Balanço 2022 revela valor que São Paulo deve para Daniel Alves; veja cifras


Preso na Espanha acusado de estupro, jogador fez um acordo para receber os valores em 60 parcelas; clube apresentou um superávit após três anos

Por Robson Morelli
Atualização:

O São Paulo tem uma dívida de R$ 586 milhões, segundo o balanço de 2022, publicado pelo clube nesta semana. Entre os credores do time do Morumbi estão 16 ex-jogadores, entre eles Hernanes e Tchê Tchê, em um total de R$ 50,6 milhões. O maior montante se refere ao acordo com Daniel Alves: R$ 20,4 milhões.

Preso na Espanha acusado de estupro desde 20 de janeiro, o lateral-direito se acertou com o clube paulista para receber os valores em 60 parcelas. O São Paulo deposita mensalmente um pouco mais de R$ 400 mil para Daniel Alves desde o começo de 2023. Os R$ 20 milhões são relativos ao último dia do ano passado.

Além das dívidas, na temporada passada, de acordo com o balanço do clube, o São Paulo registrou receita de R$ 660 milhões, dinheiro vindo do futebol profissional e da base, do social do clube e de outros esportes e também das ações do estádio do Morumbi.

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Clube ainda tem uma dívida de R$ 20,4 milhões com Daniel Alves Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Somente com negociação de atletas, o São Paulo registrou movimentação de R$ 228 milhões, cerca de 88% a mais do que fez em 2021. Em relação aos direitos de transmissão do jogos, o clube faturou R$ 205 milhões, 6% a mais do que os R$ 192 milhões feitos dois anos antes.

Depois de três temporadas seguidas com déficit em suas contas, o São Paulo, do presidente Júlio Casares, apresentou pela primeira vez um superávit de R$ 37 milhões. Ainda é dinheiro pequeno perto da importância do clube e de sua tradição no futebol, mas o balanço aponta para um caminho de maior responsabilidade nas contas.

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Ainda sob o comando do técnico Rogério Ceni, a diretoria liberou investimento de R$ 81 milhões na contratação de atletas. O que não mudou ainda no Morumbi é o dinheiro gasto com o pagamento a empresários por intermediar transações. Neste período, de acordo com o resumo financeiro, os agentes embolsaram R$ 22 milhões.

O São Paulo também gastou R$ 30 milhões em ações trabalhistas e cíveis. É muito dinheiro, mais de R$ 50 milhões, que interferem diretamente na formação do time e em toda a estrutura do CT da Barra Funda. A maior parte desse dívida vem de gestões anteriores. É dinheiro que sai dos cofres do clube e que poderia ajudar a reforçar a equipe.

O Morumbi também ainda entrega pouco para o São Paulo, embora a receita de 2022 tenha sido quase que o dobro da gerada uma temporada antes. O balanço aponta que o clube fez R$ 24 milhões com o uso do seu estádio. Com camarotes e cadeiras cativas, o São Paulo ganhou R$ 6 milhões. Fez ainda outros R$ 7 milhões em publicidade e mais R$ 4,5 milhões com aluguel de suas dependências.

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Até dezembro de 2022, o São Paulo tinha participação nos direitos econômicos de 29 atletas que não estavam mais sob o comando do então treinador Rogério Ceni. Eles tinham sido negociados com outras equipes, mas com participações vigentes do clube paulista. A lista dos atletas com quem o clube tem contrato é bem maior: 86. Na maioria desses casos, o São Paulo detém bons porcentuais dos contratos, entre 100% e 90%. Para alguns jogadores, no entanto, a situação é de menor domínio, como Calleri, cuja parte tricolor é de 70%. O atacante argentino é um dos principais jogadores do clube.

O São Paulo tem uma dívida de R$ 586 milhões, segundo o balanço de 2022, publicado pelo clube nesta semana. Entre os credores do time do Morumbi estão 16 ex-jogadores, entre eles Hernanes e Tchê Tchê, em um total de R$ 50,6 milhões. O maior montante se refere ao acordo com Daniel Alves: R$ 20,4 milhões.

Preso na Espanha acusado de estupro desde 20 de janeiro, o lateral-direito se acertou com o clube paulista para receber os valores em 60 parcelas. O São Paulo deposita mensalmente um pouco mais de R$ 400 mil para Daniel Alves desde o começo de 2023. Os R$ 20 milhões são relativos ao último dia do ano passado.

Além das dívidas, na temporada passada, de acordo com o balanço do clube, o São Paulo registrou receita de R$ 660 milhões, dinheiro vindo do futebol profissional e da base, do social do clube e de outros esportes e também das ações do estádio do Morumbi.

Clube ainda tem uma dívida de R$ 20,4 milhões com Daniel Alves Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Somente com negociação de atletas, o São Paulo registrou movimentação de R$ 228 milhões, cerca de 88% a mais do que fez em 2021. Em relação aos direitos de transmissão do jogos, o clube faturou R$ 205 milhões, 6% a mais do que os R$ 192 milhões feitos dois anos antes.

Depois de três temporadas seguidas com déficit em suas contas, o São Paulo, do presidente Júlio Casares, apresentou pela primeira vez um superávit de R$ 37 milhões. Ainda é dinheiro pequeno perto da importância do clube e de sua tradição no futebol, mas o balanço aponta para um caminho de maior responsabilidade nas contas.

Ainda sob o comando do técnico Rogério Ceni, a diretoria liberou investimento de R$ 81 milhões na contratação de atletas. O que não mudou ainda no Morumbi é o dinheiro gasto com o pagamento a empresários por intermediar transações. Neste período, de acordo com o resumo financeiro, os agentes embolsaram R$ 22 milhões.

O São Paulo também gastou R$ 30 milhões em ações trabalhistas e cíveis. É muito dinheiro, mais de R$ 50 milhões, que interferem diretamente na formação do time e em toda a estrutura do CT da Barra Funda. A maior parte desse dívida vem de gestões anteriores. É dinheiro que sai dos cofres do clube e que poderia ajudar a reforçar a equipe.

O Morumbi também ainda entrega pouco para o São Paulo, embora a receita de 2022 tenha sido quase que o dobro da gerada uma temporada antes. O balanço aponta que o clube fez R$ 24 milhões com o uso do seu estádio. Com camarotes e cadeiras cativas, o São Paulo ganhou R$ 6 milhões. Fez ainda outros R$ 7 milhões em publicidade e mais R$ 4,5 milhões com aluguel de suas dependências.

Até dezembro de 2022, o São Paulo tinha participação nos direitos econômicos de 29 atletas que não estavam mais sob o comando do então treinador Rogério Ceni. Eles tinham sido negociados com outras equipes, mas com participações vigentes do clube paulista. A lista dos atletas com quem o clube tem contrato é bem maior: 86. Na maioria desses casos, o São Paulo detém bons porcentuais dos contratos, entre 100% e 90%. Para alguns jogadores, no entanto, a situação é de menor domínio, como Calleri, cuja parte tricolor é de 70%. O atacante argentino é um dos principais jogadores do clube.

O São Paulo tem uma dívida de R$ 586 milhões, segundo o balanço de 2022, publicado pelo clube nesta semana. Entre os credores do time do Morumbi estão 16 ex-jogadores, entre eles Hernanes e Tchê Tchê, em um total de R$ 50,6 milhões. O maior montante se refere ao acordo com Daniel Alves: R$ 20,4 milhões.

Preso na Espanha acusado de estupro desde 20 de janeiro, o lateral-direito se acertou com o clube paulista para receber os valores em 60 parcelas. O São Paulo deposita mensalmente um pouco mais de R$ 400 mil para Daniel Alves desde o começo de 2023. Os R$ 20 milhões são relativos ao último dia do ano passado.

Além das dívidas, na temporada passada, de acordo com o balanço do clube, o São Paulo registrou receita de R$ 660 milhões, dinheiro vindo do futebol profissional e da base, do social do clube e de outros esportes e também das ações do estádio do Morumbi.

Clube ainda tem uma dívida de R$ 20,4 milhões com Daniel Alves Foto: Amanda Perobelli/Reuters

Somente com negociação de atletas, o São Paulo registrou movimentação de R$ 228 milhões, cerca de 88% a mais do que fez em 2021. Em relação aos direitos de transmissão do jogos, o clube faturou R$ 205 milhões, 6% a mais do que os R$ 192 milhões feitos dois anos antes.

Depois de três temporadas seguidas com déficit em suas contas, o São Paulo, do presidente Júlio Casares, apresentou pela primeira vez um superávit de R$ 37 milhões. Ainda é dinheiro pequeno perto da importância do clube e de sua tradição no futebol, mas o balanço aponta para um caminho de maior responsabilidade nas contas.

Ainda sob o comando do técnico Rogério Ceni, a diretoria liberou investimento de R$ 81 milhões na contratação de atletas. O que não mudou ainda no Morumbi é o dinheiro gasto com o pagamento a empresários por intermediar transações. Neste período, de acordo com o resumo financeiro, os agentes embolsaram R$ 22 milhões.

O São Paulo também gastou R$ 30 milhões em ações trabalhistas e cíveis. É muito dinheiro, mais de R$ 50 milhões, que interferem diretamente na formação do time e em toda a estrutura do CT da Barra Funda. A maior parte desse dívida vem de gestões anteriores. É dinheiro que sai dos cofres do clube e que poderia ajudar a reforçar a equipe.

O Morumbi também ainda entrega pouco para o São Paulo, embora a receita de 2022 tenha sido quase que o dobro da gerada uma temporada antes. O balanço aponta que o clube fez R$ 24 milhões com o uso do seu estádio. Com camarotes e cadeiras cativas, o São Paulo ganhou R$ 6 milhões. Fez ainda outros R$ 7 milhões em publicidade e mais R$ 4,5 milhões com aluguel de suas dependências.

Até dezembro de 2022, o São Paulo tinha participação nos direitos econômicos de 29 atletas que não estavam mais sob o comando do então treinador Rogério Ceni. Eles tinham sido negociados com outras equipes, mas com participações vigentes do clube paulista. A lista dos atletas com quem o clube tem contrato é bem maior: 86. Na maioria desses casos, o São Paulo detém bons porcentuais dos contratos, entre 100% e 90%. Para alguns jogadores, no entanto, a situação é de menor domínio, como Calleri, cuja parte tricolor é de 70%. O atacante argentino é um dos principais jogadores do clube.

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