Entrega! Entrega!


Por Antero Greco

Nos duelos do século que toda semana a molecada da rua fazia nas quebradas do Bom Retiro, sempre que um espertinho tentava armar maracutaia se costumava dizer: "Aqui se faz, aqui se paga!" Pois lembrei dessa frase ao começar a batucar a crônica do domingo de provável campeão e de possível rebaixamento. E ela tem a ver com o clássico de logo mais entre Palmeiras e Fluminense. Dois anos atrás, pra ser bem exato em 28 de novembro de 2010, o que mais se ouvia, na Arena Barueri, era o coro de "Entrega, entrega!" Palavras de ordem que desciam das arquibancadas e batiam como intimação nos ouvidos dos jogadores palestrinos. A torcida exigia derrota diante do tricolor carioca, pois assim se impedia o Corinthians de chegar ao título. O Palmeiras perdeu por 2 a 1, para alegria de seus seguidores. Mesmo com o placar que lhes interessava (!), o tempo ficou quente para alguns atletas, sobretudo Deola. O goleiro fechou o gol, pegou tudo, honrou a camisa verde, mas saiu de campo xingado. Precisou desviar de copinhos d'água lançados por torcedores do time dele, irritados com a desfaçatez! Na época, o absurdo foi tema de comentário meu, aqui e no blog. Enchi a bola do rapaz, que teve atitude digna numa partida em que o restante da equipe foi de uma indolência, uma displicência que vou te contar... Agora, como o mundo gira e a Lusitana roda, eis que o Palmeiras precisa desesperadamente ganhar do Fluminense, para borrifar as mínimas chances de permanecer na Série A. Se empatar ou se perder, agravada por uma combinação de resultados, pode fazer as malas hoje mesmo rumo à Segundona. E, de quebra, abrir caminho para outra festa do mesmo rival. Que, registre-se, não está nem aí para a penúria periquita.Fico a imaginar como vão se comportar aqueles machões bombados que, na ocasião, ameaçaram sair no braço com Deola, atualmente no Vitória, só por ter desempenhado direito o trabalho dele. Será que, desta vez, vão pedir para outro goleiro - no caso, Diego Cavalieri - entregar? Vão apelar para a nostalgia, para os tempos em que o moço vestia a camisa verde? Ficarão bravos com ele, se não deixar passar nada, como tem sido rotina? Vão cobrar também do Edinho, outro que andou pelo Parque Antártica e no momento é um dos pilares do líder? A vida apronta cada uma com a gente! Mas o que escrevi até aqui não pressupõe juízo de valor. Muito menos lição de moral. Torcedor é assim mesmo, perde o prumo, entra em parafuso, dá um nó na coerência e na ética, vira casaca, se isso de alguma maneira atravancar a vida de um adversário histórico. Uns poucos, depois, percebem a bobeira.Atrevo-me a cravar que o Flu hoje não se sagra campeão nacional de 2012, nem o Palmeiras submerge de vez. O moribundo dará aquela reagida que, se não enche de esperança os parentes, os torna menos angustiados. Para a tropa de Gilson Kleina restam quatro chances derradeiras de salvar-se ou de despedir-se com dignidade. A primeira é hoje. Tem um grilinho cá a soprar-me que a zebra esmeraldina correrá livre em Presidente Prudente. É só palpite. Duelo tricolor. O domingo tem jogos quentes, como Ponte x Inter, Vasco x Atlético-MG, Cruzeiro x Bahia, Figueirense x Sport. Mas um que chama a atenção é Grêmio (63 pontos) x São Paulo (59). Os dois tricolores estão com um pé na Libertadores de 2013 e ainda com pretensões de chegar ao vice-campeonato. Além disso, podem trombar na semifinal da Sul-Americana. Combate para sair faísca.

Nos duelos do século que toda semana a molecada da rua fazia nas quebradas do Bom Retiro, sempre que um espertinho tentava armar maracutaia se costumava dizer: "Aqui se faz, aqui se paga!" Pois lembrei dessa frase ao começar a batucar a crônica do domingo de provável campeão e de possível rebaixamento. E ela tem a ver com o clássico de logo mais entre Palmeiras e Fluminense. Dois anos atrás, pra ser bem exato em 28 de novembro de 2010, o que mais se ouvia, na Arena Barueri, era o coro de "Entrega, entrega!" Palavras de ordem que desciam das arquibancadas e batiam como intimação nos ouvidos dos jogadores palestrinos. A torcida exigia derrota diante do tricolor carioca, pois assim se impedia o Corinthians de chegar ao título. O Palmeiras perdeu por 2 a 1, para alegria de seus seguidores. Mesmo com o placar que lhes interessava (!), o tempo ficou quente para alguns atletas, sobretudo Deola. O goleiro fechou o gol, pegou tudo, honrou a camisa verde, mas saiu de campo xingado. Precisou desviar de copinhos d'água lançados por torcedores do time dele, irritados com a desfaçatez! Na época, o absurdo foi tema de comentário meu, aqui e no blog. Enchi a bola do rapaz, que teve atitude digna numa partida em que o restante da equipe foi de uma indolência, uma displicência que vou te contar... Agora, como o mundo gira e a Lusitana roda, eis que o Palmeiras precisa desesperadamente ganhar do Fluminense, para borrifar as mínimas chances de permanecer na Série A. Se empatar ou se perder, agravada por uma combinação de resultados, pode fazer as malas hoje mesmo rumo à Segundona. E, de quebra, abrir caminho para outra festa do mesmo rival. Que, registre-se, não está nem aí para a penúria periquita.Fico a imaginar como vão se comportar aqueles machões bombados que, na ocasião, ameaçaram sair no braço com Deola, atualmente no Vitória, só por ter desempenhado direito o trabalho dele. Será que, desta vez, vão pedir para outro goleiro - no caso, Diego Cavalieri - entregar? Vão apelar para a nostalgia, para os tempos em que o moço vestia a camisa verde? Ficarão bravos com ele, se não deixar passar nada, como tem sido rotina? Vão cobrar também do Edinho, outro que andou pelo Parque Antártica e no momento é um dos pilares do líder? A vida apronta cada uma com a gente! Mas o que escrevi até aqui não pressupõe juízo de valor. Muito menos lição de moral. Torcedor é assim mesmo, perde o prumo, entra em parafuso, dá um nó na coerência e na ética, vira casaca, se isso de alguma maneira atravancar a vida de um adversário histórico. Uns poucos, depois, percebem a bobeira.Atrevo-me a cravar que o Flu hoje não se sagra campeão nacional de 2012, nem o Palmeiras submerge de vez. O moribundo dará aquela reagida que, se não enche de esperança os parentes, os torna menos angustiados. Para a tropa de Gilson Kleina restam quatro chances derradeiras de salvar-se ou de despedir-se com dignidade. A primeira é hoje. Tem um grilinho cá a soprar-me que a zebra esmeraldina correrá livre em Presidente Prudente. É só palpite. Duelo tricolor. O domingo tem jogos quentes, como Ponte x Inter, Vasco x Atlético-MG, Cruzeiro x Bahia, Figueirense x Sport. Mas um que chama a atenção é Grêmio (63 pontos) x São Paulo (59). Os dois tricolores estão com um pé na Libertadores de 2013 e ainda com pretensões de chegar ao vice-campeonato. Além disso, podem trombar na semifinal da Sul-Americana. Combate para sair faísca.

Nos duelos do século que toda semana a molecada da rua fazia nas quebradas do Bom Retiro, sempre que um espertinho tentava armar maracutaia se costumava dizer: "Aqui se faz, aqui se paga!" Pois lembrei dessa frase ao começar a batucar a crônica do domingo de provável campeão e de possível rebaixamento. E ela tem a ver com o clássico de logo mais entre Palmeiras e Fluminense. Dois anos atrás, pra ser bem exato em 28 de novembro de 2010, o que mais se ouvia, na Arena Barueri, era o coro de "Entrega, entrega!" Palavras de ordem que desciam das arquibancadas e batiam como intimação nos ouvidos dos jogadores palestrinos. A torcida exigia derrota diante do tricolor carioca, pois assim se impedia o Corinthians de chegar ao título. O Palmeiras perdeu por 2 a 1, para alegria de seus seguidores. Mesmo com o placar que lhes interessava (!), o tempo ficou quente para alguns atletas, sobretudo Deola. O goleiro fechou o gol, pegou tudo, honrou a camisa verde, mas saiu de campo xingado. Precisou desviar de copinhos d'água lançados por torcedores do time dele, irritados com a desfaçatez! Na época, o absurdo foi tema de comentário meu, aqui e no blog. Enchi a bola do rapaz, que teve atitude digna numa partida em que o restante da equipe foi de uma indolência, uma displicência que vou te contar... Agora, como o mundo gira e a Lusitana roda, eis que o Palmeiras precisa desesperadamente ganhar do Fluminense, para borrifar as mínimas chances de permanecer na Série A. Se empatar ou se perder, agravada por uma combinação de resultados, pode fazer as malas hoje mesmo rumo à Segundona. E, de quebra, abrir caminho para outra festa do mesmo rival. Que, registre-se, não está nem aí para a penúria periquita.Fico a imaginar como vão se comportar aqueles machões bombados que, na ocasião, ameaçaram sair no braço com Deola, atualmente no Vitória, só por ter desempenhado direito o trabalho dele. Será que, desta vez, vão pedir para outro goleiro - no caso, Diego Cavalieri - entregar? Vão apelar para a nostalgia, para os tempos em que o moço vestia a camisa verde? Ficarão bravos com ele, se não deixar passar nada, como tem sido rotina? Vão cobrar também do Edinho, outro que andou pelo Parque Antártica e no momento é um dos pilares do líder? A vida apronta cada uma com a gente! Mas o que escrevi até aqui não pressupõe juízo de valor. Muito menos lição de moral. Torcedor é assim mesmo, perde o prumo, entra em parafuso, dá um nó na coerência e na ética, vira casaca, se isso de alguma maneira atravancar a vida de um adversário histórico. Uns poucos, depois, percebem a bobeira.Atrevo-me a cravar que o Flu hoje não se sagra campeão nacional de 2012, nem o Palmeiras submerge de vez. O moribundo dará aquela reagida que, se não enche de esperança os parentes, os torna menos angustiados. Para a tropa de Gilson Kleina restam quatro chances derradeiras de salvar-se ou de despedir-se com dignidade. A primeira é hoje. Tem um grilinho cá a soprar-me que a zebra esmeraldina correrá livre em Presidente Prudente. É só palpite. Duelo tricolor. O domingo tem jogos quentes, como Ponte x Inter, Vasco x Atlético-MG, Cruzeiro x Bahia, Figueirense x Sport. Mas um que chama a atenção é Grêmio (63 pontos) x São Paulo (59). Os dois tricolores estão com um pé na Libertadores de 2013 e ainda com pretensões de chegar ao vice-campeonato. Além disso, podem trombar na semifinal da Sul-Americana. Combate para sair faísca.

Nos duelos do século que toda semana a molecada da rua fazia nas quebradas do Bom Retiro, sempre que um espertinho tentava armar maracutaia se costumava dizer: "Aqui se faz, aqui se paga!" Pois lembrei dessa frase ao começar a batucar a crônica do domingo de provável campeão e de possível rebaixamento. E ela tem a ver com o clássico de logo mais entre Palmeiras e Fluminense. Dois anos atrás, pra ser bem exato em 28 de novembro de 2010, o que mais se ouvia, na Arena Barueri, era o coro de "Entrega, entrega!" Palavras de ordem que desciam das arquibancadas e batiam como intimação nos ouvidos dos jogadores palestrinos. A torcida exigia derrota diante do tricolor carioca, pois assim se impedia o Corinthians de chegar ao título. O Palmeiras perdeu por 2 a 1, para alegria de seus seguidores. Mesmo com o placar que lhes interessava (!), o tempo ficou quente para alguns atletas, sobretudo Deola. O goleiro fechou o gol, pegou tudo, honrou a camisa verde, mas saiu de campo xingado. Precisou desviar de copinhos d'água lançados por torcedores do time dele, irritados com a desfaçatez! Na época, o absurdo foi tema de comentário meu, aqui e no blog. Enchi a bola do rapaz, que teve atitude digna numa partida em que o restante da equipe foi de uma indolência, uma displicência que vou te contar... Agora, como o mundo gira e a Lusitana roda, eis que o Palmeiras precisa desesperadamente ganhar do Fluminense, para borrifar as mínimas chances de permanecer na Série A. Se empatar ou se perder, agravada por uma combinação de resultados, pode fazer as malas hoje mesmo rumo à Segundona. E, de quebra, abrir caminho para outra festa do mesmo rival. Que, registre-se, não está nem aí para a penúria periquita.Fico a imaginar como vão se comportar aqueles machões bombados que, na ocasião, ameaçaram sair no braço com Deola, atualmente no Vitória, só por ter desempenhado direito o trabalho dele. Será que, desta vez, vão pedir para outro goleiro - no caso, Diego Cavalieri - entregar? Vão apelar para a nostalgia, para os tempos em que o moço vestia a camisa verde? Ficarão bravos com ele, se não deixar passar nada, como tem sido rotina? Vão cobrar também do Edinho, outro que andou pelo Parque Antártica e no momento é um dos pilares do líder? A vida apronta cada uma com a gente! Mas o que escrevi até aqui não pressupõe juízo de valor. Muito menos lição de moral. Torcedor é assim mesmo, perde o prumo, entra em parafuso, dá um nó na coerência e na ética, vira casaca, se isso de alguma maneira atravancar a vida de um adversário histórico. Uns poucos, depois, percebem a bobeira.Atrevo-me a cravar que o Flu hoje não se sagra campeão nacional de 2012, nem o Palmeiras submerge de vez. O moribundo dará aquela reagida que, se não enche de esperança os parentes, os torna menos angustiados. Para a tropa de Gilson Kleina restam quatro chances derradeiras de salvar-se ou de despedir-se com dignidade. A primeira é hoje. Tem um grilinho cá a soprar-me que a zebra esmeraldina correrá livre em Presidente Prudente. É só palpite. Duelo tricolor. O domingo tem jogos quentes, como Ponte x Inter, Vasco x Atlético-MG, Cruzeiro x Bahia, Figueirense x Sport. Mas um que chama a atenção é Grêmio (63 pontos) x São Paulo (59). Os dois tricolores estão com um pé na Libertadores de 2013 e ainda com pretensões de chegar ao vice-campeonato. Além disso, podem trombar na semifinal da Sul-Americana. Combate para sair faísca.

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