Credibilidade, marca de Caio Jr.


Por Ugo Giorgetti

Vive-se das aparências. E são inúteis todas aquelas frases e pensamentos que desde a infância nos são impingidos para contestar essa verdade. Claro que não me refiro a quem julga os outros por sinais enganadores como roupas, barba aparada, ano do carro e outras superficialidades. São mais sutis os sinais que nos fazem estabelecer quase imediatamente uma relação de aprovação ou reprovação com alguém. São tão sutis que praticamente escapam de qualquer definição. São mais sentimentos, intuições. Para chegar no futebol, por exemplo, não conheço quem duvide das melhores intenções e da honestidade de Caio Júnior. Não o conheço, e também não conheço ninguém da sua intimidade. No entanto, no meu círculo de amizades a opinião é unânime: um cara legal, competente, que diz sempre a verdade, não doura a pílula e não vende o que não tem. Isso tudo esse treinador conseguiu quase que somente com suas entrevistas e suas atitudes públicas. Seus resultados no campo, se são aceitáveis, ou mesmo bons, estão longe de ser espetaculares e, como ele mesmo confessou domingo passado, tem muito ainda a provar. A sua aparência e seu modo de falar é que são em boa parte responsáveis pela sua aceitação. Saiu do Palmeiras depois de uma campanha que findou com uma tremenda derrota para o Atlético Mineiro encerrando a possibilidade da almejada classificação para a Libertadores. Mesmo assim nunca foi hostilizado por ninguém, e era dada como certa sua permanência no Parque Antártica até pouco antes do Campeonato Paulista. Muitos acham de devia ter ficado. Mas foi para o Flamengo, com a tarefa de substituir um herói rubro-negro, Joel Santana, que tinha colocado o time na Libertadores. E creio que poucos treinadores no mundo teriam conseguido se manter no cargo, depois do que aconteceu com o Flamengo nessa competição. Depois da terrível derrota no Maracanã lotado, uma das mais incríveis da história do futebol brasileiro. Talvez como efeito dessa catástrofe, neste Campeonato Brasileiro em curso o Flamengo, depois de liderar a competição, entrou em queda de maneira brusca, que parecia não ter fim. Mais uma vez Caio Junior resistiu. Perdeu jogadores importantes, contratou outros nem tanto, e foi acertando o time. Pode ser que não se classifique para a Libertadores, mas domingo teve seu nome gritado pelo Maracanã inteiro. Como é possível isso, com resultados tão desiguais? A explicação é "credibilidade". Essa palavra, apesar de massacrada pelo uso constante e indiscriminado, é perfeita, por uma vez, para definir o que transmite Caio Júnior. Ele fala e nós acreditamos que o que diz é verdade. Às vezes é um pouco redundante, um pouco sensato demais, mas no todo é convincente. E o que se espera das pessoas que dirigem qualquer coisa, clubes, entidades, cidades, países, senão que digam a verdade? Num país onde vemos muitos políticos falando, e basta seus aspectos para nos assegurar que o que falam é exatamente o que não pensam, e que vão fazer exatamente o que não dizem, acho que todos temos o olhar suficientemente treinado para perceber rapidamente quando alguém tem integridade ou não. Caio Júnior passa essa sensação e é por isso que, trabalhando em clubes difíceis, consegue resistir e continuar a ser respeitado. Não é só o simples resultado que conquista uma torcida. Ainda bem.

Vive-se das aparências. E são inúteis todas aquelas frases e pensamentos que desde a infância nos são impingidos para contestar essa verdade. Claro que não me refiro a quem julga os outros por sinais enganadores como roupas, barba aparada, ano do carro e outras superficialidades. São mais sutis os sinais que nos fazem estabelecer quase imediatamente uma relação de aprovação ou reprovação com alguém. São tão sutis que praticamente escapam de qualquer definição. São mais sentimentos, intuições. Para chegar no futebol, por exemplo, não conheço quem duvide das melhores intenções e da honestidade de Caio Júnior. Não o conheço, e também não conheço ninguém da sua intimidade. No entanto, no meu círculo de amizades a opinião é unânime: um cara legal, competente, que diz sempre a verdade, não doura a pílula e não vende o que não tem. Isso tudo esse treinador conseguiu quase que somente com suas entrevistas e suas atitudes públicas. Seus resultados no campo, se são aceitáveis, ou mesmo bons, estão longe de ser espetaculares e, como ele mesmo confessou domingo passado, tem muito ainda a provar. A sua aparência e seu modo de falar é que são em boa parte responsáveis pela sua aceitação. Saiu do Palmeiras depois de uma campanha que findou com uma tremenda derrota para o Atlético Mineiro encerrando a possibilidade da almejada classificação para a Libertadores. Mesmo assim nunca foi hostilizado por ninguém, e era dada como certa sua permanência no Parque Antártica até pouco antes do Campeonato Paulista. Muitos acham de devia ter ficado. Mas foi para o Flamengo, com a tarefa de substituir um herói rubro-negro, Joel Santana, que tinha colocado o time na Libertadores. E creio que poucos treinadores no mundo teriam conseguido se manter no cargo, depois do que aconteceu com o Flamengo nessa competição. Depois da terrível derrota no Maracanã lotado, uma das mais incríveis da história do futebol brasileiro. Talvez como efeito dessa catástrofe, neste Campeonato Brasileiro em curso o Flamengo, depois de liderar a competição, entrou em queda de maneira brusca, que parecia não ter fim. Mais uma vez Caio Junior resistiu. Perdeu jogadores importantes, contratou outros nem tanto, e foi acertando o time. Pode ser que não se classifique para a Libertadores, mas domingo teve seu nome gritado pelo Maracanã inteiro. Como é possível isso, com resultados tão desiguais? A explicação é "credibilidade". Essa palavra, apesar de massacrada pelo uso constante e indiscriminado, é perfeita, por uma vez, para definir o que transmite Caio Júnior. Ele fala e nós acreditamos que o que diz é verdade. Às vezes é um pouco redundante, um pouco sensato demais, mas no todo é convincente. E o que se espera das pessoas que dirigem qualquer coisa, clubes, entidades, cidades, países, senão que digam a verdade? Num país onde vemos muitos políticos falando, e basta seus aspectos para nos assegurar que o que falam é exatamente o que não pensam, e que vão fazer exatamente o que não dizem, acho que todos temos o olhar suficientemente treinado para perceber rapidamente quando alguém tem integridade ou não. Caio Júnior passa essa sensação e é por isso que, trabalhando em clubes difíceis, consegue resistir e continuar a ser respeitado. Não é só o simples resultado que conquista uma torcida. Ainda bem.

Vive-se das aparências. E são inúteis todas aquelas frases e pensamentos que desde a infância nos são impingidos para contestar essa verdade. Claro que não me refiro a quem julga os outros por sinais enganadores como roupas, barba aparada, ano do carro e outras superficialidades. São mais sutis os sinais que nos fazem estabelecer quase imediatamente uma relação de aprovação ou reprovação com alguém. São tão sutis que praticamente escapam de qualquer definição. São mais sentimentos, intuições. Para chegar no futebol, por exemplo, não conheço quem duvide das melhores intenções e da honestidade de Caio Júnior. Não o conheço, e também não conheço ninguém da sua intimidade. No entanto, no meu círculo de amizades a opinião é unânime: um cara legal, competente, que diz sempre a verdade, não doura a pílula e não vende o que não tem. Isso tudo esse treinador conseguiu quase que somente com suas entrevistas e suas atitudes públicas. Seus resultados no campo, se são aceitáveis, ou mesmo bons, estão longe de ser espetaculares e, como ele mesmo confessou domingo passado, tem muito ainda a provar. A sua aparência e seu modo de falar é que são em boa parte responsáveis pela sua aceitação. Saiu do Palmeiras depois de uma campanha que findou com uma tremenda derrota para o Atlético Mineiro encerrando a possibilidade da almejada classificação para a Libertadores. Mesmo assim nunca foi hostilizado por ninguém, e era dada como certa sua permanência no Parque Antártica até pouco antes do Campeonato Paulista. Muitos acham de devia ter ficado. Mas foi para o Flamengo, com a tarefa de substituir um herói rubro-negro, Joel Santana, que tinha colocado o time na Libertadores. E creio que poucos treinadores no mundo teriam conseguido se manter no cargo, depois do que aconteceu com o Flamengo nessa competição. Depois da terrível derrota no Maracanã lotado, uma das mais incríveis da história do futebol brasileiro. Talvez como efeito dessa catástrofe, neste Campeonato Brasileiro em curso o Flamengo, depois de liderar a competição, entrou em queda de maneira brusca, que parecia não ter fim. Mais uma vez Caio Junior resistiu. Perdeu jogadores importantes, contratou outros nem tanto, e foi acertando o time. Pode ser que não se classifique para a Libertadores, mas domingo teve seu nome gritado pelo Maracanã inteiro. Como é possível isso, com resultados tão desiguais? A explicação é "credibilidade". Essa palavra, apesar de massacrada pelo uso constante e indiscriminado, é perfeita, por uma vez, para definir o que transmite Caio Júnior. Ele fala e nós acreditamos que o que diz é verdade. Às vezes é um pouco redundante, um pouco sensato demais, mas no todo é convincente. E o que se espera das pessoas que dirigem qualquer coisa, clubes, entidades, cidades, países, senão que digam a verdade? Num país onde vemos muitos políticos falando, e basta seus aspectos para nos assegurar que o que falam é exatamente o que não pensam, e que vão fazer exatamente o que não dizem, acho que todos temos o olhar suficientemente treinado para perceber rapidamente quando alguém tem integridade ou não. Caio Júnior passa essa sensação e é por isso que, trabalhando em clubes difíceis, consegue resistir e continuar a ser respeitado. Não é só o simples resultado que conquista uma torcida. Ainda bem.

Vive-se das aparências. E são inúteis todas aquelas frases e pensamentos que desde a infância nos são impingidos para contestar essa verdade. Claro que não me refiro a quem julga os outros por sinais enganadores como roupas, barba aparada, ano do carro e outras superficialidades. São mais sutis os sinais que nos fazem estabelecer quase imediatamente uma relação de aprovação ou reprovação com alguém. São tão sutis que praticamente escapam de qualquer definição. São mais sentimentos, intuições. Para chegar no futebol, por exemplo, não conheço quem duvide das melhores intenções e da honestidade de Caio Júnior. Não o conheço, e também não conheço ninguém da sua intimidade. No entanto, no meu círculo de amizades a opinião é unânime: um cara legal, competente, que diz sempre a verdade, não doura a pílula e não vende o que não tem. Isso tudo esse treinador conseguiu quase que somente com suas entrevistas e suas atitudes públicas. Seus resultados no campo, se são aceitáveis, ou mesmo bons, estão longe de ser espetaculares e, como ele mesmo confessou domingo passado, tem muito ainda a provar. A sua aparência e seu modo de falar é que são em boa parte responsáveis pela sua aceitação. Saiu do Palmeiras depois de uma campanha que findou com uma tremenda derrota para o Atlético Mineiro encerrando a possibilidade da almejada classificação para a Libertadores. Mesmo assim nunca foi hostilizado por ninguém, e era dada como certa sua permanência no Parque Antártica até pouco antes do Campeonato Paulista. Muitos acham de devia ter ficado. Mas foi para o Flamengo, com a tarefa de substituir um herói rubro-negro, Joel Santana, que tinha colocado o time na Libertadores. E creio que poucos treinadores no mundo teriam conseguido se manter no cargo, depois do que aconteceu com o Flamengo nessa competição. Depois da terrível derrota no Maracanã lotado, uma das mais incríveis da história do futebol brasileiro. Talvez como efeito dessa catástrofe, neste Campeonato Brasileiro em curso o Flamengo, depois de liderar a competição, entrou em queda de maneira brusca, que parecia não ter fim. Mais uma vez Caio Junior resistiu. Perdeu jogadores importantes, contratou outros nem tanto, e foi acertando o time. Pode ser que não se classifique para a Libertadores, mas domingo teve seu nome gritado pelo Maracanã inteiro. Como é possível isso, com resultados tão desiguais? A explicação é "credibilidade". Essa palavra, apesar de massacrada pelo uso constante e indiscriminado, é perfeita, por uma vez, para definir o que transmite Caio Júnior. Ele fala e nós acreditamos que o que diz é verdade. Às vezes é um pouco redundante, um pouco sensato demais, mas no todo é convincente. E o que se espera das pessoas que dirigem qualquer coisa, clubes, entidades, cidades, países, senão que digam a verdade? Num país onde vemos muitos políticos falando, e basta seus aspectos para nos assegurar que o que falam é exatamente o que não pensam, e que vão fazer exatamente o que não dizem, acho que todos temos o olhar suficientemente treinado para perceber rapidamente quando alguém tem integridade ou não. Caio Júnior passa essa sensação e é por isso que, trabalhando em clubes difíceis, consegue resistir e continuar a ser respeitado. Não é só o simples resultado que conquista uma torcida. Ainda bem.

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