Eu e mais de 214 milhões de brasileiros estaremos mandando boas energias. Torço muito para que vocês consigam executar aquilo que treinam todos os dias. A missão agora é o hexa.

Lembrem-se sempre de confiar em seus companheiros e de se manter unidos, independentemente dos resultados. Aproveitem a oportunidade com muita alegria em campo sem nunca esquecer o peso da nossa camisa. Agora, o jogo é outro, e a esperança do hexa nunca esteve tão viva.

*Rivaldo foi pentacampeão do mundo em 2002 e é embaixador da Betfair.

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