Frank curte a vitória e o carro novo


Por Agencia Estado

No quilômetro 27 da Maratona Internacional de São Paulo, deu para Fanck Caldeira de Almeida ouvir a voz do técnico Marcão, gritando da calçada: "Se você estiver bem, Franck, continua a prova". A ordem, porém, vinha de outro técnico, Henrique Vianna, da Equipe Pé de Vento, de Petrópolis, pela qual Franck corre. Era tudo o que ele queria ouvir. Afinal, estava se sentindo muito bem na prova. Não havia por que parar no quilômetro 28, como estava programado (Franck, especialista em meia-maratona, só viera a São Paulo para ajudar a dar ritmo, durante a prova, a seus companheiros de equipe). E ele disparou para vencer com folga de um minuto sobre Genílson Júnior da Silva, o segundo colocado. "Ainda não caiu a ficha", reconhece Franck, em Campos do Jordão, onde treina. "Mas Deus escreve certo por linhas tortas, como dizem." Ele diz isso porque conseguiu, finalmente, ganhar também o carro tão sonhado. "Venci a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, muito mais fácil para mim, em distância à qual estou acostumado. Só que, um dia antes, a Fiat e a Globo desfizeram o contrato e eu não ganhei o Palio que esperava. Agora, na Maratona, ele veio", festeja, sem esconder a alegria que ainda sente. Uma alegria que, um dia, ele achou que poderia vir do futebol, em Sete Lagoas, Minas, onde nasceu há 20 anos. Filho de família humilde - o pai, Paulo Caldeira, é carpinteiro, a mãe, Vera Lúcia, dona de casa -, com mais seis irmãos, Franck diz que nunca lhe faltou nada. "Tudo os sete precisamos em alimentação, roupa ou estudo, sempre tivemos". Mas, quando, participou de sua primeira prova, o pai não gostou muito. Preferia que jogasse futebol. Então, por um ano, dos 15 aos 16, Franck preferiu dar seus chutes nas escolinhas de futebol de Sete Lagoas. "Até que, aos 17 anos, resolvi contrariar meu pai e voltar a correr", lembra. Ninguém o segurou mais. Começou a treinar com o ex-atleta William Pires, em Sete Lagoas, conseguiu ser federado em Minas e obteve resultado para ir ao Sul-Americano de Cross Country, na Colômbia. William telefonou para Henrique Vianna, que fora seu técnico. E Franck, aos 18 anos, desembarcava em Petrópolis, para treinar e competir pela Pé de Vento, de Vianna. Era, enfim, um profissional do atletismo. Tornou-se tricampeão brasileiro e recordista carioca dos 10 mil metros rasos. Também foi campeão brasileiro de cross country. No final de 2002 passou das provas de pista para as de rua e foi um sucesso, vencendo diversas provas de 10 quilômetros até meia-maratona (21 km). A última delas , a Corrida do Trabalhador, de 10 km, em Brasília, no sábado passado. Na seqüência, veio para São Paulo, só para ajudar William Amorim, da Pé de Vento, a conseguir resultado melhor. Sem sentir desgaste, aumentou ritmo e percebeu que os outros ficavam mais lentos. Ganhou. E o futuro? "O futuro chega rápido. A vitória em maratona era para vir no futuro. Mas eu não vou sumir, não. É um trabalho de muito tempo e vou continuar. Maratona, agora, só em 2007, no Pan", avisou. Se vencer, vai encher de orgulho "seu" Paulo, hoje convertido em fã do atletismo.

No quilômetro 27 da Maratona Internacional de São Paulo, deu para Fanck Caldeira de Almeida ouvir a voz do técnico Marcão, gritando da calçada: "Se você estiver bem, Franck, continua a prova". A ordem, porém, vinha de outro técnico, Henrique Vianna, da Equipe Pé de Vento, de Petrópolis, pela qual Franck corre. Era tudo o que ele queria ouvir. Afinal, estava se sentindo muito bem na prova. Não havia por que parar no quilômetro 28, como estava programado (Franck, especialista em meia-maratona, só viera a São Paulo para ajudar a dar ritmo, durante a prova, a seus companheiros de equipe). E ele disparou para vencer com folga de um minuto sobre Genílson Júnior da Silva, o segundo colocado. "Ainda não caiu a ficha", reconhece Franck, em Campos do Jordão, onde treina. "Mas Deus escreve certo por linhas tortas, como dizem." Ele diz isso porque conseguiu, finalmente, ganhar também o carro tão sonhado. "Venci a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, muito mais fácil para mim, em distância à qual estou acostumado. Só que, um dia antes, a Fiat e a Globo desfizeram o contrato e eu não ganhei o Palio que esperava. Agora, na Maratona, ele veio", festeja, sem esconder a alegria que ainda sente. Uma alegria que, um dia, ele achou que poderia vir do futebol, em Sete Lagoas, Minas, onde nasceu há 20 anos. Filho de família humilde - o pai, Paulo Caldeira, é carpinteiro, a mãe, Vera Lúcia, dona de casa -, com mais seis irmãos, Franck diz que nunca lhe faltou nada. "Tudo os sete precisamos em alimentação, roupa ou estudo, sempre tivemos". Mas, quando, participou de sua primeira prova, o pai não gostou muito. Preferia que jogasse futebol. Então, por um ano, dos 15 aos 16, Franck preferiu dar seus chutes nas escolinhas de futebol de Sete Lagoas. "Até que, aos 17 anos, resolvi contrariar meu pai e voltar a correr", lembra. Ninguém o segurou mais. Começou a treinar com o ex-atleta William Pires, em Sete Lagoas, conseguiu ser federado em Minas e obteve resultado para ir ao Sul-Americano de Cross Country, na Colômbia. William telefonou para Henrique Vianna, que fora seu técnico. E Franck, aos 18 anos, desembarcava em Petrópolis, para treinar e competir pela Pé de Vento, de Vianna. Era, enfim, um profissional do atletismo. Tornou-se tricampeão brasileiro e recordista carioca dos 10 mil metros rasos. Também foi campeão brasileiro de cross country. No final de 2002 passou das provas de pista para as de rua e foi um sucesso, vencendo diversas provas de 10 quilômetros até meia-maratona (21 km). A última delas , a Corrida do Trabalhador, de 10 km, em Brasília, no sábado passado. Na seqüência, veio para São Paulo, só para ajudar William Amorim, da Pé de Vento, a conseguir resultado melhor. Sem sentir desgaste, aumentou ritmo e percebeu que os outros ficavam mais lentos. Ganhou. E o futuro? "O futuro chega rápido. A vitória em maratona era para vir no futuro. Mas eu não vou sumir, não. É um trabalho de muito tempo e vou continuar. Maratona, agora, só em 2007, no Pan", avisou. Se vencer, vai encher de orgulho "seu" Paulo, hoje convertido em fã do atletismo.

No quilômetro 27 da Maratona Internacional de São Paulo, deu para Fanck Caldeira de Almeida ouvir a voz do técnico Marcão, gritando da calçada: "Se você estiver bem, Franck, continua a prova". A ordem, porém, vinha de outro técnico, Henrique Vianna, da Equipe Pé de Vento, de Petrópolis, pela qual Franck corre. Era tudo o que ele queria ouvir. Afinal, estava se sentindo muito bem na prova. Não havia por que parar no quilômetro 28, como estava programado (Franck, especialista em meia-maratona, só viera a São Paulo para ajudar a dar ritmo, durante a prova, a seus companheiros de equipe). E ele disparou para vencer com folga de um minuto sobre Genílson Júnior da Silva, o segundo colocado. "Ainda não caiu a ficha", reconhece Franck, em Campos do Jordão, onde treina. "Mas Deus escreve certo por linhas tortas, como dizem." Ele diz isso porque conseguiu, finalmente, ganhar também o carro tão sonhado. "Venci a Volta da Pampulha, em Belo Horizonte, muito mais fácil para mim, em distância à qual estou acostumado. Só que, um dia antes, a Fiat e a Globo desfizeram o contrato e eu não ganhei o Palio que esperava. Agora, na Maratona, ele veio", festeja, sem esconder a alegria que ainda sente. Uma alegria que, um dia, ele achou que poderia vir do futebol, em Sete Lagoas, Minas, onde nasceu há 20 anos. Filho de família humilde - o pai, Paulo Caldeira, é carpinteiro, a mãe, Vera Lúcia, dona de casa -, com mais seis irmãos, Franck diz que nunca lhe faltou nada. "Tudo os sete precisamos em alimentação, roupa ou estudo, sempre tivemos". Mas, quando, participou de sua primeira prova, o pai não gostou muito. Preferia que jogasse futebol. Então, por um ano, dos 15 aos 16, Franck preferiu dar seus chutes nas escolinhas de futebol de Sete Lagoas. "Até que, aos 17 anos, resolvi contrariar meu pai e voltar a correr", lembra. Ninguém o segurou mais. Começou a treinar com o ex-atleta William Pires, em Sete Lagoas, conseguiu ser federado em Minas e obteve resultado para ir ao Sul-Americano de Cross Country, na Colômbia. William telefonou para Henrique Vianna, que fora seu técnico. E Franck, aos 18 anos, desembarcava em Petrópolis, para treinar e competir pela Pé de Vento, de Vianna. Era, enfim, um profissional do atletismo. Tornou-se tricampeão brasileiro e recordista carioca dos 10 mil metros rasos. Também foi campeão brasileiro de cross country. No final de 2002 passou das provas de pista para as de rua e foi um sucesso, vencendo diversas provas de 10 quilômetros até meia-maratona (21 km). A última delas , a Corrida do Trabalhador, de 10 km, em Brasília, no sábado passado. Na seqüência, veio para São Paulo, só para ajudar William Amorim, da Pé de Vento, a conseguir resultado melhor. Sem sentir desgaste, aumentou ritmo e percebeu que os outros ficavam mais lentos. Ganhou. E o futuro? "O futuro chega rápido. A vitória em maratona era para vir no futuro. Mas eu não vou sumir, não. É um trabalho de muito tempo e vou continuar. Maratona, agora, só em 2007, no Pan", avisou. Se vencer, vai encher de orgulho "seu" Paulo, hoje convertido em fã do atletismo.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.