Argentinos fazem protestos no Catar por ingressos para final da Copa do Mundo


Decisão do Mundial com a França, neste domingo, tem bilhetes anunciados no mercado paralelo por mais de R$ 20 mil

Por Ricardo Magatti
Atualização:

ENVIADO ESPECIAL A DOHA (CATAR) - Na véspera da final da Copa do Mundo, há argentinos aflitos, tensos, ansiosos, esperançosos com a partida mais importante da seleção. E alguns revoltados. A indignação surge pela impossibilidade de conseguir ingressos para ver o último jogo de Lionel Messi em Mundiais e que pode dar à Argentina seu terceiro título.

Uma informação não confirmada de que a Fifa colocaria à venda na sexta-feira um novo lote com 10 mil ingressos para a decisão deixou os argentinos esperançosos. No entanto, os bilhetes não estão disponíveis e a entidade diz não saber de onde partiu a informação falsa a respeito das novas entradas.

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Sem um lugar para a finalíssima, centenas de torcedores marcaram um protesto para o principal centro de ingressos da Copa do Catar, próximo de Corniche, avenida de seis quilômetros de extensão ao lado da baía de Doha. Depois, a manifestação mudou de lugar e foi para a frente do Jassim Tower, hotel onde estão hospedados dirigentes da Associação de Futebol Argentino (AFA), incluindo o presidente Claudio “Chiqui” Tápia.

Empolgados com a seleção na Copa do Mundo, argentinos tomaram as ruas do Catar.  Foto: Rodrigo Abd/AP

Alguns reivindicaram que a AFA distribuísse ingressos gratuitamente, enquanto outros exigiram que os dirigentes ajudassem a viabilizar entradas a preços oficiais, estipulados pela Fifa.

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“Vamos enfrentar a Fifa”, bradavam os argentinos, que transformaram um movimento natural num protesto organizado, com cartazes e músicas. Estima-se que mais de 3 mil argentinos estão em Doha sem ingressos e acredita-se que outros 5 mil ainda chegarão também sem seus assentos garantidos para a decisão no Lusail, que comporta 88.966 torcedores.

As autoridades locais reforçaram o contingente de policiais. Não houve incidentes em ambos os protestos, dispersos rapidamente. Mas um canadense que tentava revender ingressos foi detido. Os ingressos para a finalíssima da Copa do Mundo estão esgotados. A única forma de consegui-los é no mercado paralelo, em que são vendidos a preços bastantes inflacionados, a partir de US$ 4 mil (R$ 21 mil).

Segundo relatos de torcedores à reportagem do Estadão, há cambistas oferecendo entradas por até US$ 15 mil (R$ 79 mil). Em sites piradas, é possível encontrar bilhetes que superam R$ 50 mil. Alguns argentinos denunciam que a AFA distribui ingressos para os barra bravas, torcedores organizados da seleção, que então repassam a torcedor comuns por valores exorbitantes.

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Na venda oficial da Fifa, as entradas para a final, quando ainda estavam disponíveis, eram vendidas a partir de US$ 600 (R$ 3.200). O bilhete mais caro custava US$ 1.600 (R$ 8.540). Era possível comprar ingressos com visão obstruída, com valores mais baixos, entre US$ 240 e US$ 480 (R$ 1.280 e R$ 2.570). A Fifa disponibiliza uma plataforma digital de revenda de ingressos em que torcedores de seleções já eliminadas, caso do Brasil, por exemplo, podem repassar seus bilhetes. Mas a alta demanda torna a fila longa e faz a maioria dos que estão atrás de ingressos desistir.

Existe uma mobilização por ingressos também nas redes sociais e em grupos WhatsApp, usados para anunciar os bilhetes e para os potenciais compradores darem sua oferta máxima.

O embaixador da Argentina no Catar, Guillermo Nicolás, afirmou ao jornal La Nacion que não houve nenhum tipo de reunião com a AFA para resolver resolver o problema da falta de ingressos para a final entre Argentina e França, e acalmar o grupo de torcedores em frente ao hotel em que estão os dirigentes. “Nunca intervimos e não vamos intervir agora por questões de ingressos porque não é algo da nossa responsabilidade”, disse Nicolás.

ENVIADO ESPECIAL A DOHA (CATAR) - Na véspera da final da Copa do Mundo, há argentinos aflitos, tensos, ansiosos, esperançosos com a partida mais importante da seleção. E alguns revoltados. A indignação surge pela impossibilidade de conseguir ingressos para ver o último jogo de Lionel Messi em Mundiais e que pode dar à Argentina seu terceiro título.

Uma informação não confirmada de que a Fifa colocaria à venda na sexta-feira um novo lote com 10 mil ingressos para a decisão deixou os argentinos esperançosos. No entanto, os bilhetes não estão disponíveis e a entidade diz não saber de onde partiu a informação falsa a respeito das novas entradas.

Sem um lugar para a finalíssima, centenas de torcedores marcaram um protesto para o principal centro de ingressos da Copa do Catar, próximo de Corniche, avenida de seis quilômetros de extensão ao lado da baía de Doha. Depois, a manifestação mudou de lugar e foi para a frente do Jassim Tower, hotel onde estão hospedados dirigentes da Associação de Futebol Argentino (AFA), incluindo o presidente Claudio “Chiqui” Tápia.

Empolgados com a seleção na Copa do Mundo, argentinos tomaram as ruas do Catar.  Foto: Rodrigo Abd/AP

Alguns reivindicaram que a AFA distribuísse ingressos gratuitamente, enquanto outros exigiram que os dirigentes ajudassem a viabilizar entradas a preços oficiais, estipulados pela Fifa.

“Vamos enfrentar a Fifa”, bradavam os argentinos, que transformaram um movimento natural num protesto organizado, com cartazes e músicas. Estima-se que mais de 3 mil argentinos estão em Doha sem ingressos e acredita-se que outros 5 mil ainda chegarão também sem seus assentos garantidos para a decisão no Lusail, que comporta 88.966 torcedores.

As autoridades locais reforçaram o contingente de policiais. Não houve incidentes em ambos os protestos, dispersos rapidamente. Mas um canadense que tentava revender ingressos foi detido. Os ingressos para a finalíssima da Copa do Mundo estão esgotados. A única forma de consegui-los é no mercado paralelo, em que são vendidos a preços bastantes inflacionados, a partir de US$ 4 mil (R$ 21 mil).

Segundo relatos de torcedores à reportagem do Estadão, há cambistas oferecendo entradas por até US$ 15 mil (R$ 79 mil). Em sites piradas, é possível encontrar bilhetes que superam R$ 50 mil. Alguns argentinos denunciam que a AFA distribui ingressos para os barra bravas, torcedores organizados da seleção, que então repassam a torcedor comuns por valores exorbitantes.

Na venda oficial da Fifa, as entradas para a final, quando ainda estavam disponíveis, eram vendidas a partir de US$ 600 (R$ 3.200). O bilhete mais caro custava US$ 1.600 (R$ 8.540). Era possível comprar ingressos com visão obstruída, com valores mais baixos, entre US$ 240 e US$ 480 (R$ 1.280 e R$ 2.570). A Fifa disponibiliza uma plataforma digital de revenda de ingressos em que torcedores de seleções já eliminadas, caso do Brasil, por exemplo, podem repassar seus bilhetes. Mas a alta demanda torna a fila longa e faz a maioria dos que estão atrás de ingressos desistir.

Existe uma mobilização por ingressos também nas redes sociais e em grupos WhatsApp, usados para anunciar os bilhetes e para os potenciais compradores darem sua oferta máxima.

O embaixador da Argentina no Catar, Guillermo Nicolás, afirmou ao jornal La Nacion que não houve nenhum tipo de reunião com a AFA para resolver resolver o problema da falta de ingressos para a final entre Argentina e França, e acalmar o grupo de torcedores em frente ao hotel em que estão os dirigentes. “Nunca intervimos e não vamos intervir agora por questões de ingressos porque não é algo da nossa responsabilidade”, disse Nicolás.

ENVIADO ESPECIAL A DOHA (CATAR) - Na véspera da final da Copa do Mundo, há argentinos aflitos, tensos, ansiosos, esperançosos com a partida mais importante da seleção. E alguns revoltados. A indignação surge pela impossibilidade de conseguir ingressos para ver o último jogo de Lionel Messi em Mundiais e que pode dar à Argentina seu terceiro título.

Uma informação não confirmada de que a Fifa colocaria à venda na sexta-feira um novo lote com 10 mil ingressos para a decisão deixou os argentinos esperançosos. No entanto, os bilhetes não estão disponíveis e a entidade diz não saber de onde partiu a informação falsa a respeito das novas entradas.

Sem um lugar para a finalíssima, centenas de torcedores marcaram um protesto para o principal centro de ingressos da Copa do Catar, próximo de Corniche, avenida de seis quilômetros de extensão ao lado da baía de Doha. Depois, a manifestação mudou de lugar e foi para a frente do Jassim Tower, hotel onde estão hospedados dirigentes da Associação de Futebol Argentino (AFA), incluindo o presidente Claudio “Chiqui” Tápia.

Empolgados com a seleção na Copa do Mundo, argentinos tomaram as ruas do Catar.  Foto: Rodrigo Abd/AP

Alguns reivindicaram que a AFA distribuísse ingressos gratuitamente, enquanto outros exigiram que os dirigentes ajudassem a viabilizar entradas a preços oficiais, estipulados pela Fifa.

“Vamos enfrentar a Fifa”, bradavam os argentinos, que transformaram um movimento natural num protesto organizado, com cartazes e músicas. Estima-se que mais de 3 mil argentinos estão em Doha sem ingressos e acredita-se que outros 5 mil ainda chegarão também sem seus assentos garantidos para a decisão no Lusail, que comporta 88.966 torcedores.

As autoridades locais reforçaram o contingente de policiais. Não houve incidentes em ambos os protestos, dispersos rapidamente. Mas um canadense que tentava revender ingressos foi detido. Os ingressos para a finalíssima da Copa do Mundo estão esgotados. A única forma de consegui-los é no mercado paralelo, em que são vendidos a preços bastantes inflacionados, a partir de US$ 4 mil (R$ 21 mil).

Segundo relatos de torcedores à reportagem do Estadão, há cambistas oferecendo entradas por até US$ 15 mil (R$ 79 mil). Em sites piradas, é possível encontrar bilhetes que superam R$ 50 mil. Alguns argentinos denunciam que a AFA distribui ingressos para os barra bravas, torcedores organizados da seleção, que então repassam a torcedor comuns por valores exorbitantes.

Na venda oficial da Fifa, as entradas para a final, quando ainda estavam disponíveis, eram vendidas a partir de US$ 600 (R$ 3.200). O bilhete mais caro custava US$ 1.600 (R$ 8.540). Era possível comprar ingressos com visão obstruída, com valores mais baixos, entre US$ 240 e US$ 480 (R$ 1.280 e R$ 2.570). A Fifa disponibiliza uma plataforma digital de revenda de ingressos em que torcedores de seleções já eliminadas, caso do Brasil, por exemplo, podem repassar seus bilhetes. Mas a alta demanda torna a fila longa e faz a maioria dos que estão atrás de ingressos desistir.

Existe uma mobilização por ingressos também nas redes sociais e em grupos WhatsApp, usados para anunciar os bilhetes e para os potenciais compradores darem sua oferta máxima.

O embaixador da Argentina no Catar, Guillermo Nicolás, afirmou ao jornal La Nacion que não houve nenhum tipo de reunião com a AFA para resolver resolver o problema da falta de ingressos para a final entre Argentina e França, e acalmar o grupo de torcedores em frente ao hotel em que estão os dirigentes. “Nunca intervimos e não vamos intervir agora por questões de ingressos porque não é algo da nossa responsabilidade”, disse Nicolás.

ENVIADO ESPECIAL A DOHA (CATAR) - Na véspera da final da Copa do Mundo, há argentinos aflitos, tensos, ansiosos, esperançosos com a partida mais importante da seleção. E alguns revoltados. A indignação surge pela impossibilidade de conseguir ingressos para ver o último jogo de Lionel Messi em Mundiais e que pode dar à Argentina seu terceiro título.

Uma informação não confirmada de que a Fifa colocaria à venda na sexta-feira um novo lote com 10 mil ingressos para a decisão deixou os argentinos esperançosos. No entanto, os bilhetes não estão disponíveis e a entidade diz não saber de onde partiu a informação falsa a respeito das novas entradas.

Sem um lugar para a finalíssima, centenas de torcedores marcaram um protesto para o principal centro de ingressos da Copa do Catar, próximo de Corniche, avenida de seis quilômetros de extensão ao lado da baía de Doha. Depois, a manifestação mudou de lugar e foi para a frente do Jassim Tower, hotel onde estão hospedados dirigentes da Associação de Futebol Argentino (AFA), incluindo o presidente Claudio “Chiqui” Tápia.

Empolgados com a seleção na Copa do Mundo, argentinos tomaram as ruas do Catar.  Foto: Rodrigo Abd/AP

Alguns reivindicaram que a AFA distribuísse ingressos gratuitamente, enquanto outros exigiram que os dirigentes ajudassem a viabilizar entradas a preços oficiais, estipulados pela Fifa.

“Vamos enfrentar a Fifa”, bradavam os argentinos, que transformaram um movimento natural num protesto organizado, com cartazes e músicas. Estima-se que mais de 3 mil argentinos estão em Doha sem ingressos e acredita-se que outros 5 mil ainda chegarão também sem seus assentos garantidos para a decisão no Lusail, que comporta 88.966 torcedores.

As autoridades locais reforçaram o contingente de policiais. Não houve incidentes em ambos os protestos, dispersos rapidamente. Mas um canadense que tentava revender ingressos foi detido. Os ingressos para a finalíssima da Copa do Mundo estão esgotados. A única forma de consegui-los é no mercado paralelo, em que são vendidos a preços bastantes inflacionados, a partir de US$ 4 mil (R$ 21 mil).

Segundo relatos de torcedores à reportagem do Estadão, há cambistas oferecendo entradas por até US$ 15 mil (R$ 79 mil). Em sites piradas, é possível encontrar bilhetes que superam R$ 50 mil. Alguns argentinos denunciam que a AFA distribui ingressos para os barra bravas, torcedores organizados da seleção, que então repassam a torcedor comuns por valores exorbitantes.

Na venda oficial da Fifa, as entradas para a final, quando ainda estavam disponíveis, eram vendidas a partir de US$ 600 (R$ 3.200). O bilhete mais caro custava US$ 1.600 (R$ 8.540). Era possível comprar ingressos com visão obstruída, com valores mais baixos, entre US$ 240 e US$ 480 (R$ 1.280 e R$ 2.570). A Fifa disponibiliza uma plataforma digital de revenda de ingressos em que torcedores de seleções já eliminadas, caso do Brasil, por exemplo, podem repassar seus bilhetes. Mas a alta demanda torna a fila longa e faz a maioria dos que estão atrás de ingressos desistir.

Existe uma mobilização por ingressos também nas redes sociais e em grupos WhatsApp, usados para anunciar os bilhetes e para os potenciais compradores darem sua oferta máxima.

O embaixador da Argentina no Catar, Guillermo Nicolás, afirmou ao jornal La Nacion que não houve nenhum tipo de reunião com a AFA para resolver resolver o problema da falta de ingressos para a final entre Argentina e França, e acalmar o grupo de torcedores em frente ao hotel em que estão os dirigentes. “Nunca intervimos e não vamos intervir agora por questões de ingressos porque não é algo da nossa responsabilidade”, disse Nicolás.

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