Fim do Osasco comove o vôlei


Extinção do time deixa campeãs olímpicas desempregadas e causa temor em relação ao futuro

Por Bruno Deiro e Silvio Barsetti

O anúncio da extinção do Osasco - finalista nas últimas 8 edições da Superliga -, feito ontem de forma oficial, deixa o vôlei feminino do País em situação delicada. O esporte, que no ano passado viveu o auge ao conquistar o primeiro ouro olímpico de sua história, em Pequim, passa por um momento de indefinição. O fim da equipe é resultado da saída de seu patrocinador, a Finasa, que lhe pagava R$ 12 milhões por ano e, assim, mantinha grandes jogadoras no elenco. A preocupação, porém, não para por aí. Há a expectativa de que outros times fortes possam perder seus patrocínios em meio à crise econômica mundial. A parceria da Brasil Telecom em Brusque é outra que será desfeita após o término do contrato, no dia 30, mesmo com o 4º lugar na Superliga. O anúncio ocorrerá nos próximos dias. Entre os destaques, os catarinenses possuem a maior pontuadora da história da Superliga, a oposta Elisângela. O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, vai comentar o caso somente hoje. De acordo com a assessoria do dirigente, ele não havia sido comunicado oficialmente pela equipe de Osasco. Ary, porém, admitiu que pode pensar na mudança de critérios do ranking de pontuação para manter as atletas mais consagradas no País. No sistema criado pela CBV, cada jogadora recebe uma pontuação, e os clubes só podem inscrever atletas com soma total de 32 pontos. No Osasco, as campeãs olímpicas Paula Pequeno e Sassá (nível 7) e Carol Albuquerque e Thaísa (nível 6) têm mais dificuldade de serem absorvidas pelos clubes do País. "A questão do ranqueamento pode complicar para as jogadoras continuarem atuando no Brasil", admitiu o ex-técnico do Osasco Luizomar de Moura. Surpreso, ele disse que a situação é preocupante. "Para o vôlei, isso é triste, a gente não sabe o que vai acontecer. Todo mundo que trabalhava lá está fora." O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, minimizou o momento delicado no vôlei feminino, um dos carros-chefe da entidade. "O fim de uma equipe não é o fim de uma modalidade", disse Nuzman. "O voleibol está estruturado para dar sequência ao seu desenvolvimento e continuar dando retorno positivo de imagem às empresas que a ele se associam." NÚMEROS 3 títulos da Superliga em 20 anos de parceira 10 finais de Superliga em 15 anos de competição 10 títulos paulistas foram conquistados pela equipe R$ 12 milhões era o valor anual do patrocínio

O anúncio da extinção do Osasco - finalista nas últimas 8 edições da Superliga -, feito ontem de forma oficial, deixa o vôlei feminino do País em situação delicada. O esporte, que no ano passado viveu o auge ao conquistar o primeiro ouro olímpico de sua história, em Pequim, passa por um momento de indefinição. O fim da equipe é resultado da saída de seu patrocinador, a Finasa, que lhe pagava R$ 12 milhões por ano e, assim, mantinha grandes jogadoras no elenco. A preocupação, porém, não para por aí. Há a expectativa de que outros times fortes possam perder seus patrocínios em meio à crise econômica mundial. A parceria da Brasil Telecom em Brusque é outra que será desfeita após o término do contrato, no dia 30, mesmo com o 4º lugar na Superliga. O anúncio ocorrerá nos próximos dias. Entre os destaques, os catarinenses possuem a maior pontuadora da história da Superliga, a oposta Elisângela. O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, vai comentar o caso somente hoje. De acordo com a assessoria do dirigente, ele não havia sido comunicado oficialmente pela equipe de Osasco. Ary, porém, admitiu que pode pensar na mudança de critérios do ranking de pontuação para manter as atletas mais consagradas no País. No sistema criado pela CBV, cada jogadora recebe uma pontuação, e os clubes só podem inscrever atletas com soma total de 32 pontos. No Osasco, as campeãs olímpicas Paula Pequeno e Sassá (nível 7) e Carol Albuquerque e Thaísa (nível 6) têm mais dificuldade de serem absorvidas pelos clubes do País. "A questão do ranqueamento pode complicar para as jogadoras continuarem atuando no Brasil", admitiu o ex-técnico do Osasco Luizomar de Moura. Surpreso, ele disse que a situação é preocupante. "Para o vôlei, isso é triste, a gente não sabe o que vai acontecer. Todo mundo que trabalhava lá está fora." O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, minimizou o momento delicado no vôlei feminino, um dos carros-chefe da entidade. "O fim de uma equipe não é o fim de uma modalidade", disse Nuzman. "O voleibol está estruturado para dar sequência ao seu desenvolvimento e continuar dando retorno positivo de imagem às empresas que a ele se associam." NÚMEROS 3 títulos da Superliga em 20 anos de parceira 10 finais de Superliga em 15 anos de competição 10 títulos paulistas foram conquistados pela equipe R$ 12 milhões era o valor anual do patrocínio

O anúncio da extinção do Osasco - finalista nas últimas 8 edições da Superliga -, feito ontem de forma oficial, deixa o vôlei feminino do País em situação delicada. O esporte, que no ano passado viveu o auge ao conquistar o primeiro ouro olímpico de sua história, em Pequim, passa por um momento de indefinição. O fim da equipe é resultado da saída de seu patrocinador, a Finasa, que lhe pagava R$ 12 milhões por ano e, assim, mantinha grandes jogadoras no elenco. A preocupação, porém, não para por aí. Há a expectativa de que outros times fortes possam perder seus patrocínios em meio à crise econômica mundial. A parceria da Brasil Telecom em Brusque é outra que será desfeita após o término do contrato, no dia 30, mesmo com o 4º lugar na Superliga. O anúncio ocorrerá nos próximos dias. Entre os destaques, os catarinenses possuem a maior pontuadora da história da Superliga, a oposta Elisângela. O presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Ary Graça, vai comentar o caso somente hoje. De acordo com a assessoria do dirigente, ele não havia sido comunicado oficialmente pela equipe de Osasco. Ary, porém, admitiu que pode pensar na mudança de critérios do ranking de pontuação para manter as atletas mais consagradas no País. No sistema criado pela CBV, cada jogadora recebe uma pontuação, e os clubes só podem inscrever atletas com soma total de 32 pontos. No Osasco, as campeãs olímpicas Paula Pequeno e Sassá (nível 7) e Carol Albuquerque e Thaísa (nível 6) têm mais dificuldade de serem absorvidas pelos clubes do País. "A questão do ranqueamento pode complicar para as jogadoras continuarem atuando no Brasil", admitiu o ex-técnico do Osasco Luizomar de Moura. Surpreso, ele disse que a situação é preocupante. "Para o vôlei, isso é triste, a gente não sabe o que vai acontecer. Todo mundo que trabalhava lá está fora." O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, minimizou o momento delicado no vôlei feminino, um dos carros-chefe da entidade. "O fim de uma equipe não é o fim de uma modalidade", disse Nuzman. "O voleibol está estruturado para dar sequência ao seu desenvolvimento e continuar dando retorno positivo de imagem às empresas que a ele se associam." NÚMEROS 3 títulos da Superliga em 20 anos de parceira 10 finais de Superliga em 15 anos de competição 10 títulos paulistas foram conquistados pela equipe R$ 12 milhões era o valor anual do patrocínio

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.