VAR: entenda por que esse país não quer árbitro de vídeo no futebol


Presidente da associação recua na introdução da tecnologia nas partidas por decisão dos clubes

Por Leonardo Catto
Atualização:

O presidente da Associação Sueca de Futebol (SvFF, na sigla em sueco) recuou no entendimento sobre o VAR nos jogos e pretende não implementar a tecnologia do árbitro de vídeo em partidas das primeiras divisões no país. O movimento vai no sentido contrário não só do futebol mundial, mas do que o próprio Frederik Reinfeldt pensava quando disse: “O VAR é o nosso futuro”, há cerca de um ano.

A posição foi indicada em uma entrevista ao jornal sueco Aftonbladet. “Mantenho o respeito pelas regras democráticas do jogo. Houve então uma discussão sobre a possibilidade de desenvolver requisitos para isso por parte da Uefa. Acho que não agora, com o que ouvi. Então cabe a nós tomarmos as decisões. Fica como está agora. Os clubes e as decisões que temos não querem a introdução desta tecnologia específica”, disse Reindfeldt.

A recusa pode ser explicada por os clubes suecos terem, pelo menos, 51% de sua propriedade destinada aos torcedores. A maioria é resistente ao VAR. O modelo de “propriedade da torcida” também é aplicado à maior parte de equipes da Alemanha. Lá, o VAR é utilizado.

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VAR é utilizado nas principais ligas europeias, como a Premier League, na Inglaterra. Foto: Glyn Kirk/AFPa

O presidente da associação defende que “respeita as regras democráticas do jogo”. Ele aponta que há 18 clubes e duas federações regionais que se opuseram à implementação do VAR. “Basta lembrar que o futebol sueco também é a seleção sueca e os clubes suecos que se classificam para os jogos europeus. Eles encontrarão o VAR. Mas isso não muda as minhas respostas sobre o respeito pelos princípios democráticos”, concluiu Reindfeldt.

No ano passado, quando foi eleito, o presidente tinha um posicionamento contrário. O novo pleito é somente em março de 2025. Até lá, ele evita dizer que vai concorrer à reeleição. A imprensa sueca aponta que há movimentos, em estádios e em eventos da federação, para que Reindfeldt renuncie o cargo.

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Outra agenda da atual gestão da associação envolve a violência nos estádios suecos. É cogitado um endurecimento em punições para o uso de máscaras e pirotecnia. A legislação que proíbe os artefatos foi produzida quando o próprio Reindfeldt era primeiro-ministro do país, em 2007.

O presidente da Associação Sueca de Futebol (SvFF, na sigla em sueco) recuou no entendimento sobre o VAR nos jogos e pretende não implementar a tecnologia do árbitro de vídeo em partidas das primeiras divisões no país. O movimento vai no sentido contrário não só do futebol mundial, mas do que o próprio Frederik Reinfeldt pensava quando disse: “O VAR é o nosso futuro”, há cerca de um ano.

A posição foi indicada em uma entrevista ao jornal sueco Aftonbladet. “Mantenho o respeito pelas regras democráticas do jogo. Houve então uma discussão sobre a possibilidade de desenvolver requisitos para isso por parte da Uefa. Acho que não agora, com o que ouvi. Então cabe a nós tomarmos as decisões. Fica como está agora. Os clubes e as decisões que temos não querem a introdução desta tecnologia específica”, disse Reindfeldt.

A recusa pode ser explicada por os clubes suecos terem, pelo menos, 51% de sua propriedade destinada aos torcedores. A maioria é resistente ao VAR. O modelo de “propriedade da torcida” também é aplicado à maior parte de equipes da Alemanha. Lá, o VAR é utilizado.

VAR é utilizado nas principais ligas europeias, como a Premier League, na Inglaterra. Foto: Glyn Kirk/AFPa

O presidente da associação defende que “respeita as regras democráticas do jogo”. Ele aponta que há 18 clubes e duas federações regionais que se opuseram à implementação do VAR. “Basta lembrar que o futebol sueco também é a seleção sueca e os clubes suecos que se classificam para os jogos europeus. Eles encontrarão o VAR. Mas isso não muda as minhas respostas sobre o respeito pelos princípios democráticos”, concluiu Reindfeldt.

No ano passado, quando foi eleito, o presidente tinha um posicionamento contrário. O novo pleito é somente em março de 2025. Até lá, ele evita dizer que vai concorrer à reeleição. A imprensa sueca aponta que há movimentos, em estádios e em eventos da federação, para que Reindfeldt renuncie o cargo.

Outra agenda da atual gestão da associação envolve a violência nos estádios suecos. É cogitado um endurecimento em punições para o uso de máscaras e pirotecnia. A legislação que proíbe os artefatos foi produzida quando o próprio Reindfeldt era primeiro-ministro do país, em 2007.

O presidente da Associação Sueca de Futebol (SvFF, na sigla em sueco) recuou no entendimento sobre o VAR nos jogos e pretende não implementar a tecnologia do árbitro de vídeo em partidas das primeiras divisões no país. O movimento vai no sentido contrário não só do futebol mundial, mas do que o próprio Frederik Reinfeldt pensava quando disse: “O VAR é o nosso futuro”, há cerca de um ano.

A posição foi indicada em uma entrevista ao jornal sueco Aftonbladet. “Mantenho o respeito pelas regras democráticas do jogo. Houve então uma discussão sobre a possibilidade de desenvolver requisitos para isso por parte da Uefa. Acho que não agora, com o que ouvi. Então cabe a nós tomarmos as decisões. Fica como está agora. Os clubes e as decisões que temos não querem a introdução desta tecnologia específica”, disse Reindfeldt.

A recusa pode ser explicada por os clubes suecos terem, pelo menos, 51% de sua propriedade destinada aos torcedores. A maioria é resistente ao VAR. O modelo de “propriedade da torcida” também é aplicado à maior parte de equipes da Alemanha. Lá, o VAR é utilizado.

VAR é utilizado nas principais ligas europeias, como a Premier League, na Inglaterra. Foto: Glyn Kirk/AFPa

O presidente da associação defende que “respeita as regras democráticas do jogo”. Ele aponta que há 18 clubes e duas federações regionais que se opuseram à implementação do VAR. “Basta lembrar que o futebol sueco também é a seleção sueca e os clubes suecos que se classificam para os jogos europeus. Eles encontrarão o VAR. Mas isso não muda as minhas respostas sobre o respeito pelos princípios democráticos”, concluiu Reindfeldt.

No ano passado, quando foi eleito, o presidente tinha um posicionamento contrário. O novo pleito é somente em março de 2025. Até lá, ele evita dizer que vai concorrer à reeleição. A imprensa sueca aponta que há movimentos, em estádios e em eventos da federação, para que Reindfeldt renuncie o cargo.

Outra agenda da atual gestão da associação envolve a violência nos estádios suecos. É cogitado um endurecimento em punições para o uso de máscaras e pirotecnia. A legislação que proíbe os artefatos foi produzida quando o próprio Reindfeldt era primeiro-ministro do país, em 2007.

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