Familiares de Héctor Camacho relutam em desligar os aparelhos


Apesar de ainda esperarem um milagre, é provável que a qualquer momento a difícil decisão seja tomada

Por Danica Coto/AP

SAN JUAN, PORTO RICO - Familiares e amigos de Héctor "Macho" Camacho realizam nesta sexta-feira uma vigília em um hospital em Porto Rico onde o ex-boxeador permanece com morte cerebral e conectado a máquinas.

 

Os médicos assinalaram que Camacho tem morte cerebral depois de ter recebido um tiro no rosto esta semana em um incidente em sua cidade natal de Bayamón.

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No entanto, seus familiares e amigos disseram que não decidiram desconectá-lo das máquinas. 

 

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"Essa é uma decisão bem difícil, é uma decisão delicada", comentou o ex-boxeador e amigo da família Víctor "Luvi" Callejas, em uma entrevista telefônica. "A última coisa que perdemos é a fé e a esperança. Se todavia existe fé e esperança, por que não continuar esperando?"

O filho mais velho de Camacho, Héctor Camacho Jr., disse que seu pai não foi desconectado do respirador artificial, e que crê que seu pai continua vivo. Duas das irmãs do ex-boxeador pediram que ele permaneça ligado aos aparelhos até sábado.

 

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Aida Camacho, uma das tias do ex-campeão mundial, indicou que a família poderia decidir nesta sexta se os órgãos serão doados. 

Enquanto amigos e familiares continuam rezando por um milagre, as condolências chegavam de todos os lados e já começaram os preparativos para o funeral.  O governador Luis Fortuño lamentou o que considerou uma perda repentina.  "Macho" sempre será recordado por sua espontaneidade e carisma dentro e fora do ringue", expressou. Também ofereceu suas condolências o governador eleito Alejandro García Padilla, que derrotou Fortuño nas eleições este mês.  "A vida de Macho Camacho, como a de outros grandes atletas nossos, uniu o país... Saímos à rua para celebrar seus triunfos e o aplaudimos, com nobreza esportiva, quando não prevaleceu", assinalou.   Camacho foi baleado na última terça-feira à noite quando estava em um automóvel com um amigo, que morreu no incidente. O porta-voz da polícia, Alex Díaz, disse que as autoridades encontraram nove bolsas com cocaína no bolso do amigo, e uma décima bolsa aberta no veículo.  A polícia por enquanto não prendeu ninguém e o capitão Rafael Rosa disse nesta sexta que estão atrás de várias pistas, se bem que acrescentou que poucas testemunhas querem cooperar. Recusou dizer se há algum suspeito.  Camacho Jr. lamentou a violência que acomete Porto Rico, uma ilha de quase 4 milhões de habitantes, que teve 1.117 assassinatos no ano passado.  "A morte, prisões, drogas, matanças. Essa é a rua", advertiu.  As irmãs de Camacho diz que gostariam de levar o corpo a Nova York e enterrá-lo lá. "Macho" cresceu no bairro nova-iorquino do Harlem. Camacho foi campeão dos superpenas, leves e meio-médios-ligeiros. Fez combates históricos contra Roberto Duran, Oscar De La Hoya, Sugar Ray Leonard, Felix Trinidad, Julio Cesar Chavez, Greg Haugen, Vinny Pazienza e Ray Boom Boom Mancini.

 

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Fora dos ringues, Camacho teve problemas com drogas e álcool, além de ter sido preso e condenado a sete anos de prisão por um assalto a uma loja de informática, no Mississippi. Ele acabou cumprindo a pena em regime semiaberto. Ele também teve problemas de relacionamento com duas mulheres, que o acusaram de agressão.

SAN JUAN, PORTO RICO - Familiares e amigos de Héctor "Macho" Camacho realizam nesta sexta-feira uma vigília em um hospital em Porto Rico onde o ex-boxeador permanece com morte cerebral e conectado a máquinas.

 

Os médicos assinalaram que Camacho tem morte cerebral depois de ter recebido um tiro no rosto esta semana em um incidente em sua cidade natal de Bayamón.

 

No entanto, seus familiares e amigos disseram que não decidiram desconectá-lo das máquinas. 

 

"Essa é uma decisão bem difícil, é uma decisão delicada", comentou o ex-boxeador e amigo da família Víctor "Luvi" Callejas, em uma entrevista telefônica. "A última coisa que perdemos é a fé e a esperança. Se todavia existe fé e esperança, por que não continuar esperando?"

O filho mais velho de Camacho, Héctor Camacho Jr., disse que seu pai não foi desconectado do respirador artificial, e que crê que seu pai continua vivo. Duas das irmãs do ex-boxeador pediram que ele permaneça ligado aos aparelhos até sábado.

 

Aida Camacho, uma das tias do ex-campeão mundial, indicou que a família poderia decidir nesta sexta se os órgãos serão doados. 

Enquanto amigos e familiares continuam rezando por um milagre, as condolências chegavam de todos os lados e já começaram os preparativos para o funeral.  O governador Luis Fortuño lamentou o que considerou uma perda repentina.  "Macho" sempre será recordado por sua espontaneidade e carisma dentro e fora do ringue", expressou. Também ofereceu suas condolências o governador eleito Alejandro García Padilla, que derrotou Fortuño nas eleições este mês.  "A vida de Macho Camacho, como a de outros grandes atletas nossos, uniu o país... Saímos à rua para celebrar seus triunfos e o aplaudimos, com nobreza esportiva, quando não prevaleceu", assinalou.   Camacho foi baleado na última terça-feira à noite quando estava em um automóvel com um amigo, que morreu no incidente. O porta-voz da polícia, Alex Díaz, disse que as autoridades encontraram nove bolsas com cocaína no bolso do amigo, e uma décima bolsa aberta no veículo.  A polícia por enquanto não prendeu ninguém e o capitão Rafael Rosa disse nesta sexta que estão atrás de várias pistas, se bem que acrescentou que poucas testemunhas querem cooperar. Recusou dizer se há algum suspeito.  Camacho Jr. lamentou a violência que acomete Porto Rico, uma ilha de quase 4 milhões de habitantes, que teve 1.117 assassinatos no ano passado.  "A morte, prisões, drogas, matanças. Essa é a rua", advertiu.  As irmãs de Camacho diz que gostariam de levar o corpo a Nova York e enterrá-lo lá. "Macho" cresceu no bairro nova-iorquino do Harlem. Camacho foi campeão dos superpenas, leves e meio-médios-ligeiros. Fez combates históricos contra Roberto Duran, Oscar De La Hoya, Sugar Ray Leonard, Felix Trinidad, Julio Cesar Chavez, Greg Haugen, Vinny Pazienza e Ray Boom Boom Mancini.

 

Fora dos ringues, Camacho teve problemas com drogas e álcool, além de ter sido preso e condenado a sete anos de prisão por um assalto a uma loja de informática, no Mississippi. Ele acabou cumprindo a pena em regime semiaberto. Ele também teve problemas de relacionamento com duas mulheres, que o acusaram de agressão.

SAN JUAN, PORTO RICO - Familiares e amigos de Héctor "Macho" Camacho realizam nesta sexta-feira uma vigília em um hospital em Porto Rico onde o ex-boxeador permanece com morte cerebral e conectado a máquinas.

 

Os médicos assinalaram que Camacho tem morte cerebral depois de ter recebido um tiro no rosto esta semana em um incidente em sua cidade natal de Bayamón.

 

No entanto, seus familiares e amigos disseram que não decidiram desconectá-lo das máquinas. 

 

"Essa é uma decisão bem difícil, é uma decisão delicada", comentou o ex-boxeador e amigo da família Víctor "Luvi" Callejas, em uma entrevista telefônica. "A última coisa que perdemos é a fé e a esperança. Se todavia existe fé e esperança, por que não continuar esperando?"

O filho mais velho de Camacho, Héctor Camacho Jr., disse que seu pai não foi desconectado do respirador artificial, e que crê que seu pai continua vivo. Duas das irmãs do ex-boxeador pediram que ele permaneça ligado aos aparelhos até sábado.

 

Aida Camacho, uma das tias do ex-campeão mundial, indicou que a família poderia decidir nesta sexta se os órgãos serão doados. 

Enquanto amigos e familiares continuam rezando por um milagre, as condolências chegavam de todos os lados e já começaram os preparativos para o funeral.  O governador Luis Fortuño lamentou o que considerou uma perda repentina.  "Macho" sempre será recordado por sua espontaneidade e carisma dentro e fora do ringue", expressou. Também ofereceu suas condolências o governador eleito Alejandro García Padilla, que derrotou Fortuño nas eleições este mês.  "A vida de Macho Camacho, como a de outros grandes atletas nossos, uniu o país... Saímos à rua para celebrar seus triunfos e o aplaudimos, com nobreza esportiva, quando não prevaleceu", assinalou.   Camacho foi baleado na última terça-feira à noite quando estava em um automóvel com um amigo, que morreu no incidente. O porta-voz da polícia, Alex Díaz, disse que as autoridades encontraram nove bolsas com cocaína no bolso do amigo, e uma décima bolsa aberta no veículo.  A polícia por enquanto não prendeu ninguém e o capitão Rafael Rosa disse nesta sexta que estão atrás de várias pistas, se bem que acrescentou que poucas testemunhas querem cooperar. Recusou dizer se há algum suspeito.  Camacho Jr. lamentou a violência que acomete Porto Rico, uma ilha de quase 4 milhões de habitantes, que teve 1.117 assassinatos no ano passado.  "A morte, prisões, drogas, matanças. Essa é a rua", advertiu.  As irmãs de Camacho diz que gostariam de levar o corpo a Nova York e enterrá-lo lá. "Macho" cresceu no bairro nova-iorquino do Harlem. Camacho foi campeão dos superpenas, leves e meio-médios-ligeiros. Fez combates históricos contra Roberto Duran, Oscar De La Hoya, Sugar Ray Leonard, Felix Trinidad, Julio Cesar Chavez, Greg Haugen, Vinny Pazienza e Ray Boom Boom Mancini.

 

Fora dos ringues, Camacho teve problemas com drogas e álcool, além de ter sido preso e condenado a sete anos de prisão por um assalto a uma loja de informática, no Mississippi. Ele acabou cumprindo a pena em regime semiaberto. Ele também teve problemas de relacionamento com duas mulheres, que o acusaram de agressão.

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