Modelo do Bayern de Munique é inspiração para o Fortaleza em projeto para se tornar SAF


Ideia é vender apenas entre 10% e 15% das ações do clube, com projeção de até R$ 60 milhões de investimento

Por Redação

Considerado um dos clubes mais bem geridos do Brasil e com maior faturamento anual na história do futebol nordestino, o Fortaleza agora coloca a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como um dos seus objetivos de curto prazo. Mas não será um repasse a exemplo do que ocorreu com Cruzeiro, Vasco ou Botafogo. A diretoria do Fortaleza mira em um clube alemão, o Bayern de Munique.

No time alemão, campeão nacional novamente, as cotas na associação são de 75% para os atuais gestores, que possuem poder de decisão, e os outros 25% divididos em três empresas distintas: Audi, Allianz e Adidas, com 8,33% cada uma delas. Ou seja, o dinheiro entra, mas o clube não perde seu poder de mando.

“O Bayern, entre os grandes do futebol mundial, é o clube com melhor gestão. Simplesmente é um clube que há 29 anos apresenta anualmente lucro, algo que pode ser considerado como alienígena dentro da estrutura do futebol, e que mesmo durante a pandemia conseguiu apresentar resultados financeiros positivos. É sem dúvida um modelo a ser seguido”, afirmou Eduardo Carlezzo, advogado especializado em direito desportivo e sócio do Carlezzo Advogados.

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O objetivo do Fortaleza é receber investimentos entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões, que seriam destinados primordialmente para o departamento de futebol, dividido entre o time profissional e a base. Parte do montante também seria destinada ao trabalho de governança interna. “Entendemos que o modelo do Bayern é o melhor. Vemos como uma referência e nos apronfundamos”, diz o presidente Marcelo Paz. Ele, no entanto, deixa claro que isso só vai acontecer num segundo momento.

Bayern de Munique é o exemplo para o Fortaleza se tornar na SAF Foto: Matthias Schrader / AP

“Estamos fazendo tudo com muita estratégia, sem pressa, pois conseguimos chegar até aqui com boa gestão, temos nossos compromissos em dia e queremos analisar todas as probabilidades. O primeiro passo neste momento é apresentar a SAF dentro dos três meses de planejamento, passando obviamente por todas as aprovações, para somente depois operacionalizar a venda nessas frações”, disse.

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Recentemente, o Fortaleza criou uma comissão com diretores e vice-presidentes do clube para debater e apresentar um projeto de SAF dentro dos próximos 90 dias. Depois disso, para avançar, precisa passar pela aprovação do Conselho Deliberativo e Assembleia de Sócios, como já aconteceu com outros clubes que se tornaram Sociedade Anônima.

Além do presidente Marcelo Paz, dois nomes aparecem à frente do projeto: Geraldo Luciano, vice-presidente do Fortaleza, e Arthur Lidio, diretor administrativo do clube. Seguindo o modelo previsto, o Fortaleza iria na contramão de outros times que se tornaram SAF, casos, por exemplo, do Bahia, além dos outros citados, que passou a ser controlado por donos ou investidores.

Outro ponto importante lembrado pela direção do Fortaleza é que as dívidas do clube são consideradas pequenas se comparadas com outras agremiações que foram vendidas recentemente - algo na casa dos R$ 30 milhões, e até por isso, o valor de investimento pretendido seria suficiente para colocar o clube num patamar elevado dentro e fora de campo.

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“Obviamente que tudo isso leva em conta os próximos passos na temporada, passando pela manutenção na Série A, por exemplo”, aponta Geraldo Luciano, vice-presidente do Fortaleza. “Essa valorização será maior nos próximos anos. Quando essa gestão assumiu, o Fortaleza tinha um valor de mercado, hoje é outro completamente maior, assim como vai crescer daqui a dois ou três anos. Por isso mesmo, não pensamos, neste momento, na venda de controle do Fortaleza. Temos um norte e o modelo do Bayern é a nossa inspiração”, diz.

Considerado um dos clubes mais bem geridos do Brasil e com maior faturamento anual na história do futebol nordestino, o Fortaleza agora coloca a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como um dos seus objetivos de curto prazo. Mas não será um repasse a exemplo do que ocorreu com Cruzeiro, Vasco ou Botafogo. A diretoria do Fortaleza mira em um clube alemão, o Bayern de Munique.

No time alemão, campeão nacional novamente, as cotas na associação são de 75% para os atuais gestores, que possuem poder de decisão, e os outros 25% divididos em três empresas distintas: Audi, Allianz e Adidas, com 8,33% cada uma delas. Ou seja, o dinheiro entra, mas o clube não perde seu poder de mando.

“O Bayern, entre os grandes do futebol mundial, é o clube com melhor gestão. Simplesmente é um clube que há 29 anos apresenta anualmente lucro, algo que pode ser considerado como alienígena dentro da estrutura do futebol, e que mesmo durante a pandemia conseguiu apresentar resultados financeiros positivos. É sem dúvida um modelo a ser seguido”, afirmou Eduardo Carlezzo, advogado especializado em direito desportivo e sócio do Carlezzo Advogados.

O objetivo do Fortaleza é receber investimentos entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões, que seriam destinados primordialmente para o departamento de futebol, dividido entre o time profissional e a base. Parte do montante também seria destinada ao trabalho de governança interna. “Entendemos que o modelo do Bayern é o melhor. Vemos como uma referência e nos apronfundamos”, diz o presidente Marcelo Paz. Ele, no entanto, deixa claro que isso só vai acontecer num segundo momento.

Bayern de Munique é o exemplo para o Fortaleza se tornar na SAF Foto: Matthias Schrader / AP

“Estamos fazendo tudo com muita estratégia, sem pressa, pois conseguimos chegar até aqui com boa gestão, temos nossos compromissos em dia e queremos analisar todas as probabilidades. O primeiro passo neste momento é apresentar a SAF dentro dos três meses de planejamento, passando obviamente por todas as aprovações, para somente depois operacionalizar a venda nessas frações”, disse.

Recentemente, o Fortaleza criou uma comissão com diretores e vice-presidentes do clube para debater e apresentar um projeto de SAF dentro dos próximos 90 dias. Depois disso, para avançar, precisa passar pela aprovação do Conselho Deliberativo e Assembleia de Sócios, como já aconteceu com outros clubes que se tornaram Sociedade Anônima.

Além do presidente Marcelo Paz, dois nomes aparecem à frente do projeto: Geraldo Luciano, vice-presidente do Fortaleza, e Arthur Lidio, diretor administrativo do clube. Seguindo o modelo previsto, o Fortaleza iria na contramão de outros times que se tornaram SAF, casos, por exemplo, do Bahia, além dos outros citados, que passou a ser controlado por donos ou investidores.

Outro ponto importante lembrado pela direção do Fortaleza é que as dívidas do clube são consideradas pequenas se comparadas com outras agremiações que foram vendidas recentemente - algo na casa dos R$ 30 milhões, e até por isso, o valor de investimento pretendido seria suficiente para colocar o clube num patamar elevado dentro e fora de campo.

“Obviamente que tudo isso leva em conta os próximos passos na temporada, passando pela manutenção na Série A, por exemplo”, aponta Geraldo Luciano, vice-presidente do Fortaleza. “Essa valorização será maior nos próximos anos. Quando essa gestão assumiu, o Fortaleza tinha um valor de mercado, hoje é outro completamente maior, assim como vai crescer daqui a dois ou três anos. Por isso mesmo, não pensamos, neste momento, na venda de controle do Fortaleza. Temos um norte e o modelo do Bayern é a nossa inspiração”, diz.

Considerado um dos clubes mais bem geridos do Brasil e com maior faturamento anual na história do futebol nordestino, o Fortaleza agora coloca a criação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) como um dos seus objetivos de curto prazo. Mas não será um repasse a exemplo do que ocorreu com Cruzeiro, Vasco ou Botafogo. A diretoria do Fortaleza mira em um clube alemão, o Bayern de Munique.

No time alemão, campeão nacional novamente, as cotas na associação são de 75% para os atuais gestores, que possuem poder de decisão, e os outros 25% divididos em três empresas distintas: Audi, Allianz e Adidas, com 8,33% cada uma delas. Ou seja, o dinheiro entra, mas o clube não perde seu poder de mando.

“O Bayern, entre os grandes do futebol mundial, é o clube com melhor gestão. Simplesmente é um clube que há 29 anos apresenta anualmente lucro, algo que pode ser considerado como alienígena dentro da estrutura do futebol, e que mesmo durante a pandemia conseguiu apresentar resultados financeiros positivos. É sem dúvida um modelo a ser seguido”, afirmou Eduardo Carlezzo, advogado especializado em direito desportivo e sócio do Carlezzo Advogados.

O objetivo do Fortaleza é receber investimentos entre R$ 50 milhões e R$ 60 milhões, que seriam destinados primordialmente para o departamento de futebol, dividido entre o time profissional e a base. Parte do montante também seria destinada ao trabalho de governança interna. “Entendemos que o modelo do Bayern é o melhor. Vemos como uma referência e nos apronfundamos”, diz o presidente Marcelo Paz. Ele, no entanto, deixa claro que isso só vai acontecer num segundo momento.

Bayern de Munique é o exemplo para o Fortaleza se tornar na SAF Foto: Matthias Schrader / AP

“Estamos fazendo tudo com muita estratégia, sem pressa, pois conseguimos chegar até aqui com boa gestão, temos nossos compromissos em dia e queremos analisar todas as probabilidades. O primeiro passo neste momento é apresentar a SAF dentro dos três meses de planejamento, passando obviamente por todas as aprovações, para somente depois operacionalizar a venda nessas frações”, disse.

Recentemente, o Fortaleza criou uma comissão com diretores e vice-presidentes do clube para debater e apresentar um projeto de SAF dentro dos próximos 90 dias. Depois disso, para avançar, precisa passar pela aprovação do Conselho Deliberativo e Assembleia de Sócios, como já aconteceu com outros clubes que se tornaram Sociedade Anônima.

Além do presidente Marcelo Paz, dois nomes aparecem à frente do projeto: Geraldo Luciano, vice-presidente do Fortaleza, e Arthur Lidio, diretor administrativo do clube. Seguindo o modelo previsto, o Fortaleza iria na contramão de outros times que se tornaram SAF, casos, por exemplo, do Bahia, além dos outros citados, que passou a ser controlado por donos ou investidores.

Outro ponto importante lembrado pela direção do Fortaleza é que as dívidas do clube são consideradas pequenas se comparadas com outras agremiações que foram vendidas recentemente - algo na casa dos R$ 30 milhões, e até por isso, o valor de investimento pretendido seria suficiente para colocar o clube num patamar elevado dentro e fora de campo.

“Obviamente que tudo isso leva em conta os próximos passos na temporada, passando pela manutenção na Série A, por exemplo”, aponta Geraldo Luciano, vice-presidente do Fortaleza. “Essa valorização será maior nos próximos anos. Quando essa gestão assumiu, o Fortaleza tinha um valor de mercado, hoje é outro completamente maior, assim como vai crescer daqui a dois ou três anos. Por isso mesmo, não pensamos, neste momento, na venda de controle do Fortaleza. Temos um norte e o modelo do Bayern é a nossa inspiração”, diz.

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