Abel cita Fernando Lázaro e culpa imprensa por alta rotatividade de técnicos no futebol brasileiro


‘Quem despede os treinadores primeiro são vocês (jornalistas)’, disparou o treinador do Palmeiras

Por Ricardo Magatti

A troca intensa de técnicos, algo rotineiro no futebol brasileiro, é culpa, em parte, da imprensa, na avaliação de Abel Ferreira. O comandante do Palmeiras afirmou que, no geral, os treinador não têm tempo e paz para trabalharem porque os jornalistas “metem pressão” nos dirigentes, resultando em um ciclo interminável de demissões.

“Alguém perguntou ao (Fernando) Lázaro se tinha tempo para treinar, para recuperar os jogadores?”, questionou o técnico do Palmeiras depois da vitória de sua equipe sobre o Cerro Porteño por 2 a 1 no Morumbi.

As críticas do português para explicar a alta rotatividade de técnicos no País são feitas no dia em que Corinthians e São Paulo confirmaram novos comandantes em substituição aos antigos. Rogério Ceni foi demitido na quarta e deu lugar a Dorival Júnior. Já Cuca foi o escolhido para a vaga de Fernando Lázaro, que foi “rebaixado de volta ao cargo de auxiliar.

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“Os técnicos são bons, mas são despedidos. Quando alguém é despedido, ninguém quer saber. Vocês (jornalistas) metem pressão na diretoria. Quem despede os treinadores primeiro são vocês”, disparou Abel, o técnico mais longevo da Série A. São dois anos e cinco meses à frente do Palmeiras, pelo qual já ganhou oito taças.

Abel citou Fernando Lázaro para criticar troca intensa de técnicos  Foto: Matilde Campodonico/AP

Com Ceni, Lázaro e os portugueses Vítor Pereira e Antônio Oliveira, dispensados por Flamengo e Coritiba, respectivamente, o Brasileirão bateu recorde de troca de treinadores após a primeira rodada. “Nem o Guardiola quer vir ao Brasil”, brincou, em tom crítico, o treinador palmeirense.

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Ele expôs seu pensamento crítico quanto à dança das cadeiras no momento em que contestava outro problema do futebol brasileiro: o calendário desgastante de partida, com pouco tempo de descanso que provocam lesões em excesso e o baixo nível técnico das partidas.

“Querem jogos intensos, qualidade jogo, que as equipes façam sete gols. O que peço é pelo menos três dias de descanso completo, mas não é assim que funciona aqui”, constatou o português. “A gente não descansa. Temos sete jogadores lesionados. A gente vai, joga, dá o nosso melhor. Um jogo de cada vez”.

É essa maratona que atrapalha o desempenho do Palmeiras, avaliou Abel. Seu time fez um primeiro tempo ruim, mas deslanchou no segundo e conseguiu a virada em cima do Cerro Porteño que lhe garantiu a primeira vitória na Libertadores. “Vitória justa e difícil”, opinou ele.

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“As equipes, seja em que competição for, dão a vida contra o Palmeiras. E nós temos que estar preparados para isso. Para igualar a intensidade. Foi isso que aconteceu hoje”, alertou o treinador.

A troca intensa de técnicos, algo rotineiro no futebol brasileiro, é culpa, em parte, da imprensa, na avaliação de Abel Ferreira. O comandante do Palmeiras afirmou que, no geral, os treinador não têm tempo e paz para trabalharem porque os jornalistas “metem pressão” nos dirigentes, resultando em um ciclo interminável de demissões.

“Alguém perguntou ao (Fernando) Lázaro se tinha tempo para treinar, para recuperar os jogadores?”, questionou o técnico do Palmeiras depois da vitória de sua equipe sobre o Cerro Porteño por 2 a 1 no Morumbi.

As críticas do português para explicar a alta rotatividade de técnicos no País são feitas no dia em que Corinthians e São Paulo confirmaram novos comandantes em substituição aos antigos. Rogério Ceni foi demitido na quarta e deu lugar a Dorival Júnior. Já Cuca foi o escolhido para a vaga de Fernando Lázaro, que foi “rebaixado de volta ao cargo de auxiliar.

“Os técnicos são bons, mas são despedidos. Quando alguém é despedido, ninguém quer saber. Vocês (jornalistas) metem pressão na diretoria. Quem despede os treinadores primeiro são vocês”, disparou Abel, o técnico mais longevo da Série A. São dois anos e cinco meses à frente do Palmeiras, pelo qual já ganhou oito taças.

Abel citou Fernando Lázaro para criticar troca intensa de técnicos  Foto: Matilde Campodonico/AP

Com Ceni, Lázaro e os portugueses Vítor Pereira e Antônio Oliveira, dispensados por Flamengo e Coritiba, respectivamente, o Brasileirão bateu recorde de troca de treinadores após a primeira rodada. “Nem o Guardiola quer vir ao Brasil”, brincou, em tom crítico, o treinador palmeirense.

Ele expôs seu pensamento crítico quanto à dança das cadeiras no momento em que contestava outro problema do futebol brasileiro: o calendário desgastante de partida, com pouco tempo de descanso que provocam lesões em excesso e o baixo nível técnico das partidas.

“Querem jogos intensos, qualidade jogo, que as equipes façam sete gols. O que peço é pelo menos três dias de descanso completo, mas não é assim que funciona aqui”, constatou o português. “A gente não descansa. Temos sete jogadores lesionados. A gente vai, joga, dá o nosso melhor. Um jogo de cada vez”.

É essa maratona que atrapalha o desempenho do Palmeiras, avaliou Abel. Seu time fez um primeiro tempo ruim, mas deslanchou no segundo e conseguiu a virada em cima do Cerro Porteño que lhe garantiu a primeira vitória na Libertadores. “Vitória justa e difícil”, opinou ele.

“As equipes, seja em que competição for, dão a vida contra o Palmeiras. E nós temos que estar preparados para isso. Para igualar a intensidade. Foi isso que aconteceu hoje”, alertou o treinador.

A troca intensa de técnicos, algo rotineiro no futebol brasileiro, é culpa, em parte, da imprensa, na avaliação de Abel Ferreira. O comandante do Palmeiras afirmou que, no geral, os treinador não têm tempo e paz para trabalharem porque os jornalistas “metem pressão” nos dirigentes, resultando em um ciclo interminável de demissões.

“Alguém perguntou ao (Fernando) Lázaro se tinha tempo para treinar, para recuperar os jogadores?”, questionou o técnico do Palmeiras depois da vitória de sua equipe sobre o Cerro Porteño por 2 a 1 no Morumbi.

As críticas do português para explicar a alta rotatividade de técnicos no País são feitas no dia em que Corinthians e São Paulo confirmaram novos comandantes em substituição aos antigos. Rogério Ceni foi demitido na quarta e deu lugar a Dorival Júnior. Já Cuca foi o escolhido para a vaga de Fernando Lázaro, que foi “rebaixado de volta ao cargo de auxiliar.

“Os técnicos são bons, mas são despedidos. Quando alguém é despedido, ninguém quer saber. Vocês (jornalistas) metem pressão na diretoria. Quem despede os treinadores primeiro são vocês”, disparou Abel, o técnico mais longevo da Série A. São dois anos e cinco meses à frente do Palmeiras, pelo qual já ganhou oito taças.

Abel citou Fernando Lázaro para criticar troca intensa de técnicos  Foto: Matilde Campodonico/AP

Com Ceni, Lázaro e os portugueses Vítor Pereira e Antônio Oliveira, dispensados por Flamengo e Coritiba, respectivamente, o Brasileirão bateu recorde de troca de treinadores após a primeira rodada. “Nem o Guardiola quer vir ao Brasil”, brincou, em tom crítico, o treinador palmeirense.

Ele expôs seu pensamento crítico quanto à dança das cadeiras no momento em que contestava outro problema do futebol brasileiro: o calendário desgastante de partida, com pouco tempo de descanso que provocam lesões em excesso e o baixo nível técnico das partidas.

“Querem jogos intensos, qualidade jogo, que as equipes façam sete gols. O que peço é pelo menos três dias de descanso completo, mas não é assim que funciona aqui”, constatou o português. “A gente não descansa. Temos sete jogadores lesionados. A gente vai, joga, dá o nosso melhor. Um jogo de cada vez”.

É essa maratona que atrapalha o desempenho do Palmeiras, avaliou Abel. Seu time fez um primeiro tempo ruim, mas deslanchou no segundo e conseguiu a virada em cima do Cerro Porteño que lhe garantiu a primeira vitória na Libertadores. “Vitória justa e difícil”, opinou ele.

“As equipes, seja em que competição for, dão a vida contra o Palmeiras. E nós temos que estar preparados para isso. Para igualar a intensidade. Foi isso que aconteceu hoje”, alertou o treinador.

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