Austrália vence Dinamarca e volta às oitavas da Copa do Mundo após 16 anos


Com a vitória, seleção enfrenta a primeira colocada do Grupo C na próxima fase, composto por Argentina, Polônia, México e Arábia Saudita

Por Bruno Accorsi
Atualização:

A Austrália não perdoou o futebol pobre apresentado pela Dinamarca nesta quarta-feira e bateu os europeus por 1 a 0, na última rodada do Grupo D da Copa do Mundo, e avançou às oitavas de final. No início do segundo tempo, enquanto o jogo estava empatado, chegou a perder a segunda colocação para a Tunísia, que marcou 1 a 0 contra a França no outro jogo da chave, mas reagiu imediatamente e balançou a rede com Leckie dois minutos depois do gol tunisiano.

Os dois resultados finalizaram o Grupo D com a França em primeiro lugar, com seis pontos, um a mais que a Austrália, vice-líder por desvantagem no saldo. A brava Tunísia terminou em terceiro, com quatro, e os dinamarqueses se despedem em último lugar, com apenas um. Para os australianos, a classificação representa o retorno às oitavas de final após 16 anos. Em sua quinta copa consecutiva, foi eliminada na fase de grupos nas últimas três. A única participação no mata-mata foi em 2006, ano em que foi eliminada pela campeã Itália.

continua após a publicidade

Depois de usar uma formação com três zagueiros no empate sem gols com a Tunísia e na derrota por 2 a 1 para a França, o treinador Kasper Hjulmand organizou a Dinamarca em campo num 4-3-3, com Braithwaite como homem de referência no ataque, em sua primeira oportunidade como titular.

Gol de Leckie classifica a Austrália às oitavas de final pela primeira vez desde 2006. Foto: Paul Ellis/AFP

Na maior parte do primeiro tempo, liderados por Eriksen no meio de campo, os dinamarqueses tiveram o domínio da posse de bola e encontraram espaços, muitas vezes em razão da boa movimentação de Braithwaite. O problema é que, quando a bola chegava aos seus pés, o centroavante ex-Barcelona, e hoje jogador do Espanyol, mostrava poucos recursos e deixava a jogada morrer.

continua após a publicidade

A dificuldade em concluir os lances ofensivos expôs uma fragilidade do elenco dinamarquês para a qual Hjulmand não encontrou solução. Em três jogos da Copa, usou três centroavantes diferentes na escalação inicial. Contra Tunísia e França, a posição foi de Cornelius e Dolberg, respectivamente.

A melhor chance da Dinamarca foi um chute do meio-campista Jensen defendido pelo goleiro Matt Ryan, que pouco trabalhou no restante da partida. Frente à dificuldade ofensiva dos adversários, a Austrália começou a se sentir no controle por sua atuação lá atrás e adquiriu confiança, até porque, como França e Tunísia estavam empatando, a igualdade no placar do Al Janoub era suficiente.

Austrália enfrenta o primeiro colocado do Grupo C na próxima fase da Copa do Mundo. Foto: Alberto Pizzoli/AFP
continua após a publicidade

Logo no início do segundo tempo, contudo, o cenário mudou porque os tunisianos fizeram 1 a 0 na França, roubando a segunda posição, e ficou a sensação de que os australianos receberam a notícia no exato momento. Isso porque, passados dois minutos do gol africano na outra partida da chave, Leckie recebeu um passe em profundidade, durante ótimo contra-ataque e aplicou dois cortes à frente de Maehle antes de colocar a bola no canto direito de Schmeichel, aos 15 minutos.

A partir daí, sobrou desespero aos dinamarqueses, que tiveram um instante de esperança quando pediram pênalti em Dolberg e viram o árbitro apitar, mas se frustraram pois ele estava assinalando impedimento. Desorganizada, a seleção europeia arrancou alguns suspiros dos torcedores em séries de bate-rebate na área, sem jamais alcançar o desfecho esperado de bola na rede.

continua após a publicidade

FICHA TÉCNICA

AUSTRÁLIA 1 X 0 DINAMARCA

AUSTRÁLIA - Mat Ryan; Degenek, Souttar, Rowles e Behich; Mooy, Irvine, Leckie (Hrustic) e Goodwin (Baccus); McGee (Wright) e Duke (MacLaren). Técnico: Graham Arnold.

continua após a publicidade

DINAMARCA - Schmeichel; Kristensen (Bah); Andersen, Andreas Christensen e Maehle (Skov); Hojbjerg, Jensen (Damsgaard), Eriksen; Lindstrom, Braithwaite (Dolberg) e Olsen (Cornelius). Técnico: Kasper Hjulmand.

GOL - Leckie, aos 15 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Mustapha Ghorbal (Argélia).

continua após a publicidade

CARTÕES AMARELOS - Behich e Degenek (Austrália); Skov (Dinamarca).

PÚBLICO - 41.232.

LOCAL - Al Janoub, em Al Wakrah.

A Austrália não perdoou o futebol pobre apresentado pela Dinamarca nesta quarta-feira e bateu os europeus por 1 a 0, na última rodada do Grupo D da Copa do Mundo, e avançou às oitavas de final. No início do segundo tempo, enquanto o jogo estava empatado, chegou a perder a segunda colocação para a Tunísia, que marcou 1 a 0 contra a França no outro jogo da chave, mas reagiu imediatamente e balançou a rede com Leckie dois minutos depois do gol tunisiano.

Os dois resultados finalizaram o Grupo D com a França em primeiro lugar, com seis pontos, um a mais que a Austrália, vice-líder por desvantagem no saldo. A brava Tunísia terminou em terceiro, com quatro, e os dinamarqueses se despedem em último lugar, com apenas um. Para os australianos, a classificação representa o retorno às oitavas de final após 16 anos. Em sua quinta copa consecutiva, foi eliminada na fase de grupos nas últimas três. A única participação no mata-mata foi em 2006, ano em que foi eliminada pela campeã Itália.

Depois de usar uma formação com três zagueiros no empate sem gols com a Tunísia e na derrota por 2 a 1 para a França, o treinador Kasper Hjulmand organizou a Dinamarca em campo num 4-3-3, com Braithwaite como homem de referência no ataque, em sua primeira oportunidade como titular.

Gol de Leckie classifica a Austrália às oitavas de final pela primeira vez desde 2006. Foto: Paul Ellis/AFP

Na maior parte do primeiro tempo, liderados por Eriksen no meio de campo, os dinamarqueses tiveram o domínio da posse de bola e encontraram espaços, muitas vezes em razão da boa movimentação de Braithwaite. O problema é que, quando a bola chegava aos seus pés, o centroavante ex-Barcelona, e hoje jogador do Espanyol, mostrava poucos recursos e deixava a jogada morrer.

A dificuldade em concluir os lances ofensivos expôs uma fragilidade do elenco dinamarquês para a qual Hjulmand não encontrou solução. Em três jogos da Copa, usou três centroavantes diferentes na escalação inicial. Contra Tunísia e França, a posição foi de Cornelius e Dolberg, respectivamente.

A melhor chance da Dinamarca foi um chute do meio-campista Jensen defendido pelo goleiro Matt Ryan, que pouco trabalhou no restante da partida. Frente à dificuldade ofensiva dos adversários, a Austrália começou a se sentir no controle por sua atuação lá atrás e adquiriu confiança, até porque, como França e Tunísia estavam empatando, a igualdade no placar do Al Janoub era suficiente.

Austrália enfrenta o primeiro colocado do Grupo C na próxima fase da Copa do Mundo. Foto: Alberto Pizzoli/AFP

Logo no início do segundo tempo, contudo, o cenário mudou porque os tunisianos fizeram 1 a 0 na França, roubando a segunda posição, e ficou a sensação de que os australianos receberam a notícia no exato momento. Isso porque, passados dois minutos do gol africano na outra partida da chave, Leckie recebeu um passe em profundidade, durante ótimo contra-ataque e aplicou dois cortes à frente de Maehle antes de colocar a bola no canto direito de Schmeichel, aos 15 minutos.

A partir daí, sobrou desespero aos dinamarqueses, que tiveram um instante de esperança quando pediram pênalti em Dolberg e viram o árbitro apitar, mas se frustraram pois ele estava assinalando impedimento. Desorganizada, a seleção europeia arrancou alguns suspiros dos torcedores em séries de bate-rebate na área, sem jamais alcançar o desfecho esperado de bola na rede.

FICHA TÉCNICA

AUSTRÁLIA 1 X 0 DINAMARCA

AUSTRÁLIA - Mat Ryan; Degenek, Souttar, Rowles e Behich; Mooy, Irvine, Leckie (Hrustic) e Goodwin (Baccus); McGee (Wright) e Duke (MacLaren). Técnico: Graham Arnold.

DINAMARCA - Schmeichel; Kristensen (Bah); Andersen, Andreas Christensen e Maehle (Skov); Hojbjerg, Jensen (Damsgaard), Eriksen; Lindstrom, Braithwaite (Dolberg) e Olsen (Cornelius). Técnico: Kasper Hjulmand.

GOL - Leckie, aos 15 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Mustapha Ghorbal (Argélia).

CARTÕES AMARELOS - Behich e Degenek (Austrália); Skov (Dinamarca).

PÚBLICO - 41.232.

LOCAL - Al Janoub, em Al Wakrah.

A Austrália não perdoou o futebol pobre apresentado pela Dinamarca nesta quarta-feira e bateu os europeus por 1 a 0, na última rodada do Grupo D da Copa do Mundo, e avançou às oitavas de final. No início do segundo tempo, enquanto o jogo estava empatado, chegou a perder a segunda colocação para a Tunísia, que marcou 1 a 0 contra a França no outro jogo da chave, mas reagiu imediatamente e balançou a rede com Leckie dois minutos depois do gol tunisiano.

Os dois resultados finalizaram o Grupo D com a França em primeiro lugar, com seis pontos, um a mais que a Austrália, vice-líder por desvantagem no saldo. A brava Tunísia terminou em terceiro, com quatro, e os dinamarqueses se despedem em último lugar, com apenas um. Para os australianos, a classificação representa o retorno às oitavas de final após 16 anos. Em sua quinta copa consecutiva, foi eliminada na fase de grupos nas últimas três. A única participação no mata-mata foi em 2006, ano em que foi eliminada pela campeã Itália.

Depois de usar uma formação com três zagueiros no empate sem gols com a Tunísia e na derrota por 2 a 1 para a França, o treinador Kasper Hjulmand organizou a Dinamarca em campo num 4-3-3, com Braithwaite como homem de referência no ataque, em sua primeira oportunidade como titular.

Gol de Leckie classifica a Austrália às oitavas de final pela primeira vez desde 2006. Foto: Paul Ellis/AFP

Na maior parte do primeiro tempo, liderados por Eriksen no meio de campo, os dinamarqueses tiveram o domínio da posse de bola e encontraram espaços, muitas vezes em razão da boa movimentação de Braithwaite. O problema é que, quando a bola chegava aos seus pés, o centroavante ex-Barcelona, e hoje jogador do Espanyol, mostrava poucos recursos e deixava a jogada morrer.

A dificuldade em concluir os lances ofensivos expôs uma fragilidade do elenco dinamarquês para a qual Hjulmand não encontrou solução. Em três jogos da Copa, usou três centroavantes diferentes na escalação inicial. Contra Tunísia e França, a posição foi de Cornelius e Dolberg, respectivamente.

A melhor chance da Dinamarca foi um chute do meio-campista Jensen defendido pelo goleiro Matt Ryan, que pouco trabalhou no restante da partida. Frente à dificuldade ofensiva dos adversários, a Austrália começou a se sentir no controle por sua atuação lá atrás e adquiriu confiança, até porque, como França e Tunísia estavam empatando, a igualdade no placar do Al Janoub era suficiente.

Austrália enfrenta o primeiro colocado do Grupo C na próxima fase da Copa do Mundo. Foto: Alberto Pizzoli/AFP

Logo no início do segundo tempo, contudo, o cenário mudou porque os tunisianos fizeram 1 a 0 na França, roubando a segunda posição, e ficou a sensação de que os australianos receberam a notícia no exato momento. Isso porque, passados dois minutos do gol africano na outra partida da chave, Leckie recebeu um passe em profundidade, durante ótimo contra-ataque e aplicou dois cortes à frente de Maehle antes de colocar a bola no canto direito de Schmeichel, aos 15 minutos.

A partir daí, sobrou desespero aos dinamarqueses, que tiveram um instante de esperança quando pediram pênalti em Dolberg e viram o árbitro apitar, mas se frustraram pois ele estava assinalando impedimento. Desorganizada, a seleção europeia arrancou alguns suspiros dos torcedores em séries de bate-rebate na área, sem jamais alcançar o desfecho esperado de bola na rede.

FICHA TÉCNICA

AUSTRÁLIA 1 X 0 DINAMARCA

AUSTRÁLIA - Mat Ryan; Degenek, Souttar, Rowles e Behich; Mooy, Irvine, Leckie (Hrustic) e Goodwin (Baccus); McGee (Wright) e Duke (MacLaren). Técnico: Graham Arnold.

DINAMARCA - Schmeichel; Kristensen (Bah); Andersen, Andreas Christensen e Maehle (Skov); Hojbjerg, Jensen (Damsgaard), Eriksen; Lindstrom, Braithwaite (Dolberg) e Olsen (Cornelius). Técnico: Kasper Hjulmand.

GOL - Leckie, aos 15 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Mustapha Ghorbal (Argélia).

CARTÕES AMARELOS - Behich e Degenek (Austrália); Skov (Dinamarca).

PÚBLICO - 41.232.

LOCAL - Al Janoub, em Al Wakrah.

A Austrália não perdoou o futebol pobre apresentado pela Dinamarca nesta quarta-feira e bateu os europeus por 1 a 0, na última rodada do Grupo D da Copa do Mundo, e avançou às oitavas de final. No início do segundo tempo, enquanto o jogo estava empatado, chegou a perder a segunda colocação para a Tunísia, que marcou 1 a 0 contra a França no outro jogo da chave, mas reagiu imediatamente e balançou a rede com Leckie dois minutos depois do gol tunisiano.

Os dois resultados finalizaram o Grupo D com a França em primeiro lugar, com seis pontos, um a mais que a Austrália, vice-líder por desvantagem no saldo. A brava Tunísia terminou em terceiro, com quatro, e os dinamarqueses se despedem em último lugar, com apenas um. Para os australianos, a classificação representa o retorno às oitavas de final após 16 anos. Em sua quinta copa consecutiva, foi eliminada na fase de grupos nas últimas três. A única participação no mata-mata foi em 2006, ano em que foi eliminada pela campeã Itália.

Depois de usar uma formação com três zagueiros no empate sem gols com a Tunísia e na derrota por 2 a 1 para a França, o treinador Kasper Hjulmand organizou a Dinamarca em campo num 4-3-3, com Braithwaite como homem de referência no ataque, em sua primeira oportunidade como titular.

Gol de Leckie classifica a Austrália às oitavas de final pela primeira vez desde 2006. Foto: Paul Ellis/AFP

Na maior parte do primeiro tempo, liderados por Eriksen no meio de campo, os dinamarqueses tiveram o domínio da posse de bola e encontraram espaços, muitas vezes em razão da boa movimentação de Braithwaite. O problema é que, quando a bola chegava aos seus pés, o centroavante ex-Barcelona, e hoje jogador do Espanyol, mostrava poucos recursos e deixava a jogada morrer.

A dificuldade em concluir os lances ofensivos expôs uma fragilidade do elenco dinamarquês para a qual Hjulmand não encontrou solução. Em três jogos da Copa, usou três centroavantes diferentes na escalação inicial. Contra Tunísia e França, a posição foi de Cornelius e Dolberg, respectivamente.

A melhor chance da Dinamarca foi um chute do meio-campista Jensen defendido pelo goleiro Matt Ryan, que pouco trabalhou no restante da partida. Frente à dificuldade ofensiva dos adversários, a Austrália começou a se sentir no controle por sua atuação lá atrás e adquiriu confiança, até porque, como França e Tunísia estavam empatando, a igualdade no placar do Al Janoub era suficiente.

Austrália enfrenta o primeiro colocado do Grupo C na próxima fase da Copa do Mundo. Foto: Alberto Pizzoli/AFP

Logo no início do segundo tempo, contudo, o cenário mudou porque os tunisianos fizeram 1 a 0 na França, roubando a segunda posição, e ficou a sensação de que os australianos receberam a notícia no exato momento. Isso porque, passados dois minutos do gol africano na outra partida da chave, Leckie recebeu um passe em profundidade, durante ótimo contra-ataque e aplicou dois cortes à frente de Maehle antes de colocar a bola no canto direito de Schmeichel, aos 15 minutos.

A partir daí, sobrou desespero aos dinamarqueses, que tiveram um instante de esperança quando pediram pênalti em Dolberg e viram o árbitro apitar, mas se frustraram pois ele estava assinalando impedimento. Desorganizada, a seleção europeia arrancou alguns suspiros dos torcedores em séries de bate-rebate na área, sem jamais alcançar o desfecho esperado de bola na rede.

FICHA TÉCNICA

AUSTRÁLIA 1 X 0 DINAMARCA

AUSTRÁLIA - Mat Ryan; Degenek, Souttar, Rowles e Behich; Mooy, Irvine, Leckie (Hrustic) e Goodwin (Baccus); McGee (Wright) e Duke (MacLaren). Técnico: Graham Arnold.

DINAMARCA - Schmeichel; Kristensen (Bah); Andersen, Andreas Christensen e Maehle (Skov); Hojbjerg, Jensen (Damsgaard), Eriksen; Lindstrom, Braithwaite (Dolberg) e Olsen (Cornelius). Técnico: Kasper Hjulmand.

GOL - Leckie, aos 15 minutos do segundo tempo.

ÁRBITRO - Mustapha Ghorbal (Argélia).

CARTÕES AMARELOS - Behich e Degenek (Austrália); Skov (Dinamarca).

PÚBLICO - 41.232.

LOCAL - Al Janoub, em Al Wakrah.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.