Apostador indicou estar armado para cobrar Bauermann em Santos: ‘Vou mostrar como funciona’


Segundo denúncia do MP-GO, empresário Romarinho foi o responsável por negociar com o zagueiro o recebimento de cartões em jogos do Brasileirão

Por Marcos Antomil

O empresário Romarinho sugeriu estar portando uma arma de fogo em uma suposta viagem para Santos a fim de cobrar o zagueiro Eduardo Bauermann pelo descumprimento de acordo para recebimento de cartões amarelo e vermelho em jogos diante de Avaí e Botafogo, respectivamente, pelo Campeonato Brasileiro de 2022.

Na denúncia ofertada pelo Ministério Público de Goiás, resultante da Operação Penalidade Máxima, e acolhida pela Justiça, à qual o Estadão teve acesso, estão contidos uma série de prints de conversas entre apostadores e jogadores. Em uma delas, Romarinho dialoga com Bruno Lopez, líder do grupo.

Bauermann acertou com o grupo que receberia um cartão amarelo no jogo com o Avaí, mas não cumpriu o negócio e causou prejuízos com os apostadores, inclusive em acordo envolvendo Kevin Lomónaco, do Red Bull Bragantino. Mais tarde, foi decidido que o zagueiro receberia o vermelho em duelo com o Botafogo na rodada seguinte. O atleta de fato foi expulso, mas após os 90 minutos, o que invalidou novamente a aposta.

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Eduardo Bauermann em ação na vitória santista sobre o Botafogo no primeiro turno do Brasileirão de 2022. Foto: Ivan Storti/ Santos FC

Diante dos acordos frustrados, Bauermann, que já havia recebido antecipadamente R$ 50 mil, disse que tentaria reaver os R$ 800 mil que teriam sido distribuídos aos apostadores em caso de acerto. Na investigação, há também registro de que o zagueiro teria ofertado seu “passe”, no caso luvas, em caso de transferência futura para outra equipe.

De acordo com a investigação, Romarinho mencionou o uso de arma de fogo para “efetuar cobranças e intimidar” o zagueiro Bauermann, do Santos. Após enviar uma foto temporária pelo WhatsApp, Romarinho afirma “Vou mostrar para esse Bauermann como funciona”. Questionado se estava viajando a Santos, o empresário confirma e envia em seguida uma nova foto da estrada.

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Em conversa com Ícaro Fernando, outro membro do grupo, Bruno Luiz encaminha a última foto da estrada e afirma: “Foto de arma kkkkkkkk”. “Você está maluco hahahahahahahaah”, responde Ícaro.

Mais adiante na denúncia, na mesma conversa, Bruno questiona Romarinho sobre o estado de ânimo do zagueiro santista: “Ele tá falando o quê? Tá manso, né?” Romarinho diz que Bauermann “está em pânico”. “Já manda ir soltando o Pix. Arranca dinheiro desse cabra safado. Manda ele pagar. Bicho f... Errar uma vez é aceitável, duas é burrice. Tem que se f... mesmo”, afirma Bruno.

Segundo as investigações, Bauermann acertou reembolsar os apostadores em parcelas. No celular de Romarinho, há um print de um bloco de notas que registra o pagamento de duas de sete parcelas que teriam de ser quitadas pelo zagueiro santista.

O empresário Romarinho sugeriu estar portando uma arma de fogo em uma suposta viagem para Santos a fim de cobrar o zagueiro Eduardo Bauermann pelo descumprimento de acordo para recebimento de cartões amarelo e vermelho em jogos diante de Avaí e Botafogo, respectivamente, pelo Campeonato Brasileiro de 2022.

Na denúncia ofertada pelo Ministério Público de Goiás, resultante da Operação Penalidade Máxima, e acolhida pela Justiça, à qual o Estadão teve acesso, estão contidos uma série de prints de conversas entre apostadores e jogadores. Em uma delas, Romarinho dialoga com Bruno Lopez, líder do grupo.

Bauermann acertou com o grupo que receberia um cartão amarelo no jogo com o Avaí, mas não cumpriu o negócio e causou prejuízos com os apostadores, inclusive em acordo envolvendo Kevin Lomónaco, do Red Bull Bragantino. Mais tarde, foi decidido que o zagueiro receberia o vermelho em duelo com o Botafogo na rodada seguinte. O atleta de fato foi expulso, mas após os 90 minutos, o que invalidou novamente a aposta.

Eduardo Bauermann em ação na vitória santista sobre o Botafogo no primeiro turno do Brasileirão de 2022. Foto: Ivan Storti/ Santos FC

Diante dos acordos frustrados, Bauermann, que já havia recebido antecipadamente R$ 50 mil, disse que tentaria reaver os R$ 800 mil que teriam sido distribuídos aos apostadores em caso de acerto. Na investigação, há também registro de que o zagueiro teria ofertado seu “passe”, no caso luvas, em caso de transferência futura para outra equipe.

De acordo com a investigação, Romarinho mencionou o uso de arma de fogo para “efetuar cobranças e intimidar” o zagueiro Bauermann, do Santos. Após enviar uma foto temporária pelo WhatsApp, Romarinho afirma “Vou mostrar para esse Bauermann como funciona”. Questionado se estava viajando a Santos, o empresário confirma e envia em seguida uma nova foto da estrada.

Em conversa com Ícaro Fernando, outro membro do grupo, Bruno Luiz encaminha a última foto da estrada e afirma: “Foto de arma kkkkkkkk”. “Você está maluco hahahahahahahaah”, responde Ícaro.

Mais adiante na denúncia, na mesma conversa, Bruno questiona Romarinho sobre o estado de ânimo do zagueiro santista: “Ele tá falando o quê? Tá manso, né?” Romarinho diz que Bauermann “está em pânico”. “Já manda ir soltando o Pix. Arranca dinheiro desse cabra safado. Manda ele pagar. Bicho f... Errar uma vez é aceitável, duas é burrice. Tem que se f... mesmo”, afirma Bruno.

Segundo as investigações, Bauermann acertou reembolsar os apostadores em parcelas. No celular de Romarinho, há um print de um bloco de notas que registra o pagamento de duas de sete parcelas que teriam de ser quitadas pelo zagueiro santista.

O empresário Romarinho sugeriu estar portando uma arma de fogo em uma suposta viagem para Santos a fim de cobrar o zagueiro Eduardo Bauermann pelo descumprimento de acordo para recebimento de cartões amarelo e vermelho em jogos diante de Avaí e Botafogo, respectivamente, pelo Campeonato Brasileiro de 2022.

Na denúncia ofertada pelo Ministério Público de Goiás, resultante da Operação Penalidade Máxima, e acolhida pela Justiça, à qual o Estadão teve acesso, estão contidos uma série de prints de conversas entre apostadores e jogadores. Em uma delas, Romarinho dialoga com Bruno Lopez, líder do grupo.

Bauermann acertou com o grupo que receberia um cartão amarelo no jogo com o Avaí, mas não cumpriu o negócio e causou prejuízos com os apostadores, inclusive em acordo envolvendo Kevin Lomónaco, do Red Bull Bragantino. Mais tarde, foi decidido que o zagueiro receberia o vermelho em duelo com o Botafogo na rodada seguinte. O atleta de fato foi expulso, mas após os 90 minutos, o que invalidou novamente a aposta.

Eduardo Bauermann em ação na vitória santista sobre o Botafogo no primeiro turno do Brasileirão de 2022. Foto: Ivan Storti/ Santos FC

Diante dos acordos frustrados, Bauermann, que já havia recebido antecipadamente R$ 50 mil, disse que tentaria reaver os R$ 800 mil que teriam sido distribuídos aos apostadores em caso de acerto. Na investigação, há também registro de que o zagueiro teria ofertado seu “passe”, no caso luvas, em caso de transferência futura para outra equipe.

De acordo com a investigação, Romarinho mencionou o uso de arma de fogo para “efetuar cobranças e intimidar” o zagueiro Bauermann, do Santos. Após enviar uma foto temporária pelo WhatsApp, Romarinho afirma “Vou mostrar para esse Bauermann como funciona”. Questionado se estava viajando a Santos, o empresário confirma e envia em seguida uma nova foto da estrada.

Em conversa com Ícaro Fernando, outro membro do grupo, Bruno Luiz encaminha a última foto da estrada e afirma: “Foto de arma kkkkkkkk”. “Você está maluco hahahahahahahaah”, responde Ícaro.

Mais adiante na denúncia, na mesma conversa, Bruno questiona Romarinho sobre o estado de ânimo do zagueiro santista: “Ele tá falando o quê? Tá manso, né?” Romarinho diz que Bauermann “está em pânico”. “Já manda ir soltando o Pix. Arranca dinheiro desse cabra safado. Manda ele pagar. Bicho f... Errar uma vez é aceitável, duas é burrice. Tem que se f... mesmo”, afirma Bruno.

Segundo as investigações, Bauermann acertou reembolsar os apostadores em parcelas. No celular de Romarinho, há um print de um bloco de notas que registra o pagamento de duas de sete parcelas que teriam de ser quitadas pelo zagueiro santista.

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