Todos os dias um convidado especial escreve sobre o Mundial do Catar

Rudy Landucci: Somos todos Pombo


Richarlison está controlando o ataque e espalhando a semente do hexa por nossos corações

Por Rudy Landucci
Atualização:

Adenor, vulgo Tite, comemorou o golaço do Richarlison contra a Coreia do Sul no melhor estilo “somos todos pombos”. Para mim, é a cena da Copa até agora. Maravilhoso. Foi o êxtase momentâneo de um treinador e seus comandados após os melhores 30 minutos da seleção no Catar. Aquilo foi uma descarga de energia e celebração de um projeto que vem acontecendo há muito tempo. É uma sina, uma comprovação de que o foco e a dedicação dão resultado, ou como diria o próprio Tite, a “Rrrrresiliência” e a “Rrrrresponsabilidade”.

Na natureza, os pombos ajudam no controle de insetos e espalham as sementes. No futebol, o nosso pombo está controlando o ataque e espalhando a semente do hexa por nossos corações.

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A hierarquia entre os pombos é definida por meio de bicadas, não aquele bico salvador que Romário deu na bola contra a Suécia em 94, mas bicadas mesmo. Na cena emblemática contra a Coreia do Sul, vemos os pombos bicando alegres em volta de Tite, sua ave dominante. Isso é um ótimo sinal.

Tite e jogadores da seleção comemoram gol marcado sobre a Coreia do Sul. Foto: Paul Childs/ Reuters

É claro que teve gente que criticou nosso técnico por comemorar o gol ciscando igual pombo. Eu só consegui ser mais feliz vendo a imagem: Tite todo travado igual um megazord do Power Ranger, tentando fazer um movimento pombal... que cena maravilhosa.

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Roy Keane, ex-jogador irlandês, foi um dos que criticaram as “dancinhas” da seleção brasileira. A dança é a manifestação da alma. Se sou o TikTok, contrato o Roy como garoto-propaganda e uso o cara na entrada do app fazendo a dança do pombo para o público “Br”. Fica a dica.

Agora, uma coisa é fato: se o Tite não comemora o gol é porque o grupo não gosta dele, se ele comemora igual a um pombo robótico é porque está menosprezando. Curioso que não vi nenhum sul-coreano chateado pela comemoração. Assim como não vi nenhum sul-coreano “chateado” porque o Tite colocou o Weverton, goleiro, no segundo tempo quando o jogo estava 4 a 1. Só vi, confesso que poucos, brasileiros dizendo “aaaa, mas trocar o goleiro é falta de respeito”. Que pessoal chato hein! Síndrome de Roy Keane. Vamos matricular todos em aula de dança para soltarem mais a própria alma.

Aliás, hoje em dia temos várias modalidades de exercício com dança, né? Body Dance, Zumba Fitness... Poderiam criar Pombo Dance ou Cross Pombo nas academias, hein? Trinta minutos de cárdio por dia fazendo movimentos de pombo e ouvindo músicas de balada. Ou mesmo um boxe de crossfit, mas focado em pular nos tablados igual pombo. Gostei da ideia. Acho que vou criar minha própria academia “Smart Pombo”. Já tenho até o slogan: “voe com a gente”.

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Concordem com a revoada de pombo ou não, uma coisa para mim é certo: aproveitem e desfrutem de cada momento da Copa. Estamos chegando na reta final, é o maior evento esportivo que existe, cada segundo, cada detalhe é único é especial.

Por isso que prefiro ver nossos pombos voando a cada quatro anos do que de dois em dois anos, como a Fifa quer. A espera valoriza e deixa o evento mais único do que já é.

Tem o lado bom de ver uma competição dessa a cada dois anos, mas pensa no outro lado, imagina ter de aguentar Roys Keanes a cada dois ano metendo seu bico onde não é chamado.

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Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente aqui e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Nesta quarta-feira, quem escreve para a coluna é Glenda Kozlowski.

Adenor, vulgo Tite, comemorou o golaço do Richarlison contra a Coreia do Sul no melhor estilo “somos todos pombos”. Para mim, é a cena da Copa até agora. Maravilhoso. Foi o êxtase momentâneo de um treinador e seus comandados após os melhores 30 minutos da seleção no Catar. Aquilo foi uma descarga de energia e celebração de um projeto que vem acontecendo há muito tempo. É uma sina, uma comprovação de que o foco e a dedicação dão resultado, ou como diria o próprio Tite, a “Rrrrresiliência” e a “Rrrrresponsabilidade”.

Na natureza, os pombos ajudam no controle de insetos e espalham as sementes. No futebol, o nosso pombo está controlando o ataque e espalhando a semente do hexa por nossos corações.

A hierarquia entre os pombos é definida por meio de bicadas, não aquele bico salvador que Romário deu na bola contra a Suécia em 94, mas bicadas mesmo. Na cena emblemática contra a Coreia do Sul, vemos os pombos bicando alegres em volta de Tite, sua ave dominante. Isso é um ótimo sinal.

Tite e jogadores da seleção comemoram gol marcado sobre a Coreia do Sul. Foto: Paul Childs/ Reuters

É claro que teve gente que criticou nosso técnico por comemorar o gol ciscando igual pombo. Eu só consegui ser mais feliz vendo a imagem: Tite todo travado igual um megazord do Power Ranger, tentando fazer um movimento pombal... que cena maravilhosa.

Roy Keane, ex-jogador irlandês, foi um dos que criticaram as “dancinhas” da seleção brasileira. A dança é a manifestação da alma. Se sou o TikTok, contrato o Roy como garoto-propaganda e uso o cara na entrada do app fazendo a dança do pombo para o público “Br”. Fica a dica.

Agora, uma coisa é fato: se o Tite não comemora o gol é porque o grupo não gosta dele, se ele comemora igual a um pombo robótico é porque está menosprezando. Curioso que não vi nenhum sul-coreano chateado pela comemoração. Assim como não vi nenhum sul-coreano “chateado” porque o Tite colocou o Weverton, goleiro, no segundo tempo quando o jogo estava 4 a 1. Só vi, confesso que poucos, brasileiros dizendo “aaaa, mas trocar o goleiro é falta de respeito”. Que pessoal chato hein! Síndrome de Roy Keane. Vamos matricular todos em aula de dança para soltarem mais a própria alma.

Aliás, hoje em dia temos várias modalidades de exercício com dança, né? Body Dance, Zumba Fitness... Poderiam criar Pombo Dance ou Cross Pombo nas academias, hein? Trinta minutos de cárdio por dia fazendo movimentos de pombo e ouvindo músicas de balada. Ou mesmo um boxe de crossfit, mas focado em pular nos tablados igual pombo. Gostei da ideia. Acho que vou criar minha própria academia “Smart Pombo”. Já tenho até o slogan: “voe com a gente”.

Concordem com a revoada de pombo ou não, uma coisa para mim é certo: aproveitem e desfrutem de cada momento da Copa. Estamos chegando na reta final, é o maior evento esportivo que existe, cada segundo, cada detalhe é único é especial.

Por isso que prefiro ver nossos pombos voando a cada quatro anos do que de dois em dois anos, como a Fifa quer. A espera valoriza e deixa o evento mais único do que já é.

Tem o lado bom de ver uma competição dessa a cada dois anos, mas pensa no outro lado, imagina ter de aguentar Roys Keanes a cada dois ano metendo seu bico onde não é chamado.

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente aqui e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Nesta quarta-feira, quem escreve para a coluna é Glenda Kozlowski.

Adenor, vulgo Tite, comemorou o golaço do Richarlison contra a Coreia do Sul no melhor estilo “somos todos pombos”. Para mim, é a cena da Copa até agora. Maravilhoso. Foi o êxtase momentâneo de um treinador e seus comandados após os melhores 30 minutos da seleção no Catar. Aquilo foi uma descarga de energia e celebração de um projeto que vem acontecendo há muito tempo. É uma sina, uma comprovação de que o foco e a dedicação dão resultado, ou como diria o próprio Tite, a “Rrrrresiliência” e a “Rrrrresponsabilidade”.

Na natureza, os pombos ajudam no controle de insetos e espalham as sementes. No futebol, o nosso pombo está controlando o ataque e espalhando a semente do hexa por nossos corações.

A hierarquia entre os pombos é definida por meio de bicadas, não aquele bico salvador que Romário deu na bola contra a Suécia em 94, mas bicadas mesmo. Na cena emblemática contra a Coreia do Sul, vemos os pombos bicando alegres em volta de Tite, sua ave dominante. Isso é um ótimo sinal.

Tite e jogadores da seleção comemoram gol marcado sobre a Coreia do Sul. Foto: Paul Childs/ Reuters

É claro que teve gente que criticou nosso técnico por comemorar o gol ciscando igual pombo. Eu só consegui ser mais feliz vendo a imagem: Tite todo travado igual um megazord do Power Ranger, tentando fazer um movimento pombal... que cena maravilhosa.

Roy Keane, ex-jogador irlandês, foi um dos que criticaram as “dancinhas” da seleção brasileira. A dança é a manifestação da alma. Se sou o TikTok, contrato o Roy como garoto-propaganda e uso o cara na entrada do app fazendo a dança do pombo para o público “Br”. Fica a dica.

Agora, uma coisa é fato: se o Tite não comemora o gol é porque o grupo não gosta dele, se ele comemora igual a um pombo robótico é porque está menosprezando. Curioso que não vi nenhum sul-coreano chateado pela comemoração. Assim como não vi nenhum sul-coreano “chateado” porque o Tite colocou o Weverton, goleiro, no segundo tempo quando o jogo estava 4 a 1. Só vi, confesso que poucos, brasileiros dizendo “aaaa, mas trocar o goleiro é falta de respeito”. Que pessoal chato hein! Síndrome de Roy Keane. Vamos matricular todos em aula de dança para soltarem mais a própria alma.

Aliás, hoje em dia temos várias modalidades de exercício com dança, né? Body Dance, Zumba Fitness... Poderiam criar Pombo Dance ou Cross Pombo nas academias, hein? Trinta minutos de cárdio por dia fazendo movimentos de pombo e ouvindo músicas de balada. Ou mesmo um boxe de crossfit, mas focado em pular nos tablados igual pombo. Gostei da ideia. Acho que vou criar minha própria academia “Smart Pombo”. Já tenho até o slogan: “voe com a gente”.

Concordem com a revoada de pombo ou não, uma coisa para mim é certo: aproveitem e desfrutem de cada momento da Copa. Estamos chegando na reta final, é o maior evento esportivo que existe, cada segundo, cada detalhe é único é especial.

Por isso que prefiro ver nossos pombos voando a cada quatro anos do que de dois em dois anos, como a Fifa quer. A espera valoriza e deixa o evento mais único do que já é.

Tem o lado bom de ver uma competição dessa a cada dois anos, mas pensa no outro lado, imagina ter de aguentar Roys Keanes a cada dois ano metendo seu bico onde não é chamado.

Essa coluna foi enviada na íntegra primeiramente aos leitores inscritos na newsletter “Craques da Copa”. Cadastre-se gratuitamente aqui e receba em primeira mão. “Craques da Copa” são enviados diariamente, às 19 horas. Nesta quarta-feira, quem escreve para a coluna é Glenda Kozlowski.

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