Entenda a polêmica sobre a reverência de Simone Biles a Rebeca Andrade na ginástica


Jogador da NFL critica iniciativa das americanas, mas repercussão positiva é maior e até Michelle Obama faz coro aos elogios

Por Bruno Accorsi
Atualização:

A reverência das ginastas americanas Simones Biles e Jordan Chiles, medalhistas de prata e bronze na final do solo das Olimpíadas de Paris, à campeã Rebeca Andrade foi destacada positivamente na imprensa e por personalidades dos Estados Unidos, mas o ato não escapou de reações negativas. Marlon Humphrey, jogador de futebol americano da franquia Baltimore Ravens, fez uma publicação sobre o episódio e causou indignação nas redes sociais.

“Isso é literalmente nojento”, escreveu Humphrey em sua conta no X, antigo Twitter, ao compartilhar a notícia do gesto feito pela dupla da ginástica artística dos EUA. Mais tarde, falou sobre a reação que causou nos brasileiros, revoltados com a afirmação. “Estou sendo lentamente intimidado agora. Acho que estou sendo xingado em ‘brasileiro’ no Instagram”, escreveu, referindo-se aos comentários em língua portuguesa que fizeram em sua página oficial.

(LtoR) US' Simone Biles (silver), Brazil's Rebeca Andrade (gold) and US' Jordan Chiles (bronze) pose during the podium ceremony for the artistic gymnastics women's floor exercise event of the Paris 2024 Olympic Games at the Bercy Arena in Paris, on August 5, 2024. (Photo by Paul ELLIS / AFP) Foto: Paul ELLIS / AFP
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De forma geral, contudo, a repercussão do gesto foi positiva. Depois da celebração, em coletiva de imprensa, Biles e Chiles explicaram que, além da intenção de reconhecer a grandiosidade da vitória de Rebeca e prestar respeito, também quiseram destacar o fato de o pódio ter sido formado 100% por mulheres negras, em um esporte que nem sempre foi inclusivo.

“Primeiro que foi um pódio todo com mulheres pretas, então foi superemocionante para nós”, afirmou Biles. “Então Jordan estava tipo: ‘deveríamos nos curvar a ela?’ Então nós pensamos: ‘vamos fazer isso agora?’ E foi por isso que fizemos”.

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Personalidades americanas das mais diversas áreas comentaram a reverência de maneira positiva, como, por exemplo, a ex-primeira-dama Michelle Obama. “Ainda não superei esse lindo momento de irmandade e espírito esportivo! Você pode sentir o amor brilhando através dessas mulheres. Parabéns Rebeca, Jordan e Simone”, escreveu nas redes sociais.

O comentário de Marlon Humphrey foi amplamente rebatido, especialmente por brasileiros. “Eu fico chocado com alguns comentários. Como que um atleta posta isso? Marlon Humprhey, esta é uma demonstração de espírito esportivo para uma atleta que passou por muito mais do que apenas 3 rupturas do ligamento cruzado anterior. Faça alguma pesquisa e mostre algum respeito”, rebateu Paulo Antunes, narrador dos canais ESPN, em sua conta no X.

Pessoas de outros países também mostraram indignação. “Sim, porque reverenciar alguém que voltou de três cirurgias de LCA para continuar a ser uma ginasta de ponta é nojento”, ironizou um usuário americano. “Essas meninas se conhecem, Rebeca vem tentando ganhar o ouro e finalmente conseguiu. Eles estão felizes por ela. Por favor, relaxe”, comentou outro.

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Na imprensa americana, a repercussão foi bastante positiva. A foto da reverência foi capa do Washington Post, com o título: ‘Para Biles, a reverência final’. Colunista do jornal, Jerry Brewer evidenciou a representatividade do pódio formado apenas por mulheres negras, e a atitude de respeito das americanas com Rebeca. Assim como outros colegas, ele citou as lesões superadas pela brasileira.

“Enquanto Andrade ascendia à glória, Biles e Chiles se curvaram para frente, estenderam os braços e os acenaram para cima e para baixo, um gesto clássico de reverência. As americanas fizeram isso por imenso respeito por Andrade, que se recuperou de três reconstruções de joelho para capturar seis medalhas olímpicas na carreira, quatro em Paris. Elas também esperavam criar um momento que ilustrasse seu orgulho em ver três mulheres negras em um pódio de ginástica. Andrade sorriu em choque, então levantou os braços e jogou a cabeça para trás enquanto a Bercy Arena a aplaudia”, escreveu.

O momento também foi valorizado pelo Los Angeles Times. “Nesta segunda-feira, Biles estava feliz em passar sua coroa. A ginasta mais condecorada da história terminou seus Jogos de Paris com erros incomuns durante as finais do evento de solo e trave de equilíbrio na Bercy Arena, mas celebrou Andrade enquanto ela absorvia o momento como uma heroína brasileira”.

A reverência das ginastas americanas Simones Biles e Jordan Chiles, medalhistas de prata e bronze na final do solo das Olimpíadas de Paris, à campeã Rebeca Andrade foi destacada positivamente na imprensa e por personalidades dos Estados Unidos, mas o ato não escapou de reações negativas. Marlon Humphrey, jogador de futebol americano da franquia Baltimore Ravens, fez uma publicação sobre o episódio e causou indignação nas redes sociais.

“Isso é literalmente nojento”, escreveu Humphrey em sua conta no X, antigo Twitter, ao compartilhar a notícia do gesto feito pela dupla da ginástica artística dos EUA. Mais tarde, falou sobre a reação que causou nos brasileiros, revoltados com a afirmação. “Estou sendo lentamente intimidado agora. Acho que estou sendo xingado em ‘brasileiro’ no Instagram”, escreveu, referindo-se aos comentários em língua portuguesa que fizeram em sua página oficial.

(LtoR) US' Simone Biles (silver), Brazil's Rebeca Andrade (gold) and US' Jordan Chiles (bronze) pose during the podium ceremony for the artistic gymnastics women's floor exercise event of the Paris 2024 Olympic Games at the Bercy Arena in Paris, on August 5, 2024. (Photo by Paul ELLIS / AFP) Foto: Paul ELLIS / AFP

De forma geral, contudo, a repercussão do gesto foi positiva. Depois da celebração, em coletiva de imprensa, Biles e Chiles explicaram que, além da intenção de reconhecer a grandiosidade da vitória de Rebeca e prestar respeito, também quiseram destacar o fato de o pódio ter sido formado 100% por mulheres negras, em um esporte que nem sempre foi inclusivo.

“Primeiro que foi um pódio todo com mulheres pretas, então foi superemocionante para nós”, afirmou Biles. “Então Jordan estava tipo: ‘deveríamos nos curvar a ela?’ Então nós pensamos: ‘vamos fazer isso agora?’ E foi por isso que fizemos”.

Personalidades americanas das mais diversas áreas comentaram a reverência de maneira positiva, como, por exemplo, a ex-primeira-dama Michelle Obama. “Ainda não superei esse lindo momento de irmandade e espírito esportivo! Você pode sentir o amor brilhando através dessas mulheres. Parabéns Rebeca, Jordan e Simone”, escreveu nas redes sociais.

O comentário de Marlon Humphrey foi amplamente rebatido, especialmente por brasileiros. “Eu fico chocado com alguns comentários. Como que um atleta posta isso? Marlon Humprhey, esta é uma demonstração de espírito esportivo para uma atleta que passou por muito mais do que apenas 3 rupturas do ligamento cruzado anterior. Faça alguma pesquisa e mostre algum respeito”, rebateu Paulo Antunes, narrador dos canais ESPN, em sua conta no X.

Pessoas de outros países também mostraram indignação. “Sim, porque reverenciar alguém que voltou de três cirurgias de LCA para continuar a ser uma ginasta de ponta é nojento”, ironizou um usuário americano. “Essas meninas se conhecem, Rebeca vem tentando ganhar o ouro e finalmente conseguiu. Eles estão felizes por ela. Por favor, relaxe”, comentou outro.

Na imprensa americana, a repercussão foi bastante positiva. A foto da reverência foi capa do Washington Post, com o título: ‘Para Biles, a reverência final’. Colunista do jornal, Jerry Brewer evidenciou a representatividade do pódio formado apenas por mulheres negras, e a atitude de respeito das americanas com Rebeca. Assim como outros colegas, ele citou as lesões superadas pela brasileira.

“Enquanto Andrade ascendia à glória, Biles e Chiles se curvaram para frente, estenderam os braços e os acenaram para cima e para baixo, um gesto clássico de reverência. As americanas fizeram isso por imenso respeito por Andrade, que se recuperou de três reconstruções de joelho para capturar seis medalhas olímpicas na carreira, quatro em Paris. Elas também esperavam criar um momento que ilustrasse seu orgulho em ver três mulheres negras em um pódio de ginástica. Andrade sorriu em choque, então levantou os braços e jogou a cabeça para trás enquanto a Bercy Arena a aplaudia”, escreveu.

O momento também foi valorizado pelo Los Angeles Times. “Nesta segunda-feira, Biles estava feliz em passar sua coroa. A ginasta mais condecorada da história terminou seus Jogos de Paris com erros incomuns durante as finais do evento de solo e trave de equilíbrio na Bercy Arena, mas celebrou Andrade enquanto ela absorvia o momento como uma heroína brasileira”.

A reverência das ginastas americanas Simones Biles e Jordan Chiles, medalhistas de prata e bronze na final do solo das Olimpíadas de Paris, à campeã Rebeca Andrade foi destacada positivamente na imprensa e por personalidades dos Estados Unidos, mas o ato não escapou de reações negativas. Marlon Humphrey, jogador de futebol americano da franquia Baltimore Ravens, fez uma publicação sobre o episódio e causou indignação nas redes sociais.

“Isso é literalmente nojento”, escreveu Humphrey em sua conta no X, antigo Twitter, ao compartilhar a notícia do gesto feito pela dupla da ginástica artística dos EUA. Mais tarde, falou sobre a reação que causou nos brasileiros, revoltados com a afirmação. “Estou sendo lentamente intimidado agora. Acho que estou sendo xingado em ‘brasileiro’ no Instagram”, escreveu, referindo-se aos comentários em língua portuguesa que fizeram em sua página oficial.

(LtoR) US' Simone Biles (silver), Brazil's Rebeca Andrade (gold) and US' Jordan Chiles (bronze) pose during the podium ceremony for the artistic gymnastics women's floor exercise event of the Paris 2024 Olympic Games at the Bercy Arena in Paris, on August 5, 2024. (Photo by Paul ELLIS / AFP) Foto: Paul ELLIS / AFP

De forma geral, contudo, a repercussão do gesto foi positiva. Depois da celebração, em coletiva de imprensa, Biles e Chiles explicaram que, além da intenção de reconhecer a grandiosidade da vitória de Rebeca e prestar respeito, também quiseram destacar o fato de o pódio ter sido formado 100% por mulheres negras, em um esporte que nem sempre foi inclusivo.

“Primeiro que foi um pódio todo com mulheres pretas, então foi superemocionante para nós”, afirmou Biles. “Então Jordan estava tipo: ‘deveríamos nos curvar a ela?’ Então nós pensamos: ‘vamos fazer isso agora?’ E foi por isso que fizemos”.

Personalidades americanas das mais diversas áreas comentaram a reverência de maneira positiva, como, por exemplo, a ex-primeira-dama Michelle Obama. “Ainda não superei esse lindo momento de irmandade e espírito esportivo! Você pode sentir o amor brilhando através dessas mulheres. Parabéns Rebeca, Jordan e Simone”, escreveu nas redes sociais.

O comentário de Marlon Humphrey foi amplamente rebatido, especialmente por brasileiros. “Eu fico chocado com alguns comentários. Como que um atleta posta isso? Marlon Humprhey, esta é uma demonstração de espírito esportivo para uma atleta que passou por muito mais do que apenas 3 rupturas do ligamento cruzado anterior. Faça alguma pesquisa e mostre algum respeito”, rebateu Paulo Antunes, narrador dos canais ESPN, em sua conta no X.

Pessoas de outros países também mostraram indignação. “Sim, porque reverenciar alguém que voltou de três cirurgias de LCA para continuar a ser uma ginasta de ponta é nojento”, ironizou um usuário americano. “Essas meninas se conhecem, Rebeca vem tentando ganhar o ouro e finalmente conseguiu. Eles estão felizes por ela. Por favor, relaxe”, comentou outro.

Na imprensa americana, a repercussão foi bastante positiva. A foto da reverência foi capa do Washington Post, com o título: ‘Para Biles, a reverência final’. Colunista do jornal, Jerry Brewer evidenciou a representatividade do pódio formado apenas por mulheres negras, e a atitude de respeito das americanas com Rebeca. Assim como outros colegas, ele citou as lesões superadas pela brasileira.

“Enquanto Andrade ascendia à glória, Biles e Chiles se curvaram para frente, estenderam os braços e os acenaram para cima e para baixo, um gesto clássico de reverência. As americanas fizeram isso por imenso respeito por Andrade, que se recuperou de três reconstruções de joelho para capturar seis medalhas olímpicas na carreira, quatro em Paris. Elas também esperavam criar um momento que ilustrasse seu orgulho em ver três mulheres negras em um pódio de ginástica. Andrade sorriu em choque, então levantou os braços e jogou a cabeça para trás enquanto a Bercy Arena a aplaudia”, escreveu.

O momento também foi valorizado pelo Los Angeles Times. “Nesta segunda-feira, Biles estava feliz em passar sua coroa. A ginasta mais condecorada da história terminou seus Jogos de Paris com erros incomuns durante as finais do evento de solo e trave de equilíbrio na Bercy Arena, mas celebrou Andrade enquanto ela absorvia o momento como uma heroína brasileira”.

A reverência das ginastas americanas Simones Biles e Jordan Chiles, medalhistas de prata e bronze na final do solo das Olimpíadas de Paris, à campeã Rebeca Andrade foi destacada positivamente na imprensa e por personalidades dos Estados Unidos, mas o ato não escapou de reações negativas. Marlon Humphrey, jogador de futebol americano da franquia Baltimore Ravens, fez uma publicação sobre o episódio e causou indignação nas redes sociais.

“Isso é literalmente nojento”, escreveu Humphrey em sua conta no X, antigo Twitter, ao compartilhar a notícia do gesto feito pela dupla da ginástica artística dos EUA. Mais tarde, falou sobre a reação que causou nos brasileiros, revoltados com a afirmação. “Estou sendo lentamente intimidado agora. Acho que estou sendo xingado em ‘brasileiro’ no Instagram”, escreveu, referindo-se aos comentários em língua portuguesa que fizeram em sua página oficial.

(LtoR) US' Simone Biles (silver), Brazil's Rebeca Andrade (gold) and US' Jordan Chiles (bronze) pose during the podium ceremony for the artistic gymnastics women's floor exercise event of the Paris 2024 Olympic Games at the Bercy Arena in Paris, on August 5, 2024. (Photo by Paul ELLIS / AFP) Foto: Paul ELLIS / AFP

De forma geral, contudo, a repercussão do gesto foi positiva. Depois da celebração, em coletiva de imprensa, Biles e Chiles explicaram que, além da intenção de reconhecer a grandiosidade da vitória de Rebeca e prestar respeito, também quiseram destacar o fato de o pódio ter sido formado 100% por mulheres negras, em um esporte que nem sempre foi inclusivo.

“Primeiro que foi um pódio todo com mulheres pretas, então foi superemocionante para nós”, afirmou Biles. “Então Jordan estava tipo: ‘deveríamos nos curvar a ela?’ Então nós pensamos: ‘vamos fazer isso agora?’ E foi por isso que fizemos”.

Personalidades americanas das mais diversas áreas comentaram a reverência de maneira positiva, como, por exemplo, a ex-primeira-dama Michelle Obama. “Ainda não superei esse lindo momento de irmandade e espírito esportivo! Você pode sentir o amor brilhando através dessas mulheres. Parabéns Rebeca, Jordan e Simone”, escreveu nas redes sociais.

O comentário de Marlon Humphrey foi amplamente rebatido, especialmente por brasileiros. “Eu fico chocado com alguns comentários. Como que um atleta posta isso? Marlon Humprhey, esta é uma demonstração de espírito esportivo para uma atleta que passou por muito mais do que apenas 3 rupturas do ligamento cruzado anterior. Faça alguma pesquisa e mostre algum respeito”, rebateu Paulo Antunes, narrador dos canais ESPN, em sua conta no X.

Pessoas de outros países também mostraram indignação. “Sim, porque reverenciar alguém que voltou de três cirurgias de LCA para continuar a ser uma ginasta de ponta é nojento”, ironizou um usuário americano. “Essas meninas se conhecem, Rebeca vem tentando ganhar o ouro e finalmente conseguiu. Eles estão felizes por ela. Por favor, relaxe”, comentou outro.

Na imprensa americana, a repercussão foi bastante positiva. A foto da reverência foi capa do Washington Post, com o título: ‘Para Biles, a reverência final’. Colunista do jornal, Jerry Brewer evidenciou a representatividade do pódio formado apenas por mulheres negras, e a atitude de respeito das americanas com Rebeca. Assim como outros colegas, ele citou as lesões superadas pela brasileira.

“Enquanto Andrade ascendia à glória, Biles e Chiles se curvaram para frente, estenderam os braços e os acenaram para cima e para baixo, um gesto clássico de reverência. As americanas fizeram isso por imenso respeito por Andrade, que se recuperou de três reconstruções de joelho para capturar seis medalhas olímpicas na carreira, quatro em Paris. Elas também esperavam criar um momento que ilustrasse seu orgulho em ver três mulheres negras em um pódio de ginástica. Andrade sorriu em choque, então levantou os braços e jogou a cabeça para trás enquanto a Bercy Arena a aplaudia”, escreveu.

O momento também foi valorizado pelo Los Angeles Times. “Nesta segunda-feira, Biles estava feliz em passar sua coroa. A ginasta mais condecorada da história terminou seus Jogos de Paris com erros incomuns durante as finais do evento de solo e trave de equilíbrio na Bercy Arena, mas celebrou Andrade enquanto ela absorvia o momento como uma heroína brasileira”.

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