Adversário do Brasil agora é lanterna


O Verdy Tokyo passou a ocupar a última colocação do Campeonato Japonês e está sob ameaça de rebaixamento.

Por Agencia Estado

O amistoso do Brasil, dia 26, contra o Verdy Tokyo tornou-se mais inexplicável ainda com os resultados do fim de semana da Liga Japonesa. A Agência Estado noticiara há três semanas que o adversário da seleção era um dos piores times do país. Mas, depois da derrota por 3 a 2 para o Sanfrecce Hiroshima, na rodada de domingo, o Verdy passou a ocupar a lanterninha isolada do campeonato. Em 10 partidas, perdeu 8, marcou 12 gols e sofreu 20, e está sob séria ameaça de rebaixamento. Dezesseis equipes disputam a competição. A exposição da seleção brasileira ao ridículo é proporcional à fragilidade do Verdy, uma equipe sem prestígio, obrigada a trocar de cidade (de Kawasaki para Tóquio) a fim de não fechar as portas. Na semana passada, no Rio, o técnico Emerson Leão atribuiu a idéia do jogo à direção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Uma fonte da entidade, porém, deixou claro que a opção pelo Verdy partiu mesmo do treinador, que trabalhara na equipe em 1995, ainda em Kawasaki. A partida vai servir como "preparativo" para a disputa da Copa das Confederações, de 30 de maio a 10 de junho. A chegada da seleção em Tóquio está prevista para o final da tarde de amanhã (22), no Japão, ou início da manhã, em Brasília. A delegação desembarcará no Aeroporto de Nagoya e terá de seguir de trem-bala até a estação central da capital. Depois, um ônibus conduzirá o grupo até o Ana Hotel, localizado no centro financeiro da cidade. A relação dos 23 atletas inscritos inclui, entre outros, o meia Leomar, o atacante Magno Alves e o zagueiro Caçapa. Leão foi o responsável pela elaboração da lista, mas coube à CBF o veto de jogadores de Vasco, Flamengo e Corinthians, em atividade pelas finais dos Campeonatos Carioca e Paulista, e também dos atletas do Palmeiras, firme na disputa da Taça Libertadores da América. Se não fosse a interferência da CBF, o treinador certamente traria uma seleção mais forte para o Japão. Dificilmente, no entanto, abriria mão de jogadores medíocres, como Leomar, por exemplo, de quem é admirador confesso. O técnico preferiu deixar fora Rivaldo, do Barcelona, Cafu, da Roma, e Roberto Carlos, do Real Madrid - o trio de jogadores brasileiros mais badalado na Europa. Eles devem disputar a Copa América, em julho, na Colômbia. Antes, podem ser convocados para o jogo com o Uruguai, em Montevidéu, pelas eliminatórias do Mundial de 2002. Do grupo de Brasil e Camarões, que estréiam dia 31, ainda fazem parte Japão e Canadá. Classificam-se os dois primeiros para as semifinais. Se o time de Leão ficar em segundo lugar, vai disputar a fase seguinte na Coréia do Sul, onde o país da casa, Austrália, Emirados Árabes e a atual campeã do mundo e líder do ranking da Fifa, a França, compõem a outra chave.

O amistoso do Brasil, dia 26, contra o Verdy Tokyo tornou-se mais inexplicável ainda com os resultados do fim de semana da Liga Japonesa. A Agência Estado noticiara há três semanas que o adversário da seleção era um dos piores times do país. Mas, depois da derrota por 3 a 2 para o Sanfrecce Hiroshima, na rodada de domingo, o Verdy passou a ocupar a lanterninha isolada do campeonato. Em 10 partidas, perdeu 8, marcou 12 gols e sofreu 20, e está sob séria ameaça de rebaixamento. Dezesseis equipes disputam a competição. A exposição da seleção brasileira ao ridículo é proporcional à fragilidade do Verdy, uma equipe sem prestígio, obrigada a trocar de cidade (de Kawasaki para Tóquio) a fim de não fechar as portas. Na semana passada, no Rio, o técnico Emerson Leão atribuiu a idéia do jogo à direção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Uma fonte da entidade, porém, deixou claro que a opção pelo Verdy partiu mesmo do treinador, que trabalhara na equipe em 1995, ainda em Kawasaki. A partida vai servir como "preparativo" para a disputa da Copa das Confederações, de 30 de maio a 10 de junho. A chegada da seleção em Tóquio está prevista para o final da tarde de amanhã (22), no Japão, ou início da manhã, em Brasília. A delegação desembarcará no Aeroporto de Nagoya e terá de seguir de trem-bala até a estação central da capital. Depois, um ônibus conduzirá o grupo até o Ana Hotel, localizado no centro financeiro da cidade. A relação dos 23 atletas inscritos inclui, entre outros, o meia Leomar, o atacante Magno Alves e o zagueiro Caçapa. Leão foi o responsável pela elaboração da lista, mas coube à CBF o veto de jogadores de Vasco, Flamengo e Corinthians, em atividade pelas finais dos Campeonatos Carioca e Paulista, e também dos atletas do Palmeiras, firme na disputa da Taça Libertadores da América. Se não fosse a interferência da CBF, o treinador certamente traria uma seleção mais forte para o Japão. Dificilmente, no entanto, abriria mão de jogadores medíocres, como Leomar, por exemplo, de quem é admirador confesso. O técnico preferiu deixar fora Rivaldo, do Barcelona, Cafu, da Roma, e Roberto Carlos, do Real Madrid - o trio de jogadores brasileiros mais badalado na Europa. Eles devem disputar a Copa América, em julho, na Colômbia. Antes, podem ser convocados para o jogo com o Uruguai, em Montevidéu, pelas eliminatórias do Mundial de 2002. Do grupo de Brasil e Camarões, que estréiam dia 31, ainda fazem parte Japão e Canadá. Classificam-se os dois primeiros para as semifinais. Se o time de Leão ficar em segundo lugar, vai disputar a fase seguinte na Coréia do Sul, onde o país da casa, Austrália, Emirados Árabes e a atual campeã do mundo e líder do ranking da Fifa, a França, compõem a outra chave.

O amistoso do Brasil, dia 26, contra o Verdy Tokyo tornou-se mais inexplicável ainda com os resultados do fim de semana da Liga Japonesa. A Agência Estado noticiara há três semanas que o adversário da seleção era um dos piores times do país. Mas, depois da derrota por 3 a 2 para o Sanfrecce Hiroshima, na rodada de domingo, o Verdy passou a ocupar a lanterninha isolada do campeonato. Em 10 partidas, perdeu 8, marcou 12 gols e sofreu 20, e está sob séria ameaça de rebaixamento. Dezesseis equipes disputam a competição. A exposição da seleção brasileira ao ridículo é proporcional à fragilidade do Verdy, uma equipe sem prestígio, obrigada a trocar de cidade (de Kawasaki para Tóquio) a fim de não fechar as portas. Na semana passada, no Rio, o técnico Emerson Leão atribuiu a idéia do jogo à direção da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Uma fonte da entidade, porém, deixou claro que a opção pelo Verdy partiu mesmo do treinador, que trabalhara na equipe em 1995, ainda em Kawasaki. A partida vai servir como "preparativo" para a disputa da Copa das Confederações, de 30 de maio a 10 de junho. A chegada da seleção em Tóquio está prevista para o final da tarde de amanhã (22), no Japão, ou início da manhã, em Brasília. A delegação desembarcará no Aeroporto de Nagoya e terá de seguir de trem-bala até a estação central da capital. Depois, um ônibus conduzirá o grupo até o Ana Hotel, localizado no centro financeiro da cidade. A relação dos 23 atletas inscritos inclui, entre outros, o meia Leomar, o atacante Magno Alves e o zagueiro Caçapa. Leão foi o responsável pela elaboração da lista, mas coube à CBF o veto de jogadores de Vasco, Flamengo e Corinthians, em atividade pelas finais dos Campeonatos Carioca e Paulista, e também dos atletas do Palmeiras, firme na disputa da Taça Libertadores da América. Se não fosse a interferência da CBF, o treinador certamente traria uma seleção mais forte para o Japão. Dificilmente, no entanto, abriria mão de jogadores medíocres, como Leomar, por exemplo, de quem é admirador confesso. O técnico preferiu deixar fora Rivaldo, do Barcelona, Cafu, da Roma, e Roberto Carlos, do Real Madrid - o trio de jogadores brasileiros mais badalado na Europa. Eles devem disputar a Copa América, em julho, na Colômbia. Antes, podem ser convocados para o jogo com o Uruguai, em Montevidéu, pelas eliminatórias do Mundial de 2002. Do grupo de Brasil e Camarões, que estréiam dia 31, ainda fazem parte Japão e Canadá. Classificam-se os dois primeiros para as semifinais. Se o time de Leão ficar em segundo lugar, vai disputar a fase seguinte na Coréia do Sul, onde o país da casa, Austrália, Emirados Árabes e a atual campeã do mundo e líder do ranking da Fifa, a França, compõem a outra chave.

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