Análise|Endrick salva Brasil, que vence México em jogo de falhas defensivas e dificuldades de criação


Seleção brasileira começa partida com time 100% alternativo, tem dificuldades atacar, mas é salva com gol de ex-palmeirense nos acréscimos

Por Leonardo Catto
Atualização:

O Brasil venceu com o México por 3 a 2 na noite deste sábado, 8, no Estádio Kyle Field, no Texas. O primeiro dos últimos testes antes da Copa América mostrou um time que pouco brilhou no jogo coletivo, mas contou com talentos individuais para abrir e ampliar o placar. Em falhas defensivas, porém, o time mexicano buscou o empate, que só não permaneceu por gol de Endrick nos acréscimos.

Dorival Júnior ousou na ideia de teste antes da Copa América. O técnico escalou um time completamente diferente dos que começaram na última Data Fifa, contra Inglaterra e Espanha. Assim, Vinicius Jr. e Rodrygo, por exemplo, começaram no banco. Endrick também não começou o jogo entre os 11 do time alternativo, dando lugar ao estreante Evanilson.

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Os titulares de fato devem jogar desde o início na próxima partida, contra os Estados Unidos, na próxima quarta-feira, 12, no Estádio Camping World, em Orlando. Também neste sábado, a seleção americana perdeu por 5 a 1 para a Colômbia.

Andreas Pereira foi ponto positivo em um primeiro tempo enfadonho de ambas as equipes. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Andreas Pereira, que comemorou o retorno a seleção após seis anos, na primeira convocação de Dorival e agradou o treinador, deu mais motivos para continuar a vestir a amarelinha. O camisa 19 cumpriu a instrução técnica de explorar o espaço entre as linhas mexicanas. Foi ali, que logo aos cinco minutos, ele recebeu passe de Savinho para tirar dois marcadores e abrir o placar em chute na entrada da área.

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O primeiro tempo, contudo, concentrou a emoção nesses primeiros minutos. O restante mostrou um confronto físico na intermediária do campo e um jogo econômico em criatividade. Centroavante, Evanilson por vezes tentou buscar a bola próximo de Ederson e Douglas Luiz. Na transição ofensiva, Martinelli e Savinho tiveram poucas tentativas de arrancar em velocidade, como era esperado dos jogadores escalados nas pontas do ataque.

Por outro lado, ainda que a equipe que foi a campo nunca tenha jogado junto antes, o time demonstrou certa harmonia na defesa. É bem verdade, porém, que os defensores brasileiros contaram com o campo do Estádio Kyle Field, menor (100mx64m) em relação à metragem tradicional (105m68m) e que dificultou a procura por espaços.

Time brasileiro comemora gol de Gabriel Martinelli, que ampliou o placar. Foto: Aric Becker/AFP
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Sem mudanças nos nomes em campo, Dorival orientou que Yan Couto avançasse, permitindo que o ponta da direita jogasse por dentro. O segundo tempo, no entanto, começou na mesma tônica até que um lançamento de Militão encontrou Yan Couto, que invadiu a área e deu um passe de presente para Martinelli para ampliar o placar, em lance que consagrou a mudança tática do treinador.

Dorival promoveu os ingressos de Pepê, Lucas Paquetá e Endrick. O atacante ex-Palmeiras mostrou vontade e conseguiu criar uma chance de gol logo no primeiro lance, o que já superou todo tempo de Evanilson em campo. A seleção brasileira, porém, continuou com dificuldades em criação coletiva. Diferente do time mexicano, que buscou mais o ataque com as entradas de Vega e Pineda.

Quem se consagrou desta vez foi o técnico Jaime Lozano. Vega recebeu de Antuna após saída errada de Paquetá e cruzou para Quiñones descontar. Lance semelhante poderia já ter acontecido antes, já que a seleção brasileira pecava na saída de bola.

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Endrick comemora gol da vitória nos acréscimos tirando a camisa. Foto: Aric Becker/AFP

Vinicius Júnior e Bruno Guimarães ingressaram logo em seguida, em substituições planejadas já antes do gol mexicano. O camisa 7 elevou o ânimo dos torcedores, de maioria mexicana. Mais do que o astro campeão da Champions League com Real Madrid e cotado para a Bola de Ouro, Vinicius elevou o nível da partida, fazendo corridas diagonais e aproximando-se de Endrick. Os dois farão parte do mesmo ataque na equipe merengue após a Copa América e já demonstram entrosamento.

O jogo coletivo brasileiro permaneceu ineficiente. As falhas defensivas cobraram novamente, com empate de Guillermo Ayala, após escanteio mexicano e defesa de Alisson. O empate por 2 a 2 nos acréscimos seria um banho de água fria, mas a nova dupla madrilenha desequilibrou: Vinicius Júnior cruzou e Endrick cabeceou para salvar a seleção brasileira.

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FICHA TÉCNICA

MÉXICO 2 X 3 BRASIL

  • MÉXICO - Julio González, Reyes, Edson Álvarez, Johan Vásquez, e Arteaga; Luis Chávez (Alexis Vega), Romo e Carlos Rodríguez (Pineda); Antuna (Cortizo), Julián Quiñones (Huerta) e Santiago Giménez (Martínez). Técnico: Jaime Lozano. Técnico: Jaime Lozano.
  • BRASIL - Alisson, Yan Couto, Éder Militão, Bremer, Guilherme Arana; Ederson (João Gomes), Douglas Luiz (Bruno Guimarães) e Andreas Pereira (Lucas Paquetá); Savinho (Vinicius Jr), Evanilson (Endrick) e Gabriel Martinelli (Pepê). Técnico: Dorival Júnior.
  • GOLS - Andreas Pereira, aos cinco minutos do primeiro tempo; Gabriel Martinelli aos nove, Quiñones aos 28, Ayala aos 47 e Endrick aos 51 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Lukasz Szpala (EUA).
  • CARTÕES AMARELOS - Yan Couto, Éder Militão e Endrick.
  • PÚBLICO - 85.249 pessoas.
  • LOCAL - Estádio Kyle Field, em College Station, nos Estados Unidos

O Brasil venceu com o México por 3 a 2 na noite deste sábado, 8, no Estádio Kyle Field, no Texas. O primeiro dos últimos testes antes da Copa América mostrou um time que pouco brilhou no jogo coletivo, mas contou com talentos individuais para abrir e ampliar o placar. Em falhas defensivas, porém, o time mexicano buscou o empate, que só não permaneceu por gol de Endrick nos acréscimos.

Dorival Júnior ousou na ideia de teste antes da Copa América. O técnico escalou um time completamente diferente dos que começaram na última Data Fifa, contra Inglaterra e Espanha. Assim, Vinicius Jr. e Rodrygo, por exemplo, começaram no banco. Endrick também não começou o jogo entre os 11 do time alternativo, dando lugar ao estreante Evanilson.

Os titulares de fato devem jogar desde o início na próxima partida, contra os Estados Unidos, na próxima quarta-feira, 12, no Estádio Camping World, em Orlando. Também neste sábado, a seleção americana perdeu por 5 a 1 para a Colômbia.

Andreas Pereira foi ponto positivo em um primeiro tempo enfadonho de ambas as equipes. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Andreas Pereira, que comemorou o retorno a seleção após seis anos, na primeira convocação de Dorival e agradou o treinador, deu mais motivos para continuar a vestir a amarelinha. O camisa 19 cumpriu a instrução técnica de explorar o espaço entre as linhas mexicanas. Foi ali, que logo aos cinco minutos, ele recebeu passe de Savinho para tirar dois marcadores e abrir o placar em chute na entrada da área.

O primeiro tempo, contudo, concentrou a emoção nesses primeiros minutos. O restante mostrou um confronto físico na intermediária do campo e um jogo econômico em criatividade. Centroavante, Evanilson por vezes tentou buscar a bola próximo de Ederson e Douglas Luiz. Na transição ofensiva, Martinelli e Savinho tiveram poucas tentativas de arrancar em velocidade, como era esperado dos jogadores escalados nas pontas do ataque.

Por outro lado, ainda que a equipe que foi a campo nunca tenha jogado junto antes, o time demonstrou certa harmonia na defesa. É bem verdade, porém, que os defensores brasileiros contaram com o campo do Estádio Kyle Field, menor (100mx64m) em relação à metragem tradicional (105m68m) e que dificultou a procura por espaços.

Time brasileiro comemora gol de Gabriel Martinelli, que ampliou o placar. Foto: Aric Becker/AFP

Sem mudanças nos nomes em campo, Dorival orientou que Yan Couto avançasse, permitindo que o ponta da direita jogasse por dentro. O segundo tempo, no entanto, começou na mesma tônica até que um lançamento de Militão encontrou Yan Couto, que invadiu a área e deu um passe de presente para Martinelli para ampliar o placar, em lance que consagrou a mudança tática do treinador.

Dorival promoveu os ingressos de Pepê, Lucas Paquetá e Endrick. O atacante ex-Palmeiras mostrou vontade e conseguiu criar uma chance de gol logo no primeiro lance, o que já superou todo tempo de Evanilson em campo. A seleção brasileira, porém, continuou com dificuldades em criação coletiva. Diferente do time mexicano, que buscou mais o ataque com as entradas de Vega e Pineda.

Quem se consagrou desta vez foi o técnico Jaime Lozano. Vega recebeu de Antuna após saída errada de Paquetá e cruzou para Quiñones descontar. Lance semelhante poderia já ter acontecido antes, já que a seleção brasileira pecava na saída de bola.

Endrick comemora gol da vitória nos acréscimos tirando a camisa. Foto: Aric Becker/AFP

Vinicius Júnior e Bruno Guimarães ingressaram logo em seguida, em substituições planejadas já antes do gol mexicano. O camisa 7 elevou o ânimo dos torcedores, de maioria mexicana. Mais do que o astro campeão da Champions League com Real Madrid e cotado para a Bola de Ouro, Vinicius elevou o nível da partida, fazendo corridas diagonais e aproximando-se de Endrick. Os dois farão parte do mesmo ataque na equipe merengue após a Copa América e já demonstram entrosamento.

O jogo coletivo brasileiro permaneceu ineficiente. As falhas defensivas cobraram novamente, com empate de Guillermo Ayala, após escanteio mexicano e defesa de Alisson. O empate por 2 a 2 nos acréscimos seria um banho de água fria, mas a nova dupla madrilenha desequilibrou: Vinicius Júnior cruzou e Endrick cabeceou para salvar a seleção brasileira.

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MÉXICO 2 X 3 BRASIL

  • MÉXICO - Julio González, Reyes, Edson Álvarez, Johan Vásquez, e Arteaga; Luis Chávez (Alexis Vega), Romo e Carlos Rodríguez (Pineda); Antuna (Cortizo), Julián Quiñones (Huerta) e Santiago Giménez (Martínez). Técnico: Jaime Lozano. Técnico: Jaime Lozano.
  • BRASIL - Alisson, Yan Couto, Éder Militão, Bremer, Guilherme Arana; Ederson (João Gomes), Douglas Luiz (Bruno Guimarães) e Andreas Pereira (Lucas Paquetá); Savinho (Vinicius Jr), Evanilson (Endrick) e Gabriel Martinelli (Pepê). Técnico: Dorival Júnior.
  • GOLS - Andreas Pereira, aos cinco minutos do primeiro tempo; Gabriel Martinelli aos nove, Quiñones aos 28, Ayala aos 47 e Endrick aos 51 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Lukasz Szpala (EUA).
  • CARTÕES AMARELOS - Yan Couto, Éder Militão e Endrick.
  • PÚBLICO - 85.249 pessoas.
  • LOCAL - Estádio Kyle Field, em College Station, nos Estados Unidos

O Brasil venceu com o México por 3 a 2 na noite deste sábado, 8, no Estádio Kyle Field, no Texas. O primeiro dos últimos testes antes da Copa América mostrou um time que pouco brilhou no jogo coletivo, mas contou com talentos individuais para abrir e ampliar o placar. Em falhas defensivas, porém, o time mexicano buscou o empate, que só não permaneceu por gol de Endrick nos acréscimos.

Dorival Júnior ousou na ideia de teste antes da Copa América. O técnico escalou um time completamente diferente dos que começaram na última Data Fifa, contra Inglaterra e Espanha. Assim, Vinicius Jr. e Rodrygo, por exemplo, começaram no banco. Endrick também não começou o jogo entre os 11 do time alternativo, dando lugar ao estreante Evanilson.

Os titulares de fato devem jogar desde o início na próxima partida, contra os Estados Unidos, na próxima quarta-feira, 12, no Estádio Camping World, em Orlando. Também neste sábado, a seleção americana perdeu por 5 a 1 para a Colômbia.

Andreas Pereira foi ponto positivo em um primeiro tempo enfadonho de ambas as equipes. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Andreas Pereira, que comemorou o retorno a seleção após seis anos, na primeira convocação de Dorival e agradou o treinador, deu mais motivos para continuar a vestir a amarelinha. O camisa 19 cumpriu a instrução técnica de explorar o espaço entre as linhas mexicanas. Foi ali, que logo aos cinco minutos, ele recebeu passe de Savinho para tirar dois marcadores e abrir o placar em chute na entrada da área.

O primeiro tempo, contudo, concentrou a emoção nesses primeiros minutos. O restante mostrou um confronto físico na intermediária do campo e um jogo econômico em criatividade. Centroavante, Evanilson por vezes tentou buscar a bola próximo de Ederson e Douglas Luiz. Na transição ofensiva, Martinelli e Savinho tiveram poucas tentativas de arrancar em velocidade, como era esperado dos jogadores escalados nas pontas do ataque.

Por outro lado, ainda que a equipe que foi a campo nunca tenha jogado junto antes, o time demonstrou certa harmonia na defesa. É bem verdade, porém, que os defensores brasileiros contaram com o campo do Estádio Kyle Field, menor (100mx64m) em relação à metragem tradicional (105m68m) e que dificultou a procura por espaços.

Time brasileiro comemora gol de Gabriel Martinelli, que ampliou o placar. Foto: Aric Becker/AFP

Sem mudanças nos nomes em campo, Dorival orientou que Yan Couto avançasse, permitindo que o ponta da direita jogasse por dentro. O segundo tempo, no entanto, começou na mesma tônica até que um lançamento de Militão encontrou Yan Couto, que invadiu a área e deu um passe de presente para Martinelli para ampliar o placar, em lance que consagrou a mudança tática do treinador.

Dorival promoveu os ingressos de Pepê, Lucas Paquetá e Endrick. O atacante ex-Palmeiras mostrou vontade e conseguiu criar uma chance de gol logo no primeiro lance, o que já superou todo tempo de Evanilson em campo. A seleção brasileira, porém, continuou com dificuldades em criação coletiva. Diferente do time mexicano, que buscou mais o ataque com as entradas de Vega e Pineda.

Quem se consagrou desta vez foi o técnico Jaime Lozano. Vega recebeu de Antuna após saída errada de Paquetá e cruzou para Quiñones descontar. Lance semelhante poderia já ter acontecido antes, já que a seleção brasileira pecava na saída de bola.

Endrick comemora gol da vitória nos acréscimos tirando a camisa. Foto: Aric Becker/AFP

Vinicius Júnior e Bruno Guimarães ingressaram logo em seguida, em substituições planejadas já antes do gol mexicano. O camisa 7 elevou o ânimo dos torcedores, de maioria mexicana. Mais do que o astro campeão da Champions League com Real Madrid e cotado para a Bola de Ouro, Vinicius elevou o nível da partida, fazendo corridas diagonais e aproximando-se de Endrick. Os dois farão parte do mesmo ataque na equipe merengue após a Copa América e já demonstram entrosamento.

O jogo coletivo brasileiro permaneceu ineficiente. As falhas defensivas cobraram novamente, com empate de Guillermo Ayala, após escanteio mexicano e defesa de Alisson. O empate por 2 a 2 nos acréscimos seria um banho de água fria, mas a nova dupla madrilenha desequilibrou: Vinicius Júnior cruzou e Endrick cabeceou para salvar a seleção brasileira.

FICHA TÉCNICA

MÉXICO 2 X 3 BRASIL

  • MÉXICO - Julio González, Reyes, Edson Álvarez, Johan Vásquez, e Arteaga; Luis Chávez (Alexis Vega), Romo e Carlos Rodríguez (Pineda); Antuna (Cortizo), Julián Quiñones (Huerta) e Santiago Giménez (Martínez). Técnico: Jaime Lozano. Técnico: Jaime Lozano.
  • BRASIL - Alisson, Yan Couto, Éder Militão, Bremer, Guilherme Arana; Ederson (João Gomes), Douglas Luiz (Bruno Guimarães) e Andreas Pereira (Lucas Paquetá); Savinho (Vinicius Jr), Evanilson (Endrick) e Gabriel Martinelli (Pepê). Técnico: Dorival Júnior.
  • GOLS - Andreas Pereira, aos cinco minutos do primeiro tempo; Gabriel Martinelli aos nove, Quiñones aos 28, Ayala aos 47 e Endrick aos 51 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Lukasz Szpala (EUA).
  • CARTÕES AMARELOS - Yan Couto, Éder Militão e Endrick.
  • PÚBLICO - 85.249 pessoas.
  • LOCAL - Estádio Kyle Field, em College Station, nos Estados Unidos

O Brasil venceu com o México por 3 a 2 na noite deste sábado, 8, no Estádio Kyle Field, no Texas. O primeiro dos últimos testes antes da Copa América mostrou um time que pouco brilhou no jogo coletivo, mas contou com talentos individuais para abrir e ampliar o placar. Em falhas defensivas, porém, o time mexicano buscou o empate, que só não permaneceu por gol de Endrick nos acréscimos.

Dorival Júnior ousou na ideia de teste antes da Copa América. O técnico escalou um time completamente diferente dos que começaram na última Data Fifa, contra Inglaterra e Espanha. Assim, Vinicius Jr. e Rodrygo, por exemplo, começaram no banco. Endrick também não começou o jogo entre os 11 do time alternativo, dando lugar ao estreante Evanilson.

Os titulares de fato devem jogar desde o início na próxima partida, contra os Estados Unidos, na próxima quarta-feira, 12, no Estádio Camping World, em Orlando. Também neste sábado, a seleção americana perdeu por 5 a 1 para a Colômbia.

Andreas Pereira foi ponto positivo em um primeiro tempo enfadonho de ambas as equipes. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Andreas Pereira, que comemorou o retorno a seleção após seis anos, na primeira convocação de Dorival e agradou o treinador, deu mais motivos para continuar a vestir a amarelinha. O camisa 19 cumpriu a instrução técnica de explorar o espaço entre as linhas mexicanas. Foi ali, que logo aos cinco minutos, ele recebeu passe de Savinho para tirar dois marcadores e abrir o placar em chute na entrada da área.

O primeiro tempo, contudo, concentrou a emoção nesses primeiros minutos. O restante mostrou um confronto físico na intermediária do campo e um jogo econômico em criatividade. Centroavante, Evanilson por vezes tentou buscar a bola próximo de Ederson e Douglas Luiz. Na transição ofensiva, Martinelli e Savinho tiveram poucas tentativas de arrancar em velocidade, como era esperado dos jogadores escalados nas pontas do ataque.

Por outro lado, ainda que a equipe que foi a campo nunca tenha jogado junto antes, o time demonstrou certa harmonia na defesa. É bem verdade, porém, que os defensores brasileiros contaram com o campo do Estádio Kyle Field, menor (100mx64m) em relação à metragem tradicional (105m68m) e que dificultou a procura por espaços.

Time brasileiro comemora gol de Gabriel Martinelli, que ampliou o placar. Foto: Aric Becker/AFP

Sem mudanças nos nomes em campo, Dorival orientou que Yan Couto avançasse, permitindo que o ponta da direita jogasse por dentro. O segundo tempo, no entanto, começou na mesma tônica até que um lançamento de Militão encontrou Yan Couto, que invadiu a área e deu um passe de presente para Martinelli para ampliar o placar, em lance que consagrou a mudança tática do treinador.

Dorival promoveu os ingressos de Pepê, Lucas Paquetá e Endrick. O atacante ex-Palmeiras mostrou vontade e conseguiu criar uma chance de gol logo no primeiro lance, o que já superou todo tempo de Evanilson em campo. A seleção brasileira, porém, continuou com dificuldades em criação coletiva. Diferente do time mexicano, que buscou mais o ataque com as entradas de Vega e Pineda.

Quem se consagrou desta vez foi o técnico Jaime Lozano. Vega recebeu de Antuna após saída errada de Paquetá e cruzou para Quiñones descontar. Lance semelhante poderia já ter acontecido antes, já que a seleção brasileira pecava na saída de bola.

Endrick comemora gol da vitória nos acréscimos tirando a camisa. Foto: Aric Becker/AFP

Vinicius Júnior e Bruno Guimarães ingressaram logo em seguida, em substituições planejadas já antes do gol mexicano. O camisa 7 elevou o ânimo dos torcedores, de maioria mexicana. Mais do que o astro campeão da Champions League com Real Madrid e cotado para a Bola de Ouro, Vinicius elevou o nível da partida, fazendo corridas diagonais e aproximando-se de Endrick. Os dois farão parte do mesmo ataque na equipe merengue após a Copa América e já demonstram entrosamento.

O jogo coletivo brasileiro permaneceu ineficiente. As falhas defensivas cobraram novamente, com empate de Guillermo Ayala, após escanteio mexicano e defesa de Alisson. O empate por 2 a 2 nos acréscimos seria um banho de água fria, mas a nova dupla madrilenha desequilibrou: Vinicius Júnior cruzou e Endrick cabeceou para salvar a seleção brasileira.

FICHA TÉCNICA

MÉXICO 2 X 3 BRASIL

  • MÉXICO - Julio González, Reyes, Edson Álvarez, Johan Vásquez, e Arteaga; Luis Chávez (Alexis Vega), Romo e Carlos Rodríguez (Pineda); Antuna (Cortizo), Julián Quiñones (Huerta) e Santiago Giménez (Martínez). Técnico: Jaime Lozano. Técnico: Jaime Lozano.
  • BRASIL - Alisson, Yan Couto, Éder Militão, Bremer, Guilherme Arana; Ederson (João Gomes), Douglas Luiz (Bruno Guimarães) e Andreas Pereira (Lucas Paquetá); Savinho (Vinicius Jr), Evanilson (Endrick) e Gabriel Martinelli (Pepê). Técnico: Dorival Júnior.
  • GOLS - Andreas Pereira, aos cinco minutos do primeiro tempo; Gabriel Martinelli aos nove, Quiñones aos 28, Ayala aos 47 e Endrick aos 51 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Lukasz Szpala (EUA).
  • CARTÕES AMARELOS - Yan Couto, Éder Militão e Endrick.
  • PÚBLICO - 85.249 pessoas.
  • LOCAL - Estádio Kyle Field, em College Station, nos Estados Unidos

O Brasil venceu com o México por 3 a 2 na noite deste sábado, 8, no Estádio Kyle Field, no Texas. O primeiro dos últimos testes antes da Copa América mostrou um time que pouco brilhou no jogo coletivo, mas contou com talentos individuais para abrir e ampliar o placar. Em falhas defensivas, porém, o time mexicano buscou o empate, que só não permaneceu por gol de Endrick nos acréscimos.

Dorival Júnior ousou na ideia de teste antes da Copa América. O técnico escalou um time completamente diferente dos que começaram na última Data Fifa, contra Inglaterra e Espanha. Assim, Vinicius Jr. e Rodrygo, por exemplo, começaram no banco. Endrick também não começou o jogo entre os 11 do time alternativo, dando lugar ao estreante Evanilson.

Os titulares de fato devem jogar desde o início na próxima partida, contra os Estados Unidos, na próxima quarta-feira, 12, no Estádio Camping World, em Orlando. Também neste sábado, a seleção americana perdeu por 5 a 1 para a Colômbia.

Andreas Pereira foi ponto positivo em um primeiro tempo enfadonho de ambas as equipes. Foto: Rafael Ribeiro/CBF

Andreas Pereira, que comemorou o retorno a seleção após seis anos, na primeira convocação de Dorival e agradou o treinador, deu mais motivos para continuar a vestir a amarelinha. O camisa 19 cumpriu a instrução técnica de explorar o espaço entre as linhas mexicanas. Foi ali, que logo aos cinco minutos, ele recebeu passe de Savinho para tirar dois marcadores e abrir o placar em chute na entrada da área.

O primeiro tempo, contudo, concentrou a emoção nesses primeiros minutos. O restante mostrou um confronto físico na intermediária do campo e um jogo econômico em criatividade. Centroavante, Evanilson por vezes tentou buscar a bola próximo de Ederson e Douglas Luiz. Na transição ofensiva, Martinelli e Savinho tiveram poucas tentativas de arrancar em velocidade, como era esperado dos jogadores escalados nas pontas do ataque.

Por outro lado, ainda que a equipe que foi a campo nunca tenha jogado junto antes, o time demonstrou certa harmonia na defesa. É bem verdade, porém, que os defensores brasileiros contaram com o campo do Estádio Kyle Field, menor (100mx64m) em relação à metragem tradicional (105m68m) e que dificultou a procura por espaços.

Time brasileiro comemora gol de Gabriel Martinelli, que ampliou o placar. Foto: Aric Becker/AFP

Sem mudanças nos nomes em campo, Dorival orientou que Yan Couto avançasse, permitindo que o ponta da direita jogasse por dentro. O segundo tempo, no entanto, começou na mesma tônica até que um lançamento de Militão encontrou Yan Couto, que invadiu a área e deu um passe de presente para Martinelli para ampliar o placar, em lance que consagrou a mudança tática do treinador.

Dorival promoveu os ingressos de Pepê, Lucas Paquetá e Endrick. O atacante ex-Palmeiras mostrou vontade e conseguiu criar uma chance de gol logo no primeiro lance, o que já superou todo tempo de Evanilson em campo. A seleção brasileira, porém, continuou com dificuldades em criação coletiva. Diferente do time mexicano, que buscou mais o ataque com as entradas de Vega e Pineda.

Quem se consagrou desta vez foi o técnico Jaime Lozano. Vega recebeu de Antuna após saída errada de Paquetá e cruzou para Quiñones descontar. Lance semelhante poderia já ter acontecido antes, já que a seleção brasileira pecava na saída de bola.

Endrick comemora gol da vitória nos acréscimos tirando a camisa. Foto: Aric Becker/AFP

Vinicius Júnior e Bruno Guimarães ingressaram logo em seguida, em substituições planejadas já antes do gol mexicano. O camisa 7 elevou o ânimo dos torcedores, de maioria mexicana. Mais do que o astro campeão da Champions League com Real Madrid e cotado para a Bola de Ouro, Vinicius elevou o nível da partida, fazendo corridas diagonais e aproximando-se de Endrick. Os dois farão parte do mesmo ataque na equipe merengue após a Copa América e já demonstram entrosamento.

O jogo coletivo brasileiro permaneceu ineficiente. As falhas defensivas cobraram novamente, com empate de Guillermo Ayala, após escanteio mexicano e defesa de Alisson. O empate por 2 a 2 nos acréscimos seria um banho de água fria, mas a nova dupla madrilenha desequilibrou: Vinicius Júnior cruzou e Endrick cabeceou para salvar a seleção brasileira.

FICHA TÉCNICA

MÉXICO 2 X 3 BRASIL

  • MÉXICO - Julio González, Reyes, Edson Álvarez, Johan Vásquez, e Arteaga; Luis Chávez (Alexis Vega), Romo e Carlos Rodríguez (Pineda); Antuna (Cortizo), Julián Quiñones (Huerta) e Santiago Giménez (Martínez). Técnico: Jaime Lozano. Técnico: Jaime Lozano.
  • BRASIL - Alisson, Yan Couto, Éder Militão, Bremer, Guilherme Arana; Ederson (João Gomes), Douglas Luiz (Bruno Guimarães) e Andreas Pereira (Lucas Paquetá); Savinho (Vinicius Jr), Evanilson (Endrick) e Gabriel Martinelli (Pepê). Técnico: Dorival Júnior.
  • GOLS - Andreas Pereira, aos cinco minutos do primeiro tempo; Gabriel Martinelli aos nove, Quiñones aos 28, Ayala aos 47 e Endrick aos 51 minutos do segundo tempo.
  • ÁRBITRO - Lukasz Szpala (EUA).
  • CARTÕES AMARELOS - Yan Couto, Éder Militão e Endrick.
  • PÚBLICO - 85.249 pessoas.
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Análise por Leonardo Catto

Jornalista natural de Santa Maria (RS), bacharel em Comunicação Social - Jornalismo pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Repórter de Esportes do Estadão. Antes, fez parte do 32º Curso Estado de Jornalismo.

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