Morreu neste domingo, aos 78 anos, a lenda do futebol Franz Beckenbauer, capitão da Alemanha campeã da Copa de 1974 e treinador da seleção alemã no Mundial de 1990. De acordo com nota divulgada pela família, ele morreu enquanto dormia. Jogador de vasta qualidade técnica, o zagueiro se destacou também em funções no meio de campo e marcou época no Bayern de Munique.
Nos últimos anos, Beckenbauer deixou de fazer aparições públicas para cuidar da saúde. Além disso, também estava se preservando após as acusações de ter participado de irregularidades para levar a Copa do Mundo para a Alemanha em 2006. Ele foi investigado por possíveis pagamentos e contratados indevidos para ganhar vantagem na escolha de sede.
Beckenbauer é um dos três únicos nomes da história que venceram a Copa do Mundo como jogador e técnico. Nesta seleta lista, tem a companhia de Zagallo, morto na última sexta-feira. O “Velho Lobo” foi duas vezes campeão como atleta, uma como técnico e ainda outra como coordenador. Além do brasileiro e do alemão, o feito também foi alcançado por Didier Deschamps, campeão do Mundo com a França em 1998 como volante e em 2018 como comandante.
Beckenbauer, conhecido por sua elegância e qualidade técnica apesar de ser um jogador de defesa, é visto como uma revolucionário do futebol por sua atuação como líbero, conduzindo o time ao ataque com seus passes. Fora o sucesso na seleção, foi ídolo do Bayern de Munique, time pelo qual atuou de 1964 a 1977. Na longa passagem pelo time bávaro, venceu três Liga dos Campeões e quatro Campeonatos Alemães, além de quatro Copa das Alemanha.
O único time alemão que defendeu além do Bayern foi o Hamburgo. Fora de sua terra natal, jogou nos Estados Unidos, onde vestiu a camisa do New York Cosmos. Chegou a Nova York em 1977 e foi lá que jogou ao lado de Pelé, em parceria que durou pouco tempo, pois o Rei do Futebol se aposentou no ano seguinte. Mesmo assim, conquistaram juntos a Liga Americana, e foi Beckenbauer o eleito o melhor jogador dos Estados Unidos naquele ano.
O único time alemão que defendeu além do Bayern foi o Hamburgo. Fora de sua terra natal, jogou nos Estados Unidos, onde vestiu a camisa do New York Cosmos. Chegou a Nova York em 1977 e foi lá que jogou ao lado de Pelé, em parceria que durou pouco tempo, pois o Rei do Futebol se aposentou no ano seguinte. Mesmo assim, conquistaram juntos a liga americana, e foi Beckenbauer o eleito o melhor jogador dos Estados Unidos naquele ano.
Depois de aposentado dos gramados, o ícone alemão virou treinador e assumiu a seleção nacional, ainda como Alemanha Ocidental, em 1984. Cerca de um ano após a queda do muro de Berlim, conduziu a equipe ao título da Copa de 1990, com nomes como Lothar Matthäus, Andreas Brehme, Rudi Völler e Juergen Klinsmann integrando o eficiente esquadrão alemão.
Ainda treinou o Olympique de Marselha, de 1990 a 1991, e o Bayern de Munique duas vezes (1993 a 1994 e 1995 a 1996). Não levou o time bávaro a vencer uma Liga dos Campeões, mas chegou a celebrar um Alemão e uma Copa da Uefa. Quando não trabalhava mais como treinador, teve seu nome envolvido em um escândalo de corrupção. Em 2016, foi aberta uma investigação de frade, gestão criminosa, lavagem de dinheiro e apropriação indevida relativa à campanha da Alemanha para sediar Copa de 2006. Beckenbauer foi um dos alvos, pois era integrante do comitê de organização alemão, mas sempre negou as acusações.