Fernanda e Isabel confirmam classificação para Olimpíada


Nenhuma outra dupla se inscreveu na seletiva brasileira de vela na classe 470 e, assim, as duas garantem vaga

Por Leonardo Maia

Quando Fernanda Oliveira e Isabel Swan entraram na Baía de Guanabara, neste sábado, para a disputa da Seletiva Brasil de Vela, a dupla já sabia que estava classificada para os Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto, uma vez que não houve outros barcos inscritos na classe 470. A razão, Fernanda explica. "Há 11 anos que não perco qualquer competição no Brasil. Ao lado da Isabel, estou invicta", conta a velejadora. Fernanda e Isabel haviam garantido a vaga brasileira na 470 no ano passado, quando ficaram em sétimo no mundial de Cascais, em Portugal. Como elas estão em um nível tão acima em relação às outras competidoras na categoria, tinham consciência de que representariam o Brasil em Pequim desde então. "Já tínhamos certeza que iríamos às Olimpíadas desde do mundial, só não sabíamos que seria tão fácil. O sétimo lugar em Cascais foi bem mais complicado", diz Fernanda, gaúcha de Porto Alegre, apesar de lamentar a falta de concorrência. "A preparação seria melhor se houvesse competição, outros barcos para termos como referência". Assim, não haverá mais regatas para a dupla, que treinará em separado na baía, certa de três horas por dia. "Vamos cair na água mais cedo, pela manhã, porque os ventos são mais fracos e as condições serão mais parecidas com as que encontraremos na China", diz Isabel, niteroiense de 24 anos. "Depois da seletiva iremos disputar as principais competições do calendário internacional". Fernanda participará de sua terceira Olimpíada e seu melhor resultado foi um 16º lugar. Apesar disso, a jovem de 27 anos acha que não é loucura sonhar com uma medalha em Pequim. "Tivemos um grande salto de 2005 para cá, quando contratamos um técnico para trabalhar exclusivamente com a gente em tempo integral. O Paulo Ribeiro foi fundamental nessa evolução", elogia. Desde então, a dupla figura entre as oito melhores do mundo na classe 470. Sobre o futuro, Fernanda e Isabel não enxergam além de agosto e dedicam toda a concentração para os jogos. Fernanda, porém, já tem preocupações posteriores. "Meu único projeto depois de Pequim é me casar. Desse não dá mais para fugir". RESULTADOS Tentando a vaga olímpica na classe Star pela primeira vez, Robert Scheidt, ao lado de Bruno Prada, terminou o primeiro dia em primeiro lugar, com três pontos. Lars Grael e Marcelo Jordão vêm logo atrás com quatro pontos, seguidos de Alan Adler e Ricardo Ermelc, com sete. Na prancha à vela, Ricardo Winick, o Bimba, cumpre tabela ao lado do pupilo Albert Lopes. Bimba venceu as duas regatas do dia. Na Finn, César Gomes tem os mesmos três pontos de Eduardo Couto, mas lidera por ter vencido a segunda regata. Na prancha à vela feminino, Patrícia Freitas é a líder com três pontos, seguida de Catarina Freitas e Carolina Borges.

Quando Fernanda Oliveira e Isabel Swan entraram na Baía de Guanabara, neste sábado, para a disputa da Seletiva Brasil de Vela, a dupla já sabia que estava classificada para os Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto, uma vez que não houve outros barcos inscritos na classe 470. A razão, Fernanda explica. "Há 11 anos que não perco qualquer competição no Brasil. Ao lado da Isabel, estou invicta", conta a velejadora. Fernanda e Isabel haviam garantido a vaga brasileira na 470 no ano passado, quando ficaram em sétimo no mundial de Cascais, em Portugal. Como elas estão em um nível tão acima em relação às outras competidoras na categoria, tinham consciência de que representariam o Brasil em Pequim desde então. "Já tínhamos certeza que iríamos às Olimpíadas desde do mundial, só não sabíamos que seria tão fácil. O sétimo lugar em Cascais foi bem mais complicado", diz Fernanda, gaúcha de Porto Alegre, apesar de lamentar a falta de concorrência. "A preparação seria melhor se houvesse competição, outros barcos para termos como referência". Assim, não haverá mais regatas para a dupla, que treinará em separado na baía, certa de três horas por dia. "Vamos cair na água mais cedo, pela manhã, porque os ventos são mais fracos e as condições serão mais parecidas com as que encontraremos na China", diz Isabel, niteroiense de 24 anos. "Depois da seletiva iremos disputar as principais competições do calendário internacional". Fernanda participará de sua terceira Olimpíada e seu melhor resultado foi um 16º lugar. Apesar disso, a jovem de 27 anos acha que não é loucura sonhar com uma medalha em Pequim. "Tivemos um grande salto de 2005 para cá, quando contratamos um técnico para trabalhar exclusivamente com a gente em tempo integral. O Paulo Ribeiro foi fundamental nessa evolução", elogia. Desde então, a dupla figura entre as oito melhores do mundo na classe 470. Sobre o futuro, Fernanda e Isabel não enxergam além de agosto e dedicam toda a concentração para os jogos. Fernanda, porém, já tem preocupações posteriores. "Meu único projeto depois de Pequim é me casar. Desse não dá mais para fugir". RESULTADOS Tentando a vaga olímpica na classe Star pela primeira vez, Robert Scheidt, ao lado de Bruno Prada, terminou o primeiro dia em primeiro lugar, com três pontos. Lars Grael e Marcelo Jordão vêm logo atrás com quatro pontos, seguidos de Alan Adler e Ricardo Ermelc, com sete. Na prancha à vela, Ricardo Winick, o Bimba, cumpre tabela ao lado do pupilo Albert Lopes. Bimba venceu as duas regatas do dia. Na Finn, César Gomes tem os mesmos três pontos de Eduardo Couto, mas lidera por ter vencido a segunda regata. Na prancha à vela feminino, Patrícia Freitas é a líder com três pontos, seguida de Catarina Freitas e Carolina Borges.

Quando Fernanda Oliveira e Isabel Swan entraram na Baía de Guanabara, neste sábado, para a disputa da Seletiva Brasil de Vela, a dupla já sabia que estava classificada para os Jogos Olímpicos de Pequim, em agosto, uma vez que não houve outros barcos inscritos na classe 470. A razão, Fernanda explica. "Há 11 anos que não perco qualquer competição no Brasil. Ao lado da Isabel, estou invicta", conta a velejadora. Fernanda e Isabel haviam garantido a vaga brasileira na 470 no ano passado, quando ficaram em sétimo no mundial de Cascais, em Portugal. Como elas estão em um nível tão acima em relação às outras competidoras na categoria, tinham consciência de que representariam o Brasil em Pequim desde então. "Já tínhamos certeza que iríamos às Olimpíadas desde do mundial, só não sabíamos que seria tão fácil. O sétimo lugar em Cascais foi bem mais complicado", diz Fernanda, gaúcha de Porto Alegre, apesar de lamentar a falta de concorrência. "A preparação seria melhor se houvesse competição, outros barcos para termos como referência". Assim, não haverá mais regatas para a dupla, que treinará em separado na baía, certa de três horas por dia. "Vamos cair na água mais cedo, pela manhã, porque os ventos são mais fracos e as condições serão mais parecidas com as que encontraremos na China", diz Isabel, niteroiense de 24 anos. "Depois da seletiva iremos disputar as principais competições do calendário internacional". Fernanda participará de sua terceira Olimpíada e seu melhor resultado foi um 16º lugar. Apesar disso, a jovem de 27 anos acha que não é loucura sonhar com uma medalha em Pequim. "Tivemos um grande salto de 2005 para cá, quando contratamos um técnico para trabalhar exclusivamente com a gente em tempo integral. O Paulo Ribeiro foi fundamental nessa evolução", elogia. Desde então, a dupla figura entre as oito melhores do mundo na classe 470. Sobre o futuro, Fernanda e Isabel não enxergam além de agosto e dedicam toda a concentração para os jogos. Fernanda, porém, já tem preocupações posteriores. "Meu único projeto depois de Pequim é me casar. Desse não dá mais para fugir". RESULTADOS Tentando a vaga olímpica na classe Star pela primeira vez, Robert Scheidt, ao lado de Bruno Prada, terminou o primeiro dia em primeiro lugar, com três pontos. Lars Grael e Marcelo Jordão vêm logo atrás com quatro pontos, seguidos de Alan Adler e Ricardo Ermelc, com sete. Na prancha à vela, Ricardo Winick, o Bimba, cumpre tabela ao lado do pupilo Albert Lopes. Bimba venceu as duas regatas do dia. Na Finn, César Gomes tem os mesmos três pontos de Eduardo Couto, mas lidera por ter vencido a segunda regata. Na prancha à vela feminino, Patrícia Freitas é a líder com três pontos, seguida de Catarina Freitas e Carolina Borges.

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