Adeus, 974! Estádio da Copa será desmontado, mas deve continuar a existir em outro país


Construído a partir de contêineres de navios cargueiros, arena esportiva desmontável atrai interesse de Nigéria e Uruguai

Por Elcio Padovez
Atualização:

ENVIADO ESPECIAL A DOHA - A Copa do Mundo do Catar tem chamado atenção por novidades que não existiam em outras edições do torneio. Uma das principais delas está no fato de ter construído o primeiro estádio desmontável em 92 anos de historia do mundial.

O 974, que recebeu sete jogos e um público estimado de 300.000 pessoas fechou sua história catariana após Brasil 4 x 1 Coreia do Sul e continuará sua jornada esportiva em outro país ainda não definido. Ou em mais de um.

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Até mesmo os elevadores do Estádio 974 são feitos de contêineres.  Foto: Elcio Padovez

A obra, assim como três das vilas para fãs e um centro comercial próximo ao estádio, foi construída a partir de contêineres de navios cargueiros que foram adaptados para virarem desde banheiros, elevadores e até mesmo, os camarotes VIP e VVIP usados em dias de jogos pela Fifa para receber seus convidados e pessoas que compraram a categoria de hospitalidade.

O Catar possui longa tradição marítima e os contêineres passaram a ser muito utilizados para a importação de produtos assim que o país enriqueceu com o início do comércio de petróleo, a partir dos anos 1940 e gás natural, a partir dos anos 1970.

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Terminada a participação dele na Copa, será iniciada a desmontagem das milhares de toneladas de ferro soldado e conectado minuciosamente para criar o formato de estádio. Segundo o Comitê Organizador Local de Entrega e Legado, a estimativa é que o processo leve por volta de seis meses para ser concluído e a partir daí, haja a doação de todo o material para que ele seja utilizado como espaço esportivo em um país ou mais.

Até o momento, não se sabe ao certo o destino final do 974. Alguns países africanos, como a Nigéria, e o Uruguai, demonstraram interesse em tê-lo por completo.

Antídoto contra elefantes brancos

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O Catar, apesar da paixão por esportes e investir em práticas esportivas, não conta com uma liga de futebol capaz de encher os oito estádios da Copa de forma permanente, mesmo possuindo quatro competições nacionais de futebol, como a Catar Stars League e a Copa do Emir, e sediar eventos regionais ou continentais ou mundiais com certa frequência neste século, como os Jogos Asiáticos de 2006. Por isso, decidiu que as arenas não terão a capacidade e configurações mantidas após a Copa do Mundo.

Todos os sete, tirando o 974, sofrerão redução de capacidade, como o Khalifa International, que terá uma diminuição de 50 para 40.000 assentos e será utilizado como casa pela seleção masculina de futebol. O Cidade da Educação cairá de 40 para 20.000 lugares e será utilizado pela seleção feminina.

Já o Al-Janoub e o Ahmad bin Ali serão destinados a clubes locais, como o Al-Rayyan. Em alguns casos, como o Lusail, a parte interna do estádio será desmontada para dar lugar a um centro multiuso de comércio e entretenimento. O Al-Bayt perderá 25 dos 60.000 assentos para dar espaço a um hotel butique e shopping de luxo.

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Segundo o comitê local, todos materiais serão doados a países em desenvolvimento para que possam criar estruturas mais modernas para o crescimento e prática do esporte de alto rendimento.

O escritório Fenwick Iribarren Architects, um dos responsáveis pela construção do 974, disse em entrevista à BBC que a ideia, desde o início, foi evitar a construção de um “elefante branco” e que, por utilizar materiais já prontos, diminuir o desperdício, tanto de matérias primas quanto água, além de diminuir a emissão de gases, pensando em ser um projeto o mais sustentável possível.

ENVIADO ESPECIAL A DOHA - A Copa do Mundo do Catar tem chamado atenção por novidades que não existiam em outras edições do torneio. Uma das principais delas está no fato de ter construído o primeiro estádio desmontável em 92 anos de historia do mundial.

O 974, que recebeu sete jogos e um público estimado de 300.000 pessoas fechou sua história catariana após Brasil 4 x 1 Coreia do Sul e continuará sua jornada esportiva em outro país ainda não definido. Ou em mais de um.

Até mesmo os elevadores do Estádio 974 são feitos de contêineres.  Foto: Elcio Padovez

A obra, assim como três das vilas para fãs e um centro comercial próximo ao estádio, foi construída a partir de contêineres de navios cargueiros que foram adaptados para virarem desde banheiros, elevadores e até mesmo, os camarotes VIP e VVIP usados em dias de jogos pela Fifa para receber seus convidados e pessoas que compraram a categoria de hospitalidade.

O Catar possui longa tradição marítima e os contêineres passaram a ser muito utilizados para a importação de produtos assim que o país enriqueceu com o início do comércio de petróleo, a partir dos anos 1940 e gás natural, a partir dos anos 1970.

Terminada a participação dele na Copa, será iniciada a desmontagem das milhares de toneladas de ferro soldado e conectado minuciosamente para criar o formato de estádio. Segundo o Comitê Organizador Local de Entrega e Legado, a estimativa é que o processo leve por volta de seis meses para ser concluído e a partir daí, haja a doação de todo o material para que ele seja utilizado como espaço esportivo em um país ou mais.

Até o momento, não se sabe ao certo o destino final do 974. Alguns países africanos, como a Nigéria, e o Uruguai, demonstraram interesse em tê-lo por completo.

Antídoto contra elefantes brancos

O Catar, apesar da paixão por esportes e investir em práticas esportivas, não conta com uma liga de futebol capaz de encher os oito estádios da Copa de forma permanente, mesmo possuindo quatro competições nacionais de futebol, como a Catar Stars League e a Copa do Emir, e sediar eventos regionais ou continentais ou mundiais com certa frequência neste século, como os Jogos Asiáticos de 2006. Por isso, decidiu que as arenas não terão a capacidade e configurações mantidas após a Copa do Mundo.

Todos os sete, tirando o 974, sofrerão redução de capacidade, como o Khalifa International, que terá uma diminuição de 50 para 40.000 assentos e será utilizado como casa pela seleção masculina de futebol. O Cidade da Educação cairá de 40 para 20.000 lugares e será utilizado pela seleção feminina.

Já o Al-Janoub e o Ahmad bin Ali serão destinados a clubes locais, como o Al-Rayyan. Em alguns casos, como o Lusail, a parte interna do estádio será desmontada para dar lugar a um centro multiuso de comércio e entretenimento. O Al-Bayt perderá 25 dos 60.000 assentos para dar espaço a um hotel butique e shopping de luxo.

Segundo o comitê local, todos materiais serão doados a países em desenvolvimento para que possam criar estruturas mais modernas para o crescimento e prática do esporte de alto rendimento.

O escritório Fenwick Iribarren Architects, um dos responsáveis pela construção do 974, disse em entrevista à BBC que a ideia, desde o início, foi evitar a construção de um “elefante branco” e que, por utilizar materiais já prontos, diminuir o desperdício, tanto de matérias primas quanto água, além de diminuir a emissão de gases, pensando em ser um projeto o mais sustentável possível.

ENVIADO ESPECIAL A DOHA - A Copa do Mundo do Catar tem chamado atenção por novidades que não existiam em outras edições do torneio. Uma das principais delas está no fato de ter construído o primeiro estádio desmontável em 92 anos de historia do mundial.

O 974, que recebeu sete jogos e um público estimado de 300.000 pessoas fechou sua história catariana após Brasil 4 x 1 Coreia do Sul e continuará sua jornada esportiva em outro país ainda não definido. Ou em mais de um.

Até mesmo os elevadores do Estádio 974 são feitos de contêineres.  Foto: Elcio Padovez

A obra, assim como três das vilas para fãs e um centro comercial próximo ao estádio, foi construída a partir de contêineres de navios cargueiros que foram adaptados para virarem desde banheiros, elevadores e até mesmo, os camarotes VIP e VVIP usados em dias de jogos pela Fifa para receber seus convidados e pessoas que compraram a categoria de hospitalidade.

O Catar possui longa tradição marítima e os contêineres passaram a ser muito utilizados para a importação de produtos assim que o país enriqueceu com o início do comércio de petróleo, a partir dos anos 1940 e gás natural, a partir dos anos 1970.

Terminada a participação dele na Copa, será iniciada a desmontagem das milhares de toneladas de ferro soldado e conectado minuciosamente para criar o formato de estádio. Segundo o Comitê Organizador Local de Entrega e Legado, a estimativa é que o processo leve por volta de seis meses para ser concluído e a partir daí, haja a doação de todo o material para que ele seja utilizado como espaço esportivo em um país ou mais.

Até o momento, não se sabe ao certo o destino final do 974. Alguns países africanos, como a Nigéria, e o Uruguai, demonstraram interesse em tê-lo por completo.

Antídoto contra elefantes brancos

O Catar, apesar da paixão por esportes e investir em práticas esportivas, não conta com uma liga de futebol capaz de encher os oito estádios da Copa de forma permanente, mesmo possuindo quatro competições nacionais de futebol, como a Catar Stars League e a Copa do Emir, e sediar eventos regionais ou continentais ou mundiais com certa frequência neste século, como os Jogos Asiáticos de 2006. Por isso, decidiu que as arenas não terão a capacidade e configurações mantidas após a Copa do Mundo.

Todos os sete, tirando o 974, sofrerão redução de capacidade, como o Khalifa International, que terá uma diminuição de 50 para 40.000 assentos e será utilizado como casa pela seleção masculina de futebol. O Cidade da Educação cairá de 40 para 20.000 lugares e será utilizado pela seleção feminina.

Já o Al-Janoub e o Ahmad bin Ali serão destinados a clubes locais, como o Al-Rayyan. Em alguns casos, como o Lusail, a parte interna do estádio será desmontada para dar lugar a um centro multiuso de comércio e entretenimento. O Al-Bayt perderá 25 dos 60.000 assentos para dar espaço a um hotel butique e shopping de luxo.

Segundo o comitê local, todos materiais serão doados a países em desenvolvimento para que possam criar estruturas mais modernas para o crescimento e prática do esporte de alto rendimento.

O escritório Fenwick Iribarren Architects, um dos responsáveis pela construção do 974, disse em entrevista à BBC que a ideia, desde o início, foi evitar a construção de um “elefante branco” e que, por utilizar materiais já prontos, diminuir o desperdício, tanto de matérias primas quanto água, além de diminuir a emissão de gases, pensando em ser um projeto o mais sustentável possível.

ENVIADO ESPECIAL A DOHA - A Copa do Mundo do Catar tem chamado atenção por novidades que não existiam em outras edições do torneio. Uma das principais delas está no fato de ter construído o primeiro estádio desmontável em 92 anos de historia do mundial.

O 974, que recebeu sete jogos e um público estimado de 300.000 pessoas fechou sua história catariana após Brasil 4 x 1 Coreia do Sul e continuará sua jornada esportiva em outro país ainda não definido. Ou em mais de um.

Até mesmo os elevadores do Estádio 974 são feitos de contêineres.  Foto: Elcio Padovez

A obra, assim como três das vilas para fãs e um centro comercial próximo ao estádio, foi construída a partir de contêineres de navios cargueiros que foram adaptados para virarem desde banheiros, elevadores e até mesmo, os camarotes VIP e VVIP usados em dias de jogos pela Fifa para receber seus convidados e pessoas que compraram a categoria de hospitalidade.

O Catar possui longa tradição marítima e os contêineres passaram a ser muito utilizados para a importação de produtos assim que o país enriqueceu com o início do comércio de petróleo, a partir dos anos 1940 e gás natural, a partir dos anos 1970.

Terminada a participação dele na Copa, será iniciada a desmontagem das milhares de toneladas de ferro soldado e conectado minuciosamente para criar o formato de estádio. Segundo o Comitê Organizador Local de Entrega e Legado, a estimativa é que o processo leve por volta de seis meses para ser concluído e a partir daí, haja a doação de todo o material para que ele seja utilizado como espaço esportivo em um país ou mais.

Até o momento, não se sabe ao certo o destino final do 974. Alguns países africanos, como a Nigéria, e o Uruguai, demonstraram interesse em tê-lo por completo.

Antídoto contra elefantes brancos

O Catar, apesar da paixão por esportes e investir em práticas esportivas, não conta com uma liga de futebol capaz de encher os oito estádios da Copa de forma permanente, mesmo possuindo quatro competições nacionais de futebol, como a Catar Stars League e a Copa do Emir, e sediar eventos regionais ou continentais ou mundiais com certa frequência neste século, como os Jogos Asiáticos de 2006. Por isso, decidiu que as arenas não terão a capacidade e configurações mantidas após a Copa do Mundo.

Todos os sete, tirando o 974, sofrerão redução de capacidade, como o Khalifa International, que terá uma diminuição de 50 para 40.000 assentos e será utilizado como casa pela seleção masculina de futebol. O Cidade da Educação cairá de 40 para 20.000 lugares e será utilizado pela seleção feminina.

Já o Al-Janoub e o Ahmad bin Ali serão destinados a clubes locais, como o Al-Rayyan. Em alguns casos, como o Lusail, a parte interna do estádio será desmontada para dar lugar a um centro multiuso de comércio e entretenimento. O Al-Bayt perderá 25 dos 60.000 assentos para dar espaço a um hotel butique e shopping de luxo.

Segundo o comitê local, todos materiais serão doados a países em desenvolvimento para que possam criar estruturas mais modernas para o crescimento e prática do esporte de alto rendimento.

O escritório Fenwick Iribarren Architects, um dos responsáveis pela construção do 974, disse em entrevista à BBC que a ideia, desde o início, foi evitar a construção de um “elefante branco” e que, por utilizar materiais já prontos, diminuir o desperdício, tanto de matérias primas quanto água, além de diminuir a emissão de gases, pensando em ser um projeto o mais sustentável possível.

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