Todos os dias um convidado especial escreve sobre o Mundial do Catar

Rudy Landucci: Sem hexa de só pensar no hexa


Quero deixar bem claro que sou brasileiro e torço por nossa seleção

Por Rudy Landucci
Atualização:

Comecei a pensar na grande diferença que é para mim torcer para o meu time de coração e torcer para a seleção brasileira na Copa. Primeiramente, quero deixar bem claro que sou brasileiro e torço por nossa seleção. Não sou daqueles brasileiros que torcem para a Argentina. Apesar de vivermos em uma democracia, eu não consigo entender. Você, ao invés de torcer, pra seleção do seu país, PENTACAMPEÃ, vai torcer pro rival vizinho que tem duas Copas sendo uma com asterisco...

Isso é igual ter um Camaro zero km na garagem, mas preferir o carro usado e quebrado do seu vizinho, isso quando ele deixa. Isso é igual ainda a torcer para o filho de um vizinho entrar na faculdade no lugar do seu próprio filho. Ok, exagerei um pouco.

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Brasil se prepara para a estreia na Copa, diante da Sérvia, na quinta-feira. Foto: Nelson Almeida/ AFP

Acho que se você perguntar para um argentino, ele vai falar “cara, torce pro seu país. Não faz isso, não”. Duvido que você vai na Argentina e tem algum ‘hermano’ com a camisa do Brasil dizendo “Torço pelo Neymar, ele merece ganhar uma Copa” ou “Neymar, maior que Maradona”. “Carnaval é melhor que tango”. Nesse caso, acho que sim, eles se divertem aqui no carnaval.

Recado dado aos torcedores “Hermano brasileiros”, vamos ao foco desse meu texto. Pra gente que é apaixonado por um clube de futebol, qualquer jogo do campeonato que seu time está jogando, tem um pouco de tensão. Você é palmeirense, mas assiste Cuiabá e Fluminense pensando “que o Cuiabá ganhe pro Flu não brigar muito pelo titulo”. E assim vai. Com todo respeito ao Cuiabá, claro, até porque Deyvinho joga lá…

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A propósito, eu teria levado o Deyvinho pra Copa, imagina o cara numa possível final contra a França, Brasil ganhando e Deyvershow simula uma falta feita pelo juiz…Ou melhor, uma falta feita pelo aparelho do VAR. Como isso? Não sei… ele chega perto do monitor e simula algo… tela azul do windows e ele se joga pra trás. Fala sério, seria histórico.

Mas é isso, tudo que envolve o meu time do coração me deixa mais tenso. Na Copa não. Eu vou torcer pelo Brasil, mas no meu caso, como amante do futebol, é igual um adolescente na Disney. O jovem chega em um parque e até a máquina que vende refrigerante vira atração. Na Copa, eu sou assim, qualquer jogo é muito importante, cada jogo envolve muita coisa. Marrocos e Croácia às 7 da manhã? Maravilhoso, vou desmarcar alguma reunião ou vou acordar cedo pra assistir.

Tem jogo mais legal de assistir do que Gana e Coreia, duas escolas distintas, seleções que caso passem de fase serão recebidas com festa. Ver os torcedores de cada país nos estádios, cada cultura, cada peculiaridade... é uma coisa que queira ou não une o mundo todo em um só propósito, que, ao meu ver, é como tudo deveria ser.

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É Copa do Mundo, tudo passa muito rápido e todo jogo vale muito. Depois que vi o Brasil ganhar duas Copas e pra mim 2002 foi a mais marcante, hoje assisto ao Mundial como um apaixonado pelo melhor esporte do universo e de todas as galáxias que ainda vão descobrir.

Não sei se você que está lendo, se vai ou se foi pro Catar, eu não vou para o Catar, mas ‘vai te catar’ se você não está pelo menos um pouquinho empolgado para essa Copa no deserto.

Comecei a pensar na grande diferença que é para mim torcer para o meu time de coração e torcer para a seleção brasileira na Copa. Primeiramente, quero deixar bem claro que sou brasileiro e torço por nossa seleção. Não sou daqueles brasileiros que torcem para a Argentina. Apesar de vivermos em uma democracia, eu não consigo entender. Você, ao invés de torcer, pra seleção do seu país, PENTACAMPEÃ, vai torcer pro rival vizinho que tem duas Copas sendo uma com asterisco...

Isso é igual ter um Camaro zero km na garagem, mas preferir o carro usado e quebrado do seu vizinho, isso quando ele deixa. Isso é igual ainda a torcer para o filho de um vizinho entrar na faculdade no lugar do seu próprio filho. Ok, exagerei um pouco.

Brasil se prepara para a estreia na Copa, diante da Sérvia, na quinta-feira. Foto: Nelson Almeida/ AFP

Acho que se você perguntar para um argentino, ele vai falar “cara, torce pro seu país. Não faz isso, não”. Duvido que você vai na Argentina e tem algum ‘hermano’ com a camisa do Brasil dizendo “Torço pelo Neymar, ele merece ganhar uma Copa” ou “Neymar, maior que Maradona”. “Carnaval é melhor que tango”. Nesse caso, acho que sim, eles se divertem aqui no carnaval.

Recado dado aos torcedores “Hermano brasileiros”, vamos ao foco desse meu texto. Pra gente que é apaixonado por um clube de futebol, qualquer jogo do campeonato que seu time está jogando, tem um pouco de tensão. Você é palmeirense, mas assiste Cuiabá e Fluminense pensando “que o Cuiabá ganhe pro Flu não brigar muito pelo titulo”. E assim vai. Com todo respeito ao Cuiabá, claro, até porque Deyvinho joga lá…

A propósito, eu teria levado o Deyvinho pra Copa, imagina o cara numa possível final contra a França, Brasil ganhando e Deyvershow simula uma falta feita pelo juiz…Ou melhor, uma falta feita pelo aparelho do VAR. Como isso? Não sei… ele chega perto do monitor e simula algo… tela azul do windows e ele se joga pra trás. Fala sério, seria histórico.

Mas é isso, tudo que envolve o meu time do coração me deixa mais tenso. Na Copa não. Eu vou torcer pelo Brasil, mas no meu caso, como amante do futebol, é igual um adolescente na Disney. O jovem chega em um parque e até a máquina que vende refrigerante vira atração. Na Copa, eu sou assim, qualquer jogo é muito importante, cada jogo envolve muita coisa. Marrocos e Croácia às 7 da manhã? Maravilhoso, vou desmarcar alguma reunião ou vou acordar cedo pra assistir.

Tem jogo mais legal de assistir do que Gana e Coreia, duas escolas distintas, seleções que caso passem de fase serão recebidas com festa. Ver os torcedores de cada país nos estádios, cada cultura, cada peculiaridade... é uma coisa que queira ou não une o mundo todo em um só propósito, que, ao meu ver, é como tudo deveria ser.

É Copa do Mundo, tudo passa muito rápido e todo jogo vale muito. Depois que vi o Brasil ganhar duas Copas e pra mim 2002 foi a mais marcante, hoje assisto ao Mundial como um apaixonado pelo melhor esporte do universo e de todas as galáxias que ainda vão descobrir.

Não sei se você que está lendo, se vai ou se foi pro Catar, eu não vou para o Catar, mas ‘vai te catar’ se você não está pelo menos um pouquinho empolgado para essa Copa no deserto.

Comecei a pensar na grande diferença que é para mim torcer para o meu time de coração e torcer para a seleção brasileira na Copa. Primeiramente, quero deixar bem claro que sou brasileiro e torço por nossa seleção. Não sou daqueles brasileiros que torcem para a Argentina. Apesar de vivermos em uma democracia, eu não consigo entender. Você, ao invés de torcer, pra seleção do seu país, PENTACAMPEÃ, vai torcer pro rival vizinho que tem duas Copas sendo uma com asterisco...

Isso é igual ter um Camaro zero km na garagem, mas preferir o carro usado e quebrado do seu vizinho, isso quando ele deixa. Isso é igual ainda a torcer para o filho de um vizinho entrar na faculdade no lugar do seu próprio filho. Ok, exagerei um pouco.

Brasil se prepara para a estreia na Copa, diante da Sérvia, na quinta-feira. Foto: Nelson Almeida/ AFP

Acho que se você perguntar para um argentino, ele vai falar “cara, torce pro seu país. Não faz isso, não”. Duvido que você vai na Argentina e tem algum ‘hermano’ com a camisa do Brasil dizendo “Torço pelo Neymar, ele merece ganhar uma Copa” ou “Neymar, maior que Maradona”. “Carnaval é melhor que tango”. Nesse caso, acho que sim, eles se divertem aqui no carnaval.

Recado dado aos torcedores “Hermano brasileiros”, vamos ao foco desse meu texto. Pra gente que é apaixonado por um clube de futebol, qualquer jogo do campeonato que seu time está jogando, tem um pouco de tensão. Você é palmeirense, mas assiste Cuiabá e Fluminense pensando “que o Cuiabá ganhe pro Flu não brigar muito pelo titulo”. E assim vai. Com todo respeito ao Cuiabá, claro, até porque Deyvinho joga lá…

A propósito, eu teria levado o Deyvinho pra Copa, imagina o cara numa possível final contra a França, Brasil ganhando e Deyvershow simula uma falta feita pelo juiz…Ou melhor, uma falta feita pelo aparelho do VAR. Como isso? Não sei… ele chega perto do monitor e simula algo… tela azul do windows e ele se joga pra trás. Fala sério, seria histórico.

Mas é isso, tudo que envolve o meu time do coração me deixa mais tenso. Na Copa não. Eu vou torcer pelo Brasil, mas no meu caso, como amante do futebol, é igual um adolescente na Disney. O jovem chega em um parque e até a máquina que vende refrigerante vira atração. Na Copa, eu sou assim, qualquer jogo é muito importante, cada jogo envolve muita coisa. Marrocos e Croácia às 7 da manhã? Maravilhoso, vou desmarcar alguma reunião ou vou acordar cedo pra assistir.

Tem jogo mais legal de assistir do que Gana e Coreia, duas escolas distintas, seleções que caso passem de fase serão recebidas com festa. Ver os torcedores de cada país nos estádios, cada cultura, cada peculiaridade... é uma coisa que queira ou não une o mundo todo em um só propósito, que, ao meu ver, é como tudo deveria ser.

É Copa do Mundo, tudo passa muito rápido e todo jogo vale muito. Depois que vi o Brasil ganhar duas Copas e pra mim 2002 foi a mais marcante, hoje assisto ao Mundial como um apaixonado pelo melhor esporte do universo e de todas as galáxias que ainda vão descobrir.

Não sei se você que está lendo, se vai ou se foi pro Catar, eu não vou para o Catar, mas ‘vai te catar’ se você não está pelo menos um pouquinho empolgado para essa Copa no deserto.

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