Ai Kesen, Luo Guofu e Marlos: conheça brasileiros que defendem outras seleções


Pacote de naturalização do China pretende reforçar a equipe com vários atletas, enquanto Ucrânia também monta 'filial'

Por Ciro Campos

Antes de a seleção dos Emirados Árabes Unidos se mobilizar em busca de naturalizar jogadores, quem fez movimento parecido foi a China, ainda em 2019. O governo incentivou o trabalho da federação local para buscar atletas que estavam no país ou vasculhar quem fosse descendente de chineses.

O processo fez com que os brasileiros Aloísio, Ricardo Goulart, Elkeson, Alan e Fernandinho aceitassem se naturalizar. Todos tiveram de adotar nomes em mandarim e renunciar à cidadania brasileira, já que a China não admite dupla nacionalidade.

Ex-Vitória e Botafogo, Elkeson se tornou Ai Kesen para jogar pela China Foto: Aly Song/Reuters
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Elkeson, agora chamado de Ai Kesen, até fez gols pelo país pelas Eliminatórias da Copa. O ex-são-paulino Aloísio agora é Luo Guofu e aguarda mais oportunidades. Todos estão há pelo menos cinco anos no país. A seleção se empenhou tanto em vasculhar jogadores que encontrou, por exemplo, um inglês filho de chineses. Nico Yennaris jogava na segunda divisão da Inglaterra quando aceitou a proposta para se chamar Li Ke, defender a seleção asiática e se transferir ao Beijing Guoan.

A globalização do futebol deve fazer com que na próxima Copa outras seleções tenham brasileiros nos elencos. A Itália, por exemplo, conta como meia Jorginho e o lateral Emerson Palmieri. A Ucrânia tem o meia Marlos e o atacante Júnior Moraes. A Rússia tem convocado o goleiro Guilherme Marinato e o lateral Mário Fernandes.

Marlos é um dos destaques da seleção ucraniana Foto: Ints Kalnins/Estadão
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Em toda a história das Copas, 24 jogadores nascidos no Brasil defenderam outras seleções em Mundiais. O primeiro a fazer isso, aliás, foi justamente o único desse grupo a ter vencido uma Copa. Em 1934, o ponta Amphilóquio Guarisi, conhecido com Filó, venceu a competição pela equipe da casa, a Itália.

Brasileiros em Copas por outras seleções:

Guarisi - 1934 (Itália)

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Mazzola - 1962 (Itália)

Sormani - 1962 (Itália)

Alexandre Guimarães - 1990 (Costa Rica)

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Wagner Lopes - 1998 (Japão)

Oliveira - 1998 (Bélgica)

Clayton - 1998 e 2002 (Tunísia)

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Alex - 2002 e 2006 (Japão)

Sinha - 2006 (México)

Marcos Senna - 2006 (Espanha)

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Francileudo Santos - 2006 (Tunísia)

Deco - 2006 e 2010 (Portugal)

Cacau - 2010 (Alemanha)

Túlio Tanaka - 2010 (Japão)

Benny Feilhaber - 2010 (EUA)

Liedson - 2010 (Portugal)

Pepe - 2010, 2014 e 2018 (Portugal)

Thiago Motta - 2014 (Itália)

Sammir - 2014 (Croácia)

Eduardo da Silva - 2014 (Croácia)

Diego Costa - 2014 e 2018 (Espanha)

Thiago Cionek - 2018 (Polônia)

Mário Fernandes - 2018 (Rússia)

Rodrigo - 2018 (Espanha)

Antes de a seleção dos Emirados Árabes Unidos se mobilizar em busca de naturalizar jogadores, quem fez movimento parecido foi a China, ainda em 2019. O governo incentivou o trabalho da federação local para buscar atletas que estavam no país ou vasculhar quem fosse descendente de chineses.

O processo fez com que os brasileiros Aloísio, Ricardo Goulart, Elkeson, Alan e Fernandinho aceitassem se naturalizar. Todos tiveram de adotar nomes em mandarim e renunciar à cidadania brasileira, já que a China não admite dupla nacionalidade.

Ex-Vitória e Botafogo, Elkeson se tornou Ai Kesen para jogar pela China Foto: Aly Song/Reuters

Elkeson, agora chamado de Ai Kesen, até fez gols pelo país pelas Eliminatórias da Copa. O ex-são-paulino Aloísio agora é Luo Guofu e aguarda mais oportunidades. Todos estão há pelo menos cinco anos no país. A seleção se empenhou tanto em vasculhar jogadores que encontrou, por exemplo, um inglês filho de chineses. Nico Yennaris jogava na segunda divisão da Inglaterra quando aceitou a proposta para se chamar Li Ke, defender a seleção asiática e se transferir ao Beijing Guoan.

A globalização do futebol deve fazer com que na próxima Copa outras seleções tenham brasileiros nos elencos. A Itália, por exemplo, conta como meia Jorginho e o lateral Emerson Palmieri. A Ucrânia tem o meia Marlos e o atacante Júnior Moraes. A Rússia tem convocado o goleiro Guilherme Marinato e o lateral Mário Fernandes.

Marlos é um dos destaques da seleção ucraniana Foto: Ints Kalnins/Estadão

Em toda a história das Copas, 24 jogadores nascidos no Brasil defenderam outras seleções em Mundiais. O primeiro a fazer isso, aliás, foi justamente o único desse grupo a ter vencido uma Copa. Em 1934, o ponta Amphilóquio Guarisi, conhecido com Filó, venceu a competição pela equipe da casa, a Itália.

Brasileiros em Copas por outras seleções:

Guarisi - 1934 (Itália)

Mazzola - 1962 (Itália)

Sormani - 1962 (Itália)

Alexandre Guimarães - 1990 (Costa Rica)

Wagner Lopes - 1998 (Japão)

Oliveira - 1998 (Bélgica)

Clayton - 1998 e 2002 (Tunísia)

Alex - 2002 e 2006 (Japão)

Sinha - 2006 (México)

Marcos Senna - 2006 (Espanha)

Francileudo Santos - 2006 (Tunísia)

Deco - 2006 e 2010 (Portugal)

Cacau - 2010 (Alemanha)

Túlio Tanaka - 2010 (Japão)

Benny Feilhaber - 2010 (EUA)

Liedson - 2010 (Portugal)

Pepe - 2010, 2014 e 2018 (Portugal)

Thiago Motta - 2014 (Itália)

Sammir - 2014 (Croácia)

Eduardo da Silva - 2014 (Croácia)

Diego Costa - 2014 e 2018 (Espanha)

Thiago Cionek - 2018 (Polônia)

Mário Fernandes - 2018 (Rússia)

Rodrigo - 2018 (Espanha)

Antes de a seleção dos Emirados Árabes Unidos se mobilizar em busca de naturalizar jogadores, quem fez movimento parecido foi a China, ainda em 2019. O governo incentivou o trabalho da federação local para buscar atletas que estavam no país ou vasculhar quem fosse descendente de chineses.

O processo fez com que os brasileiros Aloísio, Ricardo Goulart, Elkeson, Alan e Fernandinho aceitassem se naturalizar. Todos tiveram de adotar nomes em mandarim e renunciar à cidadania brasileira, já que a China não admite dupla nacionalidade.

Ex-Vitória e Botafogo, Elkeson se tornou Ai Kesen para jogar pela China Foto: Aly Song/Reuters

Elkeson, agora chamado de Ai Kesen, até fez gols pelo país pelas Eliminatórias da Copa. O ex-são-paulino Aloísio agora é Luo Guofu e aguarda mais oportunidades. Todos estão há pelo menos cinco anos no país. A seleção se empenhou tanto em vasculhar jogadores que encontrou, por exemplo, um inglês filho de chineses. Nico Yennaris jogava na segunda divisão da Inglaterra quando aceitou a proposta para se chamar Li Ke, defender a seleção asiática e se transferir ao Beijing Guoan.

A globalização do futebol deve fazer com que na próxima Copa outras seleções tenham brasileiros nos elencos. A Itália, por exemplo, conta como meia Jorginho e o lateral Emerson Palmieri. A Ucrânia tem o meia Marlos e o atacante Júnior Moraes. A Rússia tem convocado o goleiro Guilherme Marinato e o lateral Mário Fernandes.

Marlos é um dos destaques da seleção ucraniana Foto: Ints Kalnins/Estadão

Em toda a história das Copas, 24 jogadores nascidos no Brasil defenderam outras seleções em Mundiais. O primeiro a fazer isso, aliás, foi justamente o único desse grupo a ter vencido uma Copa. Em 1934, o ponta Amphilóquio Guarisi, conhecido com Filó, venceu a competição pela equipe da casa, a Itália.

Brasileiros em Copas por outras seleções:

Guarisi - 1934 (Itália)

Mazzola - 1962 (Itália)

Sormani - 1962 (Itália)

Alexandre Guimarães - 1990 (Costa Rica)

Wagner Lopes - 1998 (Japão)

Oliveira - 1998 (Bélgica)

Clayton - 1998 e 2002 (Tunísia)

Alex - 2002 e 2006 (Japão)

Sinha - 2006 (México)

Marcos Senna - 2006 (Espanha)

Francileudo Santos - 2006 (Tunísia)

Deco - 2006 e 2010 (Portugal)

Cacau - 2010 (Alemanha)

Túlio Tanaka - 2010 (Japão)

Benny Feilhaber - 2010 (EUA)

Liedson - 2010 (Portugal)

Pepe - 2010, 2014 e 2018 (Portugal)

Thiago Motta - 2014 (Itália)

Sammir - 2014 (Croácia)

Eduardo da Silva - 2014 (Croácia)

Diego Costa - 2014 e 2018 (Espanha)

Thiago Cionek - 2018 (Polônia)

Mário Fernandes - 2018 (Rússia)

Rodrigo - 2018 (Espanha)

Antes de a seleção dos Emirados Árabes Unidos se mobilizar em busca de naturalizar jogadores, quem fez movimento parecido foi a China, ainda em 2019. O governo incentivou o trabalho da federação local para buscar atletas que estavam no país ou vasculhar quem fosse descendente de chineses.

O processo fez com que os brasileiros Aloísio, Ricardo Goulart, Elkeson, Alan e Fernandinho aceitassem se naturalizar. Todos tiveram de adotar nomes em mandarim e renunciar à cidadania brasileira, já que a China não admite dupla nacionalidade.

Ex-Vitória e Botafogo, Elkeson se tornou Ai Kesen para jogar pela China Foto: Aly Song/Reuters

Elkeson, agora chamado de Ai Kesen, até fez gols pelo país pelas Eliminatórias da Copa. O ex-são-paulino Aloísio agora é Luo Guofu e aguarda mais oportunidades. Todos estão há pelo menos cinco anos no país. A seleção se empenhou tanto em vasculhar jogadores que encontrou, por exemplo, um inglês filho de chineses. Nico Yennaris jogava na segunda divisão da Inglaterra quando aceitou a proposta para se chamar Li Ke, defender a seleção asiática e se transferir ao Beijing Guoan.

A globalização do futebol deve fazer com que na próxima Copa outras seleções tenham brasileiros nos elencos. A Itália, por exemplo, conta como meia Jorginho e o lateral Emerson Palmieri. A Ucrânia tem o meia Marlos e o atacante Júnior Moraes. A Rússia tem convocado o goleiro Guilherme Marinato e o lateral Mário Fernandes.

Marlos é um dos destaques da seleção ucraniana Foto: Ints Kalnins/Estadão

Em toda a história das Copas, 24 jogadores nascidos no Brasil defenderam outras seleções em Mundiais. O primeiro a fazer isso, aliás, foi justamente o único desse grupo a ter vencido uma Copa. Em 1934, o ponta Amphilóquio Guarisi, conhecido com Filó, venceu a competição pela equipe da casa, a Itália.

Brasileiros em Copas por outras seleções:

Guarisi - 1934 (Itália)

Mazzola - 1962 (Itália)

Sormani - 1962 (Itália)

Alexandre Guimarães - 1990 (Costa Rica)

Wagner Lopes - 1998 (Japão)

Oliveira - 1998 (Bélgica)

Clayton - 1998 e 2002 (Tunísia)

Alex - 2002 e 2006 (Japão)

Sinha - 2006 (México)

Marcos Senna - 2006 (Espanha)

Francileudo Santos - 2006 (Tunísia)

Deco - 2006 e 2010 (Portugal)

Cacau - 2010 (Alemanha)

Túlio Tanaka - 2010 (Japão)

Benny Feilhaber - 2010 (EUA)

Liedson - 2010 (Portugal)

Pepe - 2010, 2014 e 2018 (Portugal)

Thiago Motta - 2014 (Itália)

Sammir - 2014 (Croácia)

Eduardo da Silva - 2014 (Croácia)

Diego Costa - 2014 e 2018 (Espanha)

Thiago Cionek - 2018 (Polônia)

Mário Fernandes - 2018 (Rússia)

Rodrigo - 2018 (Espanha)

Antes de a seleção dos Emirados Árabes Unidos se mobilizar em busca de naturalizar jogadores, quem fez movimento parecido foi a China, ainda em 2019. O governo incentivou o trabalho da federação local para buscar atletas que estavam no país ou vasculhar quem fosse descendente de chineses.

O processo fez com que os brasileiros Aloísio, Ricardo Goulart, Elkeson, Alan e Fernandinho aceitassem se naturalizar. Todos tiveram de adotar nomes em mandarim e renunciar à cidadania brasileira, já que a China não admite dupla nacionalidade.

Ex-Vitória e Botafogo, Elkeson se tornou Ai Kesen para jogar pela China Foto: Aly Song/Reuters

Elkeson, agora chamado de Ai Kesen, até fez gols pelo país pelas Eliminatórias da Copa. O ex-são-paulino Aloísio agora é Luo Guofu e aguarda mais oportunidades. Todos estão há pelo menos cinco anos no país. A seleção se empenhou tanto em vasculhar jogadores que encontrou, por exemplo, um inglês filho de chineses. Nico Yennaris jogava na segunda divisão da Inglaterra quando aceitou a proposta para se chamar Li Ke, defender a seleção asiática e se transferir ao Beijing Guoan.

A globalização do futebol deve fazer com que na próxima Copa outras seleções tenham brasileiros nos elencos. A Itália, por exemplo, conta como meia Jorginho e o lateral Emerson Palmieri. A Ucrânia tem o meia Marlos e o atacante Júnior Moraes. A Rússia tem convocado o goleiro Guilherme Marinato e o lateral Mário Fernandes.

Marlos é um dos destaques da seleção ucraniana Foto: Ints Kalnins/Estadão

Em toda a história das Copas, 24 jogadores nascidos no Brasil defenderam outras seleções em Mundiais. O primeiro a fazer isso, aliás, foi justamente o único desse grupo a ter vencido uma Copa. Em 1934, o ponta Amphilóquio Guarisi, conhecido com Filó, venceu a competição pela equipe da casa, a Itália.

Brasileiros em Copas por outras seleções:

Guarisi - 1934 (Itália)

Mazzola - 1962 (Itália)

Sormani - 1962 (Itália)

Alexandre Guimarães - 1990 (Costa Rica)

Wagner Lopes - 1998 (Japão)

Oliveira - 1998 (Bélgica)

Clayton - 1998 e 2002 (Tunísia)

Alex - 2002 e 2006 (Japão)

Sinha - 2006 (México)

Marcos Senna - 2006 (Espanha)

Francileudo Santos - 2006 (Tunísia)

Deco - 2006 e 2010 (Portugal)

Cacau - 2010 (Alemanha)

Túlio Tanaka - 2010 (Japão)

Benny Feilhaber - 2010 (EUA)

Liedson - 2010 (Portugal)

Pepe - 2010, 2014 e 2018 (Portugal)

Thiago Motta - 2014 (Itália)

Sammir - 2014 (Croácia)

Eduardo da Silva - 2014 (Croácia)

Diego Costa - 2014 e 2018 (Espanha)

Thiago Cionek - 2018 (Polônia)

Mário Fernandes - 2018 (Rússia)

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