Análise|Atlético-MG segura pressão do River, empata sem gols e está na final da Copa Libertadores


Equipe de Gabriel Milito aproveita vantagem construída em Belo Horizonte, sob comando de Deyverson, e garante a vaga na decisão

Por Wilson Baldini Jr
Atualização:

O Atlético-MG está na final da Copa Libertadores da América depois de 11 anos. O time campeão de 2013 suportou a pressão da torcida e do time do River Plate, nesta terça-feira, 29, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, arrancou um empate se gols e garantiu vaga na decisão, pois no primeiro jogo, em Belo Horizonte havia vencido por 3 a 0.

A equipe aguarda, agora, o vencedor da outra semifinal, entre Botafogo e Peñarol. Os cariocas golearam por 5 a 0 no primeiro jogo. A decisão será nesta quarta-feira, no Centenario, após a Conmebol mudar o local. O motivo da intervenção foi uma tentativa do ministro do Interior do Uruguai, Nicolas Martinelli, em vetar a presença da torcida botafoguense no jogo.

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A delegação di Atlético-MG teve problemas antes do jogo no trajeto de ônibus para o estádio. O presidente do clube mineiro, Sérgio Coelho, chegou a ameaçar não ir para o jogo, pois a polícia local teria dito que não garantiria a segurança dos jogadores. A partida, inicialmente prevista para 21h30, teve seu começo atrasado para as 21h45.

Deyverson desequilibrou no primeiro jogo e garantiu placar para o time ter tranquilidade em Buenos Aires. Foto: Alejandro Pagni/AFP

Dentro de campo, a pressão continuou com o entusiasmo da torcida do River, apesar do grande prejuízo no primeiro jogo. Com forte marcação, o River ficou quase todo o tempo no campo de ataque e, sempre que pode, colocou a bola na área do Atlético.

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Aos seis minutos, Solari quase abriu o placar. Aos dez, Ala Franco impediu a finalização de Borja. Aos 13, o ex-centroavante do Palmeiras ganhou pelo alto, mas cabeceou para fora.

Aos poucos, o Atlético se ajustou para tentar contra-ataques, mas Hulk e Deyverson sofreram com a forte marcação argentina.

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Sem sucesso com as bolas alçadas na área, o River passou a arriscar também de longe. Aos 21, Colidio tentou, mas errou o alvo. Aos 23, foi a vez de Meza e o meio-campista levou perigo à meta de Everson. Aos 26, Simón carimbou a zaga atleticana. Só dava River. Aos 27, Pezzella, após escanteio, cabeceou para fora.

Após os 30 minutos, o Atlético passou a ficar mais tempo com a bola no campo de ataque, mas não conseguiu chegar ao gol de Armani. Até que aos 36 minutos, Deyverson surgiu diante do goleiro argentino, tentou o drible e foi desarmado.

O primeiro tempo terminou com 15 finalizações do River, mas apenas duas na meta de Everson. Nos escanteios, o time argentino também liderou com oito, contra apenas um da equipe brasileira.

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O início de segundo tempo do Atlético foi impactante. No primeiro minuto, Scarpa acertou o travessão, Deyverson, no rebote, exigiu bela defesa de Armani e Paulinho quase concluiu.

O River pareceu não ter mais tanta força para pressionar como no primeiro tempo. O Atlético levou perigo de novo com Paulinho, aos seis minutos. O técnico Marcelo Gallardo resolveu mexer no River. Echeverri, que entrou aos 11, quase abriu o placar aos 15. Everson defendeu. Aos 19, Echeverri, de novo, mas Junior Alonso salvou, com Everson batido no lance.

Desesperado por precisar de três gols para levar a decisão para os pênaltis, o River se lançou com tudo no ataque. Everson surgiu bem, ao fazer duas belas defesas.

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Gabriel Milito resolveu fechar a defesa, ao substituir Deyverson e Paulinho por Rubens e Otávio, respectivamente. Mas quase fez o primeiro gol da partida aos 28 minutos. Armani defendeu finalização de Rubens.

Os últimos minutos foram marcados por um River desorganizado na busca do gol, enquanto o Atlético se mostrou seguro com a chegada do final da partida.

RIVER PLATE 0 X 0 ATLÉTICO-MG

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  • RIVER PLATE - Franco Armani; Fabricio Bustos, Germán Pezzella, Paulo Díaz e Marcos Acuña; Santiago Simón (Echeverri), Kranevitter (Villagra), Pablo Solari (Mastantuono), Meza e Facundo Colidio (Pity Martínez); Miguel Borja (Bareiro). Técnico: Marcelo Gallardo.
  • ATLÉTICO-MG - Everson; Lyanco (Saravia), Battaglia e Junior Alonso; Gustavo Scarpa, Fausto Vera, Alan Franco e Guilherme Arana (Vargas); Hulk, Deyverson (Rubens) e Paulinho (Otávio). Técnico: Gabriel Milito.
  • CARTÕES AMARELOS - Lyanco e Everson.
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
  • ÁRBITRO - Wilmar Roldan (COL).
  • LOCAL - Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina.

O Atlético-MG está na final da Copa Libertadores da América depois de 11 anos. O time campeão de 2013 suportou a pressão da torcida e do time do River Plate, nesta terça-feira, 29, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, arrancou um empate se gols e garantiu vaga na decisão, pois no primeiro jogo, em Belo Horizonte havia vencido por 3 a 0.

A equipe aguarda, agora, o vencedor da outra semifinal, entre Botafogo e Peñarol. Os cariocas golearam por 5 a 0 no primeiro jogo. A decisão será nesta quarta-feira, no Centenario, após a Conmebol mudar o local. O motivo da intervenção foi uma tentativa do ministro do Interior do Uruguai, Nicolas Martinelli, em vetar a presença da torcida botafoguense no jogo.

A delegação di Atlético-MG teve problemas antes do jogo no trajeto de ônibus para o estádio. O presidente do clube mineiro, Sérgio Coelho, chegou a ameaçar não ir para o jogo, pois a polícia local teria dito que não garantiria a segurança dos jogadores. A partida, inicialmente prevista para 21h30, teve seu começo atrasado para as 21h45.

Deyverson desequilibrou no primeiro jogo e garantiu placar para o time ter tranquilidade em Buenos Aires. Foto: Alejandro Pagni/AFP

Dentro de campo, a pressão continuou com o entusiasmo da torcida do River, apesar do grande prejuízo no primeiro jogo. Com forte marcação, o River ficou quase todo o tempo no campo de ataque e, sempre que pode, colocou a bola na área do Atlético.

Aos seis minutos, Solari quase abriu o placar. Aos dez, Ala Franco impediu a finalização de Borja. Aos 13, o ex-centroavante do Palmeiras ganhou pelo alto, mas cabeceou para fora.

Aos poucos, o Atlético se ajustou para tentar contra-ataques, mas Hulk e Deyverson sofreram com a forte marcação argentina.

Sem sucesso com as bolas alçadas na área, o River passou a arriscar também de longe. Aos 21, Colidio tentou, mas errou o alvo. Aos 23, foi a vez de Meza e o meio-campista levou perigo à meta de Everson. Aos 26, Simón carimbou a zaga atleticana. Só dava River. Aos 27, Pezzella, após escanteio, cabeceou para fora.

Após os 30 minutos, o Atlético passou a ficar mais tempo com a bola no campo de ataque, mas não conseguiu chegar ao gol de Armani. Até que aos 36 minutos, Deyverson surgiu diante do goleiro argentino, tentou o drible e foi desarmado.

O primeiro tempo terminou com 15 finalizações do River, mas apenas duas na meta de Everson. Nos escanteios, o time argentino também liderou com oito, contra apenas um da equipe brasileira.

O início de segundo tempo do Atlético foi impactante. No primeiro minuto, Scarpa acertou o travessão, Deyverson, no rebote, exigiu bela defesa de Armani e Paulinho quase concluiu.

O River pareceu não ter mais tanta força para pressionar como no primeiro tempo. O Atlético levou perigo de novo com Paulinho, aos seis minutos. O técnico Marcelo Gallardo resolveu mexer no River. Echeverri, que entrou aos 11, quase abriu o placar aos 15. Everson defendeu. Aos 19, Echeverri, de novo, mas Junior Alonso salvou, com Everson batido no lance.

Desesperado por precisar de três gols para levar a decisão para os pênaltis, o River se lançou com tudo no ataque. Everson surgiu bem, ao fazer duas belas defesas.

Gabriel Milito resolveu fechar a defesa, ao substituir Deyverson e Paulinho por Rubens e Otávio, respectivamente. Mas quase fez o primeiro gol da partida aos 28 minutos. Armani defendeu finalização de Rubens.

Os últimos minutos foram marcados por um River desorganizado na busca do gol, enquanto o Atlético se mostrou seguro com a chegada do final da partida.

RIVER PLATE 0 X 0 ATLÉTICO-MG

  • RIVER PLATE - Franco Armani; Fabricio Bustos, Germán Pezzella, Paulo Díaz e Marcos Acuña; Santiago Simón (Echeverri), Kranevitter (Villagra), Pablo Solari (Mastantuono), Meza e Facundo Colidio (Pity Martínez); Miguel Borja (Bareiro). Técnico: Marcelo Gallardo.
  • ATLÉTICO-MG - Everson; Lyanco (Saravia), Battaglia e Junior Alonso; Gustavo Scarpa, Fausto Vera, Alan Franco e Guilherme Arana (Vargas); Hulk, Deyverson (Rubens) e Paulinho (Otávio). Técnico: Gabriel Milito.
  • CARTÕES AMARELOS - Lyanco e Everson.
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
  • ÁRBITRO - Wilmar Roldan (COL).
  • LOCAL - Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina.

O Atlético-MG está na final da Copa Libertadores da América depois de 11 anos. O time campeão de 2013 suportou a pressão da torcida e do time do River Plate, nesta terça-feira, 29, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, arrancou um empate se gols e garantiu vaga na decisão, pois no primeiro jogo, em Belo Horizonte havia vencido por 3 a 0.

A equipe aguarda, agora, o vencedor da outra semifinal, entre Botafogo e Peñarol. Os cariocas golearam por 5 a 0 no primeiro jogo. A decisão será nesta quarta-feira, no Centenario, após a Conmebol mudar o local. O motivo da intervenção foi uma tentativa do ministro do Interior do Uruguai, Nicolas Martinelli, em vetar a presença da torcida botafoguense no jogo.

A delegação di Atlético-MG teve problemas antes do jogo no trajeto de ônibus para o estádio. O presidente do clube mineiro, Sérgio Coelho, chegou a ameaçar não ir para o jogo, pois a polícia local teria dito que não garantiria a segurança dos jogadores. A partida, inicialmente prevista para 21h30, teve seu começo atrasado para as 21h45.

Deyverson desequilibrou no primeiro jogo e garantiu placar para o time ter tranquilidade em Buenos Aires. Foto: Alejandro Pagni/AFP

Dentro de campo, a pressão continuou com o entusiasmo da torcida do River, apesar do grande prejuízo no primeiro jogo. Com forte marcação, o River ficou quase todo o tempo no campo de ataque e, sempre que pode, colocou a bola na área do Atlético.

Aos seis minutos, Solari quase abriu o placar. Aos dez, Ala Franco impediu a finalização de Borja. Aos 13, o ex-centroavante do Palmeiras ganhou pelo alto, mas cabeceou para fora.

Aos poucos, o Atlético se ajustou para tentar contra-ataques, mas Hulk e Deyverson sofreram com a forte marcação argentina.

Sem sucesso com as bolas alçadas na área, o River passou a arriscar também de longe. Aos 21, Colidio tentou, mas errou o alvo. Aos 23, foi a vez de Meza e o meio-campista levou perigo à meta de Everson. Aos 26, Simón carimbou a zaga atleticana. Só dava River. Aos 27, Pezzella, após escanteio, cabeceou para fora.

Após os 30 minutos, o Atlético passou a ficar mais tempo com a bola no campo de ataque, mas não conseguiu chegar ao gol de Armani. Até que aos 36 minutos, Deyverson surgiu diante do goleiro argentino, tentou o drible e foi desarmado.

O primeiro tempo terminou com 15 finalizações do River, mas apenas duas na meta de Everson. Nos escanteios, o time argentino também liderou com oito, contra apenas um da equipe brasileira.

O início de segundo tempo do Atlético foi impactante. No primeiro minuto, Scarpa acertou o travessão, Deyverson, no rebote, exigiu bela defesa de Armani e Paulinho quase concluiu.

O River pareceu não ter mais tanta força para pressionar como no primeiro tempo. O Atlético levou perigo de novo com Paulinho, aos seis minutos. O técnico Marcelo Gallardo resolveu mexer no River. Echeverri, que entrou aos 11, quase abriu o placar aos 15. Everson defendeu. Aos 19, Echeverri, de novo, mas Junior Alonso salvou, com Everson batido no lance.

Desesperado por precisar de três gols para levar a decisão para os pênaltis, o River se lançou com tudo no ataque. Everson surgiu bem, ao fazer duas belas defesas.

Gabriel Milito resolveu fechar a defesa, ao substituir Deyverson e Paulinho por Rubens e Otávio, respectivamente. Mas quase fez o primeiro gol da partida aos 28 minutos. Armani defendeu finalização de Rubens.

Os últimos minutos foram marcados por um River desorganizado na busca do gol, enquanto o Atlético se mostrou seguro com a chegada do final da partida.

RIVER PLATE 0 X 0 ATLÉTICO-MG

  • RIVER PLATE - Franco Armani; Fabricio Bustos, Germán Pezzella, Paulo Díaz e Marcos Acuña; Santiago Simón (Echeverri), Kranevitter (Villagra), Pablo Solari (Mastantuono), Meza e Facundo Colidio (Pity Martínez); Miguel Borja (Bareiro). Técnico: Marcelo Gallardo.
  • ATLÉTICO-MG - Everson; Lyanco (Saravia), Battaglia e Junior Alonso; Gustavo Scarpa, Fausto Vera, Alan Franco e Guilherme Arana (Vargas); Hulk, Deyverson (Rubens) e Paulinho (Otávio). Técnico: Gabriel Milito.
  • CARTÕES AMARELOS - Lyanco e Everson.
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
  • ÁRBITRO - Wilmar Roldan (COL).
  • LOCAL - Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina.

O Atlético-MG está na final da Copa Libertadores da América depois de 11 anos. O time campeão de 2013 suportou a pressão da torcida e do time do River Plate, nesta terça-feira, 29, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, arrancou um empate se gols e garantiu vaga na decisão, pois no primeiro jogo, em Belo Horizonte havia vencido por 3 a 0.

A equipe aguarda, agora, o vencedor da outra semifinal, entre Botafogo e Peñarol. Os cariocas golearam por 5 a 0 no primeiro jogo. A decisão será nesta quarta-feira, no Centenario, após a Conmebol mudar o local. O motivo da intervenção foi uma tentativa do ministro do Interior do Uruguai, Nicolas Martinelli, em vetar a presença da torcida botafoguense no jogo.

A delegação di Atlético-MG teve problemas antes do jogo no trajeto de ônibus para o estádio. O presidente do clube mineiro, Sérgio Coelho, chegou a ameaçar não ir para o jogo, pois a polícia local teria dito que não garantiria a segurança dos jogadores. A partida, inicialmente prevista para 21h30, teve seu começo atrasado para as 21h45.

Deyverson desequilibrou no primeiro jogo e garantiu placar para o time ter tranquilidade em Buenos Aires. Foto: Alejandro Pagni/AFP

Dentro de campo, a pressão continuou com o entusiasmo da torcida do River, apesar do grande prejuízo no primeiro jogo. Com forte marcação, o River ficou quase todo o tempo no campo de ataque e, sempre que pode, colocou a bola na área do Atlético.

Aos seis minutos, Solari quase abriu o placar. Aos dez, Ala Franco impediu a finalização de Borja. Aos 13, o ex-centroavante do Palmeiras ganhou pelo alto, mas cabeceou para fora.

Aos poucos, o Atlético se ajustou para tentar contra-ataques, mas Hulk e Deyverson sofreram com a forte marcação argentina.

Sem sucesso com as bolas alçadas na área, o River passou a arriscar também de longe. Aos 21, Colidio tentou, mas errou o alvo. Aos 23, foi a vez de Meza e o meio-campista levou perigo à meta de Everson. Aos 26, Simón carimbou a zaga atleticana. Só dava River. Aos 27, Pezzella, após escanteio, cabeceou para fora.

Após os 30 minutos, o Atlético passou a ficar mais tempo com a bola no campo de ataque, mas não conseguiu chegar ao gol de Armani. Até que aos 36 minutos, Deyverson surgiu diante do goleiro argentino, tentou o drible e foi desarmado.

O primeiro tempo terminou com 15 finalizações do River, mas apenas duas na meta de Everson. Nos escanteios, o time argentino também liderou com oito, contra apenas um da equipe brasileira.

O início de segundo tempo do Atlético foi impactante. No primeiro minuto, Scarpa acertou o travessão, Deyverson, no rebote, exigiu bela defesa de Armani e Paulinho quase concluiu.

O River pareceu não ter mais tanta força para pressionar como no primeiro tempo. O Atlético levou perigo de novo com Paulinho, aos seis minutos. O técnico Marcelo Gallardo resolveu mexer no River. Echeverri, que entrou aos 11, quase abriu o placar aos 15. Everson defendeu. Aos 19, Echeverri, de novo, mas Junior Alonso salvou, com Everson batido no lance.

Desesperado por precisar de três gols para levar a decisão para os pênaltis, o River se lançou com tudo no ataque. Everson surgiu bem, ao fazer duas belas defesas.

Gabriel Milito resolveu fechar a defesa, ao substituir Deyverson e Paulinho por Rubens e Otávio, respectivamente. Mas quase fez o primeiro gol da partida aos 28 minutos. Armani defendeu finalização de Rubens.

Os últimos minutos foram marcados por um River desorganizado na busca do gol, enquanto o Atlético se mostrou seguro com a chegada do final da partida.

RIVER PLATE 0 X 0 ATLÉTICO-MG

  • RIVER PLATE - Franco Armani; Fabricio Bustos, Germán Pezzella, Paulo Díaz e Marcos Acuña; Santiago Simón (Echeverri), Kranevitter (Villagra), Pablo Solari (Mastantuono), Meza e Facundo Colidio (Pity Martínez); Miguel Borja (Bareiro). Técnico: Marcelo Gallardo.
  • ATLÉTICO-MG - Everson; Lyanco (Saravia), Battaglia e Junior Alonso; Gustavo Scarpa, Fausto Vera, Alan Franco e Guilherme Arana (Vargas); Hulk, Deyverson (Rubens) e Paulinho (Otávio). Técnico: Gabriel Milito.
  • CARTÕES AMARELOS - Lyanco e Everson.
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
  • ÁRBITRO - Wilmar Roldan (COL).
  • LOCAL - Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina.

O Atlético-MG está na final da Copa Libertadores da América depois de 11 anos. O time campeão de 2013 suportou a pressão da torcida e do time do River Plate, nesta terça-feira, 29, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, arrancou um empate se gols e garantiu vaga na decisão, pois no primeiro jogo, em Belo Horizonte havia vencido por 3 a 0.

A equipe aguarda, agora, o vencedor da outra semifinal, entre Botafogo e Peñarol. Os cariocas golearam por 5 a 0 no primeiro jogo. A decisão será nesta quarta-feira, no Centenario, após a Conmebol mudar o local. O motivo da intervenção foi uma tentativa do ministro do Interior do Uruguai, Nicolas Martinelli, em vetar a presença da torcida botafoguense no jogo.

A delegação di Atlético-MG teve problemas antes do jogo no trajeto de ônibus para o estádio. O presidente do clube mineiro, Sérgio Coelho, chegou a ameaçar não ir para o jogo, pois a polícia local teria dito que não garantiria a segurança dos jogadores. A partida, inicialmente prevista para 21h30, teve seu começo atrasado para as 21h45.

Deyverson desequilibrou no primeiro jogo e garantiu placar para o time ter tranquilidade em Buenos Aires. Foto: Alejandro Pagni/AFP

Dentro de campo, a pressão continuou com o entusiasmo da torcida do River, apesar do grande prejuízo no primeiro jogo. Com forte marcação, o River ficou quase todo o tempo no campo de ataque e, sempre que pode, colocou a bola na área do Atlético.

Aos seis minutos, Solari quase abriu o placar. Aos dez, Ala Franco impediu a finalização de Borja. Aos 13, o ex-centroavante do Palmeiras ganhou pelo alto, mas cabeceou para fora.

Aos poucos, o Atlético se ajustou para tentar contra-ataques, mas Hulk e Deyverson sofreram com a forte marcação argentina.

Sem sucesso com as bolas alçadas na área, o River passou a arriscar também de longe. Aos 21, Colidio tentou, mas errou o alvo. Aos 23, foi a vez de Meza e o meio-campista levou perigo à meta de Everson. Aos 26, Simón carimbou a zaga atleticana. Só dava River. Aos 27, Pezzella, após escanteio, cabeceou para fora.

Após os 30 minutos, o Atlético passou a ficar mais tempo com a bola no campo de ataque, mas não conseguiu chegar ao gol de Armani. Até que aos 36 minutos, Deyverson surgiu diante do goleiro argentino, tentou o drible e foi desarmado.

O primeiro tempo terminou com 15 finalizações do River, mas apenas duas na meta de Everson. Nos escanteios, o time argentino também liderou com oito, contra apenas um da equipe brasileira.

O início de segundo tempo do Atlético foi impactante. No primeiro minuto, Scarpa acertou o travessão, Deyverson, no rebote, exigiu bela defesa de Armani e Paulinho quase concluiu.

O River pareceu não ter mais tanta força para pressionar como no primeiro tempo. O Atlético levou perigo de novo com Paulinho, aos seis minutos. O técnico Marcelo Gallardo resolveu mexer no River. Echeverri, que entrou aos 11, quase abriu o placar aos 15. Everson defendeu. Aos 19, Echeverri, de novo, mas Junior Alonso salvou, com Everson batido no lance.

Desesperado por precisar de três gols para levar a decisão para os pênaltis, o River se lançou com tudo no ataque. Everson surgiu bem, ao fazer duas belas defesas.

Gabriel Milito resolveu fechar a defesa, ao substituir Deyverson e Paulinho por Rubens e Otávio, respectivamente. Mas quase fez o primeiro gol da partida aos 28 minutos. Armani defendeu finalização de Rubens.

Os últimos minutos foram marcados por um River desorganizado na busca do gol, enquanto o Atlético se mostrou seguro com a chegada do final da partida.

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  • RIVER PLATE - Franco Armani; Fabricio Bustos, Germán Pezzella, Paulo Díaz e Marcos Acuña; Santiago Simón (Echeverri), Kranevitter (Villagra), Pablo Solari (Mastantuono), Meza e Facundo Colidio (Pity Martínez); Miguel Borja (Bareiro). Técnico: Marcelo Gallardo.
  • ATLÉTICO-MG - Everson; Lyanco (Saravia), Battaglia e Junior Alonso; Gustavo Scarpa, Fausto Vera, Alan Franco e Guilherme Arana (Vargas); Hulk, Deyverson (Rubens) e Paulinho (Otávio). Técnico: Gabriel Milito.
  • CARTÕES AMARELOS - Lyanco e Everson.
  • RENDA E PÚBLICO - Não disponíveis.
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  • LOCAL - Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, na Argentina.
Análise por Wilson Baldini Jr

Wilson Baldini Jr. é jornalista esportivo desde 1987. Trabalhou na Folha de S. Paulo, Jovem Pan, Jornal da Tarde, ESPN Brasil, PSN, TV Globo, Lance! e tem mais de 25 anos de Estadão. Cobriu as Copas de 2006, 2010 e 2014, e as Olimpíadas de 2008 e 2012. Fez a cobertura de 36 lutas internacionais de boxe.

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