Fifa abre investigação sobre foto da seleção sérvia com provocação ao Kosovo


Vestiário teria mapa do país vizinho com as cores sérvias e as palavras ‘sem rendição’; Sérvia não reconhece a independência kosovar

Por Redação

A Fifa informou neste sábado, 26, ter aberto investigação sobre a polêmica protagonizada pela seleção da Sérvia, que teve vazada a imagem de uma bandeira estendida no vestiário em que aparecia o mapa de Kosovo com as cores sérvias e os dizerem “sem rendição”, escritos em albanês, antes do jogo com o Brasil pelo grupo G da Copa do Mundo do Catar na última quinta-feira 24. Kosovo declarou independência em 2008, mas a Sérvia ainda o considera parte de seu território.

“O Comitê Disciplinar da Fifa abriu procedimentos contra a Associação de Futebol da Sérvia devido a uma bandeira exibida no vestiário na ocasião do jogo Brasil x Sérvia, realizado em 24 de novembro. Os procedimentos foram abertos com base no artigo 11 do Código Disciplinar da Fifa e no artigo 4 do regulamento para a Copa do Mundo 2022″, diz a nota da entidade máxima do futebol. A Fifa proíbe manifestações políticas durante a Copa do Mundo.

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A bandeira ecoa uma história de grande hostilidade na região. Após a dissolução da Iugoslávia na década de 1990, diversos países da região, como Sérvia, Croácia, Albânia e Bósnia se envolveram em guerra, com diversas atrocidades e massacres entre grupos étnicos. Com maioria étnica albanesa, o Kosovo declarou independência de forma unilateral em 2008, com apoio de Estados Unidos e União Europeia; a Sérvia nunca reconheceu o país vizinho. A federação kosovar é integrante da Fifa desde 2016.

A bandeira repercutiu negativamente na imprensa do Kosovo e da Albânia, que exigiram que a Fifa tomasse uma atitude. O site albanês “Gazeta Express”, um dos primeiros a divulgar a imagem, considerou o ato um “escândalo” e “contra as regras da Fifa”. O ex-ministro de relações exteriores do Kosovo Petrit Selimi criticou a atitude da seleção sérvia e cobrou respostas da entidade. “Sem política? A FIFA proíbe os times europeus de usarem a braçadeira One Love pelos direitos humanos. Mesmo assim, a Sérvia decorou seu vestiário com o mapa do Kosovo com a bandeira sérvia e uma frase de ‘sem rendição’. O Kosovo também é um membro da FIFA! Obsceno”, escreveu Selimi em suas redes.

Xherdan Shaqiri, jogador da seleção suíça, nasceu no Kosovo e migrou ainda criança; em 2018, provocou sérvios após marcar na Copa do Mundo Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters
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Reencontro

A polêmica ainda pode se estender para o terceiro jogo da Sérvia na fase de grupos da Copa, contra a Suíça. Entre os jogadores suíços, o meia Xerdan Shaqiri nasceu no Kosovo e o volante Granit Xhaka tem pais com origem no país. Suas famílias migraram para fugir dos conflitos na região, que prosseguem até hoje com elevada tensão.

Em 2018, Suíça e Sérvia também se enfrentaram na fase de grupos da Copa do Mundo da Rússia. A Suíça venceu por 2 a 1 de virada, com gols de Shaqiri e Xhaka. Ao marcarem, os dois comemoraram fazendo com as mãos a “águia albanesa”, um dos símbolos nacionais do Kosovo. A Fifa os puniu pelo gesto com a aplicação de multas no valor de 10 mil francos suíços (R$ 38,27 mil, na cotação da época). O reencontro entre Suíça e Sérvia está marcado para a próxima sexta, 2 de dezembro, às 16h no horário de Brasília.

A Fifa informou neste sábado, 26, ter aberto investigação sobre a polêmica protagonizada pela seleção da Sérvia, que teve vazada a imagem de uma bandeira estendida no vestiário em que aparecia o mapa de Kosovo com as cores sérvias e os dizerem “sem rendição”, escritos em albanês, antes do jogo com o Brasil pelo grupo G da Copa do Mundo do Catar na última quinta-feira 24. Kosovo declarou independência em 2008, mas a Sérvia ainda o considera parte de seu território.

“O Comitê Disciplinar da Fifa abriu procedimentos contra a Associação de Futebol da Sérvia devido a uma bandeira exibida no vestiário na ocasião do jogo Brasil x Sérvia, realizado em 24 de novembro. Os procedimentos foram abertos com base no artigo 11 do Código Disciplinar da Fifa e no artigo 4 do regulamento para a Copa do Mundo 2022″, diz a nota da entidade máxima do futebol. A Fifa proíbe manifestações políticas durante a Copa do Mundo.

A bandeira ecoa uma história de grande hostilidade na região. Após a dissolução da Iugoslávia na década de 1990, diversos países da região, como Sérvia, Croácia, Albânia e Bósnia se envolveram em guerra, com diversas atrocidades e massacres entre grupos étnicos. Com maioria étnica albanesa, o Kosovo declarou independência de forma unilateral em 2008, com apoio de Estados Unidos e União Europeia; a Sérvia nunca reconheceu o país vizinho. A federação kosovar é integrante da Fifa desde 2016.

A bandeira repercutiu negativamente na imprensa do Kosovo e da Albânia, que exigiram que a Fifa tomasse uma atitude. O site albanês “Gazeta Express”, um dos primeiros a divulgar a imagem, considerou o ato um “escândalo” e “contra as regras da Fifa”. O ex-ministro de relações exteriores do Kosovo Petrit Selimi criticou a atitude da seleção sérvia e cobrou respostas da entidade. “Sem política? A FIFA proíbe os times europeus de usarem a braçadeira One Love pelos direitos humanos. Mesmo assim, a Sérvia decorou seu vestiário com o mapa do Kosovo com a bandeira sérvia e uma frase de ‘sem rendição’. O Kosovo também é um membro da FIFA! Obsceno”, escreveu Selimi em suas redes.

Xherdan Shaqiri, jogador da seleção suíça, nasceu no Kosovo e migrou ainda criança; em 2018, provocou sérvios após marcar na Copa do Mundo Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters

Reencontro

A polêmica ainda pode se estender para o terceiro jogo da Sérvia na fase de grupos da Copa, contra a Suíça. Entre os jogadores suíços, o meia Xerdan Shaqiri nasceu no Kosovo e o volante Granit Xhaka tem pais com origem no país. Suas famílias migraram para fugir dos conflitos na região, que prosseguem até hoje com elevada tensão.

Em 2018, Suíça e Sérvia também se enfrentaram na fase de grupos da Copa do Mundo da Rússia. A Suíça venceu por 2 a 1 de virada, com gols de Shaqiri e Xhaka. Ao marcarem, os dois comemoraram fazendo com as mãos a “águia albanesa”, um dos símbolos nacionais do Kosovo. A Fifa os puniu pelo gesto com a aplicação de multas no valor de 10 mil francos suíços (R$ 38,27 mil, na cotação da época). O reencontro entre Suíça e Sérvia está marcado para a próxima sexta, 2 de dezembro, às 16h no horário de Brasília.

A Fifa informou neste sábado, 26, ter aberto investigação sobre a polêmica protagonizada pela seleção da Sérvia, que teve vazada a imagem de uma bandeira estendida no vestiário em que aparecia o mapa de Kosovo com as cores sérvias e os dizerem “sem rendição”, escritos em albanês, antes do jogo com o Brasil pelo grupo G da Copa do Mundo do Catar na última quinta-feira 24. Kosovo declarou independência em 2008, mas a Sérvia ainda o considera parte de seu território.

“O Comitê Disciplinar da Fifa abriu procedimentos contra a Associação de Futebol da Sérvia devido a uma bandeira exibida no vestiário na ocasião do jogo Brasil x Sérvia, realizado em 24 de novembro. Os procedimentos foram abertos com base no artigo 11 do Código Disciplinar da Fifa e no artigo 4 do regulamento para a Copa do Mundo 2022″, diz a nota da entidade máxima do futebol. A Fifa proíbe manifestações políticas durante a Copa do Mundo.

A bandeira ecoa uma história de grande hostilidade na região. Após a dissolução da Iugoslávia na década de 1990, diversos países da região, como Sérvia, Croácia, Albânia e Bósnia se envolveram em guerra, com diversas atrocidades e massacres entre grupos étnicos. Com maioria étnica albanesa, o Kosovo declarou independência de forma unilateral em 2008, com apoio de Estados Unidos e União Europeia; a Sérvia nunca reconheceu o país vizinho. A federação kosovar é integrante da Fifa desde 2016.

A bandeira repercutiu negativamente na imprensa do Kosovo e da Albânia, que exigiram que a Fifa tomasse uma atitude. O site albanês “Gazeta Express”, um dos primeiros a divulgar a imagem, considerou o ato um “escândalo” e “contra as regras da Fifa”. O ex-ministro de relações exteriores do Kosovo Petrit Selimi criticou a atitude da seleção sérvia e cobrou respostas da entidade. “Sem política? A FIFA proíbe os times europeus de usarem a braçadeira One Love pelos direitos humanos. Mesmo assim, a Sérvia decorou seu vestiário com o mapa do Kosovo com a bandeira sérvia e uma frase de ‘sem rendição’. O Kosovo também é um membro da FIFA! Obsceno”, escreveu Selimi em suas redes.

Xherdan Shaqiri, jogador da seleção suíça, nasceu no Kosovo e migrou ainda criança; em 2018, provocou sérvios após marcar na Copa do Mundo Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters

Reencontro

A polêmica ainda pode se estender para o terceiro jogo da Sérvia na fase de grupos da Copa, contra a Suíça. Entre os jogadores suíços, o meia Xerdan Shaqiri nasceu no Kosovo e o volante Granit Xhaka tem pais com origem no país. Suas famílias migraram para fugir dos conflitos na região, que prosseguem até hoje com elevada tensão.

Em 2018, Suíça e Sérvia também se enfrentaram na fase de grupos da Copa do Mundo da Rússia. A Suíça venceu por 2 a 1 de virada, com gols de Shaqiri e Xhaka. Ao marcarem, os dois comemoraram fazendo com as mãos a “águia albanesa”, um dos símbolos nacionais do Kosovo. A Fifa os puniu pelo gesto com a aplicação de multas no valor de 10 mil francos suíços (R$ 38,27 mil, na cotação da época). O reencontro entre Suíça e Sérvia está marcado para a próxima sexta, 2 de dezembro, às 16h no horário de Brasília.

A Fifa informou neste sábado, 26, ter aberto investigação sobre a polêmica protagonizada pela seleção da Sérvia, que teve vazada a imagem de uma bandeira estendida no vestiário em que aparecia o mapa de Kosovo com as cores sérvias e os dizerem “sem rendição”, escritos em albanês, antes do jogo com o Brasil pelo grupo G da Copa do Mundo do Catar na última quinta-feira 24. Kosovo declarou independência em 2008, mas a Sérvia ainda o considera parte de seu território.

“O Comitê Disciplinar da Fifa abriu procedimentos contra a Associação de Futebol da Sérvia devido a uma bandeira exibida no vestiário na ocasião do jogo Brasil x Sérvia, realizado em 24 de novembro. Os procedimentos foram abertos com base no artigo 11 do Código Disciplinar da Fifa e no artigo 4 do regulamento para a Copa do Mundo 2022″, diz a nota da entidade máxima do futebol. A Fifa proíbe manifestações políticas durante a Copa do Mundo.

A bandeira ecoa uma história de grande hostilidade na região. Após a dissolução da Iugoslávia na década de 1990, diversos países da região, como Sérvia, Croácia, Albânia e Bósnia se envolveram em guerra, com diversas atrocidades e massacres entre grupos étnicos. Com maioria étnica albanesa, o Kosovo declarou independência de forma unilateral em 2008, com apoio de Estados Unidos e União Europeia; a Sérvia nunca reconheceu o país vizinho. A federação kosovar é integrante da Fifa desde 2016.

A bandeira repercutiu negativamente na imprensa do Kosovo e da Albânia, que exigiram que a Fifa tomasse uma atitude. O site albanês “Gazeta Express”, um dos primeiros a divulgar a imagem, considerou o ato um “escândalo” e “contra as regras da Fifa”. O ex-ministro de relações exteriores do Kosovo Petrit Selimi criticou a atitude da seleção sérvia e cobrou respostas da entidade. “Sem política? A FIFA proíbe os times europeus de usarem a braçadeira One Love pelos direitos humanos. Mesmo assim, a Sérvia decorou seu vestiário com o mapa do Kosovo com a bandeira sérvia e uma frase de ‘sem rendição’. O Kosovo também é um membro da FIFA! Obsceno”, escreveu Selimi em suas redes.

Xherdan Shaqiri, jogador da seleção suíça, nasceu no Kosovo e migrou ainda criança; em 2018, provocou sérvios após marcar na Copa do Mundo Foto: Gonzalo Fuentes / Reuters

Reencontro

A polêmica ainda pode se estender para o terceiro jogo da Sérvia na fase de grupos da Copa, contra a Suíça. Entre os jogadores suíços, o meia Xerdan Shaqiri nasceu no Kosovo e o volante Granit Xhaka tem pais com origem no país. Suas famílias migraram para fugir dos conflitos na região, que prosseguem até hoje com elevada tensão.

Em 2018, Suíça e Sérvia também se enfrentaram na fase de grupos da Copa do Mundo da Rússia. A Suíça venceu por 2 a 1 de virada, com gols de Shaqiri e Xhaka. Ao marcarem, os dois comemoraram fazendo com as mãos a “águia albanesa”, um dos símbolos nacionais do Kosovo. A Fifa os puniu pelo gesto com a aplicação de multas no valor de 10 mil francos suíços (R$ 38,27 mil, na cotação da época). O reencontro entre Suíça e Sérvia está marcado para a próxima sexta, 2 de dezembro, às 16h no horário de Brasília.

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