Decifrando o Breakdance: entenda modalidade estreante nas Olimpíadas 2024 e veja programação


Provas acontecem no parque urbano de La Concorde, no centro de Paris, nesta sexta-feira e sábado

Por Rodrigo Sampaio

A Olimpíada Paris-2024 estreia nesta sexta-feira, 9, o breakdance, nova modalidade do programa olímpico. As provas acontecem no parque urbano de La Concorde, no centro de Paris, mesmo palco do BMX estilo livre, skate e basquete 3x3. A competição feminina conhece a vencedora ainda nesta sexta, enquanto o medalhista de ouro do masculino será coroado no sábado, 10. Não há brasileiros classificados para o break na capital francesa.

O breakdance surgiu da cultura hip-hop, oriunda de bairros desfavorecidos da Nova York dos anos 1970. Nas batalhas, os competidores realizam movimentos acrobáticos no solo ou no ar para conquistar os votos de cinco jurados, que decidirão o vencedor por maioria. Eles são acompanhados pela música de um DJ e pela apresentação de um MC (mestre de cerimônias).

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Breakdance estreia na Olimpíada de Paris nesta quinta-feira.  Foto: Jeff Pachoud/AFP

Serão 32 atletas em Paris, sendo 16 Bboys e 16 Bgirls, nome dado aos atletas das competições masculinas e femininas, respectivamente. Em cada categoria, os breakers são divididos em quatro grupos de 4 atletas cada. Os dois com os melhores de cada chave avançam às quartas de final. Na fase eliminatória, o dono do melhor desempenho enfrenta o oitavo, enquanto o sétimo encara o segundo, e assim sucessivamente.

Os duelos são realizados em um círculo chamado cypher, com os espectadores ao redor. Durante a batalha, os breakers respondem à apresentação do oponente logo após o rival encerrar a sua apresentação. As apresentações duram 1 minuto cada, em batalhas conhecidas como “throw down”. Na fase eliminatórias, os breakers realizam três apresentações em vez de duas, com a mesma minutagem.

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Os jurados avaliam o componente atlético de cada apresentação, levando em consideração técnica, execução, vocabulário, musicalidade e originalidade. Em vez de notas, os juízes usam um cursor digital, que desliza em direção ao breaker que está vencendo o confronto. Cada um dos cinco critérios representa 20% da pontuação final. Um breaker é declarado vencedor de acordo com o saldo dos cursores para cada fundamento.

Quem são os favoritos?

Um dos competidores favoritos a levar a medalha de ouro é o norte-americano Victor Montalvo, de 30 anos. Ele tem no currículo dois títulos do Red Bull BC One World Finals, em 2015 e 2022, e vem de um título no Campeonato Mundial, que lhe garantiu vaga em Paris. Ele foi apresentado ao breaking pelo pai, o mexicano Victor Bermudez, e seu tio Hector, precursores da atividade na década de 1980.

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Outros B-boys para ficar de olho são o francês Dany Dann, vencedor da World Series 2023, realizada no Rio, além do canadense Phil Wizard, atual vice-campeão mundial.

Entre as B-girls, olhos atentos para Dominika Banevič, de apenas 17 anos. A competidora da Lituânia de apelido Nicka chega em Paris como a atual campeã mundial, desbancando mais de 90 adversárias no ano passado, em torneio realizado na Bélgica.

Quem também pode chegar ao pódio são as japonesas Ami e Ayumi. A primeira é bicampeã mundial, em 2019 e 2022, enquanto a segunda faturou a edição de 2021. A chinesa Liu Qingyi, que também atende pelo apelido B-Girl 671, já levou a melhor sobre as atletas do Japão em outras oportunidades e vale ficar de olho.

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Philip Kim, conhecido como b-boy Phil Wizard, é um dos favoritos ao pódio em Paris.  Foto: Jeff Pachoud/AFP

Movimentos

Não existe uma regra sobre quais movimentos os breakers devem fazer durante as batalhas, mas alguns são bem conhecidos entre os competidores. Veja abaixo alguns dos movimentos mais famosos:

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  • Top rock: sequência de passos feitos em pé, combinando variações com movimentos de mãos e braços, em que o competidor mostra seu estilo ao ritmo da música.
  • Drop ou transition: movimento de transição que o competidor faz para começar a dançar no solo.
  • Footwork: movimento que o breaker faz usando as mãos no chão para dar suporte ao copro enquanto move os pés e dá chutes no ar ao ritmo da música.
  • Freeze: movimento estático em posição acrobática de alta complexidade. Costumam ser realizados para finalizar uma série de movimentos rápidos.
  • Head spin: movimento em que o competidor impulsiona seu corpo em uma rotação contínua, equilibrando-se com a cabeça.
  • Flip: ação em que o breaker pula e gira uma ou mais vezes enquanto está no ar.

Programação

Sexta-feira, 9 de agosto

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  • 11:00: B-Girls - Classificação
  • 15:00: B-Girls - Quartas de final
  • 15:45: B-Girls - Semifinal
  • 16:14: B-Girls - Batalha pelo bronze
  • 16:23: B-Girls - Batalha pelo ouro

Sábado, 10 de agosto

  • 11:00: B-Boys - Classificação
  • 15:00: B-Boys - Quartas de final
  • 15:45: B-Boys - Semifinal
  • 16:14: B-Boys - Batalha pelo bronze
  • 16:23: B-Boys - Batalha pelo ouro

A Olimpíada Paris-2024 estreia nesta sexta-feira, 9, o breakdance, nova modalidade do programa olímpico. As provas acontecem no parque urbano de La Concorde, no centro de Paris, mesmo palco do BMX estilo livre, skate e basquete 3x3. A competição feminina conhece a vencedora ainda nesta sexta, enquanto o medalhista de ouro do masculino será coroado no sábado, 10. Não há brasileiros classificados para o break na capital francesa.

O breakdance surgiu da cultura hip-hop, oriunda de bairros desfavorecidos da Nova York dos anos 1970. Nas batalhas, os competidores realizam movimentos acrobáticos no solo ou no ar para conquistar os votos de cinco jurados, que decidirão o vencedor por maioria. Eles são acompanhados pela música de um DJ e pela apresentação de um MC (mestre de cerimônias).

Breakdance estreia na Olimpíada de Paris nesta quinta-feira.  Foto: Jeff Pachoud/AFP

Serão 32 atletas em Paris, sendo 16 Bboys e 16 Bgirls, nome dado aos atletas das competições masculinas e femininas, respectivamente. Em cada categoria, os breakers são divididos em quatro grupos de 4 atletas cada. Os dois com os melhores de cada chave avançam às quartas de final. Na fase eliminatória, o dono do melhor desempenho enfrenta o oitavo, enquanto o sétimo encara o segundo, e assim sucessivamente.

Os duelos são realizados em um círculo chamado cypher, com os espectadores ao redor. Durante a batalha, os breakers respondem à apresentação do oponente logo após o rival encerrar a sua apresentação. As apresentações duram 1 minuto cada, em batalhas conhecidas como “throw down”. Na fase eliminatórias, os breakers realizam três apresentações em vez de duas, com a mesma minutagem.

Os jurados avaliam o componente atlético de cada apresentação, levando em consideração técnica, execução, vocabulário, musicalidade e originalidade. Em vez de notas, os juízes usam um cursor digital, que desliza em direção ao breaker que está vencendo o confronto. Cada um dos cinco critérios representa 20% da pontuação final. Um breaker é declarado vencedor de acordo com o saldo dos cursores para cada fundamento.

Quem são os favoritos?

Um dos competidores favoritos a levar a medalha de ouro é o norte-americano Victor Montalvo, de 30 anos. Ele tem no currículo dois títulos do Red Bull BC One World Finals, em 2015 e 2022, e vem de um título no Campeonato Mundial, que lhe garantiu vaga em Paris. Ele foi apresentado ao breaking pelo pai, o mexicano Victor Bermudez, e seu tio Hector, precursores da atividade na década de 1980.

Outros B-boys para ficar de olho são o francês Dany Dann, vencedor da World Series 2023, realizada no Rio, além do canadense Phil Wizard, atual vice-campeão mundial.

Entre as B-girls, olhos atentos para Dominika Banevič, de apenas 17 anos. A competidora da Lituânia de apelido Nicka chega em Paris como a atual campeã mundial, desbancando mais de 90 adversárias no ano passado, em torneio realizado na Bélgica.

Quem também pode chegar ao pódio são as japonesas Ami e Ayumi. A primeira é bicampeã mundial, em 2019 e 2022, enquanto a segunda faturou a edição de 2021. A chinesa Liu Qingyi, que também atende pelo apelido B-Girl 671, já levou a melhor sobre as atletas do Japão em outras oportunidades e vale ficar de olho.

Philip Kim, conhecido como b-boy Phil Wizard, é um dos favoritos ao pódio em Paris.  Foto: Jeff Pachoud/AFP

Movimentos

Não existe uma regra sobre quais movimentos os breakers devem fazer durante as batalhas, mas alguns são bem conhecidos entre os competidores. Veja abaixo alguns dos movimentos mais famosos:

  • Top rock: sequência de passos feitos em pé, combinando variações com movimentos de mãos e braços, em que o competidor mostra seu estilo ao ritmo da música.
  • Drop ou transition: movimento de transição que o competidor faz para começar a dançar no solo.
  • Footwork: movimento que o breaker faz usando as mãos no chão para dar suporte ao copro enquanto move os pés e dá chutes no ar ao ritmo da música.
  • Freeze: movimento estático em posição acrobática de alta complexidade. Costumam ser realizados para finalizar uma série de movimentos rápidos.
  • Head spin: movimento em que o competidor impulsiona seu corpo em uma rotação contínua, equilibrando-se com a cabeça.
  • Flip: ação em que o breaker pula e gira uma ou mais vezes enquanto está no ar.

Programação

Sexta-feira, 9 de agosto

  • 11:00: B-Girls - Classificação
  • 15:00: B-Girls - Quartas de final
  • 15:45: B-Girls - Semifinal
  • 16:14: B-Girls - Batalha pelo bronze
  • 16:23: B-Girls - Batalha pelo ouro

Sábado, 10 de agosto

  • 11:00: B-Boys - Classificação
  • 15:00: B-Boys - Quartas de final
  • 15:45: B-Boys - Semifinal
  • 16:14: B-Boys - Batalha pelo bronze
  • 16:23: B-Boys - Batalha pelo ouro

A Olimpíada Paris-2024 estreia nesta sexta-feira, 9, o breakdance, nova modalidade do programa olímpico. As provas acontecem no parque urbano de La Concorde, no centro de Paris, mesmo palco do BMX estilo livre, skate e basquete 3x3. A competição feminina conhece a vencedora ainda nesta sexta, enquanto o medalhista de ouro do masculino será coroado no sábado, 10. Não há brasileiros classificados para o break na capital francesa.

O breakdance surgiu da cultura hip-hop, oriunda de bairros desfavorecidos da Nova York dos anos 1970. Nas batalhas, os competidores realizam movimentos acrobáticos no solo ou no ar para conquistar os votos de cinco jurados, que decidirão o vencedor por maioria. Eles são acompanhados pela música de um DJ e pela apresentação de um MC (mestre de cerimônias).

Breakdance estreia na Olimpíada de Paris nesta quinta-feira.  Foto: Jeff Pachoud/AFP

Serão 32 atletas em Paris, sendo 16 Bboys e 16 Bgirls, nome dado aos atletas das competições masculinas e femininas, respectivamente. Em cada categoria, os breakers são divididos em quatro grupos de 4 atletas cada. Os dois com os melhores de cada chave avançam às quartas de final. Na fase eliminatória, o dono do melhor desempenho enfrenta o oitavo, enquanto o sétimo encara o segundo, e assim sucessivamente.

Os duelos são realizados em um círculo chamado cypher, com os espectadores ao redor. Durante a batalha, os breakers respondem à apresentação do oponente logo após o rival encerrar a sua apresentação. As apresentações duram 1 minuto cada, em batalhas conhecidas como “throw down”. Na fase eliminatórias, os breakers realizam três apresentações em vez de duas, com a mesma minutagem.

Os jurados avaliam o componente atlético de cada apresentação, levando em consideração técnica, execução, vocabulário, musicalidade e originalidade. Em vez de notas, os juízes usam um cursor digital, que desliza em direção ao breaker que está vencendo o confronto. Cada um dos cinco critérios representa 20% da pontuação final. Um breaker é declarado vencedor de acordo com o saldo dos cursores para cada fundamento.

Quem são os favoritos?

Um dos competidores favoritos a levar a medalha de ouro é o norte-americano Victor Montalvo, de 30 anos. Ele tem no currículo dois títulos do Red Bull BC One World Finals, em 2015 e 2022, e vem de um título no Campeonato Mundial, que lhe garantiu vaga em Paris. Ele foi apresentado ao breaking pelo pai, o mexicano Victor Bermudez, e seu tio Hector, precursores da atividade na década de 1980.

Outros B-boys para ficar de olho são o francês Dany Dann, vencedor da World Series 2023, realizada no Rio, além do canadense Phil Wizard, atual vice-campeão mundial.

Entre as B-girls, olhos atentos para Dominika Banevič, de apenas 17 anos. A competidora da Lituânia de apelido Nicka chega em Paris como a atual campeã mundial, desbancando mais de 90 adversárias no ano passado, em torneio realizado na Bélgica.

Quem também pode chegar ao pódio são as japonesas Ami e Ayumi. A primeira é bicampeã mundial, em 2019 e 2022, enquanto a segunda faturou a edição de 2021. A chinesa Liu Qingyi, que também atende pelo apelido B-Girl 671, já levou a melhor sobre as atletas do Japão em outras oportunidades e vale ficar de olho.

Philip Kim, conhecido como b-boy Phil Wizard, é um dos favoritos ao pódio em Paris.  Foto: Jeff Pachoud/AFP

Movimentos

Não existe uma regra sobre quais movimentos os breakers devem fazer durante as batalhas, mas alguns são bem conhecidos entre os competidores. Veja abaixo alguns dos movimentos mais famosos:

  • Top rock: sequência de passos feitos em pé, combinando variações com movimentos de mãos e braços, em que o competidor mostra seu estilo ao ritmo da música.
  • Drop ou transition: movimento de transição que o competidor faz para começar a dançar no solo.
  • Footwork: movimento que o breaker faz usando as mãos no chão para dar suporte ao copro enquanto move os pés e dá chutes no ar ao ritmo da música.
  • Freeze: movimento estático em posição acrobática de alta complexidade. Costumam ser realizados para finalizar uma série de movimentos rápidos.
  • Head spin: movimento em que o competidor impulsiona seu corpo em uma rotação contínua, equilibrando-se com a cabeça.
  • Flip: ação em que o breaker pula e gira uma ou mais vezes enquanto está no ar.

Programação

Sexta-feira, 9 de agosto

  • 11:00: B-Girls - Classificação
  • 15:00: B-Girls - Quartas de final
  • 15:45: B-Girls - Semifinal
  • 16:14: B-Girls - Batalha pelo bronze
  • 16:23: B-Girls - Batalha pelo ouro

Sábado, 10 de agosto

  • 11:00: B-Boys - Classificação
  • 15:00: B-Boys - Quartas de final
  • 15:45: B-Boys - Semifinal
  • 16:14: B-Boys - Batalha pelo bronze
  • 16:23: B-Boys - Batalha pelo ouro

A Olimpíada Paris-2024 estreia nesta sexta-feira, 9, o breakdance, nova modalidade do programa olímpico. As provas acontecem no parque urbano de La Concorde, no centro de Paris, mesmo palco do BMX estilo livre, skate e basquete 3x3. A competição feminina conhece a vencedora ainda nesta sexta, enquanto o medalhista de ouro do masculino será coroado no sábado, 10. Não há brasileiros classificados para o break na capital francesa.

O breakdance surgiu da cultura hip-hop, oriunda de bairros desfavorecidos da Nova York dos anos 1970. Nas batalhas, os competidores realizam movimentos acrobáticos no solo ou no ar para conquistar os votos de cinco jurados, que decidirão o vencedor por maioria. Eles são acompanhados pela música de um DJ e pela apresentação de um MC (mestre de cerimônias).

Breakdance estreia na Olimpíada de Paris nesta quinta-feira.  Foto: Jeff Pachoud/AFP

Serão 32 atletas em Paris, sendo 16 Bboys e 16 Bgirls, nome dado aos atletas das competições masculinas e femininas, respectivamente. Em cada categoria, os breakers são divididos em quatro grupos de 4 atletas cada. Os dois com os melhores de cada chave avançam às quartas de final. Na fase eliminatória, o dono do melhor desempenho enfrenta o oitavo, enquanto o sétimo encara o segundo, e assim sucessivamente.

Os duelos são realizados em um círculo chamado cypher, com os espectadores ao redor. Durante a batalha, os breakers respondem à apresentação do oponente logo após o rival encerrar a sua apresentação. As apresentações duram 1 minuto cada, em batalhas conhecidas como “throw down”. Na fase eliminatórias, os breakers realizam três apresentações em vez de duas, com a mesma minutagem.

Os jurados avaliam o componente atlético de cada apresentação, levando em consideração técnica, execução, vocabulário, musicalidade e originalidade. Em vez de notas, os juízes usam um cursor digital, que desliza em direção ao breaker que está vencendo o confronto. Cada um dos cinco critérios representa 20% da pontuação final. Um breaker é declarado vencedor de acordo com o saldo dos cursores para cada fundamento.

Quem são os favoritos?

Um dos competidores favoritos a levar a medalha de ouro é o norte-americano Victor Montalvo, de 30 anos. Ele tem no currículo dois títulos do Red Bull BC One World Finals, em 2015 e 2022, e vem de um título no Campeonato Mundial, que lhe garantiu vaga em Paris. Ele foi apresentado ao breaking pelo pai, o mexicano Victor Bermudez, e seu tio Hector, precursores da atividade na década de 1980.

Outros B-boys para ficar de olho são o francês Dany Dann, vencedor da World Series 2023, realizada no Rio, além do canadense Phil Wizard, atual vice-campeão mundial.

Entre as B-girls, olhos atentos para Dominika Banevič, de apenas 17 anos. A competidora da Lituânia de apelido Nicka chega em Paris como a atual campeã mundial, desbancando mais de 90 adversárias no ano passado, em torneio realizado na Bélgica.

Quem também pode chegar ao pódio são as japonesas Ami e Ayumi. A primeira é bicampeã mundial, em 2019 e 2022, enquanto a segunda faturou a edição de 2021. A chinesa Liu Qingyi, que também atende pelo apelido B-Girl 671, já levou a melhor sobre as atletas do Japão em outras oportunidades e vale ficar de olho.

Philip Kim, conhecido como b-boy Phil Wizard, é um dos favoritos ao pódio em Paris.  Foto: Jeff Pachoud/AFP

Movimentos

Não existe uma regra sobre quais movimentos os breakers devem fazer durante as batalhas, mas alguns são bem conhecidos entre os competidores. Veja abaixo alguns dos movimentos mais famosos:

  • Top rock: sequência de passos feitos em pé, combinando variações com movimentos de mãos e braços, em que o competidor mostra seu estilo ao ritmo da música.
  • Drop ou transition: movimento de transição que o competidor faz para começar a dançar no solo.
  • Footwork: movimento que o breaker faz usando as mãos no chão para dar suporte ao copro enquanto move os pés e dá chutes no ar ao ritmo da música.
  • Freeze: movimento estático em posição acrobática de alta complexidade. Costumam ser realizados para finalizar uma série de movimentos rápidos.
  • Head spin: movimento em que o competidor impulsiona seu corpo em uma rotação contínua, equilibrando-se com a cabeça.
  • Flip: ação em que o breaker pula e gira uma ou mais vezes enquanto está no ar.

Programação

Sexta-feira, 9 de agosto

  • 11:00: B-Girls - Classificação
  • 15:00: B-Girls - Quartas de final
  • 15:45: B-Girls - Semifinal
  • 16:14: B-Girls - Batalha pelo bronze
  • 16:23: B-Girls - Batalha pelo ouro

Sábado, 10 de agosto

  • 11:00: B-Boys - Classificação
  • 15:00: B-Boys - Quartas de final
  • 15:45: B-Boys - Semifinal
  • 16:14: B-Boys - Batalha pelo bronze
  • 16:23: B-Boys - Batalha pelo ouro

A Olimpíada Paris-2024 estreia nesta sexta-feira, 9, o breakdance, nova modalidade do programa olímpico. As provas acontecem no parque urbano de La Concorde, no centro de Paris, mesmo palco do BMX estilo livre, skate e basquete 3x3. A competição feminina conhece a vencedora ainda nesta sexta, enquanto o medalhista de ouro do masculino será coroado no sábado, 10. Não há brasileiros classificados para o break na capital francesa.

O breakdance surgiu da cultura hip-hop, oriunda de bairros desfavorecidos da Nova York dos anos 1970. Nas batalhas, os competidores realizam movimentos acrobáticos no solo ou no ar para conquistar os votos de cinco jurados, que decidirão o vencedor por maioria. Eles são acompanhados pela música de um DJ e pela apresentação de um MC (mestre de cerimônias).

Breakdance estreia na Olimpíada de Paris nesta quinta-feira.  Foto: Jeff Pachoud/AFP

Serão 32 atletas em Paris, sendo 16 Bboys e 16 Bgirls, nome dado aos atletas das competições masculinas e femininas, respectivamente. Em cada categoria, os breakers são divididos em quatro grupos de 4 atletas cada. Os dois com os melhores de cada chave avançam às quartas de final. Na fase eliminatória, o dono do melhor desempenho enfrenta o oitavo, enquanto o sétimo encara o segundo, e assim sucessivamente.

Os duelos são realizados em um círculo chamado cypher, com os espectadores ao redor. Durante a batalha, os breakers respondem à apresentação do oponente logo após o rival encerrar a sua apresentação. As apresentações duram 1 minuto cada, em batalhas conhecidas como “throw down”. Na fase eliminatórias, os breakers realizam três apresentações em vez de duas, com a mesma minutagem.

Os jurados avaliam o componente atlético de cada apresentação, levando em consideração técnica, execução, vocabulário, musicalidade e originalidade. Em vez de notas, os juízes usam um cursor digital, que desliza em direção ao breaker que está vencendo o confronto. Cada um dos cinco critérios representa 20% da pontuação final. Um breaker é declarado vencedor de acordo com o saldo dos cursores para cada fundamento.

Quem são os favoritos?

Um dos competidores favoritos a levar a medalha de ouro é o norte-americano Victor Montalvo, de 30 anos. Ele tem no currículo dois títulos do Red Bull BC One World Finals, em 2015 e 2022, e vem de um título no Campeonato Mundial, que lhe garantiu vaga em Paris. Ele foi apresentado ao breaking pelo pai, o mexicano Victor Bermudez, e seu tio Hector, precursores da atividade na década de 1980.

Outros B-boys para ficar de olho são o francês Dany Dann, vencedor da World Series 2023, realizada no Rio, além do canadense Phil Wizard, atual vice-campeão mundial.

Entre as B-girls, olhos atentos para Dominika Banevič, de apenas 17 anos. A competidora da Lituânia de apelido Nicka chega em Paris como a atual campeã mundial, desbancando mais de 90 adversárias no ano passado, em torneio realizado na Bélgica.

Quem também pode chegar ao pódio são as japonesas Ami e Ayumi. A primeira é bicampeã mundial, em 2019 e 2022, enquanto a segunda faturou a edição de 2021. A chinesa Liu Qingyi, que também atende pelo apelido B-Girl 671, já levou a melhor sobre as atletas do Japão em outras oportunidades e vale ficar de olho.

Philip Kim, conhecido como b-boy Phil Wizard, é um dos favoritos ao pódio em Paris.  Foto: Jeff Pachoud/AFP

Movimentos

Não existe uma regra sobre quais movimentos os breakers devem fazer durante as batalhas, mas alguns são bem conhecidos entre os competidores. Veja abaixo alguns dos movimentos mais famosos:

  • Top rock: sequência de passos feitos em pé, combinando variações com movimentos de mãos e braços, em que o competidor mostra seu estilo ao ritmo da música.
  • Drop ou transition: movimento de transição que o competidor faz para começar a dançar no solo.
  • Footwork: movimento que o breaker faz usando as mãos no chão para dar suporte ao copro enquanto move os pés e dá chutes no ar ao ritmo da música.
  • Freeze: movimento estático em posição acrobática de alta complexidade. Costumam ser realizados para finalizar uma série de movimentos rápidos.
  • Head spin: movimento em que o competidor impulsiona seu corpo em uma rotação contínua, equilibrando-se com a cabeça.
  • Flip: ação em que o breaker pula e gira uma ou mais vezes enquanto está no ar.

Programação

Sexta-feira, 9 de agosto

  • 11:00: B-Girls - Classificação
  • 15:00: B-Girls - Quartas de final
  • 15:45: B-Girls - Semifinal
  • 16:14: B-Girls - Batalha pelo bronze
  • 16:23: B-Girls - Batalha pelo ouro

Sábado, 10 de agosto

  • 11:00: B-Boys - Classificação
  • 15:00: B-Boys - Quartas de final
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