Argentina e Holanda têm escolas diferentes de futebol, com uma figurinha especial no jogo: Messi


Rivais avançam com boas vitórias nas oitavas e prometem um duelo gigante nas quartas da Copa do Catar: partida será na próxima sexta-feira, dia 9: vencedor pode pegar o Brasil na semifinal

Por Robson Morelli
Atualização:

Finalmente a Copa do Mundo do Catar coloca duas gigantes frente a frente em um confronto eliminatório, sem que haja favoritismo para qualquer um dos lados. Argentina e Holanda se enfrentam na fase de quartas de final, dia 9, num jogo de escolas diferentes do futebol, mas que têm em comum a busca pelo gol e o toque de bola no meio de campo. Os argentinos tem Messi e isso não pode ser descartado em hipótese alguma.

Messi tem feito a diferença positiva em sua última participação em Mundiais. Ele joga com brilho nos olhos. Sabe que sua história em Copas (cinco) está próxima de ganhar um ponto final. Então, está mais leve. Nem o desgaste de jogos num curto espaço de tempo segura o camisa 10.

continua após a publicidade
Messi festeja classificação para as quartas de final da Copa do Catar: gol e vitória diante da Austrália Foto: Jose Sena Goulao / EFE

Messi chegou ao Catar animado também com a série de vitórias que sua seleção tinha, 36. Nem o fato de ganhar às quartas de final aos trancos e barrancos tirou do jogador sua confiança nos companheiros. Messi é o líder que a Argentina sempre cobrou que ele fosse. Isso não é bom para os holandeses. A derrota para os sauditas na saída dessa corrida pareceu um banho gelado aos sul-americanos. Mas depois, sem poupar jogadores, Scaloni ajeitou o time e deu a Messi o que ele sempre teve: o poder de decidir.

Dessa forma, o time engoliu seus rivais e agora acompanha de camarote o desfecho das oitavas, talvez torcendo para rivais tradicionais ficarem pelo caminho. Há outros no time com quem Messi conversa do meio para frente. Di María é um deles, embora ainda não tenha se achado no Catar. Tem Lautaro e Lisandro. Os argentinos formam um meio de campo competitivo, e que será decisivo contra a Holanda. Precisa ainda da experiência de Otamendi.

continua após a publicidade

A Argentina se entrega mais nas decisões. Ela controla o jogo, mas se desgasta com isso. Contra a Austrália, nas oitavas, por pouco não sofreu o empate. Teve de contar com seu goleiro Emiliano Martínez. Ocorre que agora o elenco terá cinco dias para se preparar. É tempo mais do que suficiente de um jogo para o outro. Messi estará mais descansado e com o mesmo apetite. Ele será marcado de perto, o que pode abrir espaço para outros do time.

A Holanda tem outro tipo de jogo. É mais rápida para decidir. Isso também vem da escolha da Laranja Mecânica de 1974, quando seus jogadores, liderados por Cruyff, tocavam a bola de pé em pé até chegar ao gol adversário e concluir. Contra os Estados Unidos, na vitória de 3 a 1, os holandeses tiveram apenas 36% de posse de bola. Ou seja, nas vezes em que estiveram no comando, não desperdiçaram tempo para marcar os gols. Dois deles aconteceram em cruzamentos rasteiros para trás, para a conclusão de meias que estivessem acompanhando a jogada. A Argentina terá de se precaver quanto a isso.

Denzel Dumfries (22) comemora gol da Holanda diante dos Estados Unidos nas oitavas de final Foto: Ashley Landis / AP
continua após a publicidade

Uma outra característica dos holandeses no Catar é chegar à linha de fundo. Eles sabem usar os laterais, embora tenham na direita mais força. A Holanda não tem um craque, como a Argentina tem Messi. Trata-se de uma seleção europeia que joga mais em conjunto, no entrosamento e na sua proposta. Não fez uma primeira parte de encher os olhos, mas foi eficiente, com duas vitórias e um empate, somando sete pontos e liderando sua chave com Senegal, Equador e Catar.

O time holandês erra poucos passes. Também não faz muitos cruzamentos: fez 44 nas três primeiras partidas da fase de grupos. O principal nome da equipe é Cody Gakpo, que marcou três gols. Além dele, Frenkie De Jong foi o jogador que mais recebeu passes, sendo acionado 258 vezes nas três primeiras partidas. As escolas, portanto, são diferentes, o que não reduz em nada a esperança do torcedor de ver um excelente jogo.

A propósito, quem passar de Argentina e Holanda pode pegar o Brasil na semifinal caso o time de Tite chegue até lá. Nas oitavas, segunda-feira, a seleção mede forças com a Coreia do Sul.

Finalmente a Copa do Mundo do Catar coloca duas gigantes frente a frente em um confronto eliminatório, sem que haja favoritismo para qualquer um dos lados. Argentina e Holanda se enfrentam na fase de quartas de final, dia 9, num jogo de escolas diferentes do futebol, mas que têm em comum a busca pelo gol e o toque de bola no meio de campo. Os argentinos tem Messi e isso não pode ser descartado em hipótese alguma.

Messi tem feito a diferença positiva em sua última participação em Mundiais. Ele joga com brilho nos olhos. Sabe que sua história em Copas (cinco) está próxima de ganhar um ponto final. Então, está mais leve. Nem o desgaste de jogos num curto espaço de tempo segura o camisa 10.

Messi festeja classificação para as quartas de final da Copa do Catar: gol e vitória diante da Austrália Foto: Jose Sena Goulao / EFE

Messi chegou ao Catar animado também com a série de vitórias que sua seleção tinha, 36. Nem o fato de ganhar às quartas de final aos trancos e barrancos tirou do jogador sua confiança nos companheiros. Messi é o líder que a Argentina sempre cobrou que ele fosse. Isso não é bom para os holandeses. A derrota para os sauditas na saída dessa corrida pareceu um banho gelado aos sul-americanos. Mas depois, sem poupar jogadores, Scaloni ajeitou o time e deu a Messi o que ele sempre teve: o poder de decidir.

Dessa forma, o time engoliu seus rivais e agora acompanha de camarote o desfecho das oitavas, talvez torcendo para rivais tradicionais ficarem pelo caminho. Há outros no time com quem Messi conversa do meio para frente. Di María é um deles, embora ainda não tenha se achado no Catar. Tem Lautaro e Lisandro. Os argentinos formam um meio de campo competitivo, e que será decisivo contra a Holanda. Precisa ainda da experiência de Otamendi.

A Argentina se entrega mais nas decisões. Ela controla o jogo, mas se desgasta com isso. Contra a Austrália, nas oitavas, por pouco não sofreu o empate. Teve de contar com seu goleiro Emiliano Martínez. Ocorre que agora o elenco terá cinco dias para se preparar. É tempo mais do que suficiente de um jogo para o outro. Messi estará mais descansado e com o mesmo apetite. Ele será marcado de perto, o que pode abrir espaço para outros do time.

A Holanda tem outro tipo de jogo. É mais rápida para decidir. Isso também vem da escolha da Laranja Mecânica de 1974, quando seus jogadores, liderados por Cruyff, tocavam a bola de pé em pé até chegar ao gol adversário e concluir. Contra os Estados Unidos, na vitória de 3 a 1, os holandeses tiveram apenas 36% de posse de bola. Ou seja, nas vezes em que estiveram no comando, não desperdiçaram tempo para marcar os gols. Dois deles aconteceram em cruzamentos rasteiros para trás, para a conclusão de meias que estivessem acompanhando a jogada. A Argentina terá de se precaver quanto a isso.

Denzel Dumfries (22) comemora gol da Holanda diante dos Estados Unidos nas oitavas de final Foto: Ashley Landis / AP

Uma outra característica dos holandeses no Catar é chegar à linha de fundo. Eles sabem usar os laterais, embora tenham na direita mais força. A Holanda não tem um craque, como a Argentina tem Messi. Trata-se de uma seleção europeia que joga mais em conjunto, no entrosamento e na sua proposta. Não fez uma primeira parte de encher os olhos, mas foi eficiente, com duas vitórias e um empate, somando sete pontos e liderando sua chave com Senegal, Equador e Catar.

O time holandês erra poucos passes. Também não faz muitos cruzamentos: fez 44 nas três primeiras partidas da fase de grupos. O principal nome da equipe é Cody Gakpo, que marcou três gols. Além dele, Frenkie De Jong foi o jogador que mais recebeu passes, sendo acionado 258 vezes nas três primeiras partidas. As escolas, portanto, são diferentes, o que não reduz em nada a esperança do torcedor de ver um excelente jogo.

A propósito, quem passar de Argentina e Holanda pode pegar o Brasil na semifinal caso o time de Tite chegue até lá. Nas oitavas, segunda-feira, a seleção mede forças com a Coreia do Sul.

Finalmente a Copa do Mundo do Catar coloca duas gigantes frente a frente em um confronto eliminatório, sem que haja favoritismo para qualquer um dos lados. Argentina e Holanda se enfrentam na fase de quartas de final, dia 9, num jogo de escolas diferentes do futebol, mas que têm em comum a busca pelo gol e o toque de bola no meio de campo. Os argentinos tem Messi e isso não pode ser descartado em hipótese alguma.

Messi tem feito a diferença positiva em sua última participação em Mundiais. Ele joga com brilho nos olhos. Sabe que sua história em Copas (cinco) está próxima de ganhar um ponto final. Então, está mais leve. Nem o desgaste de jogos num curto espaço de tempo segura o camisa 10.

Messi festeja classificação para as quartas de final da Copa do Catar: gol e vitória diante da Austrália Foto: Jose Sena Goulao / EFE

Messi chegou ao Catar animado também com a série de vitórias que sua seleção tinha, 36. Nem o fato de ganhar às quartas de final aos trancos e barrancos tirou do jogador sua confiança nos companheiros. Messi é o líder que a Argentina sempre cobrou que ele fosse. Isso não é bom para os holandeses. A derrota para os sauditas na saída dessa corrida pareceu um banho gelado aos sul-americanos. Mas depois, sem poupar jogadores, Scaloni ajeitou o time e deu a Messi o que ele sempre teve: o poder de decidir.

Dessa forma, o time engoliu seus rivais e agora acompanha de camarote o desfecho das oitavas, talvez torcendo para rivais tradicionais ficarem pelo caminho. Há outros no time com quem Messi conversa do meio para frente. Di María é um deles, embora ainda não tenha se achado no Catar. Tem Lautaro e Lisandro. Os argentinos formam um meio de campo competitivo, e que será decisivo contra a Holanda. Precisa ainda da experiência de Otamendi.

A Argentina se entrega mais nas decisões. Ela controla o jogo, mas se desgasta com isso. Contra a Austrália, nas oitavas, por pouco não sofreu o empate. Teve de contar com seu goleiro Emiliano Martínez. Ocorre que agora o elenco terá cinco dias para se preparar. É tempo mais do que suficiente de um jogo para o outro. Messi estará mais descansado e com o mesmo apetite. Ele será marcado de perto, o que pode abrir espaço para outros do time.

A Holanda tem outro tipo de jogo. É mais rápida para decidir. Isso também vem da escolha da Laranja Mecânica de 1974, quando seus jogadores, liderados por Cruyff, tocavam a bola de pé em pé até chegar ao gol adversário e concluir. Contra os Estados Unidos, na vitória de 3 a 1, os holandeses tiveram apenas 36% de posse de bola. Ou seja, nas vezes em que estiveram no comando, não desperdiçaram tempo para marcar os gols. Dois deles aconteceram em cruzamentos rasteiros para trás, para a conclusão de meias que estivessem acompanhando a jogada. A Argentina terá de se precaver quanto a isso.

Denzel Dumfries (22) comemora gol da Holanda diante dos Estados Unidos nas oitavas de final Foto: Ashley Landis / AP

Uma outra característica dos holandeses no Catar é chegar à linha de fundo. Eles sabem usar os laterais, embora tenham na direita mais força. A Holanda não tem um craque, como a Argentina tem Messi. Trata-se de uma seleção europeia que joga mais em conjunto, no entrosamento e na sua proposta. Não fez uma primeira parte de encher os olhos, mas foi eficiente, com duas vitórias e um empate, somando sete pontos e liderando sua chave com Senegal, Equador e Catar.

O time holandês erra poucos passes. Também não faz muitos cruzamentos: fez 44 nas três primeiras partidas da fase de grupos. O principal nome da equipe é Cody Gakpo, que marcou três gols. Além dele, Frenkie De Jong foi o jogador que mais recebeu passes, sendo acionado 258 vezes nas três primeiras partidas. As escolas, portanto, são diferentes, o que não reduz em nada a esperança do torcedor de ver um excelente jogo.

A propósito, quem passar de Argentina e Holanda pode pegar o Brasil na semifinal caso o time de Tite chegue até lá. Nas oitavas, segunda-feira, a seleção mede forças com a Coreia do Sul.

Finalmente a Copa do Mundo do Catar coloca duas gigantes frente a frente em um confronto eliminatório, sem que haja favoritismo para qualquer um dos lados. Argentina e Holanda se enfrentam na fase de quartas de final, dia 9, num jogo de escolas diferentes do futebol, mas que têm em comum a busca pelo gol e o toque de bola no meio de campo. Os argentinos tem Messi e isso não pode ser descartado em hipótese alguma.

Messi tem feito a diferença positiva em sua última participação em Mundiais. Ele joga com brilho nos olhos. Sabe que sua história em Copas (cinco) está próxima de ganhar um ponto final. Então, está mais leve. Nem o desgaste de jogos num curto espaço de tempo segura o camisa 10.

Messi festeja classificação para as quartas de final da Copa do Catar: gol e vitória diante da Austrália Foto: Jose Sena Goulao / EFE

Messi chegou ao Catar animado também com a série de vitórias que sua seleção tinha, 36. Nem o fato de ganhar às quartas de final aos trancos e barrancos tirou do jogador sua confiança nos companheiros. Messi é o líder que a Argentina sempre cobrou que ele fosse. Isso não é bom para os holandeses. A derrota para os sauditas na saída dessa corrida pareceu um banho gelado aos sul-americanos. Mas depois, sem poupar jogadores, Scaloni ajeitou o time e deu a Messi o que ele sempre teve: o poder de decidir.

Dessa forma, o time engoliu seus rivais e agora acompanha de camarote o desfecho das oitavas, talvez torcendo para rivais tradicionais ficarem pelo caminho. Há outros no time com quem Messi conversa do meio para frente. Di María é um deles, embora ainda não tenha se achado no Catar. Tem Lautaro e Lisandro. Os argentinos formam um meio de campo competitivo, e que será decisivo contra a Holanda. Precisa ainda da experiência de Otamendi.

A Argentina se entrega mais nas decisões. Ela controla o jogo, mas se desgasta com isso. Contra a Austrália, nas oitavas, por pouco não sofreu o empate. Teve de contar com seu goleiro Emiliano Martínez. Ocorre que agora o elenco terá cinco dias para se preparar. É tempo mais do que suficiente de um jogo para o outro. Messi estará mais descansado e com o mesmo apetite. Ele será marcado de perto, o que pode abrir espaço para outros do time.

A Holanda tem outro tipo de jogo. É mais rápida para decidir. Isso também vem da escolha da Laranja Mecânica de 1974, quando seus jogadores, liderados por Cruyff, tocavam a bola de pé em pé até chegar ao gol adversário e concluir. Contra os Estados Unidos, na vitória de 3 a 1, os holandeses tiveram apenas 36% de posse de bola. Ou seja, nas vezes em que estiveram no comando, não desperdiçaram tempo para marcar os gols. Dois deles aconteceram em cruzamentos rasteiros para trás, para a conclusão de meias que estivessem acompanhando a jogada. A Argentina terá de se precaver quanto a isso.

Denzel Dumfries (22) comemora gol da Holanda diante dos Estados Unidos nas oitavas de final Foto: Ashley Landis / AP

Uma outra característica dos holandeses no Catar é chegar à linha de fundo. Eles sabem usar os laterais, embora tenham na direita mais força. A Holanda não tem um craque, como a Argentina tem Messi. Trata-se de uma seleção europeia que joga mais em conjunto, no entrosamento e na sua proposta. Não fez uma primeira parte de encher os olhos, mas foi eficiente, com duas vitórias e um empate, somando sete pontos e liderando sua chave com Senegal, Equador e Catar.

O time holandês erra poucos passes. Também não faz muitos cruzamentos: fez 44 nas três primeiras partidas da fase de grupos. O principal nome da equipe é Cody Gakpo, que marcou três gols. Além dele, Frenkie De Jong foi o jogador que mais recebeu passes, sendo acionado 258 vezes nas três primeiras partidas. As escolas, portanto, são diferentes, o que não reduz em nada a esperança do torcedor de ver um excelente jogo.

A propósito, quem passar de Argentina e Holanda pode pegar o Brasil na semifinal caso o time de Tite chegue até lá. Nas oitavas, segunda-feira, a seleção mede forças com a Coreia do Sul.

Finalmente a Copa do Mundo do Catar coloca duas gigantes frente a frente em um confronto eliminatório, sem que haja favoritismo para qualquer um dos lados. Argentina e Holanda se enfrentam na fase de quartas de final, dia 9, num jogo de escolas diferentes do futebol, mas que têm em comum a busca pelo gol e o toque de bola no meio de campo. Os argentinos tem Messi e isso não pode ser descartado em hipótese alguma.

Messi tem feito a diferença positiva em sua última participação em Mundiais. Ele joga com brilho nos olhos. Sabe que sua história em Copas (cinco) está próxima de ganhar um ponto final. Então, está mais leve. Nem o desgaste de jogos num curto espaço de tempo segura o camisa 10.

Messi festeja classificação para as quartas de final da Copa do Catar: gol e vitória diante da Austrália Foto: Jose Sena Goulao / EFE

Messi chegou ao Catar animado também com a série de vitórias que sua seleção tinha, 36. Nem o fato de ganhar às quartas de final aos trancos e barrancos tirou do jogador sua confiança nos companheiros. Messi é o líder que a Argentina sempre cobrou que ele fosse. Isso não é bom para os holandeses. A derrota para os sauditas na saída dessa corrida pareceu um banho gelado aos sul-americanos. Mas depois, sem poupar jogadores, Scaloni ajeitou o time e deu a Messi o que ele sempre teve: o poder de decidir.

Dessa forma, o time engoliu seus rivais e agora acompanha de camarote o desfecho das oitavas, talvez torcendo para rivais tradicionais ficarem pelo caminho. Há outros no time com quem Messi conversa do meio para frente. Di María é um deles, embora ainda não tenha se achado no Catar. Tem Lautaro e Lisandro. Os argentinos formam um meio de campo competitivo, e que será decisivo contra a Holanda. Precisa ainda da experiência de Otamendi.

A Argentina se entrega mais nas decisões. Ela controla o jogo, mas se desgasta com isso. Contra a Austrália, nas oitavas, por pouco não sofreu o empate. Teve de contar com seu goleiro Emiliano Martínez. Ocorre que agora o elenco terá cinco dias para se preparar. É tempo mais do que suficiente de um jogo para o outro. Messi estará mais descansado e com o mesmo apetite. Ele será marcado de perto, o que pode abrir espaço para outros do time.

A Holanda tem outro tipo de jogo. É mais rápida para decidir. Isso também vem da escolha da Laranja Mecânica de 1974, quando seus jogadores, liderados por Cruyff, tocavam a bola de pé em pé até chegar ao gol adversário e concluir. Contra os Estados Unidos, na vitória de 3 a 1, os holandeses tiveram apenas 36% de posse de bola. Ou seja, nas vezes em que estiveram no comando, não desperdiçaram tempo para marcar os gols. Dois deles aconteceram em cruzamentos rasteiros para trás, para a conclusão de meias que estivessem acompanhando a jogada. A Argentina terá de se precaver quanto a isso.

Denzel Dumfries (22) comemora gol da Holanda diante dos Estados Unidos nas oitavas de final Foto: Ashley Landis / AP

Uma outra característica dos holandeses no Catar é chegar à linha de fundo. Eles sabem usar os laterais, embora tenham na direita mais força. A Holanda não tem um craque, como a Argentina tem Messi. Trata-se de uma seleção europeia que joga mais em conjunto, no entrosamento e na sua proposta. Não fez uma primeira parte de encher os olhos, mas foi eficiente, com duas vitórias e um empate, somando sete pontos e liderando sua chave com Senegal, Equador e Catar.

O time holandês erra poucos passes. Também não faz muitos cruzamentos: fez 44 nas três primeiras partidas da fase de grupos. O principal nome da equipe é Cody Gakpo, que marcou três gols. Além dele, Frenkie De Jong foi o jogador que mais recebeu passes, sendo acionado 258 vezes nas três primeiras partidas. As escolas, portanto, são diferentes, o que não reduz em nada a esperança do torcedor de ver um excelente jogo.

A propósito, quem passar de Argentina e Holanda pode pegar o Brasil na semifinal caso o time de Tite chegue até lá. Nas oitavas, segunda-feira, a seleção mede forças com a Coreia do Sul.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.