Análise|Botafogo faz nos acréscimos, cede empate ao Criciúma e pode ver Palmeiras colar no Brasileirão


Equipe carioca não perde a liderança nesta rodada, mas, caso o time de Abel Ferreira vença, a distância diminui de três para um ponto

Por Fábio Hecico
Atualização:

O Botafogo desperdiçou uma grande oportunidade de abrir frente no Brasileirão nesta sexta-feira,18. e Depois de fazer 1 a 0 no retrancado Criciúma, nos acréscimos, deu bobeira na defesa e permitiu a igualdade, por 1 a 1. O tropeço no retorno ao Maracanã como mandante após 10 anos pode custar caro, com o Palmeiras podendo encostar na classificação. São quatro pontos de vantagem, mas os paulistas ainda jogam na rodada.

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A equipe carioca já havia perdido dos catarinenses no Heriberto Hülse, por 2 a 1, no primeiro turno, e agora volta a tropeçar. Os cinco pontos desperdiçados diante de um rival que luta contra a queda podem custar caro, pois o Palmeiras é favorito diante do Juventude, no domingo, e pode esquentar de vez a briga caso vença. Ficariam com 60 pontos diante de 61 dos líderes, mas com confronto direto por fazer no Allianz Parque na 36ª rodada.

Depois de 10 anos, o Botafogo retornou ao Maracanã para mandar um jogo pelo Brasileirão. Com casa lotada - todos ingressos vendidos antecipadamente - e suas principais estrelas, o time queria manter a folga na liderança da tabela e tinha um “rival ideal” pela frente, pois jamais perdeu como mandante na competição para os catarinenses.

Botafogo teve muita dificuldade para furar bloqueio do Criciúma. Foto: Vitor Silva/Botafogo
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A festa começou na entrada da equipe ao gramado, com mosaico, efeito pirotécnico, muita fumaça cantoria alta. Destaque nas seleções pela Data Fifa, o argentino Almada e os brasileiros Luiz Henrique e Igor Jesus eram as maiores esperanças por mais uma vitória no Brasileirão.

Seriam necessários paciência, velocidade e capricho diante de um oponente fechado, postado todo atrás e sem esconder que buscaria somente os contragolpes. A primeiro oportunidade veio aos cinco minutos, em cabeçada torta de Igor Jesus.

No jogo de ataque contra defesa, a marcação catarinense se sobressaia, dando enorme dificuldade nas infiltrações e obrigando o Botafogo e tentar em finalizações de longa distância, sem êxito. Igor Jesus saía da área para poder tocar na bola. Centralizado era presa fácil aos defensores. E foi o aplicado Criciúma quem assustou, em duas batidas de Fellipe Mateus.

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Para quem imaginava que o Botafogo pudesse repetir aqueles 6 a 0 diante do Criciúma no Maracanã em 2014, a história do jogo desta sexta-feira era bastante diferente, com os cariocas sofrendo em campo até para concluir jogadas. Savarino pouco aparecia e a torcida se irritava com a postura rival.

Irritado com a postura do Criciúma, o técnico Artur Jorge chegou a bater boca com o banco de reservas adversário. Devia assumir, contudo, que sua equipe não conseguia superar a estratégia reativa dos visitantes. Sem criatividade e errando muitos passes, o Botafogo foi para o vestiário com empate depois de apelar muito aos improdutivos chuveirinhos.

Barboza chegou a marcar no final, mas o gol foi anulado por toque de mão do zagueiro. Foto: Vitor Silva/Botafogo
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O Botafogo voltou do intervalo sem mexidas e com uma recomendação: controlar a ansiedade. Com menos de um minuto, Luiz Henrique se livrou da marcação e deu o gol para Vitinho. Dentro da área, sozinho, o lateral mandou pelo alto, raspando o travessão.

Com gritos de “vamos ganhar, Fogo, vamos ganhar, Fogo”, a torcida tentava chacoalhar a equipe pelo primeiro gol que faria o Criciúma se obrigar a desfazer a retranca. Os visitantes já pareciam não ter forças e fôlego para impor a forte marcação dos primeiros 45 minutos. E sofriam. Gustavo salvou na batida colocada de Luiz Henrique.

O lance explodiu as arquibancadas, que aumentaram o som. Mas o goleiro ficou no chão para tentar esfriar o ânimo do Botafogo, cada vez mais perto da abertura do placar e, enfim, chegando seguidamente com perigo.

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O relógio virou um rival a mais ao Botafogo. O tempo passava rapidamente e a irritação começou a dar o tom da torcida. Arthur Jorge, também insatisfeito com a falta do gol, optou pela ofensividade de Cuiabano e o talento de Eduardo, de volta após três meses.

Os minutos finais foram de enorme tensão e a torcida que começou a noite com muito barulho era toda tensão, em silêncio e incrédula com mais um 0 a 0 como mandante - já havia esbarrado no Grêmio, em Brasília. A placa de nove minutos subiu para desespero de um lado e esperança do outro. E foi justamente nos acréscimos que dois atletas saindo do banco apareceram. Cuiabano cruzou, Gustavo perdeu a dividida com Igor Jesus e Tiquinho Soares fez o Maracanã explodir.

Nem deu tempo de festejar. Logo depois da saída, Bolasie recebeu livre e cruzou para Felipe Vizeu empatar. O drama voltou a dar a tônica no estádio. No último lance, em bate e rebate na área após milagre de Gustavo, o zagueiro Alexander Barboza anotou, mas o auxiliar anotou irregularidade no lance. Após consulta ao VAR, o toque de mão do defensor acabou confirmado para enorme frustração da torcida presente.

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BOTAFOGO 1 X 1 CRICIÚMA

  • BOTAFOGO - John; Vitinho (Carlos Alberto), Adryelson, Alexander Barboza e Alex Telles (Cuiabano); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Almada (Tiquinho Soares); Luiz Henrique, Savarino (Eduardo) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.
  • CRICIÚMA - Gustavo; Claudinho (Jonathan), Rodrigo, Tobias Figueiredo e Trauco; Higor Meritão (Barreto), Ronald Lopes, Fellipe Mateus (Wallison Maia) e Marcelo Hermes; Arthur Caíke (Bolasie) e Allano (Felipe Vizeu). Técnico: Claudio Tencati.
  • GOLS - Tiquinho Soares, aos 46, e Felipe Vizeu, aos 48 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Allano e Felipe Vizeu (Criciúma); Alexander Barboza (Botafogo)
  • ÁRBITRO - Matheus Delgado Candançan (SP).
  • PÚBLICO - 64.727 pessoas.
  • RENDA - R$ 3.261.898,00
  • LOCAL - Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

O Botafogo desperdiçou uma grande oportunidade de abrir frente no Brasileirão nesta sexta-feira,18. e Depois de fazer 1 a 0 no retrancado Criciúma, nos acréscimos, deu bobeira na defesa e permitiu a igualdade, por 1 a 1. O tropeço no retorno ao Maracanã como mandante após 10 anos pode custar caro, com o Palmeiras podendo encostar na classificação. São quatro pontos de vantagem, mas os paulistas ainda jogam na rodada.

A equipe carioca já havia perdido dos catarinenses no Heriberto Hülse, por 2 a 1, no primeiro turno, e agora volta a tropeçar. Os cinco pontos desperdiçados diante de um rival que luta contra a queda podem custar caro, pois o Palmeiras é favorito diante do Juventude, no domingo, e pode esquentar de vez a briga caso vença. Ficariam com 60 pontos diante de 61 dos líderes, mas com confronto direto por fazer no Allianz Parque na 36ª rodada.

Depois de 10 anos, o Botafogo retornou ao Maracanã para mandar um jogo pelo Brasileirão. Com casa lotada - todos ingressos vendidos antecipadamente - e suas principais estrelas, o time queria manter a folga na liderança da tabela e tinha um “rival ideal” pela frente, pois jamais perdeu como mandante na competição para os catarinenses.

Botafogo teve muita dificuldade para furar bloqueio do Criciúma. Foto: Vitor Silva/Botafogo

A festa começou na entrada da equipe ao gramado, com mosaico, efeito pirotécnico, muita fumaça cantoria alta. Destaque nas seleções pela Data Fifa, o argentino Almada e os brasileiros Luiz Henrique e Igor Jesus eram as maiores esperanças por mais uma vitória no Brasileirão.

Seriam necessários paciência, velocidade e capricho diante de um oponente fechado, postado todo atrás e sem esconder que buscaria somente os contragolpes. A primeiro oportunidade veio aos cinco minutos, em cabeçada torta de Igor Jesus.

No jogo de ataque contra defesa, a marcação catarinense se sobressaia, dando enorme dificuldade nas infiltrações e obrigando o Botafogo e tentar em finalizações de longa distância, sem êxito. Igor Jesus saía da área para poder tocar na bola. Centralizado era presa fácil aos defensores. E foi o aplicado Criciúma quem assustou, em duas batidas de Fellipe Mateus.

Para quem imaginava que o Botafogo pudesse repetir aqueles 6 a 0 diante do Criciúma no Maracanã em 2014, a história do jogo desta sexta-feira era bastante diferente, com os cariocas sofrendo em campo até para concluir jogadas. Savarino pouco aparecia e a torcida se irritava com a postura rival.

Irritado com a postura do Criciúma, o técnico Artur Jorge chegou a bater boca com o banco de reservas adversário. Devia assumir, contudo, que sua equipe não conseguia superar a estratégia reativa dos visitantes. Sem criatividade e errando muitos passes, o Botafogo foi para o vestiário com empate depois de apelar muito aos improdutivos chuveirinhos.

Barboza chegou a marcar no final, mas o gol foi anulado por toque de mão do zagueiro. Foto: Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo voltou do intervalo sem mexidas e com uma recomendação: controlar a ansiedade. Com menos de um minuto, Luiz Henrique se livrou da marcação e deu o gol para Vitinho. Dentro da área, sozinho, o lateral mandou pelo alto, raspando o travessão.

Com gritos de “vamos ganhar, Fogo, vamos ganhar, Fogo”, a torcida tentava chacoalhar a equipe pelo primeiro gol que faria o Criciúma se obrigar a desfazer a retranca. Os visitantes já pareciam não ter forças e fôlego para impor a forte marcação dos primeiros 45 minutos. E sofriam. Gustavo salvou na batida colocada de Luiz Henrique.

O lance explodiu as arquibancadas, que aumentaram o som. Mas o goleiro ficou no chão para tentar esfriar o ânimo do Botafogo, cada vez mais perto da abertura do placar e, enfim, chegando seguidamente com perigo.

O relógio virou um rival a mais ao Botafogo. O tempo passava rapidamente e a irritação começou a dar o tom da torcida. Arthur Jorge, também insatisfeito com a falta do gol, optou pela ofensividade de Cuiabano e o talento de Eduardo, de volta após três meses.

Os minutos finais foram de enorme tensão e a torcida que começou a noite com muito barulho era toda tensão, em silêncio e incrédula com mais um 0 a 0 como mandante - já havia esbarrado no Grêmio, em Brasília. A placa de nove minutos subiu para desespero de um lado e esperança do outro. E foi justamente nos acréscimos que dois atletas saindo do banco apareceram. Cuiabano cruzou, Gustavo perdeu a dividida com Igor Jesus e Tiquinho Soares fez o Maracanã explodir.

Nem deu tempo de festejar. Logo depois da saída, Bolasie recebeu livre e cruzou para Felipe Vizeu empatar. O drama voltou a dar a tônica no estádio. No último lance, em bate e rebate na área após milagre de Gustavo, o zagueiro Alexander Barboza anotou, mas o auxiliar anotou irregularidade no lance. Após consulta ao VAR, o toque de mão do defensor acabou confirmado para enorme frustração da torcida presente.

BOTAFOGO 1 X 1 CRICIÚMA

  • BOTAFOGO - John; Vitinho (Carlos Alberto), Adryelson, Alexander Barboza e Alex Telles (Cuiabano); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Almada (Tiquinho Soares); Luiz Henrique, Savarino (Eduardo) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.
  • CRICIÚMA - Gustavo; Claudinho (Jonathan), Rodrigo, Tobias Figueiredo e Trauco; Higor Meritão (Barreto), Ronald Lopes, Fellipe Mateus (Wallison Maia) e Marcelo Hermes; Arthur Caíke (Bolasie) e Allano (Felipe Vizeu). Técnico: Claudio Tencati.
  • GOLS - Tiquinho Soares, aos 46, e Felipe Vizeu, aos 48 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Allano e Felipe Vizeu (Criciúma); Alexander Barboza (Botafogo)
  • ÁRBITRO - Matheus Delgado Candançan (SP).
  • PÚBLICO - 64.727 pessoas.
  • RENDA - R$ 3.261.898,00
  • LOCAL - Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

O Botafogo desperdiçou uma grande oportunidade de abrir frente no Brasileirão nesta sexta-feira,18. e Depois de fazer 1 a 0 no retrancado Criciúma, nos acréscimos, deu bobeira na defesa e permitiu a igualdade, por 1 a 1. O tropeço no retorno ao Maracanã como mandante após 10 anos pode custar caro, com o Palmeiras podendo encostar na classificação. São quatro pontos de vantagem, mas os paulistas ainda jogam na rodada.

A equipe carioca já havia perdido dos catarinenses no Heriberto Hülse, por 2 a 1, no primeiro turno, e agora volta a tropeçar. Os cinco pontos desperdiçados diante de um rival que luta contra a queda podem custar caro, pois o Palmeiras é favorito diante do Juventude, no domingo, e pode esquentar de vez a briga caso vença. Ficariam com 60 pontos diante de 61 dos líderes, mas com confronto direto por fazer no Allianz Parque na 36ª rodada.

Depois de 10 anos, o Botafogo retornou ao Maracanã para mandar um jogo pelo Brasileirão. Com casa lotada - todos ingressos vendidos antecipadamente - e suas principais estrelas, o time queria manter a folga na liderança da tabela e tinha um “rival ideal” pela frente, pois jamais perdeu como mandante na competição para os catarinenses.

Botafogo teve muita dificuldade para furar bloqueio do Criciúma. Foto: Vitor Silva/Botafogo

A festa começou na entrada da equipe ao gramado, com mosaico, efeito pirotécnico, muita fumaça cantoria alta. Destaque nas seleções pela Data Fifa, o argentino Almada e os brasileiros Luiz Henrique e Igor Jesus eram as maiores esperanças por mais uma vitória no Brasileirão.

Seriam necessários paciência, velocidade e capricho diante de um oponente fechado, postado todo atrás e sem esconder que buscaria somente os contragolpes. A primeiro oportunidade veio aos cinco minutos, em cabeçada torta de Igor Jesus.

No jogo de ataque contra defesa, a marcação catarinense se sobressaia, dando enorme dificuldade nas infiltrações e obrigando o Botafogo e tentar em finalizações de longa distância, sem êxito. Igor Jesus saía da área para poder tocar na bola. Centralizado era presa fácil aos defensores. E foi o aplicado Criciúma quem assustou, em duas batidas de Fellipe Mateus.

Para quem imaginava que o Botafogo pudesse repetir aqueles 6 a 0 diante do Criciúma no Maracanã em 2014, a história do jogo desta sexta-feira era bastante diferente, com os cariocas sofrendo em campo até para concluir jogadas. Savarino pouco aparecia e a torcida se irritava com a postura rival.

Irritado com a postura do Criciúma, o técnico Artur Jorge chegou a bater boca com o banco de reservas adversário. Devia assumir, contudo, que sua equipe não conseguia superar a estratégia reativa dos visitantes. Sem criatividade e errando muitos passes, o Botafogo foi para o vestiário com empate depois de apelar muito aos improdutivos chuveirinhos.

Barboza chegou a marcar no final, mas o gol foi anulado por toque de mão do zagueiro. Foto: Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo voltou do intervalo sem mexidas e com uma recomendação: controlar a ansiedade. Com menos de um minuto, Luiz Henrique se livrou da marcação e deu o gol para Vitinho. Dentro da área, sozinho, o lateral mandou pelo alto, raspando o travessão.

Com gritos de “vamos ganhar, Fogo, vamos ganhar, Fogo”, a torcida tentava chacoalhar a equipe pelo primeiro gol que faria o Criciúma se obrigar a desfazer a retranca. Os visitantes já pareciam não ter forças e fôlego para impor a forte marcação dos primeiros 45 minutos. E sofriam. Gustavo salvou na batida colocada de Luiz Henrique.

O lance explodiu as arquibancadas, que aumentaram o som. Mas o goleiro ficou no chão para tentar esfriar o ânimo do Botafogo, cada vez mais perto da abertura do placar e, enfim, chegando seguidamente com perigo.

O relógio virou um rival a mais ao Botafogo. O tempo passava rapidamente e a irritação começou a dar o tom da torcida. Arthur Jorge, também insatisfeito com a falta do gol, optou pela ofensividade de Cuiabano e o talento de Eduardo, de volta após três meses.

Os minutos finais foram de enorme tensão e a torcida que começou a noite com muito barulho era toda tensão, em silêncio e incrédula com mais um 0 a 0 como mandante - já havia esbarrado no Grêmio, em Brasília. A placa de nove minutos subiu para desespero de um lado e esperança do outro. E foi justamente nos acréscimos que dois atletas saindo do banco apareceram. Cuiabano cruzou, Gustavo perdeu a dividida com Igor Jesus e Tiquinho Soares fez o Maracanã explodir.

Nem deu tempo de festejar. Logo depois da saída, Bolasie recebeu livre e cruzou para Felipe Vizeu empatar. O drama voltou a dar a tônica no estádio. No último lance, em bate e rebate na área após milagre de Gustavo, o zagueiro Alexander Barboza anotou, mas o auxiliar anotou irregularidade no lance. Após consulta ao VAR, o toque de mão do defensor acabou confirmado para enorme frustração da torcida presente.

BOTAFOGO 1 X 1 CRICIÚMA

  • BOTAFOGO - John; Vitinho (Carlos Alberto), Adryelson, Alexander Barboza e Alex Telles (Cuiabano); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Almada (Tiquinho Soares); Luiz Henrique, Savarino (Eduardo) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.
  • CRICIÚMA - Gustavo; Claudinho (Jonathan), Rodrigo, Tobias Figueiredo e Trauco; Higor Meritão (Barreto), Ronald Lopes, Fellipe Mateus (Wallison Maia) e Marcelo Hermes; Arthur Caíke (Bolasie) e Allano (Felipe Vizeu). Técnico: Claudio Tencati.
  • GOLS - Tiquinho Soares, aos 46, e Felipe Vizeu, aos 48 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Allano e Felipe Vizeu (Criciúma); Alexander Barboza (Botafogo)
  • ÁRBITRO - Matheus Delgado Candançan (SP).
  • PÚBLICO - 64.727 pessoas.
  • RENDA - R$ 3.261.898,00
  • LOCAL - Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

O Botafogo desperdiçou uma grande oportunidade de abrir frente no Brasileirão nesta sexta-feira,18. e Depois de fazer 1 a 0 no retrancado Criciúma, nos acréscimos, deu bobeira na defesa e permitiu a igualdade, por 1 a 1. O tropeço no retorno ao Maracanã como mandante após 10 anos pode custar caro, com o Palmeiras podendo encostar na classificação. São quatro pontos de vantagem, mas os paulistas ainda jogam na rodada.

A equipe carioca já havia perdido dos catarinenses no Heriberto Hülse, por 2 a 1, no primeiro turno, e agora volta a tropeçar. Os cinco pontos desperdiçados diante de um rival que luta contra a queda podem custar caro, pois o Palmeiras é favorito diante do Juventude, no domingo, e pode esquentar de vez a briga caso vença. Ficariam com 60 pontos diante de 61 dos líderes, mas com confronto direto por fazer no Allianz Parque na 36ª rodada.

Depois de 10 anos, o Botafogo retornou ao Maracanã para mandar um jogo pelo Brasileirão. Com casa lotada - todos ingressos vendidos antecipadamente - e suas principais estrelas, o time queria manter a folga na liderança da tabela e tinha um “rival ideal” pela frente, pois jamais perdeu como mandante na competição para os catarinenses.

Botafogo teve muita dificuldade para furar bloqueio do Criciúma. Foto: Vitor Silva/Botafogo

A festa começou na entrada da equipe ao gramado, com mosaico, efeito pirotécnico, muita fumaça cantoria alta. Destaque nas seleções pela Data Fifa, o argentino Almada e os brasileiros Luiz Henrique e Igor Jesus eram as maiores esperanças por mais uma vitória no Brasileirão.

Seriam necessários paciência, velocidade e capricho diante de um oponente fechado, postado todo atrás e sem esconder que buscaria somente os contragolpes. A primeiro oportunidade veio aos cinco minutos, em cabeçada torta de Igor Jesus.

No jogo de ataque contra defesa, a marcação catarinense se sobressaia, dando enorme dificuldade nas infiltrações e obrigando o Botafogo e tentar em finalizações de longa distância, sem êxito. Igor Jesus saía da área para poder tocar na bola. Centralizado era presa fácil aos defensores. E foi o aplicado Criciúma quem assustou, em duas batidas de Fellipe Mateus.

Para quem imaginava que o Botafogo pudesse repetir aqueles 6 a 0 diante do Criciúma no Maracanã em 2014, a história do jogo desta sexta-feira era bastante diferente, com os cariocas sofrendo em campo até para concluir jogadas. Savarino pouco aparecia e a torcida se irritava com a postura rival.

Irritado com a postura do Criciúma, o técnico Artur Jorge chegou a bater boca com o banco de reservas adversário. Devia assumir, contudo, que sua equipe não conseguia superar a estratégia reativa dos visitantes. Sem criatividade e errando muitos passes, o Botafogo foi para o vestiário com empate depois de apelar muito aos improdutivos chuveirinhos.

Barboza chegou a marcar no final, mas o gol foi anulado por toque de mão do zagueiro. Foto: Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo voltou do intervalo sem mexidas e com uma recomendação: controlar a ansiedade. Com menos de um minuto, Luiz Henrique se livrou da marcação e deu o gol para Vitinho. Dentro da área, sozinho, o lateral mandou pelo alto, raspando o travessão.

Com gritos de “vamos ganhar, Fogo, vamos ganhar, Fogo”, a torcida tentava chacoalhar a equipe pelo primeiro gol que faria o Criciúma se obrigar a desfazer a retranca. Os visitantes já pareciam não ter forças e fôlego para impor a forte marcação dos primeiros 45 minutos. E sofriam. Gustavo salvou na batida colocada de Luiz Henrique.

O lance explodiu as arquibancadas, que aumentaram o som. Mas o goleiro ficou no chão para tentar esfriar o ânimo do Botafogo, cada vez mais perto da abertura do placar e, enfim, chegando seguidamente com perigo.

O relógio virou um rival a mais ao Botafogo. O tempo passava rapidamente e a irritação começou a dar o tom da torcida. Arthur Jorge, também insatisfeito com a falta do gol, optou pela ofensividade de Cuiabano e o talento de Eduardo, de volta após três meses.

Os minutos finais foram de enorme tensão e a torcida que começou a noite com muito barulho era toda tensão, em silêncio e incrédula com mais um 0 a 0 como mandante - já havia esbarrado no Grêmio, em Brasília. A placa de nove minutos subiu para desespero de um lado e esperança do outro. E foi justamente nos acréscimos que dois atletas saindo do banco apareceram. Cuiabano cruzou, Gustavo perdeu a dividida com Igor Jesus e Tiquinho Soares fez o Maracanã explodir.

Nem deu tempo de festejar. Logo depois da saída, Bolasie recebeu livre e cruzou para Felipe Vizeu empatar. O drama voltou a dar a tônica no estádio. No último lance, em bate e rebate na área após milagre de Gustavo, o zagueiro Alexander Barboza anotou, mas o auxiliar anotou irregularidade no lance. Após consulta ao VAR, o toque de mão do defensor acabou confirmado para enorme frustração da torcida presente.

BOTAFOGO 1 X 1 CRICIÚMA

  • BOTAFOGO - John; Vitinho (Carlos Alberto), Adryelson, Alexander Barboza e Alex Telles (Cuiabano); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Almada (Tiquinho Soares); Luiz Henrique, Savarino (Eduardo) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.
  • CRICIÚMA - Gustavo; Claudinho (Jonathan), Rodrigo, Tobias Figueiredo e Trauco; Higor Meritão (Barreto), Ronald Lopes, Fellipe Mateus (Wallison Maia) e Marcelo Hermes; Arthur Caíke (Bolasie) e Allano (Felipe Vizeu). Técnico: Claudio Tencati.
  • GOLS - Tiquinho Soares, aos 46, e Felipe Vizeu, aos 48 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Allano e Felipe Vizeu (Criciúma); Alexander Barboza (Botafogo)
  • ÁRBITRO - Matheus Delgado Candançan (SP).
  • PÚBLICO - 64.727 pessoas.
  • RENDA - R$ 3.261.898,00
  • LOCAL - Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).

O Botafogo desperdiçou uma grande oportunidade de abrir frente no Brasileirão nesta sexta-feira,18. e Depois de fazer 1 a 0 no retrancado Criciúma, nos acréscimos, deu bobeira na defesa e permitiu a igualdade, por 1 a 1. O tropeço no retorno ao Maracanã como mandante após 10 anos pode custar caro, com o Palmeiras podendo encostar na classificação. São quatro pontos de vantagem, mas os paulistas ainda jogam na rodada.

A equipe carioca já havia perdido dos catarinenses no Heriberto Hülse, por 2 a 1, no primeiro turno, e agora volta a tropeçar. Os cinco pontos desperdiçados diante de um rival que luta contra a queda podem custar caro, pois o Palmeiras é favorito diante do Juventude, no domingo, e pode esquentar de vez a briga caso vença. Ficariam com 60 pontos diante de 61 dos líderes, mas com confronto direto por fazer no Allianz Parque na 36ª rodada.

Depois de 10 anos, o Botafogo retornou ao Maracanã para mandar um jogo pelo Brasileirão. Com casa lotada - todos ingressos vendidos antecipadamente - e suas principais estrelas, o time queria manter a folga na liderança da tabela e tinha um “rival ideal” pela frente, pois jamais perdeu como mandante na competição para os catarinenses.

Botafogo teve muita dificuldade para furar bloqueio do Criciúma. Foto: Vitor Silva/Botafogo

A festa começou na entrada da equipe ao gramado, com mosaico, efeito pirotécnico, muita fumaça cantoria alta. Destaque nas seleções pela Data Fifa, o argentino Almada e os brasileiros Luiz Henrique e Igor Jesus eram as maiores esperanças por mais uma vitória no Brasileirão.

Seriam necessários paciência, velocidade e capricho diante de um oponente fechado, postado todo atrás e sem esconder que buscaria somente os contragolpes. A primeiro oportunidade veio aos cinco minutos, em cabeçada torta de Igor Jesus.

No jogo de ataque contra defesa, a marcação catarinense se sobressaia, dando enorme dificuldade nas infiltrações e obrigando o Botafogo e tentar em finalizações de longa distância, sem êxito. Igor Jesus saía da área para poder tocar na bola. Centralizado era presa fácil aos defensores. E foi o aplicado Criciúma quem assustou, em duas batidas de Fellipe Mateus.

Para quem imaginava que o Botafogo pudesse repetir aqueles 6 a 0 diante do Criciúma no Maracanã em 2014, a história do jogo desta sexta-feira era bastante diferente, com os cariocas sofrendo em campo até para concluir jogadas. Savarino pouco aparecia e a torcida se irritava com a postura rival.

Irritado com a postura do Criciúma, o técnico Artur Jorge chegou a bater boca com o banco de reservas adversário. Devia assumir, contudo, que sua equipe não conseguia superar a estratégia reativa dos visitantes. Sem criatividade e errando muitos passes, o Botafogo foi para o vestiário com empate depois de apelar muito aos improdutivos chuveirinhos.

Barboza chegou a marcar no final, mas o gol foi anulado por toque de mão do zagueiro. Foto: Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo voltou do intervalo sem mexidas e com uma recomendação: controlar a ansiedade. Com menos de um minuto, Luiz Henrique se livrou da marcação e deu o gol para Vitinho. Dentro da área, sozinho, o lateral mandou pelo alto, raspando o travessão.

Com gritos de “vamos ganhar, Fogo, vamos ganhar, Fogo”, a torcida tentava chacoalhar a equipe pelo primeiro gol que faria o Criciúma se obrigar a desfazer a retranca. Os visitantes já pareciam não ter forças e fôlego para impor a forte marcação dos primeiros 45 minutos. E sofriam. Gustavo salvou na batida colocada de Luiz Henrique.

O lance explodiu as arquibancadas, que aumentaram o som. Mas o goleiro ficou no chão para tentar esfriar o ânimo do Botafogo, cada vez mais perto da abertura do placar e, enfim, chegando seguidamente com perigo.

O relógio virou um rival a mais ao Botafogo. O tempo passava rapidamente e a irritação começou a dar o tom da torcida. Arthur Jorge, também insatisfeito com a falta do gol, optou pela ofensividade de Cuiabano e o talento de Eduardo, de volta após três meses.

Os minutos finais foram de enorme tensão e a torcida que começou a noite com muito barulho era toda tensão, em silêncio e incrédula com mais um 0 a 0 como mandante - já havia esbarrado no Grêmio, em Brasília. A placa de nove minutos subiu para desespero de um lado e esperança do outro. E foi justamente nos acréscimos que dois atletas saindo do banco apareceram. Cuiabano cruzou, Gustavo perdeu a dividida com Igor Jesus e Tiquinho Soares fez o Maracanã explodir.

Nem deu tempo de festejar. Logo depois da saída, Bolasie recebeu livre e cruzou para Felipe Vizeu empatar. O drama voltou a dar a tônica no estádio. No último lance, em bate e rebate na área após milagre de Gustavo, o zagueiro Alexander Barboza anotou, mas o auxiliar anotou irregularidade no lance. Após consulta ao VAR, o toque de mão do defensor acabou confirmado para enorme frustração da torcida presente.

BOTAFOGO 1 X 1 CRICIÚMA

  • BOTAFOGO - John; Vitinho (Carlos Alberto), Adryelson, Alexander Barboza e Alex Telles (Cuiabano); Gregore, Marlon Freitas (Tchê Tchê) e Almada (Tiquinho Soares); Luiz Henrique, Savarino (Eduardo) e Igor Jesus. Técnico: Artur Jorge.
  • CRICIÚMA - Gustavo; Claudinho (Jonathan), Rodrigo, Tobias Figueiredo e Trauco; Higor Meritão (Barreto), Ronald Lopes, Fellipe Mateus (Wallison Maia) e Marcelo Hermes; Arthur Caíke (Bolasie) e Allano (Felipe Vizeu). Técnico: Claudio Tencati.
  • GOLS - Tiquinho Soares, aos 46, e Felipe Vizeu, aos 48 minutos do segundo tempo.
  • CARTÕES AMARELOS - Allano e Felipe Vizeu (Criciúma); Alexander Barboza (Botafogo)
  • ÁRBITRO - Matheus Delgado Candançan (SP).
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Análise por Fábio Hecico

Jornalista paulistano, tem mais de 25 anos dedicados ao Grupo Estado, com passagem por jornal, portal e Agência Estado. Fanático por futebol, já foi setorista de Corinthians, São Paulo e Palmeiras, cobriu Copa do Mundo, Olimpíada e eventos diversos. Apaixonado, ainda, por futebol americano, NBA, boxe e um bom jogo de tênis e de vôlei.

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