Filipe Toledo supera Ítalo Ferreira e conquista seu primeiro título mundial de surfe


Brasil fatura seu sexto troféu no Circuito Mundial da modalidade

Por Redação
Atualização:

O título do Circuito Mundial de Surfe ficou com a Brazilian Storm mais uma vez. Depois de ser vice-campeão para Gabriel Medina na temporada passada, Filipe Toledo chegou mais uma vez à decisão do WSL Finals, a etapa decisiva da liga, e não deixou o troféu escapar. Novamente diante de um brasileiro, bateu Italo Ferreira nas duas primeiras baterias de uma disputa melhor de três em Lower Trestles, na Califórnia. O campeão fez 15,13 a 14,97 na bateria inicial e venceu a segunda por 16,50 a 14,93

Este é o sexto título do Brasil no circuito e o quarto consecutivo. Vencedor da edição passada, Gabriel Medina também foi campeão em 2014 e 2018. As outras conquistas são de Ítalo, na edição de 2019, e de Adriano Souza, o Mineirinho, na disputa de 2015. Em 2020, não houve campeonato por causa da pandemia.

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“Queria agradecer todo mundo, minhas famílias, meus amigos. Estou sem acreditar ainda, é um sentimento estranho, não tenho palavras. Tenho que agradecer muito a Deus”, celebrou Filipinho ao colocar seu nome ao lado dos outros campeões de seu País.

A final reuniu os cinco melhores colocados do ranking da WSL. Como chegou à decisão como líder do ranking, Filipinho ficou apenas aguardando o vencedor das baterias anteriores para enfrentá-lo na disputa derradeira pelo título. Além disso, tinha a vantagem de estar competindo em casa, pois mora nos arredores de Lower Trestles e costuma treinar por lá.

Filipe Toledo é campeão mundial de surfe em 2022 Foto: Jerome Brouillet / AFP
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O medalhista de ouro olímpico Italo Ferreira, por sua vez, buscava o bicampeonato, uma vez que foi campeão de 2019. Na disputa do Finals nesta quinta, teve um caminho mais árduo do que seu rival brasileiro. Como chegou ao fim da temporada como quarto colocado do ranking, precisou disputar três baterias até chegar à decisão.

A jornada do potiguar começou contra o japonês Kanoa Igarashi, quinto colocado do ranking, em reedição da final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, vencida pelo brasileiro. Mais uma vez na posição de algoz, Italo passou por Igarashi com uma nota total de 13,37 contra 11,83 do adversário. Depois, fez 13,10 a 11,83 para desbancar o terceiro colocado Ethan Ewing. Em seguida, encarou o segundo colocado Jack Robinson, também representante da Austrália, aumentou a pontuação e venceu por 16,10 a 13,30.

Então, chegou a hora de enfrentar o compatriota na grande final. Filipinho liderou desde a primeira onda e consolidou seu 15,13 quando faltavam dez minutos para o fim da bateria inicial, após notas de 7,63 e 7,50. A melhor onda foi de Italo e valeu um 8,00, mas ele chegou aos último instantes precisando fazer 7,13 para substituir um 6,00. Conseguiu anotar 6,97 e não alcançou o adversário por pouco.

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A segunda bateria repetiu o enredo da primeira, com Italo correndo atrás para tirar a diferença. Depois de uma nota 1.00 em onda única, viu Filipe Toledo somar 5.67 e 5.17 para fazer 10.84. Até conseguiu melhorar suas notas, subindo para 11,23 na soma das duas melhores, mas, neste momento, o paulista já tinha 13,50. Assim, o potiguar entrou nos cinco minutos finais precisando de pelo menos 7,18 para ficar em vantagem. Conseguiu 8,10,, mas Filipinho fez 8,67 para garantir a conquista inédita.

GILMORE OCTACAMPEÃ E TATI EM QUARTO

O Brasil também tinha chance de título na disputa feminina, com Tatiana Weston Webb, mas ela terminou em quarto lugar. Chegou à decisão como terceira colocada do ranking e acabou eliminada após derrota por 15,30 a 14,87 para a australiana Stephanie Gilmore, que mais tarde tornou-se a grande campeã.

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“Deu, mas não deu. Eu senti que fiz tudo o possível na bateria. Senti que peguei a nota no final, mas os juízes não acharam a mesma coisa. Isso às vezes acontece. Mas estou muito orgulhosa com meu surfe na bateria. Temos ainda um título para ganhar com o Brasil hoje. Vamos que vamos”, lamentou Tati, que foi vice-campeã na temporada passada.

Depois de vencer a brasileira, Gilmore bateu também Johanne Defay e conquistou o direito de decidir o título com a primeira colocada do ranking, a havaiana Carissa Moore. Em um duelo de 12 títulos na água, a australiana venceu as duas baterias contra Moore e celebrou seu oitavo título, tornando-se a surfista com mais títulos do WSL. Antes, estava empatada com a heptacampeã Layne Beachley, também da Austrália.

O título do Circuito Mundial de Surfe ficou com a Brazilian Storm mais uma vez. Depois de ser vice-campeão para Gabriel Medina na temporada passada, Filipe Toledo chegou mais uma vez à decisão do WSL Finals, a etapa decisiva da liga, e não deixou o troféu escapar. Novamente diante de um brasileiro, bateu Italo Ferreira nas duas primeiras baterias de uma disputa melhor de três em Lower Trestles, na Califórnia. O campeão fez 15,13 a 14,97 na bateria inicial e venceu a segunda por 16,50 a 14,93

Este é o sexto título do Brasil no circuito e o quarto consecutivo. Vencedor da edição passada, Gabriel Medina também foi campeão em 2014 e 2018. As outras conquistas são de Ítalo, na edição de 2019, e de Adriano Souza, o Mineirinho, na disputa de 2015. Em 2020, não houve campeonato por causa da pandemia.

“Queria agradecer todo mundo, minhas famílias, meus amigos. Estou sem acreditar ainda, é um sentimento estranho, não tenho palavras. Tenho que agradecer muito a Deus”, celebrou Filipinho ao colocar seu nome ao lado dos outros campeões de seu País.

A final reuniu os cinco melhores colocados do ranking da WSL. Como chegou à decisão como líder do ranking, Filipinho ficou apenas aguardando o vencedor das baterias anteriores para enfrentá-lo na disputa derradeira pelo título. Além disso, tinha a vantagem de estar competindo em casa, pois mora nos arredores de Lower Trestles e costuma treinar por lá.

Filipe Toledo é campeão mundial de surfe em 2022 Foto: Jerome Brouillet / AFP

O medalhista de ouro olímpico Italo Ferreira, por sua vez, buscava o bicampeonato, uma vez que foi campeão de 2019. Na disputa do Finals nesta quinta, teve um caminho mais árduo do que seu rival brasileiro. Como chegou ao fim da temporada como quarto colocado do ranking, precisou disputar três baterias até chegar à decisão.

A jornada do potiguar começou contra o japonês Kanoa Igarashi, quinto colocado do ranking, em reedição da final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, vencida pelo brasileiro. Mais uma vez na posição de algoz, Italo passou por Igarashi com uma nota total de 13,37 contra 11,83 do adversário. Depois, fez 13,10 a 11,83 para desbancar o terceiro colocado Ethan Ewing. Em seguida, encarou o segundo colocado Jack Robinson, também representante da Austrália, aumentou a pontuação e venceu por 16,10 a 13,30.

Então, chegou a hora de enfrentar o compatriota na grande final. Filipinho liderou desde a primeira onda e consolidou seu 15,13 quando faltavam dez minutos para o fim da bateria inicial, após notas de 7,63 e 7,50. A melhor onda foi de Italo e valeu um 8,00, mas ele chegou aos último instantes precisando fazer 7,13 para substituir um 6,00. Conseguiu anotar 6,97 e não alcançou o adversário por pouco.

A segunda bateria repetiu o enredo da primeira, com Italo correndo atrás para tirar a diferença. Depois de uma nota 1.00 em onda única, viu Filipe Toledo somar 5.67 e 5.17 para fazer 10.84. Até conseguiu melhorar suas notas, subindo para 11,23 na soma das duas melhores, mas, neste momento, o paulista já tinha 13,50. Assim, o potiguar entrou nos cinco minutos finais precisando de pelo menos 7,18 para ficar em vantagem. Conseguiu 8,10,, mas Filipinho fez 8,67 para garantir a conquista inédita.

GILMORE OCTACAMPEÃ E TATI EM QUARTO

O Brasil também tinha chance de título na disputa feminina, com Tatiana Weston Webb, mas ela terminou em quarto lugar. Chegou à decisão como terceira colocada do ranking e acabou eliminada após derrota por 15,30 a 14,87 para a australiana Stephanie Gilmore, que mais tarde tornou-se a grande campeã.

“Deu, mas não deu. Eu senti que fiz tudo o possível na bateria. Senti que peguei a nota no final, mas os juízes não acharam a mesma coisa. Isso às vezes acontece. Mas estou muito orgulhosa com meu surfe na bateria. Temos ainda um título para ganhar com o Brasil hoje. Vamos que vamos”, lamentou Tati, que foi vice-campeã na temporada passada.

Depois de vencer a brasileira, Gilmore bateu também Johanne Defay e conquistou o direito de decidir o título com a primeira colocada do ranking, a havaiana Carissa Moore. Em um duelo de 12 títulos na água, a australiana venceu as duas baterias contra Moore e celebrou seu oitavo título, tornando-se a surfista com mais títulos do WSL. Antes, estava empatada com a heptacampeã Layne Beachley, também da Austrália.

O título do Circuito Mundial de Surfe ficou com a Brazilian Storm mais uma vez. Depois de ser vice-campeão para Gabriel Medina na temporada passada, Filipe Toledo chegou mais uma vez à decisão do WSL Finals, a etapa decisiva da liga, e não deixou o troféu escapar. Novamente diante de um brasileiro, bateu Italo Ferreira nas duas primeiras baterias de uma disputa melhor de três em Lower Trestles, na Califórnia. O campeão fez 15,13 a 14,97 na bateria inicial e venceu a segunda por 16,50 a 14,93

Este é o sexto título do Brasil no circuito e o quarto consecutivo. Vencedor da edição passada, Gabriel Medina também foi campeão em 2014 e 2018. As outras conquistas são de Ítalo, na edição de 2019, e de Adriano Souza, o Mineirinho, na disputa de 2015. Em 2020, não houve campeonato por causa da pandemia.

“Queria agradecer todo mundo, minhas famílias, meus amigos. Estou sem acreditar ainda, é um sentimento estranho, não tenho palavras. Tenho que agradecer muito a Deus”, celebrou Filipinho ao colocar seu nome ao lado dos outros campeões de seu País.

A final reuniu os cinco melhores colocados do ranking da WSL. Como chegou à decisão como líder do ranking, Filipinho ficou apenas aguardando o vencedor das baterias anteriores para enfrentá-lo na disputa derradeira pelo título. Além disso, tinha a vantagem de estar competindo em casa, pois mora nos arredores de Lower Trestles e costuma treinar por lá.

Filipe Toledo é campeão mundial de surfe em 2022 Foto: Jerome Brouillet / AFP

O medalhista de ouro olímpico Italo Ferreira, por sua vez, buscava o bicampeonato, uma vez que foi campeão de 2019. Na disputa do Finals nesta quinta, teve um caminho mais árduo do que seu rival brasileiro. Como chegou ao fim da temporada como quarto colocado do ranking, precisou disputar três baterias até chegar à decisão.

A jornada do potiguar começou contra o japonês Kanoa Igarashi, quinto colocado do ranking, em reedição da final dos Jogos Olímpicos de Tóquio, vencida pelo brasileiro. Mais uma vez na posição de algoz, Italo passou por Igarashi com uma nota total de 13,37 contra 11,83 do adversário. Depois, fez 13,10 a 11,83 para desbancar o terceiro colocado Ethan Ewing. Em seguida, encarou o segundo colocado Jack Robinson, também representante da Austrália, aumentou a pontuação e venceu por 16,10 a 13,30.

Então, chegou a hora de enfrentar o compatriota na grande final. Filipinho liderou desde a primeira onda e consolidou seu 15,13 quando faltavam dez minutos para o fim da bateria inicial, após notas de 7,63 e 7,50. A melhor onda foi de Italo e valeu um 8,00, mas ele chegou aos último instantes precisando fazer 7,13 para substituir um 6,00. Conseguiu anotar 6,97 e não alcançou o adversário por pouco.

A segunda bateria repetiu o enredo da primeira, com Italo correndo atrás para tirar a diferença. Depois de uma nota 1.00 em onda única, viu Filipe Toledo somar 5.67 e 5.17 para fazer 10.84. Até conseguiu melhorar suas notas, subindo para 11,23 na soma das duas melhores, mas, neste momento, o paulista já tinha 13,50. Assim, o potiguar entrou nos cinco minutos finais precisando de pelo menos 7,18 para ficar em vantagem. Conseguiu 8,10,, mas Filipinho fez 8,67 para garantir a conquista inédita.

GILMORE OCTACAMPEÃ E TATI EM QUARTO

O Brasil também tinha chance de título na disputa feminina, com Tatiana Weston Webb, mas ela terminou em quarto lugar. Chegou à decisão como terceira colocada do ranking e acabou eliminada após derrota por 15,30 a 14,87 para a australiana Stephanie Gilmore, que mais tarde tornou-se a grande campeã.

“Deu, mas não deu. Eu senti que fiz tudo o possível na bateria. Senti que peguei a nota no final, mas os juízes não acharam a mesma coisa. Isso às vezes acontece. Mas estou muito orgulhosa com meu surfe na bateria. Temos ainda um título para ganhar com o Brasil hoje. Vamos que vamos”, lamentou Tati, que foi vice-campeã na temporada passada.

Depois de vencer a brasileira, Gilmore bateu também Johanne Defay e conquistou o direito de decidir o título com a primeira colocada do ranking, a havaiana Carissa Moore. Em um duelo de 12 títulos na água, a australiana venceu as duas baterias contra Moore e celebrou seu oitavo título, tornando-se a surfista com mais títulos do WSL. Antes, estava empatada com a heptacampeã Layne Beachley, também da Austrália.

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