A seleção agora consegue respirar


Por Agencia Estado

Enfim sorrisos. Depois de um jejum de gols e uma seqüência de maus resultados - foram quatro derrotas consecutivas e dois empates -, finalmente a alegria voltou ao ambiente da seleção brasileira. A vitória por 2 a 0 ontem, sobre o Peru, propiciou, senão a satisfação plena, pelo menos uma dose de alegria. E o maior exemplo disso era o atacante Guilherme. Para ele, que foi convocado às pressas para ocupar a vaga de Élber, não faltavam motivos para comemorar. Um deles foi o fato de ter marcado o primeiro gol do jogo, que abriu caminho para a os três pontos da equipe. Depois, ter sido o responsável por colocar um ponto final no jejum de gols do Brasil - desde a derrota para a França por 2 a 1 na Copa das Confederações, o time não marcava. O último, e para ele talvez o mais importante, marcar seu primeiro gol com a camisa da seleção. "Sem dúvida essa vitória teve um sabor especial para mim. Foi uma emoção muito grande por tudo isso que esse gol representou", afirmou. Apesar da satisfação pessoal, Guilherme fez questão de destacar a importância também da vitória para o grupo. "Essa história de tirar um peso das costas é verdadeira", garantiu. "Todo mundo estava tenso com a situação, mas agora tenho certeza de que vamos ter mais tranqüilidade para trabalhar e começar a apresentar o futebol que todos esperam da gente." Proteção - Segundo o meia Juninho Pernambucano, o que também contribuiu para melhorar o rendimento da equipe foi a atitude do técnico Luiz Felipe Scolari. Para ele, a preocupação do treinador em isolar os atletas da críticas foi fundamental para chegar à vitória. "Ele abre uma espécie de asa sobre nós e tenta evitar que coisas de fora interfiram no nosso trabalho", explicou. Outro detalhe lembrado por ele foi a reunião entre os jogadores, realizada, a pedido do goleiro Dida, na manhã seguinte à derrota para o México. "Trocamos algumas idéias e isso uniu o pessoal. Precisamos ficar assim, fechados." Já o meia Denílson, autor do segundo gol brasileiro e o mais bonito do jogo, estava satisfeito pelo fato de, depois de muito tempo, conseguir jogar com espaços. "Contra o México eu entrei, o time já estava perdendo e o adversário estava inteiro recuado", lembrou. "Mas agora não. Jogar com o placar a favor e ainda com um jogador a mais me deu chance de fazer jogadas como aquela que resultou no gol", explicou. O setor mais destacado pelos jogadores foi a defesa. "O importante nos próximos jogos é repetir nossa atuação defensiva", disse o meia Juninho Paulista. Para o zagueiro Roque Júnior, que foi cobrado por Scolari, assim como Juan, por não falar muito, houve, sim, muita conversa dentro do campo. "Sempre nos falamos bastante. Mas o treinador sempre quer aquele ´algo mais´ de cada um." Embora alegre como todos seus companheiros, o goleiro Marcos fez questão de destacar a necessidade de manter o mesmo esquema de trabalho. "Essa vitória não vai adiantar nada se tivermos outro resultado negativo", afirmou. "Mas foi ótimo. Fazia três jogos que eu estava aguardando lá atrás para gritar gol."

Enfim sorrisos. Depois de um jejum de gols e uma seqüência de maus resultados - foram quatro derrotas consecutivas e dois empates -, finalmente a alegria voltou ao ambiente da seleção brasileira. A vitória por 2 a 0 ontem, sobre o Peru, propiciou, senão a satisfação plena, pelo menos uma dose de alegria. E o maior exemplo disso era o atacante Guilherme. Para ele, que foi convocado às pressas para ocupar a vaga de Élber, não faltavam motivos para comemorar. Um deles foi o fato de ter marcado o primeiro gol do jogo, que abriu caminho para a os três pontos da equipe. Depois, ter sido o responsável por colocar um ponto final no jejum de gols do Brasil - desde a derrota para a França por 2 a 1 na Copa das Confederações, o time não marcava. O último, e para ele talvez o mais importante, marcar seu primeiro gol com a camisa da seleção. "Sem dúvida essa vitória teve um sabor especial para mim. Foi uma emoção muito grande por tudo isso que esse gol representou", afirmou. Apesar da satisfação pessoal, Guilherme fez questão de destacar a importância também da vitória para o grupo. "Essa história de tirar um peso das costas é verdadeira", garantiu. "Todo mundo estava tenso com a situação, mas agora tenho certeza de que vamos ter mais tranqüilidade para trabalhar e começar a apresentar o futebol que todos esperam da gente." Proteção - Segundo o meia Juninho Pernambucano, o que também contribuiu para melhorar o rendimento da equipe foi a atitude do técnico Luiz Felipe Scolari. Para ele, a preocupação do treinador em isolar os atletas da críticas foi fundamental para chegar à vitória. "Ele abre uma espécie de asa sobre nós e tenta evitar que coisas de fora interfiram no nosso trabalho", explicou. Outro detalhe lembrado por ele foi a reunião entre os jogadores, realizada, a pedido do goleiro Dida, na manhã seguinte à derrota para o México. "Trocamos algumas idéias e isso uniu o pessoal. Precisamos ficar assim, fechados." Já o meia Denílson, autor do segundo gol brasileiro e o mais bonito do jogo, estava satisfeito pelo fato de, depois de muito tempo, conseguir jogar com espaços. "Contra o México eu entrei, o time já estava perdendo e o adversário estava inteiro recuado", lembrou. "Mas agora não. Jogar com o placar a favor e ainda com um jogador a mais me deu chance de fazer jogadas como aquela que resultou no gol", explicou. O setor mais destacado pelos jogadores foi a defesa. "O importante nos próximos jogos é repetir nossa atuação defensiva", disse o meia Juninho Paulista. Para o zagueiro Roque Júnior, que foi cobrado por Scolari, assim como Juan, por não falar muito, houve, sim, muita conversa dentro do campo. "Sempre nos falamos bastante. Mas o treinador sempre quer aquele ´algo mais´ de cada um." Embora alegre como todos seus companheiros, o goleiro Marcos fez questão de destacar a necessidade de manter o mesmo esquema de trabalho. "Essa vitória não vai adiantar nada se tivermos outro resultado negativo", afirmou. "Mas foi ótimo. Fazia três jogos que eu estava aguardando lá atrás para gritar gol."

Enfim sorrisos. Depois de um jejum de gols e uma seqüência de maus resultados - foram quatro derrotas consecutivas e dois empates -, finalmente a alegria voltou ao ambiente da seleção brasileira. A vitória por 2 a 0 ontem, sobre o Peru, propiciou, senão a satisfação plena, pelo menos uma dose de alegria. E o maior exemplo disso era o atacante Guilherme. Para ele, que foi convocado às pressas para ocupar a vaga de Élber, não faltavam motivos para comemorar. Um deles foi o fato de ter marcado o primeiro gol do jogo, que abriu caminho para a os três pontos da equipe. Depois, ter sido o responsável por colocar um ponto final no jejum de gols do Brasil - desde a derrota para a França por 2 a 1 na Copa das Confederações, o time não marcava. O último, e para ele talvez o mais importante, marcar seu primeiro gol com a camisa da seleção. "Sem dúvida essa vitória teve um sabor especial para mim. Foi uma emoção muito grande por tudo isso que esse gol representou", afirmou. Apesar da satisfação pessoal, Guilherme fez questão de destacar a importância também da vitória para o grupo. "Essa história de tirar um peso das costas é verdadeira", garantiu. "Todo mundo estava tenso com a situação, mas agora tenho certeza de que vamos ter mais tranqüilidade para trabalhar e começar a apresentar o futebol que todos esperam da gente." Proteção - Segundo o meia Juninho Pernambucano, o que também contribuiu para melhorar o rendimento da equipe foi a atitude do técnico Luiz Felipe Scolari. Para ele, a preocupação do treinador em isolar os atletas da críticas foi fundamental para chegar à vitória. "Ele abre uma espécie de asa sobre nós e tenta evitar que coisas de fora interfiram no nosso trabalho", explicou. Outro detalhe lembrado por ele foi a reunião entre os jogadores, realizada, a pedido do goleiro Dida, na manhã seguinte à derrota para o México. "Trocamos algumas idéias e isso uniu o pessoal. Precisamos ficar assim, fechados." Já o meia Denílson, autor do segundo gol brasileiro e o mais bonito do jogo, estava satisfeito pelo fato de, depois de muito tempo, conseguir jogar com espaços. "Contra o México eu entrei, o time já estava perdendo e o adversário estava inteiro recuado", lembrou. "Mas agora não. Jogar com o placar a favor e ainda com um jogador a mais me deu chance de fazer jogadas como aquela que resultou no gol", explicou. O setor mais destacado pelos jogadores foi a defesa. "O importante nos próximos jogos é repetir nossa atuação defensiva", disse o meia Juninho Paulista. Para o zagueiro Roque Júnior, que foi cobrado por Scolari, assim como Juan, por não falar muito, houve, sim, muita conversa dentro do campo. "Sempre nos falamos bastante. Mas o treinador sempre quer aquele ´algo mais´ de cada um." Embora alegre como todos seus companheiros, o goleiro Marcos fez questão de destacar a necessidade de manter o mesmo esquema de trabalho. "Essa vitória não vai adiantar nada se tivermos outro resultado negativo", afirmou. "Mas foi ótimo. Fazia três jogos que eu estava aguardando lá atrás para gritar gol."

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